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CONTROLES OPERACIONAIS DE GESTÃO CONTROLADORIA - ROGÉRIO Autora: Profa. Dra. Ilse Maria Beuren

Modelo de Gestão

“O modelo de gestão representa os princípios básicos que norteiam uma organização e serve como referencial para orientar os gestores nos processos de planejamento, tomada de decisões e controle.

” (PEREZ JR, PESTANA & FRANCO) 2

Controle financeiro e orçamentário de gestão

Processo de Transformação

3

Fluxo de Caixa através da Empresa

Fluxo de Capitais Imposto Juro Fluxo Operacional Despesa com Venda Produto Acabado Pagamento de Juro Juro Recebido Emprés timo CAIXA Venda a Prazo Duplicatas a Receber Despesa Operacional Produto em Fabricação Capital de Terceiros Patrimônio Líquido Reem bolso Venda de Ações Compra a Prazo Ativo Permanente Dividendos e Recompra de Ações Duplicatas a Pagar Matéria Prima

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TIPOS DE CONTROLES OPERACIONAIS DE GESTÃO

5

Controle do Caixa

Fluxo de Caixa

6

Controle do Resultado

Resultado Operacional

7

Controle dos Custos

Controle dos custos de produção Princípios e Métodos Princípios de custeio

variável absorção integral absorção total absorção ideal

Métodos de custeio

rateio simples custo padrão centros de custo custeio baseado em atividades unidade de esforço de produção 8

Controle das Receitas

Instrumentos

 Índices econômico-financeiros  Lucratividade  Rotatividade  Retorno dos investimentos 9

INDICES ECONÔMICO FINANCEIROS

10

Cálculo da Lucratividade

1 -Lucratividade Lucratividade Capacidade de gerar lucro sobre as vendas Lucro L. Bruto L. Op. Líquido L. Líquido Vendas ROL Lucro Vendas LB ROL 11

Cálculo da Rentabilidade

2 - Rentabilidade Rentabilidade INDICADORES Capacidade de gerar renda (lucro) para remunerar o investimento AO Lucro LB LOL LL AT AO PL FÓRMULAS 12

Cálculo da Rotatividade

3 - Rotatividade Rotatividade Capacidade de ampliar o volume dos negócios em determinado período, através do aumento das vendas sobre o investimento realizado Vendas ROL Investimento Ativo Total Ativo Op.

P.L.

13

Controle do Patrimônio

Patrimônio

( bens, valores e obrigações da empresa)

Controle patrimonial Patrimônio financeiro

14

Controle de Execução

Os controles operacionais dos três fatores básicos de produção, material, mão-de obra, gastos indiretos de fabricação, precisam também ser objeto de registros e controles permanentes e acurados da contabilidade.

(CAMPIGLIA, 1995) 15

Controle da liquidez, endividamento e capital de giro

 Estrutura de capital  Alavancagem financeira  Liquidez do patrimônio  Análise da liquidez  Endividamento  Capital de giro 16

SISTEMA ORÇAMENTÁRIO

17

Orçamento

É o instrumento que traz a definição quantitativa dos objetivos e o detalhamento dos fatores para necessários atingí-los, assim como o controle do desempenho.

18

Definição de Orçamento

“Orçamento pode ser definido, em termos amplos, como o enfoque formal sistemático e à execução das responsabilidades de planejamento, da administração.” coordenação e controle (WELSCH) 19

Peças Orçamentárias

       Orçamento de vendas Orçamento de produção Orçamento de gastos indiretos Orçamento de investimentos Orçamento de caixa Orçamento de resultado Balanço patrimonial projetado 20

Orçamento de vendas

Estratégia do preço de penetração

Cobrar um preço mais baixo, inicialmente, para ganhar uma parcela do mercado de um produto estabelecido por uma empresa concorrente.

(ATKINSON, BANKER, KAPLAN, YOUNG) 21

Orçamento de vendas

Estratégia do preço de desnatação

Cobrar um preço mais alto, inicialmente, de clientes que pagarão mais pelo privilégio de possuir um produto novo.

22

Orçamento de vendas

Custo de Oportunidade

Quantia de lucro perdido quando a oportunidade proporcionada por uma alternativa é sacrificada pela escolha de outra.

23

Orçamento de vendas

Principais Componentes: Econômicos

Receitas brutas Impostos diretos s/ vendas Despesa com vendas

Financeiros

Recebimento de vendas Pagamento de impostos diretos Pagamento de despesas

Patrimoniais

Contas a receber de clientes Impostos diretos a pagar Despesas com vendas a pagar (PEREZ JR, PESTANA & FRANCO) 24

Orçamento de vendas

Tipos de segmentação:

     Por produto Por tipo de cliente Por região comercial Por filial Por canal de distribuição 25

Orçamento de Produção

Principais Componentes: Econômicos

Custo de Consumo produção mão-de-obra de matéria-prima, Custos gerais de produção Compras de materiais

Financeiros

Pagamento de compras (fornecedores) Pagamento de custos gerais

Patrimoniais

Fornecedores a pagar Custos gerais a pagar Estoques de produtos acabados Estoques de matéria-prima Depreciação acumulada 26

Orçamento de Produção

Tipos de segmentação (entidade de custeio):

      Por produto Por área de responsabilidade (divisão) Por planta Por atividade produtiva Por obra/projeto etc 27

Orçamento de Gastos Indiretos

Principais Componentes: Econômicos

Gastos indiretos de produção Despesas administrativas Despesas com vendas

Financeiros

Pagamento de fornecedores Pagamento de despesas

Patrimoniais

Despesas a pagar Fornecedores Depreciações acumuladas 28

Orçamento de Gastos Indiretos

Tipos de segmentação:

 Por atividade  Por área de responsabilidade  Por período  Por lotes  etc 29

Orçamento de Investimentos Proposta de investimento:

   descrição do projeto motivos para a recomendação levantamento de dados      vantagens e desvantagens do projeto avaliação do valor do investimento especificação das exigências financeiras datas prováveis de início e conclusão do projeto planos de coordenação do projeto com os objetivos e potencialidades da empresa a curto e longo prazos 30

Orçamento de Investimentos Tipos de investimentos: Área de vendas:

lançamento de novos produtos publicidade instalações, etc..

Área de produção:

pesquisa e desenvolvimento equipamentos e maquinário instalações tecnologia, etc...

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Orçamento de Investimentos Tipos de investimentos: Área administrativa:

máquinas e equipamentos treinamento instalações, etc..

Área financeira:

ações títulos de renda, etc.

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Orçamento de Caixa

Qualquer projeção de necessidades financeiras envolve:   determinar de quanto dinheiro a mais a empresa necessitará em um período dado; determinar de quanto dinheiro a empresa gerará internamente no mesmo período;  subtrair os recursos gerados dos recursos exigidos para determinar as necessidades financeiras externas.

(WESTON & BRIGHAM) 33

Orçamento de Caixa

Prevê as necessidades:

 de ativos fixos  de estoque  datas de pagamentos 34

Orçamento de Caixa

Essa informação é combinada:  com projeções sobre a demora na cobrança das contas a receber  datas de pagamento de impostos  datas dos pagamentos de dividendos e juros e assim por diante.

35

Orçamento de Caixa

Principais Componentes: Econômicos

Despesas financeiras Receitas financeiras

Financeiros

Recebimentos Desembolsos Captação de recursos Aplicação financeira de recursos

Patrimoniais

Disponibilidades Aplicações financeiras Financiamentos a pagar (PEREZ JR, PESTANA & FRANCO) 36

Orçamento de Resultado

Principais Componentes: Econômicos

Receitas de vendas e serviços Custo de vendas e serviços prestados Depreciações e amortizações Despesas operacionais Despesa de imposto de renda 37

Orçamento de Resultado

Principais Componentes: Financeiros

Recebimentos de: Receitas de vendas e serviços Pagamento de: Despesas de venda Despesas financeiras Despesa de imposto de renda 38

Orçamento de Resultado

Principais Componentes: Patrimoniais

Clientes Estoques Impostos a recolher Contas a pagar Provisões 39

Balanço Patrimonial Projetado

Principais Componentes: Econômicos

Estoques Despesas pagas antecipadamente Ativo permanente Patrimônio Líquido

Financeiros

Disponibilidades Contas a receber em geral Contas a pagar em geral 40

CONTROLES PARA OS FATORES DE PRODUÇÃO

41

Controle de Materiais

Os problemas existentes numa empresa com relação a materiais:  Avaliação  Controle  Programação (MARTINS) 42

Avaliação de Estoques

“No movimento dos materiais é freqüente a incidência simultânea de dois ou mais lotes, adquiridos a preços diferentes em diferentes datas. Este fato gera problemas peculiares na avaliação dos componentes específicos do inventário.” (CAMPIGLIA & CAMPIGLIA) 43

Controle de Estoques

 Exerce influência muito grande na rentabilidade da empresa.

 Aumentar a rotatividade do estoque libera ativo e economiza o custo de manutenção do inventário.

(CHING) 44

Custos Associados a Estoques

Custo de pedir

custos fixos administrativos associados ao processo de aquisição de materiais.

Custos de manter estoques

- custos necessários para manter certa quantidade de mercadorias por um período.

Custo Total

é a soma dos custos de pedir e manter os estoques.

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Controle Eficiente de Estoques

 Programa Mestre de Produção  Planejamento das necessidades de material  Programa de montagem final  Planejamento das necessidades de capacidade  Controle das atividades da produção  Planejamento e controle de compras 46

Funções Básica do Controle de Estoques

 fazer o cálculo do estoque mínimo  fazer o cálculo do lote de suprimento  fazer o cálculo do estoque máximo  manter atualizada a ficha de estoque  replanejar os dados quando necessário  emitir solicitações de compras quando houver razões para modificações  receber o material do fornecedor  identificar o material e armazená-lo 47

Funções Básica do Controle de Estoques

Continuação  conservar o material em condições adequadas  entregar o material mediante requisição  atualizar a ficha de estoques e guardar a documentação de movimentação do material  organizar o almoxarifado e manter sua organização 48

Estoques Minimizados

“A tendência moderna na administração de materiais é a de se operar com estoques minimizados, ou “estoques zero”. Essa política é condicionada à existência de economia nacional estável e organizada, entre outros fatores.” (CAMPIGLIA & CAMPIGLIA) 49

Controle da Mão-de-obra

A mão-de-obra é objeto de diferentes observações para diferentes finalidades:  a medida do tempo  o estudo de tempos e movimentos  o controle do custo  a preparação da folha de pagamento  a administração do pessoal 50

Controle da Mão-de-obra

continuação  as relações da mão-de-obra com problemas de engenharia, do planejamento e do controle de produção  as relações humanas, a psicotécnica, a segurança e a higiene do trabalho (CAMPIGLIA & CAMPIGLIA) 51

Fatores de Controle e Estudo do Trabalho

Fatores econômicos

salários e custos 

Fatores técnicos

- tempos, movimentos, rendimentos ou eficiência, segurança e higiene 

Fatores humanos

comportamento, assistência e previdência social relações, 52

Controle dos Gastos Indiretos

A apropriação destes gastos:  pré-cálculo do GIF e estimativas dos quocientes   itens que entram na composição dos gastos indiretos departamentalização da empresa em centros de custos   bases alternativas de rateio para diferentes gastos sistemática orçamentária para diferentes usos da capacidade da empresa  incidências decorrentes na determinação dos quocientes 53

Projeção dos Gastos Indiretos

Tanto os custos como as despesas, serão projetados levando-se em conta a sua adequação aos centros de custos requeridos para o adequado gerenciamento da organização. O gasto (entendido como sacrifício de valores que a entidade arca para obter receitas), pode ser especificado como investimento, custos e despesas.

(FREZATTI) 54

CONTROLES PARA O SETOR FINANCEIRO

55

Controle Financeiro Administração do Disponível Razões para demanda de caixa:

 O primeiro motivo é a transação  O segundo motivo é a precaução  O terceiro motivo é a especulação (ASSAF NETO & SILVA) 56

Controle Financeiro Política de Crédito

 Fixa os parâmetros da empresa em termos de vendas a prazo  Principais medidas financeiras: investimento de capital investimento em estoques despesas com cobranças despesas com valores duvidosos 57

Controle Financeiro - Elementos de uma Política de Crédito

 Padrão  Prazo  Desconto  Cobrança 58

Controle Financeiro Análise e Controle de Valores a Receber

O

processo de controle

constitui-se, em essência, na comparação entre os

valores esperados

e aqueles efetivamente

realizados

. Um acompanhamento sistemático dos valores permite observar as

variações

mais relevantes da

carteira de valores a receber

, identificando suas origens e repercussões sobre os resultados da empresa.

59

Controle Financeiro - Cronologia dos Valores a Receber e o DVR (dias de venda a receber)

Enquanto o DVR permite controlar o volume de vendas a prazo que permanece pendente de pagamento, a técnica da cronologia complementarmente permite que se mensure a proporção das contas vencidas e a vencer que fazem parte da carteira de valores a receber.

60

CONTROLES PARA O PATRIMÔNIO

61

Controle Patrimonial

 determinar se foram utilizados os princípios fundamentais da contabilidade  determinar a adequação das demonstrações contábeis e as devidas exposições por notas explicativas  apurar se realmente existem todas as disponibilidades mencionadas no balanço  assegurar-se que existem todas as que deveriam existir (CREPALDI) 62

Controle Patrimonial

continuação  assegurar se de que os títulos negociáveis e as inversões financeiras existem realmente e são de propriedade da empresa em exame  assegurar-se que todos os rendimentos foram recebidos e contabilizados  apurar se as contas a receber de clientes são autênticas e se têm origem em transações relacionadas com vendas 63

Controle Patrimonial

continuação  apurar se os valores apresentados nas contas de receita são efetivamente realizáveis  assegurar-se de que os estoques existem fisicamente e são de propriedade da empresa  verificar a existência e propriedade dos procedimentos aplicados a investimentos relevantes 64

Controle Patrimonial

continuação  contatar a existência, posse e propriedade dos bens imobilizados  examinar a adequação dos custos, correção e depreciação do imobilizado, sua classificação contábil, consideradas a natureza, vida útil e utilização dos mesmos 65

CONTROLES PARA O RESULTADO

66

Controles de Resultados

“Um sistema de controle de resultados influencia as ações dos empregados de uma organização por estarem conscientes quanto às conseqüências das mesmas. Além disso, sentem que tem autonomia para realizar suas tarefas da forma como acreditam alcançar melhores resultados.” (MERCHANT) 67

Elementos do Controle de Resultados

 Definição da dimensão de desempenho  Mensuração do desempenho  Estabelecimento de metas de desempenho  Determinação das recompensas e sanções 68

Eficácia do Controle de Resultados

 Conhecimento dos resultados esperados  Possibilidade de influenciar os resultados desejados  Capacidade de mensurar os resultados controláveis 69

Accountability

Accountability

é “a obrigação de se prestar contas dos resultados obtidos, em função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de poder.” (NAKAGAWA) 70

Preço de transferência

 Rentabilidade por divisões, produtos ou atividades  Contabilidade por responsabilidade  Preços de transferência

Preço de transferência

 Definição do preço de transferência  Objetivos do preço de transferência  Tipos de preço de transferência

Definição de preço de transferência

“São os critérios para avaliação do valor das transferências interunidades, ou intercentros de lucros”.

Padoveze (2000, p.188)

Objetivos do preço de transferência

 Fator importante na avaliação de desempenho de cada área de responsabilidade  Auxilia nas decisões alternativas entre fabricar ou comprar certo produto  Promover a maximização dos lucros na maioria das circunstâncias  Ser entendido facilmente  Estabelecer recompensas por desempenho  Estimular a produtividade e servir de parâmetro  Servir de fator motivacional

Tipos de preço de transferência

 Custo real  Custo padrão  Custo padrão mais margem de lucro  Peço de mercado  Preço negociado  Preço arbitrado  Preço com base no custo de oportunidade

Custo de oportunidade

Representa o quanto a empresa sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa ao invés de em outra.

Se usou seus recursos para a compra de equipamentos para a produção, o custo de oportunidade desse investimento é o quanto deixou de ganhar por não ter aplicado aquele valor em outra forma de investimento que estava a seu alcance.

Custo de oportunidade

É importante que a empresa possa ter também uma estimativa do custo de oportunidade do investimento em estoque. O conceito de custo de oportunidade é proveniente da economia e lida com as conseqüências de uma decisão tomada pela empresa. A decisão de estocagem possui um custo de oportunidade quando o estoque é insuficiente e a empresa perde lucro. No entanto, investir demasiadamente em estoque também implica em custo de oportunidade quando a demanda é inferior ao estoque.

Custo de oportunidade

Talvez uma das conseqüências mais importantes, decorrentes do uso do conceito de custo de oportunidade, está relacionado ao investimento utilizado para produzí-los.

O custo de oportunidade é um custo imputado. São valores que a empresa tem de sacrifício econômico, mas que não são contabilizados por várias razões: não provocam gastos para a empresa, são subjetivos e polêmicos etc.

Custos perdidos (sunk cost)

São valores já gastos no período, e que, mesmo que ainda não contabilizados totalmente como custos, o serão no futuro. Por isso, são irrelevantes para uma série de decisões, a não ser no que diz respeito a seus efeitos sobre o fluxo de caixa.

A amortização do gasto com pesquisa e a depreciação do imobilizado são investimentos feitos no passado que provocam custos contábeis, mas são irrelevantes para certas decisões, por não alterarem fluxos financeiros, quer optemos por uma ou outra alternativa, estes existirão.