COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA

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COMUNIDADE DE COMUNIDADES: UMA NOVA PARÓQUIA Tema central da 54ª Assembleia da CNBB Pe. Aluísio Ramos Novembro 2013

Pressuposto: Opção pela paróquia  Fidelização ao Concílio Vaticano II e retorno à raiz evangélica.

Aparecida e Santo Domingo: clara opção pela paróquia e pela sua revitalização  DGAE: papel fundamental das paróquias na evangelização.

 Transformar a estrutura da paróquia numa

comunidade de comunidades.

Estrutura do texto

 1. Bíblia: Referência a vida e a prática de Jesus  2. Tradição Cristã: teologia da paróquia  3. Desafios da realidade  4. Propostas pastorais

Metodologia

 Partir de Jesus Cristo  DGAE (2011-2015)  Diálogo com a realidade social e pastoral  Acolhida das experiências da prática eclesial  Suscitar reflexões, debates e revisões da prática pastoral

Capítulo I – Perspectiva Bíblica

1.1 Recuperar a comunidade

Antigo Israel, a comunidade era a base da convivência social Tempo de Jesus: a Vida comunitária estava se desintegrando (pax romana) 

1.2 A nova experiência de Deus Revelada

por Jesus: bondade, misericórdia, ternura e acolhida (Lc 15)

Capítulo I – Perspectiva Bíblica

1.3 A missão do Messias

Boa nova do Reino é para todos. O Messias é o servo da humanidade (Jo 13) 

1.4 A novidade do Reino

Todos são irmãos e irmãs 

1.5 Um novo estilo de vida comunitária

Doutrina dos Apóstolos, oração, fração do Pão e solidariedade. (At 2, 42)

Capítulo I – Perspectiva Bíblica

1.6 O novo modo de ser pastor: Convive com todos respeitosamente recuperando a dimensão caseira da fé. (Mt 10)  1.7 Um ensinamento novo: Ligado ao cotidiano da vida, com interatividade (parábolas); parte de sua experiência com o Pai.

1.8 Nova páscoa: manhã da ressurreição faz nascer a nova comunidade de discípulos missionários do crucificado-ressuscitado. O encontro com o ressuscitado implica no anuncio da Boa Notícia: “Eu vi o Senhor”(Jo 20, 18)

Capítulo I – Perspectiva Bíblica

1.9 Pentecostes: o novo povo de Deus: o Espírito forma discípulos missionários para fazerem todos os povos irmãos do ressuscitado. (Mt 28, 19)  1.10 A nova esperança: a comunidade eterna a caminho da Pátria Trinitária, comunidade perfeita no amor.

Capítulo II – Perspectiva Teológica

 A vida comunitária é fundamental na Igreja e se inspira na Trindade. Sem comunidade não há como viver autenticamente a experiência cristã.

 A vivência comunitária da fé cristã conheceu diferentes formas de se concretizar historicamente: da igreja doméstica à paróquia de hoje.

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.1 PARÓQUIA: grego substantivo: paroikía, significa estrangeiro, migrante.

verbo: paroikein, viver junto a, habitar nas proximidades, viver em casa alheia (Rt 2,1ss) ou em peregrinação.

Novo Testamento: os cristãos identificados como peregrinos, seguidores do Caminho (At 16, 17)

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.1 A Igreja Doméstica  A paróquia, assim é uma estação onde se vive de forma provisória, pois o cristão é caminheiro. Ele segue um Caminho: Cristo (At 16, 17)  São Paulo prefere usar a expressão Igreja Doméstica indicando que as comunidades se reuniam nas casas dos cristãos.

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.1 A Igreja Doméstica – Comunidades Paulinas  Paulo funda comunidades nas cidades mais importantes do império  Entra na nova organização social que emergia  Modifica o estilo predominantemente rural de ser comunidade à partir da experiência da Palestina (Pastoral Urbana).

 Enquanto as comunidades do cristianismo palestinense eram profundamente itinerantes, a proposta de Paulo passa a um cristianismo fixo e sedentário.

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.2 O surgimento das paróquias  Roma: o cristianismo adquiriu a forma de uma organização central. Cresceu o número de cristãos e as igrejas domésticas ficaram abaladas.

 As Assembleias cristãs tornaram-se cada vez mais massivas e anônimas  Desapareceram as fronteiras entre comunidade eclesial e sociedade civil e se identifica a paróquia como a igreja paroquial, caracterizada pelo local de reunião ou templo. A diocese emerge como expansão das comunidades eclesiais urbanas (séc. IV)

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.2 Paróquias  Surgiram da expansão missionária da igreja nos pequenos povoados que rodeavam as cidades e passará a ser essencialmente a igreja estalada na cidade para cuidar dos convertidos.

CONCÍLIO DE TRENTO (séc XVI): Não modifica o perfil estrutural da paróquia, insiste que o pároco resida na paróquia, estabeleceu os critérios de territorialidade e propôs a criação de novas paróquias para responder ao problema do crescimento populacional. Delineou o

modelo “MODERNO” de paróquia que chegou aos nossos dias (sessão 23ª, cap V, cap XVIII)

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.2 Direito Canônico  1917 – Paróquia: menor circunscrição local, pastoral e administrativa. (Canon 215ss) 1983 – As paróquias são: Comunidade de fiéis, constituída de maneira estável e confiada aos cuidados pastorais de um pároco, como seu pastor próprio. (Canon 515) Territoriais, ou seja, abrangem todos os fiéis de determinado território. (Canon 518)

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.3 Concílio vaticano II  A Igreja de Cristo está presente na Igreja Particular, “ esta Igreja de Cristo está verdadeiramente presente em todas as legítimas comunidades locais de fiéis, que unidas com seus pastores, são também elas, no Novo Testamento , chamadas de igrejas”. (LG 26)  A paróquia, porém, não é a Igreja Particular no sentido estrito, pois ela está em rede com as demais paróquias que formam a diocese, que é a Igreja Particular. Para o Concílio Vaticano II, portanto, a paróquia só pode ser compreendida a partir da Diocese.

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.3 Síntese do Vaticano II sobre a paróquia

A passagem

:  Do territorial para o comunitário  Do princípio único do pároco a uma comunidade toda ministerial  Da dimensão cultual para a totalidade das dimensões da comunhão e missão da Igreja no mundo

Capítulo II – Perspectiva Teológica Em seus documentos, principalmente Lumen Gentium e Gaudium et Spes, o Concilio evita a falar de Paróquias.

A Doutrina Conciliar não está interessada em falar da instituição. Para indicar a Igreja visível, o Concílio usa a palavra COMUNIDADE.

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.4 A renovação paroquial na América Latina e no Caribe 

Puebla

: paróquia lugar de encontro, de fraterna comunicação de pessoas e de bens, de articulação de uma rede de comunidades, tornando-se responsável pelo elo dessas comunidades entre si, com as demais paróquias e com a diocese. (DP 644)

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.4 América Latina e Caribe 

Santo Domingo

: A paróquia, comunidade de comunidades e movimentos, acolhe as angustias e esperanças das pessoas, anima e orienta a comunhão, participação e missão (SD 58)  Aparecida : A multiplicação das comunidades menores e a nova pastoral urbana (DAp 170)

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.4 Aparecida

 Paróquias se transformem cada vez mais em comunidade de comunidades  A renovação das paróquias no início do terceiro milênio exige a reformulação de suas estruturas para que seja um rede de comunidades e grupos capaz de articular, conseguindo que os participantes se sintam realmente discípulos missionários de Cristo em comunhão (DAp, ns. 99, 179 e 309)

Capítulo II – Perspectiva Teológica

2.4 A CNBB

 “As paróquias tem um importante papel na vivência da fé. Para a maioria de nossos fiéis elas são espaço de inserção na Igreja. Na maioria das vezes, a relação se restringe aos chamados serviços paroquiais, deixando insatisfeito um bom número de pessoas que buscam formas mais comunitárias de viver sua fé. Por isso, independente das inúmeras dificuldades, é urgente que a paróquia se torne, cada vez mais, comunidade de comunidades vivas e dinâmicas de discípulos missionários de Jesus Cristo. (DGAE 99)

Capítulo II – Perspectiva Teológica 2.5 A paróquia como casa

 N o sentido teológico-pastoral, é a Igreja que está onde as pessoas se encontram, independentemente dos vínculos de território, moradia ou pertença geográfica.

 É a casa-comunidade onde as pessoas se encontram. Isso nem sempre fará referencia a um espaço determinado. A paróquia pode ser não territorial, mas ambiental ou de acordo com a escolha da pessoa.

Capítulo II – Perspectiva Teológica 2.5 A Casa

Casa da palavra

Palavra : comunidade atraída pela voz do seu Senhor, que acolhe, vive e anuncia a 

Casa do Pão – Liturgia.

Na liturgia se estabelecem as novas relações que o Evangelho propõe através da filiação divina que o cristão recebe do pai em Cristo. Essas relações são celebradas especialmente na Eucaristia.

Capítulo II – Perspectiva Teológica 2.5 A Casa

Casa da caridade:

Serviço alegre e por amor a todos (Jo 13,15; 15,13)

Capítulo III – Novos Contextos desafios à paróquia

 DIFERENTES REALIDADES  Há paróquias que não assumiram a renovação proposta pelo Concílio Vaticano II e continuam a concentrar suas atividades principais na liturgia sacramental e nas devoções (Casa do Pão).  Por outro lado, há comunidades preocupadas com a evangelização, mas falta ampliar a ação evangelizadora fortalecendo pequenas comunidades em comunhão.

Capítulo III – Novos Contextos desafios à paróquia Desafios

 3.1 âmbito da pessoa: intimismo religioso, mudanças na família  3.2 Âmbito da comunidade: a nova territorialidade (do físico ao ambiental); estruturas obsoletas na pastoral; entre o relativismo e o fundamentalismo  3.3 Âmbito da sociedade: pós moderna, pós cristã, pluralismo cultural.

Capítulo III – Novos Contextos desafios à paróquia

3.4 A urgência da renovação paroquial

 As grandes cidades desafiam o atendimento pastoral especialmente nas áreas distantes do centro  Aumentam as estatísticas daqueles que se declaram sem religião mas não sem fé  Está em crise o sentimento de pertença a comunidade

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

4.1 Recuperar as bases da comunidade cristã

 Há critérios para reconhecer uma comunidade seguidora de Jesus Cristo  1. A Palavra como fonte  2. A Liturgia que celebra a vida  3. A solidariedade com os vulneráveis

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

4.2 recuperar as bases da comunidade

A) Viver a Palavra

a Palavra é de Deus.

: as novas gerações tem necessidade de ser introduzidas na leitura e no conhecimento da palavra de Deus. Evitar o risco de uma abordagem individualista, tendo presente que  Insistir na catequese centrada na Palavra de Deus  Aprofundar a relação com a Palavra de Deus através da leitura orante

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

B) Viver a Eucaristia

 A Eucaristia é o lugar privilegiado do encontro celebrativo dos discípulos e discípulas com o seu Senhor.

 Onde não há Eucaristia celebre-se a Palavra que faz presente o mistério pascal no amor que congrega (Jo 3, 14) e na oração comunitária (Mt 18,20)

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

C) Viver a caridade

 A Igreja é a comunidade da caridade  O amor ao próximo, radicado no amor a Deus, é um dever de toda comunidade cristã  A caridade cristã é a marca concreta do discípulo que encontrou o seu Senhor nas situações dolorosas da existência (Mt 25,31ss)

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

4.3 A comunidade de comunidades

 O reconhecimento da necessidade de formação de comunidades menores é uma tarefa importante no processo de renovação paroquial 

A) Setorização da paróquia

nova forma de partilhar a vida cristã.

A grande comunidade impossibilita manter os vínculos humanos e sociais. Grupos menores favorecem uma

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

 A setorização é um meio. A formação das lideranças é imprescindível 

B) Integração de comunidades, movimentos e grupos

 Num mundo plural, não se pode querer um único modo de ser comunidade. As comunidades ambientais e afetivas, que são diferentes experiências cristãs independem de território e podem constituir uma rede de comunidades.

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Comunidades cristãs ambientais ou transterritoriais

 São formadas por grupos de moradores de ruas, universitários, empresários, artistas, hospitais, escolas, etc.

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Movimentos Leigos

 Reúnem casais, jovens e outras pessoas que se propõe seguir o Senhor. Muitos são engajados em comunidades  Outros fazem o caminho mais autônomo. Integrá-los é uma missão para tornar a paróquia mais rica em serviços, ministérios e testemunho.

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Novas Comunidades de vida e aliança

 Geralmente estão ligadas ao bispo diocesano e precisam estar vinculadas a diocese e ao plano pastoral.

 É importante integrá-las a paróquia e oferecer oportunidades para crescer na comunhão e missão de toda a Igreja atenção ao perigo de fechamento.

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

C) Revitalização da Comunidade

 Estabelecer relações interpessoais que vençam o anonimato e a solidão  Abertura para que as pessoas vivam a experiência do encontro com Jesus  Evitar que as comunidades se tornem individualistas e micro paróquias

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Conversão pastoral

 O centro de toda conversão é Jesus Cristo. Não haverá conversão se não houver encontro com Ele  Somos desafiados a encontrá-Lo, viver com Ele e conduzir a comunidade a Ele (Tap 226)

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Conversão dos Ministros da Comunidade

 Jesus se apresentava como bom pastor que acolhia a todos. Seu agir revela um jeito de cuidar das pessoas. Esse é o desafio de todo aquele que é colocado diante de uma comunidade: Bispo, Padre, Diácono

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

BISPO

 É o primeiro a fomentar em toda diocese a revitalização das comunidades que contribui para a renovação paroquial  Primeiro responsável para desencadear o processo de renovação das paróquias, especialmente na missão em direção aos afastados.

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

PRESBÍTERO

 Não é um mero delegado ou representante, mais um dom de Deus para a comunidade a qual serve  Seja formado para ser o servidor do povo  Acolher bem as pessoas, sem distinções, renovando sua espiritualidade para ajudar os que precisam da sua atenção.  Lugar do encontro dos que não são bem acolhidos na sociedade

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

 Requer uma convivência mais comunitária e respeitosa do ministério presbiteral , garantindo a continuidade da ação evangelizadora, especialmente quando o presbítero é substituído 

DIÁCONOS

 Ser presença da caridade de Cristo que acolhe a todos formando os discípulos missionários, celebrando os sacramentos que lhe competem e revelando o Cristo Servo por meio de suas ações

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Os párocos e os leigos

 Reconhecer as lideranças e multiplicar o número de pessoas que realizam os diversos ministérios na comunidade  Não raras vezes, quando ocorre transferências, tudo é mudado na comunidade. A caminhada é desrespeitosa muitos leigos não se sentem mais membros da comunidade mais apenas executores de tarefas sobre as quais não podem interferir

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Consagrados

 Desenvolvem seu apostolado nas paróquias comprometidos diretamente na ação pastoral de acordo com seus carismas. Eles também colaboram com obras voltadas para a saúde, educação e o cuidado das pessoas necessitadas

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Protagonismo dos Cristãos leigos

 “A sua ação dentro das comunidades eclesiais é tão necessária que, sem ela, o próprio apostolado dos pastores não pode conseguir, na maior parte das vezes todo seu efeito” (AA, 10)  Reconhecer a diversidade de carismas, serviços e ministérios dos leigos, até mesmo confiando-lhes a administração de paróquias, em casos excepcionais, como prevê o código de Direito Canônico (Canôn 517)

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

 Não considerar o leigo um secretário da hierarquia, mas alguém com uma missão e vocação própria na comunidade  Cuidar de mais das estruturas e da prática levou-nos a muitas formas de ativismo estéril. A primazia do fazer ofuscou o ser cristão. A muita energia desperdiçada em manter estruturas que não respondem mais as inquietações atuais.

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

 Para desencadear maior participação dos leigos é preciso estimular o funcionamento dos conselhos comunitários bem como as assembleias paroquial e diocesana. Para isso é preciso superar a mentalidade que prioriza construções e obras materiais e abdica de investir na formação das pessoas (Dap 203)

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

A transmissão da fé: Novas Linguagens

 Persistem linguagens pouco significativas para a cultura atual, especialmente para os jovens  Não descuidar da mutações dos códigos de comunicação existentes em nossa sociedade com amplo pluralismo social e cultural.  Buscar novos meios de comunicação, especialmente as redes sociais para dialogar com os jovens é uma tarefa que depende muito da presença da juventude nas comunidades

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Comunicação mais direta e objetiva

 Principalmente nas homilias alicerçadas na Palavra de Deus e na vida  Cuidar do conteúdo e das técnicas de comunicação  As reuniões de pastoral precisam de uma linguagem menos prolixa e de uma metodologia mais clara e envolvente.

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Acolhida

 Saber acolher cada pessoa na sua condição religiosa e humana, sem colocar, de imediato, obstáculos doutrinais e morais para sua chegada  Atitude misericordiosa da Igreja para com todos. Durante o caminho da fé, a pessoa será orientada a uma conversão e conhecerá a doutrina e a moral cristãs

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

 Nas secretarias paroquiais, superar a burocracia, a frieza, a impessoalidade e estabelecer relações mais personalizadas  Oferecer com maior frequência espaços agradáveis para o atendimento para os que procuram o sacramento da reconciliação. Essa missão depende urgentemente da alteração das nossas agendas

Capítulo IV- Perspectivas pastorais

Ecumenismo

 É no cotidiano da paróquia que aparecem as dificuldades e as possibilidades para a relação com as diferentes igrejas e religiões. Nas celebrações de batizados, casamentos e exéquias, muitas vezes, se encontram membros de outras igrejas e religiões. Nossa mensagem não pode agredir mas encantar

Conclusão

 A paróquia precisa de uma renovação urgente  Uma nova organização, especialmente articulada em pequenas comunidades capazes de estabelecer vínculos entre pessoas que vivem a mesma fé  Mesmo setorizada, a paróquia depende de uma nova evangelização, de uma ousadia missionária capaz de fortalecer o testemunho e estimular o anúncio

Conclusão

Isso implica, à luz da Palavra de Deus, renovar o ministério do bispo, do presbítero, do diácono e das lideranças leigas.