Enterobius vermicularis
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Transcript Enterobius vermicularis
Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ
Curso Superior de Farmácia
Parasitologia
Enterobiose
Professor MSc. Eduardo Arruda
Enterobius vermicularis
Família Oxyuridae (várias espécies);
Homem: E.vermicularis;
E.gregorii (forma jovem);
Linneu (1758): Ascaris vermicularis;
Enterobius vermicularis
Rudolphi (1803): Oxyuris;
Lamarck (1816): Oxyuris vermicularis;
Leach (1853): Enterobius vermicularis
(gênero);
Popularmente conhecido: “Oxiúros”.
Enterobius vermicularis
Distribuição mundial;
Clima temperado;
05 – 15 anos;
Milhares de anos:
EUA: Ovos 10.000 anos;
Chile: 1000 anos a. C.;
Morfologia
Cor branca;
Filiforme;
Extremidade anterior (lateralmente): “Asas
Cefálicas”;
Dimorfismo sexual.
Morfologia
Fêmea:
1 cm comprimento;
0,4 mm diâmetro;
Esôfago com bulbo;
Cauda pontiaguda e longa;
Vulva na porção anterior;
Vagina;
02 úteros.
Morfologia
Macho:
05 mm comprimento;
0,2 mm diâmetro;
Cauda encurvada;
Espículo;
01 testículo.
Vídeo Enterobius
Morfologia
Ovo:
50 mm comprimento;
20 mm largura;
Aspecto grosseiro de um “D”;
Membrana dupla, lisa e transparente;
Sai da fêmea com a larva.
Habitat
Macho e fêmea: Ceco e apêndice (Intestino
grosso);
Fêmea com ovos (5 – 16.000): Região
perianal;
Mulheres: Vagina, útero e bexiga.
Ciclo Biológico
Monoxênico;
Após a cópula os machos são eliminados nas
fezes e morrem;
Fêmea com ovos se desprende do Ceco e
dirigem-se para o ânus (noite);
Alguns autores: Ovoposição na região
perianal;
Outros: Saco com ovos distendida (frágil) /
Rompimento da fêmea por trauma;
Vídeo ovos na fêmea.
Ciclo Biológico
Ovos infectantes + alimentos/água > Larvas
eclodem (intestino delgado) > 02 mudas >
Ceco > Verme adultos > Copulam > Região
perianal;
Não havendo reinfecção: Parasitismo termina.
Transmissão
Heteroinfecção: Ovos + alimentos/ poeira >
outro hospedeiro;
Indireta: Ovos alimentos/ poeira > mesmo
hospedeiro;
Auto- infecção externa ou direta: Levam os
ovos da região perianal à boca (cronicidade);
Transmissão
Auto- infecção interna: Larva eclode no reto e
migram para o Ceco (Raro);
Retroinfecção: Larvas eclodem na região
perianal (externo), penetram no ânus e
migram para o Ceco.
Patogenia
Assintomático;
Prurido anal (à noite);
Vermes nas fezes (“lagartinha”);
Parasitismo elevado: Ceco inflamado e
apêndice atingido;
Prurido anal: Infecção bacteriana secundária;
Vermes adultos: Órgãos genitais femininos >
Vaginite e Ovarite.
Diagnóstico
Clínico: Prurido anal (suspeita);
Laboratorial: Exame de fezes não funciona;
Fita adesiva / método de Graham:
Colocar fita adesiva (parte colante para fora) em
um tubo de ensaio;
Apor o tubo na região perianal (manhã);
Aderir a fita sobre a lâmina de vidro e comprimir
(evitar bolhas de ar);
Microscópio;
Pode conservar em refrigeração.
Epidemiologia
Alta prevalência em crianças de idade escolar;
Transmissão doméstica e ambientes coletivos
(creche, asilos, presídios etc.);
Sacudir a roupa de cama: Dissemina os ovos.
Profilaxia
Roupa de cama lavada em água fervente;
Tratar todas as pessoas do domicilio;
Corte rente das unhas.
Tratamento
Albendazol;
Mebendazol;
Ivermectina;
Pamoato de Pirantel.