01 - Introdução [2] - FEG
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Transcript 01 - Introdução [2] - FEG
Estatística
1 - Introdução
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-1
ESTATÍSTICA
• DESCREVE,
• COMPARA e
• RELACIONA
VARIÁVEIS
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-2
VARIÁVEL ???
VARIÁVEL é
simplesmente algo
que pode VARIAR
VARIÁVEL
pode assumir
diferentes valores numéricos
ou
diferentes categorias
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-3
TIPOS DE VARIÁVEL
CONTÍNUA
• Pode assumir qualquer valor numérico
em um dado intervalo
• Exemplos:
diâmetro de um eixo (mm)
peso de uma peça fundida (kg)
DISCRETA
• Pode assumir somente determinados
valores numéricos em um dado intervalo
• Exemplos:
número de eixos defeituosos em um
lote de 20 eixos
número de peças com peso fora da
especificação em um lote de 10 peças
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01-4
TIPOS DE VARIÁVEL - continuação
CATEGÓRICA
• Pode assumir valores dentro de uma
classificação por tipos de atributos
• Exemplos:
qualificação de um eixo:
{ PERFEITO; DEFEITUOSO }
classificação do peso de uma peça:
{ abaixo da especificação;
dentro da especificação;
acima da especificação }
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01-5
CLASSIFICAÇÃO DE VARIÁVEL
VARIÁVEL DE RESPOSTA
• Identificada com a pergunta do Problema
• Exemplo:
Quais as condições de fundição que
resulta no menor número de defeitos
por peça fundida?
X : número de defeitos em uma peça
(Variável Discreta)
VARIÁVEIS DE CONTROLE
• Fatores ou Condições do Problema
• No exemplo:
M : método de fundição
{ por gravidade; centrifugação; por pressão }
(Variável Categórica)
T : temperatura da matéria prima (°C)
(Variável Contínua)
• O Método M e a Temperatura T estão sob
controle do Responsável pela Fundição
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01-6
CLASSIFICAÇÃO DE VARIÁVEL
VARIÁVEIS DE RUÍDO
• Fatores relacionados com a pergunta do
problema mas cujos efeitos foram
mitigados ou considerados desprezíveis
• Tais considerações devem ser relatadas
• No exemplo:
W1: hora do vazamento
(Variável Contínua)
Programar coleta de dados em diversos
horários de todos os turnos
W2: experiência do operário
(Variável Categórica)
{ pouca experiência; razoável; muita }
Sortear os operários que participarão na
coleta de dados
W3: fornecedor de matéria prima (Variável Categórica)
{fornecedor A, B, ...}
Considerar que a diferença da matéria
prima entre os fornecedores é desprezível
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01-7
Etapas para Solução de um Problema
1. DEFINIR O PROBLEMA
2. ESPECIFICAR O PROJETO
DE EXPERIMENTO
3. ESPECIFICAR A COLETA
DE DADOS
4. ESPECIFICAR AS
ESTATÍSTICAS A SEREM
UTILIZADAS
5. COLETAR DADOS
6. PROCESSAR DADOS
7. ANALISAR RESULTADOS &
APRESENTAR A SOLUÇÃO
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01-8
Etapa 1: Definir o Problema
DEFINIR A VARIÁVEL DE RESPOSTA
• Identificada com a pergunta do problema
• Exemplo:
Quais as condições de fundição que resulta no
menor número de defeitos por peça fundida?
X : número de defeitos em uma peça
DEFINIR AS VARIÁVEIS DE CONTROLE
• Simplificar o máximo possível
• No exemplo:
M: método de fundição M { M1; M2; M3 }
M1: gravidade
M2: centrifugação
M3: por pressão
T: temperatura da matéria prima T { T1; T2; T3 }
Variável Contínua ( °C ), transformada em Categórica
490
500
T1
T2
BAIXA
INTERMEDIÁRIA
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510
T3
ALTA
(°C)
NÍVEIS
01-9
Etapa 1: Definir o Problema
Pergunta do Problema:
Quais as condições de fundição
que resulta no menor número de
defeitos por peça fundida?
Variável de Resposta:
X : número de defeitos em uma peça
Variáveis de Controle ou Fatores:
M: método de fundição
M { M1; M2; M3 }
M1: gravidade
M2: centrifugação
M3: por pressão
NÍVEIS
T: temperatura da matéria prima
T { T1; T2; T3 }
T1: temperatura baixa
T2: temperatura intermediária
T3: temperatura alta
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NÍVEIS
01-10
Etapa 2: Especificar o Projeto de Experimento
Projeto de
Experimento:
possível maneira de
MEDIR AS VARIÁVEIS
visando obter a
resposta do problema
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01-11
Etapa 2: Especificar o Projeto de Experimento
•
Projeto Fatorial considera todas as
combinações dos vários Níveis dos Fatores
(Níveis das Variáveis de Controle)
• Cada combinação denomina-se TRATAMENTO
• Exemplo da Fundição:
M1: gravidade
Níveis do Fator
M2: centrifugação
Método de Fundição
M3: por pressão
T1: temperatura baixa
T2: temperatura intermediária
T3: temperatura alta
Níveis do Fator
Temperatura
• Tratamentos:
M1 & T1
M1 & T2
M2 & T1
M2 & T2
M1 & T3
M2 & T3
M3 & T1
M3 & T2
M3 & T3
• Replicação (Tamanho da Amostra por Tratamento)
Realização de mais de uma medida para cada Tratamento
No exemplo: 7 peças fundidas para cada Tratamento
• Total de Unidades Experimentais:
Número de Tratamentos X Número de Replicações
No exemplo: 9 Tratamentos x 7 Replicações = 63 peças
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01-12
Etapa 3: Especificar a Coleta de Dados
• Quais Variáveis devem ser
medidas?
• Como será realizada a
medição das Variáveis?
• Qual a precisão das
medidas?
• Como será realizada a coleta
de dados?
• Qual o tipo de amostragem?
• Qual o tamanho da amostra?
• Qual o custo e o tempo para
realizar a Coleta de Dados
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01-13
Etapa 3: Especificar a Coleta de Dados
Qual deve se o
Tamanho da Amostra?
• Quanto maior :
• mais precisos são os resultados
• mais confiáveis são as conclusões
• mais tempo
• mais caro
• Limite:
• Exame de toda a população (Censo)
• Na prática !!!
• censo pode ser menos preciso que
amostragem
(problemas operacionais ou fraude)
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01-14
Etapa 4: Especificar as Estatísticas
Estatísticas Descritivas
• Possibilitam descrever as Variáveis
• No exemplo da fundição serão utilizadas:
Média
Tendência Central
Desvio padrão
Coeficiente de Variação Dispersão
Diagrama de Intervalos de Confiança
Estatísticas Indutivas
• Possibilita tirar conclusões acerca da
População a partir de dados da Amostra
• As inferências (conclusões) acerca da
População são sujeitas à Variabilidade
Amostral
• Determina´se com que Probabilidade se
pode confiar nos resultados obtidos dos dados
coletados
• No exemplo da fundição será utilizado:
Intervalo de Confiança
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01-15
Etapa 5: Coletar Dados
• Evitar subjetividade no trabalho de campo
• Coletar os dados metodicamente
• Seguir o especificado no Projeto de Experimento
• Dados coletados no exemplo da fundição:
Número de defeitos / peça
Temperatura
baixa
intermediária
alta
Replicação
Método 1
Método 2
Método 3
1
7
3
5
2
6
3
6
3
7
3
4
4
6
3
5
5
7
2
6
6
7
3
5
7
8
3
5
1
7
5
2
2
8
5
3
3
9
4
2
4
8
5
2
5
6
3
3
6
7
4
1
7
9
4
3
1
9
5
1
2
9
7
0
3
8
6
2
4
11
8
2
5
9
6
0
6
9
5
2
7
7
6
1
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01-16
Etapa 6: Processar Dados
Resultado do Processamento de
Dados do exemplo da fundição:
Método
M1: Gravidade
M2: Centrifugação
M3: Por pressão
Temperatura
X
T1:baixa
S
CV
6,9
0,69
10,1%
T2: intermediária
7,7
1,11
14,4%
T3: alta
8,9
1,21
13,7%
T1:baixa
2,9
0,38
13,2%
T2: intermediária
4,3
0,76
17,6%
T3: alta
6,1
1,07
17,4%
T1:baixa
5,1
0,69
13,4%
T2: intermediária
2,3
0,76
33,1%
T3: alta
1,1
0,90
78,7%
X : Média Amostral
(média de defeitos por peça da amostra)
S : Desvio Padrão Amostral
CV ( s ) 100 : Coeficiente de Variação
X
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01-17
Etapa 6: Processar Dados
Resultado do Processamento de Dados do
exemplo da fundição:
IC: Intervalo de
Confiança
X: número de defeitos por peça
Método
M1: Gravidade
M2: Centrifugação
M3: Por pressão
X
Lim.
Inf.
Lim.
Sup
Amplitude
T1:baixa
6,9
6,2
7,5
1,3
T2: intermediária
7,7
6,7
8,7
2,1
T3: alta
8,9
7,7
10,0
2,2
T1:baixa
2,9
2,5
3,2
0,7
T2: intermediária
4,3
3,6
5,0
1,4
T3: alta
6,1
5,2
7,1
2,0
T1:baixa
5,1
4,5
5,8
1,3
T2: intermediária
2,3
1,6
3,0
1,4
T3: alta
1,1
0,3
2,0
1,7
Temperatura
Pr (Lim. Inf. < E(X) < Lim. Sup.) = 0,95 (95%)
E(X) : Média de defeitos por peça considerando
todas as peças fundidas (População), utilizando
determinado Método e uma dada Temperatura
X : Média de defeitos por peça em uma Amostra de
7 peças, para um dado Método e Temperatura
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01-18
Etapa 6: Processar Dados
Resultado do Processamento de Dados do exemplo
da fundição:
Diagrama de Intervalos de Confiança
Defeitos / peça
10
M1: Gravidade
8
M2: Centrifugação
6
4
2
M3: Por pressão
490
500
510
baixa
T1
intermediária
T2
alta
T3
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Temperatura
(°C)
01-19
Etapa 7: Analisar Resultados e Apresentar Solução
Análise da Interação entre Método e Temperatura
• Nos Métodos M1 e M2 o número de defeitos por peça fundida
cresce com o aumento da Temperatura
• Entretanto, no Método M3 o número de defeitos por peça fundida
decresce com o aumento da Tempertura
• Portanto, conclui-se que existe Interação entre Método de
Fundição e Temperatura da matéria prima a ser vazada no molde
Análise da Dispersão
(vide quadro abaixo)
• Método M1 apresenta Baixa Dispersão do número de defeitos
por peça em todos os Níveis de Temperatura
• Método M3 apresenta Muito Alta Dispersão do número de
defeitos por peça na Temperatura Alta
Método
M1: Gravidade
M2: Centrifugação
M3: Por pressão
Temperatura
CV
Dispersão
T1:baixa
10,1%
BAIXA
T2: intermediária
14,4%
BAIXA
T3: alta
13,7%
BAIXA
T1:baixa
13,2%
BAIXA
T2: intermediária
17,6%
MODERADA
T3: alta
17,4%
MODERADA
T1:baixa
13,4%
BAIXA
T2: intermediária
33,1%
ALTA
T3: alta
78,7%
MUITO ALTA
CV: Coeficiente de Variação
CV < 5% : Dispersão Muito Baixa
5% < CV < 15% : Dispersão Baixa
15% < CV < 30% : Dispersão Moderada
30% < CV > 30% : Dispersão Alta
CV > 50% : Dispersão Muito Alta
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01-20
Etapa 7: Analisar Resultados e Apresentar Solução
Análise de Intervalos de Confiança ( IC )
• Método M2 no nível de Temperatura Baixa apresenta o IC
com menor Amplitude
• Todos os Métodos apresentam IC com menor amplitude no
nível de Temperatura Baixa
• Método M1 no nível de Temperatura Alta apresenta o IC
com maior Amplitude
• Todos os Métodos apresentam IC com maior amplitude no
nível de Temperatura Alta
• Método
Solução do Problema
De acordo com as análises
acima, pode-se considerar
que o Método M3 e a
Temperatura Alta são as
condições de fundição que
resulta no menor número de
defeitos por peça fundida
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01-21
Esquema da Disciplina:
Introdução (Cap.1)
Estatística
Descritiva
(Cap.2)
Probabilidades
(Cap.3 até 7)
Estatística
Indutiva
(Cap.8 até 17)
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01-22
Estatísticas Descritivas
(Capítulo 2)
Estatísticas de Tendência Central
Média
Mediana
Moda
Estatísticas de Dispersão
Variância
Desvio padrão
Coeficiente de Variação
Amplitude
Outras Estatísticas Descritivas
Coeficiente de Assimetria
Coeficiente de Curtose
Coeficiente de Correlação
Descrição Gráfica
Diagrama de Barras
Diagrama Circular (Pizza)
Histograma
Diagrama de Caule e Folhas
Diagrama de Caixa e Bigode (box plot)
Diagrama de Dispersão (Reta de Regressão)
Diagrama de Intervalos de Confiança
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01-23
Estatísticas Indutivas
Estatísticas Indutivas
• Possibilitam tirar conclusões acerca da População a
partir de dados da Amostra
• As inferências (conclusões) são sujeitas à
Variabilidade Amostral
• Determina-se com que Probabilidade se pode confiar
nos resultados obtidos dos dados coletados
• Principais Estatísticas Indutivas
Intervalo de Confiança
Comparação de uma Média (Teste z)
Comparação entre duas Médias (Teste t)
Comparação entre várias Médias (Anova)
2
Comparação de uma Variância (Teste )
Comparação entre duas Variâncias (Teste F)
Comparação entre várias Variâncias (*)
Comparação de uma Proporção (Teste z)
Comparação entre duas Proporções (Teste z)
2
Teste de Aderência (Teste ; Teste KS **)
Comparação entre duas Distribuições (***)
2
Teste de Independência (Teste )
Correlação
Regressão
(*) Teste de Cochram; Teste de Bartlett
(**) Teste Kolmogorov – Smirnov
(***) Teste dos Sinais; Teste da Mediana; Teste de Sequências;
Teste de Wilcoxon, Mann e Whitney
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01-24
Tipos de Amostragem:
• Amostragem Probabilística:
Amostragem Simples
Amostragem Sistemática
Amostragem Estratificada
Amostragem por Conglomerados
Amostragem Múltipla (Seqüencial)
• Amostragem Não-Probabilística:
Amostragem a Esmo
Amostragem Intencional
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01-25
Procedimento para Amostragem Simples:
1. Numerar os elementos da População
2. Gerar números aleatórios que
corresponderão aos elementos da
Amostra
Números aleatórios ou randômicos:
Tem igual probabilidade de ocorrência
Tabela de Números Aleatórios (livros)
Usando o Excel: “Ferramentas” >>
“Análise de Dados” >> “Geração de
Número Aleatório” >> “OK” >>
preencher campos (Distribuição Uniforme)
DICA: Na amostragem sem repetição,
os números aleatórios repetidos
devem ser desprezados
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-26
Métodos usados na Amostragem Simples:
1.
Sortear uma linha e uma coluna da Tabela
de Números Aleatórios (existente no livro
texto) e, a partir daí, selecionar números
seqüencialmente (por linha ou por coluna)
2.
Usar a função ALEATÓRIOENTRE (Excel):
Selecionar “fx” >> “Matemática e
trigonométrica” >> “ALEATÓRIOENTRE” >>
Digitar os limites inferior e superior da
População >> clicar OK >> copiar o
resultado e colar em tantas células quanto
for o tamanho da amostra
3.
No menu “Ferramentas” do Excel,
selecionar: “Análise de Dados” >>
“Amostragem” >> Digitar: “Intervalo de
Entrada” >> Selecionar: “Aleatório” >>
Digitar o tamanho da amostra (“Número de
amostras”) >> Optar: local da saída >> clicar
“OK”
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01-27
Procedimento para Amostragem Sistemática:
1.
Numerar os elementos da População, de
acordo com sua posição.
Exemplo: seqüência de peças produzidas
2.
Sortear um elemento da População que
corresponderá ao primeiro elemento da
Amostra ( i )
3.
Definir o período de amostragem ( r = N/n )
4.
Os demais elementos da amostra serão
escolhidos de maneira sistemática, assim:
primeiro elemento:
i
segundo elemento:
i+r
terceiro elemento:
i + 2.r
...
n-ésimo elemento:
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
i + (n-1).r
01-28
Amostragem Estratificada
• População heterogênea, constituída
de uma partição por estratos.
• Exemplos de Estratos: sexo, nível de
renda, idade, escolaridade, local de
residência; no caso de empresas: nível
de faturamento, região de atuação, etc.
• Efetua-se uma amostragem (simples
ou sistemática) em cada estrato
• O tamanho da amostra de cada
estrato pode ser, ou não, proporcional
à quantidade de elementos de cada
estrato na População
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-29
Amostragem Estratificada
• População heterogênea, constituída
de uma partição por estratos.
• Exemplos de Estratos: sexo, nível de
renda, idade, escolaridade, local de
residência; no caso de empresas: nível
de faturamento, região de atuação, etc.
• Efetua-se uma amostragem (simples
ou sistemática) em cada estrato
• O tamanho da amostra de cada
estrato pode ser, ou não, proporcional
à quantidade de elementos de cada
estrato na População
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-30
Amostragem Múltipla (Seqüencial)
• Amostra retirada em etapas sucessivas.
• Dependendo do resultado, etapas
suplementares podem ser dispensadas.
• Exemplo: testar a qualidade de um lote
utilizando-se uma amostra de peças;
caso o número de peças defeituosas
exceder determinado valor, deve-se
aumentar o tamanho da amostra de
peças a serem testadas até se decidir
sobre a qualidade do lote.
• Caso particular:
Amostragem Seqüencial, quando a
amostra vai “sendo acrescida item por
item, até se chegar a uma conclusão ...”
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-31
Amostragem Múltipla (Seqüencial)
• Amostra retirada em etapas sucessivas.
• Dependendo do resultado, etapas
suplementares podem ser dispensadas.
• Exemplo: testar a qualidade de um lote
utilizando-se uma amostra de peças;
caso o número de peças defeituosas
exceder determinado valor, deve-se
aumentar o tamanho da amostra de
peças a serem testadas até se decidir
sobre a qualidade do lote.
• Caso particular:
Amostragem Seqüencial, quando a
amostra vai “sendo acrescida item por
item, até se chegar a uma conclusão ...”
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-32
Amostragem Múltipla (Seqüencial)
• Amostra retirada em etapas sucessivas.
• Dependendo do resultado, etapas
suplementares podem ser dispensadas.
• Exemplo: testar a qualidade de um lote
utilizando-se uma amostra de peças;
caso o número de peças defeituosas
exceder determinado valor, deve-se
aumentar o tamanho da amostra de
peças a serem testadas até se decidir
sobre a qualidade do lote.
• Caso particular:
Amostragem Seqüencial, quando a
amostra vai “sendo acrescida item por
item, até se chegar a uma conclusão ...”
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-33
Teste 1.1: Estudo Antropométrico
Quais experimentos
podemos realizar num
estudo antropométrico?
• Coletar dados antropométricos
com régua e balança
• Coletar dados antropométricos
com câmera digital de precisão
Qual podemos realizar
agora no Campus?
Coletar dados antropométricos
com régua e balança
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-34
Teste 1.1: Estudo Antropométrico
Quais as
características
antropométricas dos
alunos que cursam a
disciplina Estatística ?
Características antropométricas:
Índice de Massa Corporal
Divina Proporção
Etc.
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-35
Teste 1.1: Estudo Antropométrico
Quais as variáveis ?
Fonte: Estudo antropométrico da população portuguesa, Grupo
de Engenharia Humana, Departamento de Produção e Sistemas
Escola de Engenharia da Universidade do Minho
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-36
Teste 1.1: Estudo Antropométrico
Quais as variáveis do presente estudo ?
Peso
Estatura
Altura do Umbigo
Altura do Ombro Direito
Altura do Ombro Esquerdo
Quais as características da população que
devem ser consideradas no estudo ?
Identificação do aluno (No. Matrícula)
Idade
Sexo
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-37
Teste 1.1: Estudo Antropométrico
Coleta de dados:
n.ordem
matr.
idade
sexo
peso
estatura alt.umbigo alt.ombr.dir. alt.ombro.esqu.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
...
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-38
Teste 1.1: Estudo Antropométrico
Quais Estatísticas Descritivas utilizar ?
Estatísticas de Tendência Central
• Média
• Mediana
• Moda
Estatísticas de Dispersão
• Variância
• Desvio padrão
• Coeficiente de Variação
• Amplitude
Descrição Gráfica
• Diagrama de Barra
• Diagrama Circular (pizza)
• Histograma
• Diagrama de Caule e Folhas
• Diagrama de Caixa e Bigode (box plot)
• Diagramas de Dispersão
• Reta de Regressão
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-39
Teste 1.1: Roteiro
Experimento: Estudo Antropométrico
População: alunos da disciplina
Probabilidade e Estatística
Amostra: alunos presentes na primeira
aula da referida disciplina
Caracterização do aluno: número da
matrícula, sexo, idade
Medidas: peso, estatura, altura do
umbigo
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-40
Teste 1.1: Roteiro
Sugestões para a elaboração do relatório do
experimento: Estudo Antropométrico
Página de rosto
• Título do trabalho;
• Resumo, com 15 linhas, no máximo;
• Nome e número do autor;
• Nome da disciplina;
• Nome do docente;
• Ano
1. Introdução
• Apresentar o tema (assunto) objeto de estudo;
• Descrever em linhas gerais o que se pretende
estudar, isto é, o objetivo do estudo antropométrico;
• Destacar a Divina Proporção(fi) e o Índice de Massa
Corporal (IMC);
• Apresentar a justificativa da realização do estudo;
• Evidenciar a importância da Estatística na
realização do estudo;
• Apresentar sucintamente o conteúdo das várias
seções que compõem o relatório.
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-41
Teste 1.1: Roteiro
2. Detalhamento do Estudo
• apresentar as características relevantes do
ambiente objeto de estudo;
• detalhar o objetivo do estudo, especificando as
questões a serem respondidas;
• descrever as simplificações consideradas
(limitações do estudo realizado);
• definir as variáveis envolvidas no estudo;
• apresentar os recursos disponíveis (humanos,
materiais,instalações) e suas características.
3. Apresentação do Método
• detalhar o procedimento utilizado na coleta de
dados;
• descrever e comentar o planejamento do
experimento e o plano de amostragem;
• apresentar as técnicas estatísticas utilizadas;
• apresentar o(s) software(s utilizados.
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
01-42
Teste 1.1: Roteiro
4 Descrição e Análise dos dados coletados
• apresentar os dados coletados (tabela);
• apresentar os principais gráficos, diagramas,
histogramas, incluindo as análises e os comentários;
• apresentar as medidas de posição (média,
mediana, moda), as medidas de dispersão
(variância,desvio-padrão,coeficiente de variação), os
coeficientes de correlação e as retas de regressão,
incluindo as análises e os comentários.
5. Considerações Finais
• apresentar os principais resultados e conclusões do
trabalho;
• apontar possíveis extensões (futuros trabalhos).
UNESP – FEG – DPD – Prof. Edgard - 2011
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Teste 1.1: Roteiro
6. Referências bibliográficas
7. Anexos ( conjunto de todas as tabelas,
gráficos, diagramas, histogramas, etc. )
Dicas:
i)
Utilizar o Microsoft Excel;
ii)
Colocar-se na posição de um Estatístico
apresentando um relatório profissional e
não de um aluno fazendo um relatório para o
professor.
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