Doutor Pedro Augusto
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Doutor Pedro Augusto
H2020@FMUP
O Horizonte 2020 na FMUP
[esta apresentação está disponível em
http://users.med.up.pt/sciman/H2020_at_FMUP.pptx]
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Doutor Pedro Augusto
Índice
H2020@FMUP
Acrónimos --------------------------------------------------------------------------Europa 2020 -----------------------------------------------------------------------Horizon(te) 2020 -------------------------------------------------------------------
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Excellent Science --------------------------------------------------------------------------European Research Council -------------------------------------------------Future and Emerging Technologies ----------------------------------------Marie Sklodowska Curie ------------------------------------------------------Research Infrastructures ------------------------------------------------------Industrial Leadership ----------------------------------------------------------------------Leadership in Enabling and Industrial Technologies --------------------Societal Challenges -----------------------------------------------------------------------Health, demographic change and wellbeing -----------------------------Food et al. -------------------------------------------------------------------------Outros programas --------------------------------------------------------------------------Projeto típico ---------------------------------------------------------------------------------Acesso Aberto -------------------------------------------------------------------------------Inovação --------------------------------------------------------------------------------------Conselhos -------------------------------------------------------------------------------------
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Políticas nacionais ----------------------------------------------------------------Regiões ------------------------------------------------------------------------------HCP -----------------------------------------------------------------------------------A análise da FCT ------------------------------------------------------------------Apoio ---------------------------------------------------------------------------------Fontes de informação -------------------------------------------------------------
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Acrónimos
BRIC(S): Brasil, Rússia, Índia, China, (África do Sul): países em rápido crescimento económico e convergência em
direção aos mais desenvolvidos
CCDR: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CT: Clinical Trials
ECRIN: European Clinical Research Infrastructure Network
EID: European Industrial Doctorates
EIP: Entrepeneurship and Innovation Programme
EJD: European Joint Doctorates
ERA: European Research Area
ERC: European Research Council
ESFRI: European Strategy Forum on Research Infrastructures
ETN: European Training Network
ETP: European Technology Platform
FCT: Fundação para a Ciência e a Tecnologia
FET: Future Emerging Technologies
GA : Grant Agreement
GPPQ: Gabinete Português do Programa Quadro
H2020: Programa Horizonte 2020 da União Europeia
HCP: Health Cluster Portugal
ICT: Information and Communication Technologies
ID: Investigação e Desenvolvimento
IDI: Investigação, Desenvolvimento e Inovação
IDT: Investigação e Desenvolvimento Tecnológico
II: Investigação e Inovação
IPsFL: Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
ITD: Investigação, Tecnologia e Desenvolvimento
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Acrónimos (2)
JNICT: Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica
JPI: Joint Programming Initiative
JRC: Joint Research Centre
LEAR: Legal Entity Appointed Representative
MERIL: Mapping of the European Research Infrastructure Landscape
NCP: National Contact Point
PIC: Personal Identification Code
PME: Pequena ou Média Empresa (ver SME) – 99% das empresas em PT
PPP: Parceria Público-Privada
PT: Portugal / portuguesa(s)
RCAAP: Repositório Científico de Acesso Aberto em Portugal
RI: Research Infrastructures
RIS3: Research and Innovation Strategies for Smart Specialisation
SCT: Sistema Científico e Tecnológico (nacional) - Estado, ensino superior, empresas (incluindo núcleos ID) e
instituições privadas sem fins lucrativos
SII: Sistema de Investigação e Inovação
SME: Pequena ou Média Empresa (inglês; ver PME)
SNI: Sistema Nacional de Inovação
STEM: Science, Technologies, Engineering & Mathematics
TIC: Tecnologias da Informação e da Comunicação
TRL: Technology Readiness Level
TT: Transferência de Tecnologia
UE: União Europeia
VAB: Valor Acrescentado Bruto
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Europa 2020 (lançado em março de 2010)
- Objetivo geral: proteger o bem mais precioso da Europa - o
conhecimento
- Objetivos principais:
i) Aumentar o emprego
ii) Diminuir a pobreza
iii) Clima (controlo das alterações), energia limpa
iv) Reduzir o abandono escolar; aumentar nível de
educação dos europeus
v) Aumentar I&I
- O Horizonte 2020 é o instrumento para atingir estes objetivos
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Europa 2020 (2)
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“O crescimento inteligente não é só o
conhecimento mas também o agarrar as
oportunidades (eventualmente criando-as)”
▪ Renovar a economia pelo conhecimento e inovação, ligação efetiva das Univs. ao tecido
produtivo (reorganização), qualificando os trabalhadores, aumentando a produtividade,
inovando em produtos, exportando mais e importando menos
▪ Justiça social, reduzir índices de pobreza de todas as regiões (coesão territorial)
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Europa 2020 (3)
Novidades:
i)
IVA passa a ser elegível como despesa direta!
ii)
Não vai haver diferença entre os tipos de entidade: o tipo de projeto define o financiamento
iii)
Podem existir vários fundos europeus de apoio à mesma operação (não pode é haver duplicação)
iv)
Parte das despesas pode ser realizada fora da área geográfica de intervenção
v)
Menos auditorias e mais focadas
vi)
Time sheets deixam de ser necessárias para quem trabalha em exclusivo para projetos europeus
“The timesheet provides input to record hours on a weekly basis with breakdown of effort by work package with totals for
each month. Only the actual hours worked by the staff carrying out the work under the project can be charged, but you also
need to record non-productive hours (holidays, sickness, non-project related internal meetings and training).”
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[e.g. http://www2.warwick.ac.uk/services/rss/manage_project/managing_european_funding/finance_fp7/timesheets
/]
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Horizon(te) 2020
Objetivos principais:
i)
manter a Europa como produtor mundial de excelência em Ciência;
ii) reduzir bloqueios à exploração do conhecimento (intra-Europa);
iii) otimizar o Espaço Europeu de Investigação e a União da Inovação (concentração de massas críticas).
Especialização inteligente com crescimento inteligente, inclusivo e sustentado
(inteligente, também, na separação de regiões em pobres e ricas com apoios diferentes)
Road Map EU (RIS3 - Research and Innovation Strategies for Smart Specialisation)
[e.g. http://s3platform.jrc.ec.europa.eu/en/c/document_library/get_file?uuid=e50397e3-f2b1-4086-8608-7b86e69e8553&groupId=10157]
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PME
TRL 1 – basic principles observed
TRL 2 – technology concept formulated
TRL 3 – experimental proof of concept
TRL 4 – technology validated in lab
TRL 5 – technology validated in relevant environment (e.g. industry)
TRL 6 – technology demonstrated in relevant environment (e.g. industry)
TRL 7 – system prototype demonstration in operational environment
TRL 8 – system complete and qualified
TRL 9 – actual system proven in operational environment (e.g. competitive manufacturing)
2014-2017
2018-2020
ATT: (quase) todos os projetos Horizon 2020 vão ter de ter uma
componente das Ciências Sociais e Humanas
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77 mil M€ =
24 mil M€
(investigação básica)
17 mil M€
(PMEs: 3.5 mil M€)
31 mil M€
É para vender!...
(PMEs: 6 mil M€)
2.7 mil M€ (European Institute of Inovation and Technology)
1.9 mil M€ (Joint Research Centre)
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Horizon(te) 2020
Objetivos específicos:
- Pretende-se uma investigação trans-multi-interdisciplinar
- H2020 encoraja colaboração internacional (extra-UE), mas atenção que BRIC estão de fora
- Vai ser obrigatória a exploração dos dados: mais investigação, TT, mercado, standards; ainda, a
disseminação dos resultados: ambas podem ser debitadas ao projeto (incluídas no orçamento)
Novidades:
- à exceção dos financiamentos pelo ERC, todas as candidaturas levarão 8 meses “submission to grant”
(5 meses para a decisão; três meses para o GA); todas as assinaturas serão eletrónicas
- Todos os projetos 100+25% (flat rate), a não ser que sejam inovação feita por entidades
com fins lucrativos (70+25%)
- É possível um pagamento suplementar para pessoal (até 8 mil € / ano / pessoa)
- Os coordenadores e os partners com >500 mil € de custos têm de se demonstrar financeiramente viáveis
- No final do projeto serão pedidos finantial statements a partners com >325 mil € de custos
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Horizon(te) 2020
Propostas:
- Todo o processo de submissão é feito no portal dos participantes:
http://ec.europa.eu/research/participants/portal/desktop/en/home.html
- Uma forma de desempate entre propostas com a mesma pontuação é o orçamento para as PMEs
no projeto (quanto mais alto, melhor)
- PIC da UP: 999894916
- Preparar proposta com seis meses de antecedência
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Bottom-up (qualquer área vale)
Investigação
Fundamental
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“A investigação básica não pode ser abandonada,
sob risco de secar a pipeline; e.g., é propensa a
acontecimentos raros mas disruptivos (e.g. DNA); o
tipo de investigação (área) não interessa, logo que
seja de qualidade”
2× FP7
1.6 FP6
4.8 FP7
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European Research Council
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[http://erc.europa.eu/]
Uma call por ano para três bolsas (cf. Marie Curie):
- Starting Grants: <2Meuros, 3-5 anos, PhD 2-7 anos, >50% tempo em dedicação
- Consolidator Grants: como o Starting Grant mas para PhD 7-12 anos
- Advanced Grants: <3.5Meuros, 3-5 anos, significant research nos últimos 10-12 anos
(>10 artigos; >3 monografias, uma traduzida), >30% tempo em dedicação
As Bolsas são muito flexíveis em termos burocráticos
Todas atribuem um pré-financiamento de 40%
Para quem beneficie de alguma das bolsas ainda existem três outros recursos:
- i) Grant de Instalação
- ii) Synergy Grant (equipas)
- iii) Proof-of-Concept Grant
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European Research Council
É, possivelmente, o mais exigente painel de avaliação que se pode encontrar (sucesso: 15%)
Ajuda: o GPPQ disponibiliza-se para simulações de entrevistas para Starting Grants
Os tópicos são livres, escolhidos pelo investigador (qualquer área da Ciência é válida); é
especialmente importante que as ideias sejam multidisciplinares
O investigador é livre de escolher a Instituição onde pretende efetivar o trabalho
A excelência científica é o único critério de avaliação: tem de ser um projeto disruptivo, mudando
completamente a forma de pensar na área específica de investigação; desenvolver novos métodos;
estabelecer desafios que deixem o investigador e os avaliadores “em suspense” (uma secção forte
com todos); argumentar de forma a convencer até o investigador de topo mundial na área
Destinam-se aos top20% de investigadores mundiais em estádio de carreira comparável (ser Muito
Bom não chega!); deve-se ter pelo menos uma publicação como primeiro autor sem o ex-Supervisor
Nada importante: aplicação industrial...
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Future and Emerging Technologies
Ideias novas, radicais e com risco elevado para acelerar o desenvolvimento em áreas emergentes
da ciência e da tecnologia, incluindo:
- FET-Open (novos conceitos)
- FET-Proactive (explorar ideias promissoras)
- FET Flagships (para obter “breakthroughs”)
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Marie Sklodowska Curie
[http://ec.europa.eu/research/mariecurieactions/]
Instituições
Reforça projetos
regionais, nacionais ou
internacionais
Research and Innovation
Staff Exchange –
destacamento internacional
Indivíduos
Innovative Training Networks (ITN) –
empreendedorismo e inovação em redes
de instituições de vários setores e países:
i) European Training Network (ETN)
ii) European Joint Doctorates (EJD)
iii) European Industrial Doctorates (EID)
[inovador, internacional, intersetorial]
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Marie Sklodowska Curie (2)
Mobilidade é obrigatória (entre países; mas valoriza-se se for também entre setores: é
especialmente relevante staff exchange com indústria): menos de 12 meses nos últimos três
anos no país
Não é uma Bolsa (mas um contrato com termo)
Está inerente a efetivação de training (encorajam-se formas originais)
É possível cofinanciamento até 50%
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Marie Sklodowska Curie (3)
Critérios de Avaliação típicos:
Três avaliadores classificam:
i) Qualidade científica e tecnológica da proposta
ii) Qualidade do investigador (CV)
iii) Implementação
iv) Impacto
v) Training e transfer of knowledge (tipos especificos)
Usualmente é necessário ter 4 em tudo (escala 0 a 5) mas
para algumas bolsas é necessário >4.5 de média final
Muito valorizado: outreach, comunicação de investigação, empreendedorismo
Escolher com muito cuidado (e critério) a Instituição de Acolhimento
Ler com muito cuidado o Guide for Applicants
Mencionar o enquadramento do projeto com algum Work Programme H2020
Ser mulher é uma vantagem (no FP7 foram 38%; pretende-se 40% no Horizon 2020)
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Marie Sklodowska Curie (4)
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Marie Sklodowska Curie (5)
Sucesso: 12-15% (mais baixo em Saúde, apesar de ser a área que teve mais bolsas!)
(há um coeficiente de
correção para cada país)
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Research Infrastrutures
O MERIL, a grande base de dados do ESFRI, tem 326 RIs na Europa. Lista 18 PT, mas muitos não
parecem disponíveis para o mundo. Há nove (metade) em "Biological and Medical Sciences":
i)
Bioimaging Unit-Instituto de Medicina Molecular;
ii) Flow Cytometry Unit- Instituto de Medicina Molecular;
iii) Brain Imaging Network-UC;
iv) Electron Microscopy - Pole University of Aveiro;
v) Ibercivis: A Free Volunteer Computing Platform for Multi-Domain Applications;
vi) Portuguese Institute for Ocean and Atmosphere;
vii) Portuguese Mass Spectrometry Network;
viii) Portuguese Nuclear Magnetic Resonance Network;
ix) Stable Isotope Laboratory.
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Research Infrastrutures
Em julho de 2013, entre 33 países, PT era um dos cinco que ainda não tinha plano nacional de RI
(os outros quatro: Chipre, Letónia, Eslováquia e Liechtenstein). Há países que já o têm há quase 10
anos (e já o renovaram várias vezes).
Vai ser necessário reduzir os 18 PT (política nacional). Financiamento a seis anos com revisões
trienais para RIs:
i)
distribuídas(e não single-sited)
ii) abertas para utilização pelo mundo inteiro (gratuitamente - apenas o mérito define a
seleção)
iii) com massa crítica (ou seja, devem ser um conjunto de instituições e não apenas uma)
iv) com forte ligação à indústria
v) sustentáveis, smart, especializadas e com fortes ligações regionais (porque se espera que
os fundos regionais venham a contribuir substancialmente para o seu financiamento),
portanto, em áreas definidas pelos planos regionais. Norte: especializado em materiais...
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Competitividade = diferenciação + produtividade
Algo de
Saúde
Saúde
10 mil M€
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Leadership in Enabling and Industrial Technologies
Versão final: http://ec.europa.eu/research/participants/portal/doc/call/h2020/common/1587757-05._leit-5_intro_wp_2014-2015_en.pdf
(para contexto geral)
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Leadership in Enabling and Industrial Technologies (2)
Versão final: http://ec.europa.eu/research/participants/data/ref/h2020/wp/2014_2015/main/h2020-wp1415-leit-nmp_en.pdf
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Leadership in Enabling and Industrial Technologies: Nanotecnologia
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Leadership in Enabling and Industrial Technologies: Nanotecnologia (2)
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Leadership in Enabling and Industrial Technologies: Nanotecnologia (3)
I&I
Inovação
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Leadership in Enabling and Industrial Technologies: Biotecnologia
I&I
Inovação
Para se ter ainda mais possibilidade de sucesso,
sugerem-se atividades cruzadas com a JTI “Bio-based Industries”
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Leadership in Enabling and Industrial Technologies: Biotecnologia (2)
“O conhecimento é colaborativo (não individual); assim, a co-localização e a
proximidade geográficas são fundamentais para o gerar”
BioCant do Norte?
Biocant (único parque biotecnológico português): junta 23 empresas e 200 investigadores no mesmo local
(encontram-se ao café): saúde, agro, energia, têxtil; 20 patentes; indústria de grande escala na mesma zona;
divulgação científica para escolas (laboratório no local); Centro de Neurociências (150 investigadores da UCoimbra).
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Leadership in Enabling and Industrial Technologies: Nano-biotecnologia et al.
https://www.nmp-partnersearch.eu/index.php
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Solving global challenges & citizens concerns; implement priorities of EU, and
scaling up solutions; intersectorial, multi-disciplinary research & innovation
Mil M€
para PMEs
Top Down
(10% tot)
(5% tot)
Algo de
Saúde
Algo de
Saúde
Outreach
Policies
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Saúde Básica, Clínica e de Translação (tudo junto)
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Work Programme (Desafio Societal 1)
Versão final: http://ec.europa.eu/research/participants/data/ref/h2020/wp/2014_2015/main/h2020-wp1415-health_en.pdf
Cada projeto 3-12 M€ (mas em alguns tópicos só se espera financiar um ou dois)
Grandes Projetos: >7.5 M€
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Sete grandes temas (I&I)
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34 tópicos: 15 em 2014, 17 em 2015, dois em ambos: 1.21 mil M€
SME Instrument
(1)
(2)
(3)
(4)
Clinical Trials (dominam aqui)
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(5)
(6)
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Procurement
(co-fund)
Inovação
(7)
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16 atividades: 11 em 2014, 5 em 2015: ERANets, EIP, JPI, ERA (e.g. rare, brain
diseases; translational cancer; global alliance for chronic diseases – diabetes)
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Joint
Technology
Initiative
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Oporto Ageing Network
Sida, malária,
tuberculose
(África subsaariana)
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Clinical Trials (300 M€)
Tipicamente um CT será considerado investigação (só excecionalmente inovação)
Há uma template específica para anexar aos documentos de submissão
Se a CT é uma pequena parte do projeto, é possível executá-la como subcontrato; mas o ideal é
colocar como partner algum membro do ECRIN
Encorajam-se para partners centros de recrutamento de pacientes; e se forem necessários muitos
pacientes para algum estudo, é melhor juntar um consórcio a nível europeu para também ter
variedade social e geográfica
É o tempo dedicado à análise de dados e passado com os pacientes que se deve estimar na
proposta; de todos os envolvidos – médicos, técnicos, etc.
Regras:
http://ec.europa.eu/research/participants/portal/doc/call/h2020/h2020-phc-2014-singlestage/1600136-commission_decision_clinical_study_reimbursement_based_on_unit_costs_en.pdf
Template:
http://ec.europa.eu/research/participants/portal/doc/call/h2020/h2020-phc-2014-singlestage/1600139-essential_information_for_clinical_studies_en.pdf
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Societal 2: Food et al.
http://users.med.up.pt/sciman/H2020atFMUP.htm
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Horizon(te) 2020 – outros programas
●
Nanomedicine: ETP – European Technology Platform: http://www.etp-nanomedicine.eu/public
(Public-Private-Partnership: “must get inside! insist, insist (controlled by companies)”
●
Joint Programming Initiatives (e.g. JPND – Neurological Diseases; JPI HDHL - Nutrição)
●
Programa EC Twinning (http://ec.europa.eu/enlargement/tenders/twinning/index_en.htm), onde uma
instituição PT pode juntar-se a duas de topo na UE para se desenvolver num área específica.
●
Programa EC Teaming (criação/desenvolvimento de centros de excelência);
●
Interreg V - Cooperação Territorial Europeia (http://ec.europa.eu/regional_policy/what/future/index_en.cfm)
●
COST (http://www.cost.eu/) [Uma excelente base de conhecimentos de partners]
●
CIP (Competitiveness and Innovation Framework Programme): http://ec.europa.eu/cip/
●
Eureka-Eurostars (http://www.eurostars-eureka.eu/)
●
CYTED - Programma Ibero-Americano da Ciencia e Tecnologia para o Desenvolvimento
(http://www.cyted.org/)
●
Health Programme (http://ec.europa.eu/health/programme/policy/2014-2020/state_of_play_en.htm) 46
http://users.med.up.pt/sciman/H2020atFMUP.htm
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Projeto Típico Horizon 2020 (“societal I&I” ou “societal I”)
Investigação &
Inovação
[demonstração, prototipagem, ensaios, replicação]
100% + 25%
70% + 25%
Flat rate: custos indiretos / overheads
Projeto Horizon 2020 (“coordination”): 100% (sem flat rate)
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Acesso Aberto (Open Access)
A questão de fundo: o trabalho gratuito de investigadores gera lucros indevidos nos publicadores; há
"double-pay" em muitas revistas, quando o investigador paga para submeter um artigo e os leitores
(incluindo o próprio) pagam para o ler.
RCAAP 2008 (Repositório Científico de Acesso Aberto em Portugal) - FCT comanda as operações; para
publicações e dados.
Neste momento, já vários países e áreas (e.g. Biomedicina) têm mais de metade dos artigos publicados
em open access.
A Comissão Europeia (IPR Help Desk) preparou um curto resumo com as noções principais do acesso
aberto: https://ec.europa.eu/programmes/horizon2020/sites/horizon2020/files/FactSheet_Open_Access.pdf
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Inovação (cf. Investigação)
Investigação: investir (criar conhecimento “científico”)
Inovação (conhecimento “tecnológico”): contribuir para a produção em novos produtos, processos
industriais e serviços, para benefício da sociedade
O processo inovativo tem quatro fases:
i) produção do conhecimento (investigação científica e patentes)
ii) mobilização de recursos (humanos e outros)
iii) circulação do conhecimento (em redes)
iv) exploração/utilização do conhecimento.
As empresas devem estar envolvidas em programas doutorais universitários desde o seu início,
inclusivé propondo disciplinas, etc. [não podemos restringir-nos a engenharias, economia e gestão]
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Inovação (e.g. PT)
A nível mundial tem-se passado ID para o tecido económico via PPPs e apostando mais em patentes do
que em publicações científicas; os EUA têm mais inovação e comercializam bem mais do que a UE/Japão
com menos produção científica: a empresa americana com mais impacto na economia é a Wal-Mart.
Cerca de 400 patentes europeias foram pedidas em 2000-2008, dominando as Tecnologias da Informação
(41%), os Produtos Farmacêuticos (21%), Biotecnologia (14%) e Tecnologias Médicas (10%).
O forte investimento em ID em PT (PhDs, postdocs, artigos científicos) não trouxe nada à Economia:
PT tem o pior “index of economic impact of innovation”, metade da média da UE; explica-se pela
investigação/inovação ser apoiada quase totalmente pelo setor público (sem sintonia com empresas),
realizando ID “globalmente inconsistente”.
Em vez de pós-docs, incentivar doutorados em empresas. Programa 2007-13 FCT doutoramentos:
150 PhDs, só cem empresas (só uma das top10 financiamento direto FCT).
Apenas 4% das patentes PT são comercializadas, o que se entende por a maioria das patentes ser ao
nível dos processos (e não dos produtos, como seria preferível) – 75% do VAB.
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Conselhos – gerais
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Regra de Ouro: nem todos os investigadores
de topo estão interessados em projetos
Líderes em Personalized Health Care (Societal 1): Holanda, Alemanha e indústria farmacêutica
Considerar a inclusão do Joint Research Centre como partner (aumentam as hipóteses de aprovação,
mas deve ser justificado – contactar primeiro o NCP), e.g.:
- Institute for Prospective Technological Studies (inclui “Agriculture and Life Sciences in the
Economy”), em Sevilha;
- Institute for Health and Consumer protection, em Ispra (Itália);
- Laboratórios à disposição (e.g., Indoortron para estudos do efeito da poluição na saúde)
O site da UE é “assustador”, mas o fundamental é o Work Programme, onde está toda a
informação necessária; deve ser lido inteiro e com cuidado, até para ver como encaixar os
interesses de investigação de cada um naquilo que a UE pede
Estar em PT é uma vantagem, por sermos um país periférico (para além de um enorme espaço
insular)
Ser mulher é uma vantagem, por causa da paridade dos consórcios
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Conselhos – proposta
Por ordem de relevância os critérios de avaliação das propostas são:
1) Excelência científica
2) Impacto
3) Tudo o resto
As propostas devem ser ambiciosas mas realistas!
São encorajadas sinergias com outros projetos de fundos europeus, sejam nacionais ou regionais
O Grant Agreement deve ser preparado junto com a proposta científica a submeter
Sem piedade: todos os partners devem contribuir e beneficiar
A preparação de propostas deve ser feita com, pelo menos, seis meses de antecedência; mesmo a
segunda fase de propostas em duas partes deve ser preparada com tempo (as avaliações são
separadas)
Deve-se privilegiar a utilização de bons diagramas na proposta
É para o Legal Entity Appointed Representative (LEAR) que seguem todos os emails automáticos
do sistema de propostas H2020; na UP o LEAR é o vice-Reitor Prof Jorge Gonçalves
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Conselhos – partners e consórcios
Ter muitas publicações (citadas) é um primeiro passo para se ser convidado para um consórcio
Mesmo que seja dada preferência a anteriores equipas de colaboração, os encontros presenciais são
fundamentais para a construção de uma proposta bem fundamentada e com novas ideias
É comum começar um consórcio com um pequeno núcleo de partners que se conhece e com quem se
gosta de trabalhar; podem ser só três ou quatro; o passo seguinte é juntar a expertize em falta
Claro que é possível formar consórcios de sucesso sem ninguém se conhecer
Incluir partners em países-chave para o projeto (seja por expertize, seja por algum estudo geográfico)
Envolver partners PT sempre que justificável: para evitar competição nacional para a mesma call
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Conselhos – partners e consórcios (2)
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Partner Search
Para a procura de parceiros existe, por exemplo, um site com informação sobre projetos europeus desde
2004: http://HealthCompetence.eu
Devem-se contactar os NCPs respetivos (que as lançam ou recolhem)
Para uma lista de potenciais colaboradores de instituições e empresas portuguesas (incuindo áreas de
Humanidades), mencionando os temas específicos de interesse ver:
http://users.med.up.pt/sciman/H2020atFMUP_ficheiros/Cols.xlsx
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Doutor Pedro Augusto
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Conselhos – equipa
É muito melhor ter uma pequena equipa do que uma enorme e redundante
A equipa deve ser funcional e complementar, sem competição interna; é importante misturar partners
de vários tipos (e.g. hospitais, indústria): para um “projeto de sucesso” espera-se que inclua a área
de Ciências Sociais e Humanas, bem como empresas no consórcio; mesmo que não haja sucesso,
sendo o projeto bem pontuado, as empresas envolvidas vão ter mais facilidade no acesso ao crédito
(e.g. apoios Europa 2020)
O segredo é uma excelente equipa no terreno (estudantes de doutoramento, pós-docs), pelo que os
indivíduos têm de ser mesmo muito bons
Idealmente contrata-se um gestor de projeto/base de dados com verbas do projeto
O projeto tem de produzir publicações open access e também patentes (idealmente); de facto, todos
os projetos I&I devem incluir planos de exploração dos resultados e de como estes vão ser
introduzidos no mercado
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Políticas nacionais
Durante o FP7, Portugal contribuiu com mais verbas para a UE do que as que foi buscar: isto tem de mudar!
A burocracia top-down não é, agora, opção.
Investigação & Inovação deve ser combinada com o conhecimento e a formação
Só os melhores terão oportunidades e projetos, via concursos; vai ser impossível a muitas instituições chegar
ao topo – é melhor contentarem-se com objetivos menos ambiciosos.
PT com 500 spin-offs com 3000 postos de trabalho e cerca de 150 M€ de volume de negócios – precisamos
de muito mais.
Os acordos com as universidades americanas vão passar a ter enfoque no empreendedorismo.
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Políticas nacionais (2)
Prioridades:
i) promoção da excelência da investigação e das instituições em todas as áreas (básicas
também)
ii) empreendedorismo tecnológico
iii) estímulo à contratação de doutorados por empresas
iv) concentração de todos os recursos do SCT.
Criação de plataformas que juntem várias especializações (a variedade é necessária), baseada em
grandes estratégias, e.g.:
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Políticas nacionais (3)
O futuro do investimento público em IDI é muito incerto; as universidades têm de se voltar para as
empresas, especialmente para evitar que a geração mais qualificada de sempre continue a sua
“fuga”; e para Projetos Europeus onde, para além de concorrer, faz muita falta liderar (PT só o fez
em 1/5 dos projetos FP7).
Clusterização (do SCT): só funcionou bem nas áreas tradicionais; é necessário que as novas áreas
também mostrem frutos (e.g. nanotecnologia; energia).
Aumentar o número de:
i)
publicações científicas Scopus para 650/ano/milhão habitantes;
ii) patentes requeridas ao EPO e ao USPTO para 12/ano/milhão de habitantes;
iii) novos doutoramentos em CT para 0.045% da população (30-34 anos);
iv) investigadores ETI para 0.6% da população ativa.
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Políticas nacionais (3)
Aumentar:
i)
o fluxo de novos graduados em CT para 1.2% da população 20-29 anos;
ii) a despesa total em ID para 3% do PIB e a despesa pública para 1%;
iii) o emprego em indústrias de média e alta tecnologia para 4.7% do total;
iv) a exportação de produtos de alta tecnologia para 11.4% das exportações totais;
v) o investimento em capital de risco para 0.15% do PIB.
Política UP
Submissão de projetos incluindo várias Unidades Orgânicas (nunca em competição).
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Regiões – UE
A dimensão territorial é central no novo ciclo europeu de financiamento. No Horizon 2020, as regiões
mais ricas não vão poder escolher qualquer área científica; as regiões mais pobres terão mais
espaço de manobra (mas nem todas as áreas estarão disponíveis, mesmo assim).
Um objetivo europeu é aproveitar a local-based research para a respetiva região e país, promovendo
o que de melhor se faz em cada um(a), sem demasiada dispersão de áreas.
As patentes mais produtivas são as submetidas em regiões industriais.
As universidades têm de se ligar à região onde estão inseridas (sistemas de inovação regionais,
pólos de conhecimento); os centros regionais de inovação (e.g. via CCDR) juntam todos os players
(universidades, empresas, municípios, instituições) e encontram nichos de comercialização.
A clusterização local raramente é uma boa solução (não tem massa crítica); à falta de clusterização
regional, mais vale a constuição de pólos com equipas internacionais (juntando-se a clusters bem
maiores).
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Regiões - PT
“O português prefere estar numa entidade
pobre a 100% do que numa rica a 20%...”
PT, na UE, é “inovador moderado”, com Lisboa líder e Centro seguidora (as outras estão todas pior).
Já existe alguma especialização científica: Norte (materiais), Lisboa/Vale do Tejo (engenharia,
materiais, bioquímica), Alentejo (ambiente), Açores (marinha, ecologia), Madeira (física).
Quanto a clusters (economia nacional): alimentação, têxteis, calçado, papel, madeira (Norte);
serviços (automóveis, informática, TIC, farmacêutica) – Lisboa/Vale do Tejo.
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Regiões (Norte 2020 e CRER 2020)
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Regiões (Norte 2020 e CRER 2020)
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“a força do Norte”
115 mil PMEs mas só
13% exportam
O principal investidor
em ID no Norte são as
empresas (50%),
embora muito pouco
seja para pessoal
doutorado.
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A CCDR-N já tem mais de 40 anos
Antes do Norte 2020 já houve um Norte 2015 (inovação, aumento exportações, cidades, energia)
O Norte 2020 será policêntrico (e não Porto-cêntrico), a ser coordenado pelo CCDR-N
As ações a apoiar são em hélice quádrupla: empresa, universidade, instituição, utilizador. Todos
devem fazer convergir os seus projetos (com a ajuda do CCDR-N).
O apoio europeu será de 85-95%
(região pobre: 62% média UE; 100% UE (Porto) cf. 40% UE (Tâmega))
Projetos regionais e não locais
Aproveitamento de recursos regionais (endógenos): únicos no mundo (obrigatório);
únicos no país (idealmente)
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Quatro prioridades:
i)
Competitividade
ii) Formação do capital humano
iii) Desenvolvimento sustentável
iv) Coesão social e territorial
Não podemos ser excelentes em tudo. Assim... Áreas estratégicas para o Norte:
i)
Saúde (inc. dispositivos médicos)
ii) Tecnologias de Informação
iii) Produção (metalurgia, metalomecânica, máquinas, componentes de automóvel)
iv) Biotecnologia
v) Arquitetura, Design (moda)
vi) Ciências Agrárias e da Vida (agroalimentares)
vii) Ainda: construção, equipamentos, energia, serviços de conhecimento científico,
aeronáutica, nanotecnologia
FEDER: desenvolvimento do potencial endógeno; estruturas de investigação (até 15% das despesas
fora da área geográfica)
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Inovação empresarial
“boa %” dos
20 mil M€
Utilizadores avançados
(procura)
nacionais
Recursos ativos (humanos,
tecnológicos, endógenos)
Farmacêutica, Cosmética,
Têxteis, Dispositivos Médicos,
Turismo, Alimentação funcional
Ciências
da Vida e
da Saúde
Sistema de Saúde
6600 licenciados, 900
doutorados
[Ciências da Vida, Química Fina,
Farmacologia, Engª Tecidos,
Genética, Biol Molecular, Biotec]
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2020
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A análise da FCT (ponto de situação do SCT)
“Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação – desafios, forças e fraquezas rumo
a 2020”, Seabra, M. et al. (2013), FCT [http://alfa.fct.mctes.pt/esp_inteligente/docs/SWOT_FCT_2013.zip].
Comentário: a UP está a perder por dar informação das suas unidades e centros
I&D de forma separada (e.g. em intermediação de transferência de tecnologia,
FEUP+INEGI+INESC-Porto+UP “pulverizaria” UMinho (que é dada como líder).
Análise feita graças a benchmarking com 10 países (geografia, cultura, população): Espanha, Itália,
Áustria, Hungria, Rep. Checa, Holanda, Bélgica, Irlanda, Finlândia, Noruega.
Empresas e Universidades cobrem o mesmo espaço geográfico em colaborações (Alemanha, Itália,
Espanha, França, Reino Unido).
PT tem um SII completo (e.g. em pessoal estamos perto da média da UE).
Assimetria litoral-interior (75% da população e 85% do PIB no litoral; 45% da população nas duas
áreas metropolitanas).
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A análise da FCT (ponto de situação do SCT) [2]
Há áreas fundamentais que têm de ver substancialmente aumentado o investimento em ID:
ambiente, energia, espaço, educação, agricultura
PT está bem no conhecimento, transportes e telecomunicações, indústria e saúde. Mas o
envelhecimento da população é um problema reconhecido (40% com mais de 50 anos).
FCT financia mais as Engenharias/Tecnologias (25%) seguindo-se, com 15% cada: Ciências Exatas,
Naturais, da Saúde e Sociais.
Há quase 6 vezes mais investigadores que técnicos (em todos os outros países da UE a razão é
menor); 50% dos investigadores têm a licenciatura.
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A análise da FCT (ponto de situação do SCT) – produção científica
Medicina Nuclear/Radiologia
PT está ao nível dos países com a sua
dimensão; em 2000-2010 cresceu três vezes –
cinco vezes na área das ciências médicas e
da saúde; há um potencial recente em
Sistema Respiratório e Reumatologia (as
áreas que cresceram mais); estagnadas:
Patologia e Medicina Nuclear/Radiologia.
Por sub-área de Medicina, em PT a produção
segue a seguinte ordem, entre as 25 que
contribuiram para 80% das publicações:
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A análise da FCT (ponto de situação do SCT) – produção científica [2]
Em citações/ETI PT não está tão bem com h-index=199 (cf. Itália 515); claro que o h-index deve-se
reportar à população (e.g. Itália tem seis vezes mais pessoas que PT).
Os domínios com maior impacto científico são Ciências do Espaço e Física, mas Neurociências (4º)
e Medicina Clínica (7º) também estão acima da média mundial. Mas em geral, quando ao h-index, as
áreas de Medicina estão nos últimos lugares.
Entre as 47 áreas mais especializadas (vs. UE) temos, na Medicina, as seguintes três, por ordem:
i) materials science, biomaterials;
ii) medicine, legal;
iii) biotechnology & applied microbiology.
UPorto lidera a produção científica nacional (11159 publicações em 2006-10) mas apenas tem
metade dos artigos no 1º quartil (6ª nacional!); e 75% destes sai de unidades FCT.
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Apoio
Science Manager FMUP
http://users.med.up.pt/sciman/Contactos.htm
UProj (Unidade de Projetos da UP)
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Apoio (2)
GPPQ (o NCP respetivo) – na redação da proposta (parte não científica/técnica)
No caso de Marie Curie também o NCP do país respetivo
Officer UE (representante da Comissão Europeia em Portugal)
http://ec.europa.eu/portugal/comissao/rep/organograma/index_pt.htm
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Fontes de informação utilizadas para a redação este documento
- Webinar “Proposta de política de acesso aberto da FCT e os serviços disponíveis para o seu cumprimento” (24
out 2013), FCT, Lisboa
- “Diagnóstico do sistema de investigação e inovação: desafios, forças e fraquezas rumo a 2020” (13 mai 2013),
organizado pela FCT; Fundação Champalimaud, Lisboa
- Workshop “Research Infrastructures towards 2020” (5 jul 2013); Fundação Portuguesa das Comunicações,
Lisboa.
- “Open Info Day - Horizon 2020 'Health, demographic change and wellbeing'” (22 nov 2013), Bruxelas, Bélgica:
https://scic.ec.europa.eu/streaming/index.php?es=2&sessionno=de905148259ea27fa49e2303ef2e0017
- “Oportunidades e desafios no H2020 – Saúde, alterações demográficas e bem-estar” (FCUP, Porto) – 07/11/13
- Sessão de informação sobre programas de financiamento nacionais e internacionais (30 out 2013), FLUP, Porto
- Webinar “Horizon 2020: Life Sciences” (14 out 2013), Euresearch, Suiça
- “Oportunidades no Programa-Quadro para a Investigação e Inovação, Horizonte 2020” (Porto Business School,
Porto) – 01/10/13
- “Território 2014-2020: o novo ciclo de fundos comunitários ao serviço do desenvolvimento territorial” (Alfândega,
Porto) – 07/06/13
- “Norte 2020: uma estratégia com futuro” (Alfândega, Porto) – 04/04/2013
- “Infoday: Ações Marie Curie – bolsas individuais 2013 (e perspetivas para Horizonte 2020)” (CIIMAR, Porto) –
15/03/2013
- “Seminar for young researchers – european comission’s Joint Research Centre: activities, cooperation and job
opportunities” (FEUP, Porto) – 30/11/2012
- “Sessão de Informação sobre o Programa Ideias (ERC) do 7º PQ de I&DT” (UPIN, Reitoria UP), 05/07/2012
- “Being successful in international R&D and Innovation collaboration” (FEUP), Porto, 6 de Dezembro de 2011
- Webinar “Do research in Switzerland!” (22 Set 2011), Euresearch, Suiça
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O Horizonte 2020 na FMUP
[esta apresentação está disponível em
http://users.med.up.pt/sciman/H2020_at_FMUP.pptx]
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Quais as áreas específicas
de interesse?
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