Plano de Resposta para febre chikungunya - Akemi

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Transcript Plano de Resposta para febre chikungunya - Akemi

1º Ciclo de capacitação de
multiplicadores para resposta À
Febre Chikungunya no estado da
Bahia
Salvador, 15 a 17 de outubro de 2014
Plano de resposta à introdução do
Chikungunya
Componentes Vigilância
Epidemiológica e controle vetorial
OBJETIVO GERAL:
Definir
ações
estratégicas
relacionadas
à
contenção do surto de Febre de Chikungunya
nos municípios da Bahia.
Objetivo específico 01
Ampliar a sensibilidade para a suspeita
diagnóstica e manejo clínico de pacientes com
Febre Chikungunya
a) Garantir ampla sensibilização e capacitação
de todas as equipes de assistência da rede
pública e privada;
b) Disponibilizar material informativo sobre a
doença e sobre o manejo clínico.
Objetivo específico 02
Ampliar a captação de casos suspeitos de
forma oportuna
Orientar/ recomendar os municípios para realizar:
a) Ações de sensibilização imediata com equipes de
Saúde;
b) Reuniões e/ou Visita presencial a todas as Unidades
de Saúde Notificantes;
c) Elaborar e garantir distribuição de cartazes e/ou
Nota Técnica para todas as Unidades Notificantes;
Portaria nº 1.271 de 06 de junho de 2014
Define a lista nacional de notificação compulsória de
doenas, agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o
território nacional, nos termos do anexo e dá outras
providências.
Febre Chikungunya – notificação imediata em até 24
horas.
Orientar/ recomendar os municípios:
d) Notificar os casos suspeitos utilizando a ficha de
notificação individual (SINAN);
* Ficha adaptada a partir da Ficha Interina de
Investigação de Febre Chikungunya da Secretaria de
Saúde do Estado de São Paulo e da Secretaria
Municipal de Saúde de Salvador.
Ficha_Adaptada_Divep_Chik.pdf
Orientar/ recomendar os municípios:
e) Utilizar planilha simplificada de Notificação (nome,
endereço residencial, data do início dos 1ºs sintomas,
sexo, idade, sintomas e endereço de local de trabalho)
para situação de aumento de transmissão, que agiliza
ações de bloqueio de transmissão;
f) Realizar ações de sensibilização imediata com os
municípios da área de abrangência da DIRES;
g) Incrementar busca ativa em áreas contíguas às
áreas de maior transmissão;
h) Realizar busca ativa nos municípios da Regional
i) Definir fluxo mais oportuno de envio das
notificações das unidades de saúde para a VE (com
envio imediato ao Estado);
j) Georreferenciamento/ Mapeamento de todos os
casos suspeitos de Doença Febril Aguda;
k) Avaliar necessidade de estabelecer Força tarefa para
mapeamento de casos retrospectivos do últimos 20
dias;
Mapa de densidade de casos notificados,
Feira de Santana-BA, semana 35-2014
l) Estabelecer procedimentos sistemáticos e ágeis de
inserção das notificações no sistema de informação;
m) Coletar e enviar informações diárias sobre a
situação do município e /ou Regional para a SESAB.
n) Análise dos dados;
o) Produção de Boletim Epidemiológico, de
periodicidade semanal.
Objetivo específico 03
Organizar fluxos e critérios de amostras de
soro para confirmação laboratorial de casos
suspeitos
1. Áreas onde não há transmissão confirmada de
Chikungunya – primeiros casos:
a) Seguir atentamente à definição de caso suspeito
“Paciente com febre de início súbito maior que 38,5ºC
e artralgia ou artrite intensa de
início agudo, não explicado por outras condições,
sendo residente ou tendo visitado áreas
endêmicas ou epidêmicas até duas semanas antes do
início dos sintomas ou que tenha
vínculo epidemiológico com caso confirmado.”
b) Coletar amostra de todos os casos suspeitos.
c) Se houver um número muito grande de casos
suspeitos, selecionar estrategicamente as amostras
com sinais clínicos compatíveis com a definição de
caso de Chikungunya e, quando possível, sorologia
negativa para dengue para envio ao laboratório;
Prioridade para coleta: Casos graves, óbitos, formas
atípicas e gestantes (3º trimestre)
d) caso suspeito com resultado negativo (1ª amostra):
coletar 2ª amostra para sorologia (IgM) na fase
convalescente (de 15 a 45 dias após o início dos
sintomas, ou 10-14 dias após a coleta da amostra na
fase aguda);
2. Áreas com transmissão confirmada de Chikungunya
a) Seguir atentamente à definição de caso suspeito
b) Após confirmação laboratorial dos primeiros casos
de Chikungunya no município, este não deverá mais
enviar amostras para exames de todos os casos*
suspeitos, conforme orientação do Ministério da
Saúde, devendo encerrar os casos pelo critério clínicoepidemiológico.
*Coletar sempre de: Casos graves, óbitos, formas
atípicas e gestantes (3º trimestre)
Orientações de coleta, armazenamento e transporte
NOTA TÉCNICA Nº 09 /2014 –
Diretoria/LACEN-BA /SUVISA/ SESAB
Assunto:Orientações para solicitação e envio de
amostras para diagnóstico da
Febre do Vírus Chikungunya - CHIKV
NT 09-2014F.Chikungunya - LACEN.doc
Diagnóstico Laboratorial
Parola P, et al. Emerg Infect Dis 2006; 12:1493-9
cartazProcedimentos-paranotificac--a--ochikungunya-2014-
a.pdf
Objetivo específico 04
Implantar e manter em funcionamento a Sala
de Situação
a) Implantar sala de situação com reunião no mínimo
uma vez por semana, com participação das áreas de
VE, controle vetorial, assistência ao paciente,
laboratório, gestão e DIRES;
b) Garantir continuidade das reuniões da sala de
situação com apresentação das ações desencadeadas e
encaminhamento das próximas atividades e seus
respectivos responsáveis e prazos.
Objetivo específico 05
Monitoramento
Realizadas
das
ações
de
Controle
a) Disponibilizar ovitrampas nas áreas onde foram
feitos os bloqueios;
b) Aferir equipamentos utilizados para aspersão de
inseticidas;
c) Realizar bioensaios de alados para avaliar
efetividade dos adulticidas Bendiocarb e Malathion;
d) Capturar alados para isolamento viral e/ou PCR.
Objetivo específico 06
Garantir bloqueio dos casos suspeitos de
modo oportuno e eficiente
1. Desencadear ação de bloqueio de transmissão para
todos os casos suspeitos de Chikungunya, com no
máximo 24h após notificação, conforme Nota Técnica
GTFAD/DIVEP nº 02/2014, seguindo as seguintes
orientações:
a) Tratamento focal, químico-mecânico, de todos os
criadouros em todos os imóveis, realizado ao
menos 6h antes da aplicação espacial do inseticida;
b) Tratamento perifocal dos depósitos de todos os
imóveis do raio de bloqueio;
c) Mobilização dos moradores da área pelo Núcleo
de Educação Permanente em Saúde – NEP;
d) Tratamento espacial (UBV portátil) em 02 ciclos
com intervalo de três dias de um ciclo para outro.
e) Retroalimentação diária para VE/SMS e DIRES
acerca dos bloqueios realizados;
f) Acompanhamento dos bloqueios pela DIRES.
2. Realizar 05 ciclos com equipamento pesado de UBV
nas áreas indicadas pela VE/SESAB. Após o 4º ciclo
avaliar a necessidade de realizar mais dois.
3. Avaliar necessidade de deslocamento de equipes
estaduais para apoio técnico às ações de bloqueio de
transmissão e UBV pesado;
4. Avaliar necessidade de atualização técnica da
estratégia de bloqueio de transmissão para as equipes
responsáveis.
Contatos:
55 (0xx71) - 3116-0029/ 0047
[email protected]
www.saude.ba.gov.br/gtdengue
GT-DENGUE / CODTV / DIVEP/
SUVISA / SESAB