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MECÂNICA - ESTÁTICA Análise Estrutural Cap. 6 Objetivos Mostrar como determinar as forças nos elementos de uma treliça utilizando o método dos nós e o método das seções. Analisar as forças que atuam nos elementos de estruturas e máquinas compostas por elementos conectados por pinos. TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 2 6.1 Treliças Simples Treliça é uma estrutura composta por elementos esbeltos unidos por rótulas em suas extremidades Elemento ou Membro (Peça de Madeira) Ligação (Placa de Reforço) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 3 6.1 Treliças Simples Treliça é uma estrutura composta por elementos esbeltos unidos por rótulas em suas extremidades Elemento ou Membro (Barra Metálica Rótula (Parafuso) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 4 6.1 * - Geometria de uma Treliça Simples Para prevenir o colapso, a geometria da treliça deve ser rígida Adicione o membro AC para estabilizar a treliça TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 5 6.1 * - Geometria de uma Treliça Simples A geometria mais simples de uma treliça rígida é um triângulo TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 6 6.1 * - Geometria de uma Treliça Simples Uma treliça simples é construída a partir de um triângulo básico ao qual são adicionados consecutivamente dois membros formando novos triângulos TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 7 6.1 * - Treliças Planas A terça transmite a carga do telhado para os nós da treliça terça Rolete Pino Treliça de Telhado TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 8 6.1 * - Treliças Planas Treliça de Telhado Vista Frontal TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 9 6.1 * - Treliças Planas Treliça de Ponte Rolete O carregamento do piso é transmitido para as longarinas, que transmitem para as transversinas, que transmitem para os nós A, B, C, D e E das duas treliças de suporte TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 10 6.1 * - Treliças Planas Treliça de Ponte Vista Frontal TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 11 6.1 * - Treliças Planas - Premissas de Projeto Para determinar as forças desenvolvidas em cada membro da treliça Assume-se: 1. Todas as cargas são aplicadas nos nós TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 12 6.1 * - Treliças Planas - Premissas de Projeto Para determinar as forças desenvolvidas em cada membro da treliça Assume-se: 2a. Membros são unidos por pinos lisos Elemento ou Membro (Barra Metálica Rótula (Parafuso) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 13 6.1 * - Treliças Planas - Premissas de Projeto Para determinar as forças desenvolvidas em cada membro da treliça Assume-se: 2b. Se as conexões forem soldadas ou parafusadas os eixos geométricos dos membros devem ser concorrentes Elemento ou Membro (Peça de Madeira) Ligação (Placa de Reforço) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 14 6.1 * - Treliças Planas - Premissas de Projeto • Cada membro atua como um elemento de duas forças • Se a força tende a alongar o membro Força de Tração (T) • Se a força tende a encurtar o membro Força de Compressão (C) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 15 6.2 O Método dos Nós Para analisar uma treliça precisamos das forças em cada membro Se considerarmos a treliça como um todo forças nos membros serão forças internas TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 16 6.2 O Método dos Nós Para analisar uma treliça precisamos das forças em cada membro Se considerarmos a treliça como um todo forças nos membros serão forças internas Se considerarmos o equilíbrio de um nós (método dos nós) forças nos membros serão forças externas TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 17 6.2 O Método dos Nós Desde que em cada nó as forças são coplanares e concorrentes: M = 0 é automaticamente satisfeita Equações de equilíbrio se reduzem a: Fx=0 Fy=0 TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 18 6.2 O Método dos Nós (Exemplo 6.1) Escolha um nó com ao menos uma e no máximo duas incógnitas (Nó B, por exemplo) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 19 6.2 O Método dos Nós (Problema 6.B) Escolha um nó com ao menos uma e no máximo duas incógnitas. Quando isso não for possível uma ou mais reações de apoio devem ser calculadas antes. TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 20 6.2 O Método dos Nós (Exemplo 6.1) Desenhe o diagrama de corpo livre para o nó B Sentidos das forças FBA e FBC são determinados por inspeção TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 21 6.2 O Método dos Nós (Exemplo 6.1) Aplique as equações de equilíbrio para determinar o módulo e o sentido das forças nos membros F 500 F B C FB C x 0 2 0 2 2 50 0 2 y 0 FB A FB C FB A FB C F B C 707.1 1 N F B C 7 07 N F FB A 2 0 2 2 2 2 707.11 2 F B A 500 N TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 22 6.2 O Método dos Nós (Exemplo 6.1) Para determinar o sentido correto da força no membro: Assuma que todos os membros estão tracionados respostas negativas significam compressão. Determine o sentido por inspeção respostas negativas significam sentido contrário ao assumido. F BC 707 N ( C ) F BA 500 N (T ) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 23 6.2 O Método dos Nós (Exemplo 6.1) Escolha o próximo nó (Nó C) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 24 6.2 Exemplo 6.1 – Dados para o Ftool y (0,2) (0,0) Material: qualquer; Seção: qualquer (2,0) x TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 25 6.2 Exemplo 6.1 – Solução do Ftool TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 26 6.2 O Método dos Nós (Exemplo 6.1) Agora para o nó C: FBC é conhecida escreva as equações de equilíbrio para determinar FCA FC A F x 0 2 707.11 0 FC A 500 N (T ) 2 F y 0 2 C y 707.11 0 C y 500 N 2 TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 27 6.2 O Método dos Nós (Exemplo 6.1) O último nó da treliça é o nó A: TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 28 6.2 O Método dos Nós (Exemplo 6.1) Finalmente para o nó A: FAB e FAC são conhecidas escreva as equações de equilíbrio para determinar Ax e Ay F x 0 500 A x 0 A x 500 N F y 0 500 A y 0 A y 500 N TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 29 6.3 Elementos de Força Nula Se somente 2 elementos de uma treliça se unem em um nó e não existe carga externa os elementos devem ter força nula TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 30 6.3 Elementos de Força Nula TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 31 6.3 Elementos de Força Nula TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 32 6.3 Elementos de Força Nula Se somente 2 elementos de uma treliça se unem em um nó e não existe carga externa os elementos devem ter força nula = TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 33 6.3 Elementos de Força Nula Não suportam carga Podem ser identificados pela simples inspeção dos nós Aumentam a estabilidade da treliça Possibilitam cargas maiores de compressão nos elementos por eles travados Podem suportar cargas adicionais TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 34 Exemplo 6.4 Usando o método dos nós, determine todos os elementos de força nula na treliça tipo Fink (Albert Fink, (1827-1897) – engenheiro alemão) para telhados. Assuma que todos os nós sejam rotulados. TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 35 Exemplo 6.4 - Solução Por inspeção, podemos ver que os elementos DF e CG são elementos de força nula. Para provar, precisamos isolar cada nó e escrever as equações de equilíbrio. TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 36 Exemplo 6.4 - Solução Nó G: Fy=0 FGC = 0 TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 37 Exemplo 6.4 - Solução Nó D: Fx=0 FDF = 0 TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 38 Exemplo 6.4 - Solução Nó F: Fy=0 FFC = 0 TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 39 Exemplo 6.4 - Solução Nó B: Fx=0 2 - FBH = 0 FBH = 2 kN (C) TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 40 Exemplo 6.4 - Solução Nó H: Fy=0 -2 cos + FHC cos = 0 FHC = 2 (cos / cos ) kN (T) desde que 90 FHC 0 TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 41 Exemplo 6.4 – Dados para o Ftool Material: qualquer; Seção: qualquer y (2,1) (3.2,0.4) (0.8,0.4) (0,0) (4,0) (1,0) TC023 - Mecânica Geral II - Estática (2,0) (3,0) © 2014 Curotto, C.L. - UFPR x 42 Exemplo 6.4 – Dados para o Ftool Os 3 triângulos são semelhantes 1 1- x y = = 2 y x Cálculo da posição de B y y = 2 - 2x; y 2 = x - x 2 4 - 8x + 4x 2 = x - x 2 1 B x = 0.8 (valor exato) y x 5x - 9x + 4 = 0 2 1-x x 1 TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 43 Exemplo 6.4 – Dados para o Ftool Ainda por semelhança de triângulos: Fx 1 = ; Fx 2 + Fy 2 = 2 2 Fy 2 Cálculo das componentes da força de 2 kN perpendicular ao banzo superior Fy y B Fx 1 y x 1-x Fx 2 + 4Fx 2 = 4 Fx = 0.89443 kN Fy = -1.7889 kN x 1 TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 44 Exemplo 6.4 – Solução do Ftool TC023 - Mecânica Geral II - Estática © 2014 Curotto, C.L. - UFPR 45