SONORIDADE LOUDNESS - Dr. Fayez Bahmad Jr
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Transcript SONORIDADE LOUDNESS - Dr. Fayez Bahmad Jr
UNB- PGCS- Sistemas sensoriais
Prof.: Dr.Carlos augusto C. P. Oliveira
Dr.Fayez Bahamad/Drª Isabella Monteiro
aluna: Annelise Guerra
Labirinto- mitologia grega-obra de Dédaloilha de CRETA
Gravidade- século XVII
Sir Terrence Cawthorne- otologista inglêsJulio Cesar- Doença de Meniérè- epilético
Flourens- século XIX- 1830- CSC de pombos
1861- Prosper Meniérè- Gazeta Médicale de
Paris- morre em 1862
Doença de Meniérè- 20% todas as afecções
labirínticas
Vertigem- síndrome multissensorial e sensóriomotora com várias etiologias e patogêneses.
Bayer et al. Diagnostic indices for vertiginous diseases. BMC Neurology 2010, 10:98
http://www.biomedcentral.com/1471-2377/10/98
.
Prevalência de cerca de 20% a 30%.
Os pacientes muitas vezes já tem consultado
vários médicos antes de um diagnóstico.
Neuhauser HK. Epidemiology of vertigo. Curr Opin Neurol. 2007;20:40–46.
“Tontura” se refere tanto a um distúrbio desagradável de
orientação espacial ou na percepção errônea de movimento,
que é mais especificamente chamado de "vertigem".
“Vertigem” envolve um movimento percebido quer do próprio
corpo, tais como balançando ou de rotação, ou do meio
ambiente, ou ambos. Juntamente com dor de cabeça, tonturas
e vertigens estão entre os sintomas mais comuns que os
pacientes apresentam aos médicos. A sua prevalência é de
cerca de 20% a 30% .
Strupp M, Brandt T: Diagnosis and treatment of vertigo and dizziness.Dtsch
Arztebl Int 2008, 105:173-180
Tontura- ilusão de movimento- perturbação
do
equilíbrio
corporal,
rotatória
(vertigem),não
rotatória(instabilidade,
oscilopsia, flutuação, pulsão, ascensão)
Principal tontura de origem vestibularVERTIGEM
objetiva- egocêntrica
subjetiva- excêntrica
Características de início
Duração
Intensidade
Constancia ou intermitência
Progressão, estabilização ou regressão
Fatores de melhora ou piora
Concomitância com sintomas auditivos
Manifestações neuro-vegetativas
Memória
Depressão
Outras afecções
Medicamentos
Antecedentes familiares e pessoais
diagnóstico
Nª de pacientes
%
Vertigem postural
paroxística benigna
1336
18,6
Vertigem postural fóbica
1127
15,6
Vertigem postural central
813
12,4
Basilar/enxaqueca
vestibular
738
10,2
Síndrome de Meniere
677
9,4
Neurite Vestibular
531
7,4
Vestibulopatia bilateral
367
5,1
Paroxismia vestibular
284
3,9
Tontura psicogênica
228
3,2
Fistula perilinfática
44
0,6
Síndromes e tonturas de
etiologia obscura
239
3,3
Outros
Total
741
7205
10,3
Vertigens recorrentes- grupo heterogêneo de
doenças complexas que afetam o SNP e SNCbase genética não é amplamente conhecida
Ataxia familiar episódica- rara- vertigens
recorrentes- mutação genes CACNA1A e
KCNA1- EA1(minutos) EA2( hrs e dias)...EA7
Hipofunção Vestibular Bilateral- Vertigens
Recorrentes- não está bem definido seu
componente hereditário
Enxaqueca- Forte fundo genético- variantes a
serem descobertas
Genomiccurrent.(9-2011);12(6):443-450-genética de vertigens recorrentes e desordens
vestibulares
Migraine
Vestibular-Vertigem
migranosa
familiar- episódica associada com enxaqueca
ás vezes é herdada de forma autossômica
dominante- locus genético para enxaqueca
vertiginosa familiar em uma família de 4
gerações- intervalo 12,0MB- CROMOSSOMO
5q35 entre Loci D5S2073 rs244895
Bahmad F, DePalma SR, Merchant SN, Bezerra R, Oliveira CA, Seidman CE, Seidman JG.
Locus for familial migrainous vertigo disease maps to chromosome 5q35. Ann. Otol. Rhinol.
Laryngol. 2009;118(9):670–676
.
Doença de Meniérè familiar- associação de
genes candidatos na doença de MeniérèNenhum deles foi replicado em um população
independente
história familiar de MD tem sido descrita em
10-19% dos casos .A herança de MD tem sido
relatada a ser autossômica dominante com
penetrância incompleta estimada em torno de
60% .
Genomiccurrent.(9-2011);12(6):443-450-genética de vertigens recorrentes e desordens
vestibulares
Gene
locus
Ethnic
Candidate
gene
Anticipati
on
Replicatio
n
Phenotype
12p12.3
Swedish
PIK3C2G
Y
No
MD,
migraine
14q11-11
UK
None
Y
No
MD,
migraine
DFNA9 14p11.2
Belgium,
Netherlan
d
Y
SHL and
vestibular
dysfunc.
COCH
Y
5
German
None
?
No
MD,
migraine.
Bilateral
27%
Unknown
Brazilian
None
?
No
MD and
migraine
Unknown
Finnish
None
No
No
MD
1q32.132.3
ChileanNorth
Spain
SCLA45A3
?
No
MD
Vertigem postural paroxística benigna
Doença de Meniérè e variantes
Labirintopatias metabólicas
Labirintopatias Vasculares
Afecções da orelha média e/ou tuba auditiva
Comoção labiríntica traumática
Vertigem Paroxística benigna
ototoxicoses
Neurites do VIII nervo
barotrauma
Vertigem psicossomática
Presbivertigem,presbiacusia, presbiataxia e presbitinnitus
Síndromes cervicais( IVB)
Migrania vestibular
SINDROMES ATÁXICAS FAMILIARES
ENXAQUECA
TUMOR INTRACRANIANO
MALFORMAÇÃO CRANIOVERTEBRAL
ESCLEROSE MÚLTIPLA
COMPLICAÇÕES INFECCIOSAS EM ORL
DOENÇA VASCULAR CEREBRAL
EPILEPSIA
Vertigem Postural paroxística benigna-distúrbio
no OI – prevalência de 2,4% -episódios repetidos
de vertigem posicional-5ª a 7ª década de vida.
Vertigem Posicional- sensação de tontura
produzida por mudanças na posição da cabeça
em relação à gravidade.
Paroxística- início rápido e repentino da vertigem
Benigna- Não envolvimento de alteração no SNC
Otolaryngology–Head and Neck Surgery (2008) 139, S47-S81
GUIDELINES Clinical practice guideline: Benign paroxysmal
positional vertigo
VPPB-CSPosterior-85-95%-Ductolitíase-fragmentos presosmudanças inerciais no CSP-vertigem e nistagmo anormal
com o movimento da cabeça no plano do canal.
VPPB -CSL ou Horizontal- 5-15%- detritos no interior do
canal- patofisiologia pouco compeendida.
VPPB anterior.
VPPB MÚLTIPLOS CANAIS
Otolaryngology–Head and Neck Surgery (2008) 139, S47-S81
GUIDELINES Clinical practice guideline: Benign paroxysmal
positional vertigo[-
1-Pacientes relatam história de vertigem provocada por
alterações na posição da cabeça em relação à gravidade.
2-Exame físico presença de nistagmo característico
provocado pela manobra de Dix-Halpike ( período de
latencia 5 a 20s, fatigável, upbeating e crescentedecrescente ).
3- Realizar teste de rolo supina para avaliar CSL em caso
de Dix –Halpike negativo.
4- tratar pacientes com VPPB CSP com manobra de
reposicionamento de partículas.
5-Reavaliar o paciente dentro de 1 mês
6-Diferenciar VPPB de outras causas de desequilíbrio,
tonturas e vertigens
7-Orientações( follow-up) e impacto sobre a segurança.
Conjunto de Procedimentos que levam ao diagnóstico
mais preciso das localizações e causas das afecções do
aparelho vestibular
Consenso de Vertigem - São Paulo-1999
NISTAGMO VESTIBULAR- grego -nistagmós ¨eu
me inclino¨-Movimentos oculares dotados de uma
componente lenta(CL) e uma componente rápida(CR)
que se sucedem alternadamente (oscilações rítmicas do
globo ocular)- Originado graças às inter-relações entre
os aparelhos vestibular e ocular.
Movimentos H-V-O-Situação dos três CSC –três planos
do espaço
Direção- fixa(periférica)alternante(central)
Latência –aparece alguns instantes após o paciente
assumir a posição
presente(periférico)ausente(central)
Fatigável- caso a posição seja repetida não aparece
novamente .
fatigável(periférico)não
fatigável(central)
Paroxístico- apresenta uma exacerbação súbita e
passageira após seu
aparecimento(periférico).constante(central
Se existe ou não comprometimento vestibular
Qual sua localização-periférico-centraldireito-esquerdo-ambos
Qual a causa-80% a 90% casos-causa
determinante ou agravante
Como acompanhar o tratamento- Progressão
ou regressão – manutenção dos processos
terapêuticos utilizados
Presença nistagmo postural-comprometimento vestibular
Síndromes periféricas-latência(aparece alguns instantes
após
o
paciente
assumir
certas
posições)paroxístico(apresenta uma exacerbação súbita e
passageira após seu aparecimento)fatigável(repetindo a
posição
não
aparece
novamente,ou
com
menor
amplitude)acompanhado de vertigem
Síndromes centrais –nistagmo sem latencia,é
constante,não fatigável e sem vertigens
TIPO I- direção alternante,conforme a posição da
cabeça.Não possui período de latência e não acompanha
vertigem-Origem Central
TIPO II- direção fixa,podendo ser observado em uma ou
mais posições da cabeça.Central ou periférico.
TIPO III- direção variável,podendo mudar de direção sem
que haja alteração da posição da cabeça.Paroxístico e
acompanhado de vertigem intensa(nistagmo paroxístico
benigno)
NORMAL-Ausente com OA .Poderá ocorrer com OF,com
latência,paroxístico e fatigável
SÍNDROME PERIFÉRICA AGUDA -Frequentemente observado
com OA,aumentando com OF
É paroxístico,com latência e fatigável .Presença de
vertigem acompanhada de náuseas e/ou vômitos
Sídrome Periférica subaguda e crônicaObservado com OA, sendo mais intenso com
OF,paroxístico,com latência e fatigável.Presença de
vertigem ou não.
Central-Não tem período de latência,é constante ou
duradouro,não fatigável,e não é acompanhado de
vertigens.
ENG- Eletronistagmógrafo -capta a diferença de
potencial elétrico entre a córnea(+) e a retina(-)
I e II CANAIS
VENG-vectoeletronistagmógrafo-
III canais
VNG- videonistagmografia computadorizada
Valores absolutos de normalidade da VACL são
bastante variáveis.
Normal-respostas simétricas nas 4 estimulaçõesEIFO presente-vertigem pós calórica pode estar
presente
Síndrome periférica aguda-hiperreflexia(evitamos
a realização de PC nesta fase)- intensas
manifestações neurovegetativas
Síndrome periférica subaguda ou crônicasimétricas ou assimétricas-hiper ou hiporreflexiaEIFO presente-vertigem pós calórica presente ou
não-PDN ocorrem em valores absolutos ou
relativos-PL e arreflexia pouco frequente
Alterações sugestivas de localização central
Decomposição da CL
Dissociação cócleovestibular
Dissociação nistagmo-vertiginosa
Decrutamento
Grande escritura
Lentificação da CL
Pequena escritura
Prova calórica quantitativamente normal na
presença de NE
Prova pendular simétrica na presença de NE
Alterações de valor central definido
Abolição total ou parcial da CL
Ausência de EIFO
Nistagmo Invertido
Nistagmo pervertido
Nistagmo refractório
Combinação de nistagmo espontâneo e/ou
direcional do tipo central+hiperreflexia+disritmia