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Cortes (
cut-sets
)
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Corte por arestas
• Em um grafo conexo G, um corte de arestas é um conjunto de arestas cuja remoção de G torna G desconexo, desde que nenhum subconjunto próprio desse conjunto também desconecte G
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Corte por arestas
• • rank de um grafo: r = n (G) • Subconjunto minimal de arestas de maneira a garantir a conexidade de cada componente do grafo corte de arestas : subconjunto minimal de arestas cuja remoção reduz o rank de um grafo de uma unidade.
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Corte por arestas
• corte de arestas : subconjunto minimal de arestas cuja remoção acarreta uma partição no grafo.
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Corte por Aresta (Bondy & Murty)
• Para subconjuntos S e S’ de V, denotamos por [S, S ´ ] o conjunto de arestas com um extremo em S e outro em S ´
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Corte por Aresta (Bondy & Murty)
• Para subconjuntos S e S’ de V, denotamos por [S, S ´ ] o conjunto de arestas com um extremo em S e outro em S ´ • Seja C um subconjunto de E da forma [S, S ´ ], onde S é um subconjunto não vazio e próprio de V e S ´ =V-S
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Corte de arestas
• Se C é minimal, então C é um corte de arestas de G. • Se G é conexo, então C é um subconjunto minimal de E tal que G C é desconexo.
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Propriedades
• Todo corte de arestas de um grafo conexo G deve conter pelo menos uma aresta de toda árvore geradora de G; • Em um grafo conexo G, qualquer conjunto minimal de arestas contendo pelo menos uma aresta de qualquer árvore geradora de G é um corte de arestas; • Todo ciclo possui um número par de arestas em comum com qualquer corte de arestas
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G
Exemplo:
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a b G
Exemplo:
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Exemplo:
a b G Conjunto de arestas que desconecta o grafo!
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Exemplo:
a b G Mas não é minimal!!!
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Exemplo:
a b G É um corte de arestas (bond)!!
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Cotree
• Se H é um subgrafo de G, o complemento de H em G, denotado por H é o subgrafo G-E(H).
• Se G é conexo, e T é uma árvore geradora de G, então T é dita
cotree
de G
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Teorema:
Seja T uma árvore geradora de um grafo conexo G e seja de T.
Então:
a
uma aresta a) a cotree T aresta de G; não contém corte de b) T +
a
contem um arestas de G.
único corte de
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• Exercício!!!!!!!!!!
Prova
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Corte de vértices
• Subconjunto minimal de vértices V ´ cuja remoção de G o desconecta ou o V, transforma em um grafo nulo.
• G – V ´ : desconexo ou nulo e subconjunto próprio V ´´ V ´ , G – V ´´ conexo e não nulo.
é
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Conectividade e Separabilidade
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Conectividade de arestas
• Em um grafo conexo G, o número de arestas do menor corte de arestas de G é definido como conectividade de arestas de G (K ´ (G)) • K ´ (G) : número mínimo de arestas cuja remoção reduz o rank de G em uma unidade.
• K ´ (T) = ????, onde T é uma árvore.
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Conectividade de vértices
• O número mínimo de vértices que desconecta o grafo G ou o reduz a um único vértice é definido como conectividade de vértices de G (K (G)) • K(T) = ????, onde T é uma árvore.
• Conectividade de vértices tem sentido apenas para grafos conexos com mais de três vértices e não completos.
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Conectividade de vértices
• K ´ (G) = K(G) = 0, G desconexo • K(G) n – 2, G Kn
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Grafo separável
• Um grafo G é dito separável quando K(G) = 1.
• Neste caso, G pode ser decomposto em subgrafos G1 e G2 tal que G1 e G2 tem apenas um vértice em comum.
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Articulação
• Vértice cuja remoção desconecta o grafo.
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Teorema
Seja G (V,E) um grafo conexo, |V| > 2. Então: a) Um vértice v de V é articulação sss existem dois vértices x e y em G, x, y v, tais que todo caminho entre x e y passa por v; b) Uma aresta {p,q} de E é ponte sss {p, q} for o único caminho entre p e q em G.
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Exemplo
Suponha que são dadas n estações que devem ser conectadas por
e
linhas,
e
≥
n-1
. Qual é a melhor maneira de conectá-las, de maneira a evitar sua destruição devido à destruição de estações individuais e/ou linhas individuais?
Maior conectividade de vértices e arestas
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K(G) = ?
K'(G) = ?
Exemplo
n = 8 e m = 16 UFES
Teorema
A conectividade de arestas de um grafo G não pode exceder o grau do vértice com o menor grau de G
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Prova
• Seja w o vértice de grau mínimo de G ( ) • • É possível desconectar G, removendo-se as arestas incidentes a w.
≥ K ´ (G)
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Teorema
A conectividade de vértices de um grafo G não pode exceder a conectividade de arestas de G
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Questão
Sejam G = (V,E) um grafo e E ´ um corte de arestas de G. É sempre possível encontrar um corte de vértices V ´ tal que |V ´ | |E ´ |?
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G, K(G)
K
´
(G)
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Corolário
Todo corte de arestas em um grafo não separável com mais de dois vértices contém pelo menos duas arestas
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Teorema
O valor máximo de K(G) de um grafo G = (V,E), com n vértices e m arestas (m ≥ n-1) é 2m/n
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Grafo k-conexo
• Seja k um inteiro positivo. Diz-se que um grafo G é k-conexo em vértices quando não existe corte de vértices de tamanho menor que
k.
• Analogamente, diz-se que G é
k
-conexo em arestas
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Grafo biconexo
• Um grafo é biconexo ou 2-conexo em vértices (arestas) sss não possuir articulações (pontes).
• Componentes biconexos ou blocos: subgrafos maximais de G que sejam biconexos em vértices ou isomorfos a K 2 .
• G é biconexo em vértices: possui um único bloco que é o próprio G.
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Teorema
Seja G = (V, E) um grafo. Então: a) Cada aresta de E pertence exatamente a um bloco do grafo; b) Um vértice v de V é articulação sss v pertencer a mais de um bloco do grafo.
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Teorema
Um grafo G = (V,E), |V| > 2 é biconexo sss cada par de vértices de G está contido em algum ciclo
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Teorema
Seja G um grafo k conexo. Então existe algum ciclo de G passando por cada subconjunto de k vértices
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Corte de arcos
• Um corte de arcos em um grafo direcionado G induz ao particionamento de V em dois subconjuntos disjuntos disjuntos V1 e V2 de maneira que os arcos do corte possuem um dos extremos em V1 e o outro em V2. Todos os arcos no corte podem estar direcionadas de V1 para V2, de V2 para V1 ou em ambas as direções.
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CC/EC/Mestrado Teoria dos Grafos