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EUROPA MIGRAÇÕES AO MUNDO
CAROLÍNGIO
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13/04/2015
8.1 – Os povos bárbaros e o Império carolíngio
Os povos bárbaros
Para os
romanos
Bárbaros
Estrangeiros
Povos que não
partilhavam da cultura
greco-romana
 Viviam em clãs.
 Economia agrícola/pastoril
 Não tinham propriedade privada.
 Praticavam a pilhagem.
 Sociedades guerreiras
 Religião tradicional politeísta
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Os povos bárbaros
Povos que
invadiram Roma
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Eslavos ou
germânicos
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Os bárbaros e os romanos
 Primeiros contatos entre bárbaros e romanos datam da
época de Otávio Augusto (século I d.C.) → os bárbaros
assumiram funções de proteção das fronteiras do império.
 No século IV, os bárbaros se deslocaram em massa para os
territórios do Império romano → de forma pacífica ou com
lutas e massacres.
 Fatores que explicariam a migração dos povos bárbaros:
• Aumento demográfico.
• Atração exercida pelos ricos territórios romanos.
• Ataque dos hunos, povo de origem mongólica.
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Os bárbaros e os romanos
CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA
AVANÇO BÁRBARO: NA EUROPA (SÉCULOS IV A VI)
280 km
Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur La terre à l’ère atomique. Paris: Perrin, 1992. p. 110.
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Os bárbaros e os romanos
 Vários povos bárbaros ultrapassaram as fronteiras do
Império romano ocidental e invadiram suas terras, onde
fundaram vários reinos.
 Essas incursões bárbaras desmantelaram as estruturas
políticas e econômicas romanas: crise generalizada →
enfraquecimento do poder político nas cidades →
ruralização → colonato.
 Formação dos reinos bárbaros e desenvolvimento de
instituições romano-germânicas, que serão características
da Europa medieval.
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O Império carolíngio
 O povo franco ocupou o norte da Gália no século V
→ Clóvis se tornou rei em 481 (dinastia merovíngia)
e se converteu ao cristianismo.
 Sólida aliança entre Clóvis e a Igreja Católica para o
projeto de unificação do território.
 O rei franco procurou consolidar seu poder distribuindo
terras ao clero e à aristocracia de guerreiros.
 No final do século VII, o poder no Reino Franco
se concentra nas mãos dos “prefeitos do palácio”.
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O Império carolíngio
Funda a dinastia carolíngia (século VIII):
Carlos
Martel
Pepino, o
Breve
Carlos
Magno
Luís, o
Piedoso
Consolida-se a aliança
entre a Igreja Católica
e o Reino Franco.
Coroado rei do Sacro Império
Romano-Germânico, em 800,
pelo papa Leão III.
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O Império carolíngio
 Governo de Carlos Magno → renascimento carolíngio.
• Incentivo à educação dos nobres – criação da Escola Palatina.
• Estímulo às atividades intelectuais nos mosteiros
(monges copistas).
• Estímulo à produtividade agrícola, às práticas mercantis
e à expansão militar.
 Luís, o Piedoso, fracassa em manter a unidade do império,
que é dividido por seus filhos em três partes pelo Tratado
de Verdun (843).
 Nova onda de invasões entre os séculos IX e X
→ mouros, magiares e vikings: colapso do poder central
na Europa ocidental.
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O Império carolíngio
CARTOGRAFIA: ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL/FERNANDO JOSÉ FERREIRA
A EUROPA DE CARLOS MAGNO (768 A 814)
176 km
Fonte: HILGEMANN, Werner; KINDER, Hermann. Atlas historique: de l’apparition de l’homme sur la terre à l’ère atomique. Paris:
Perrin, 1992. p. 118.
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8.2 – O feudalismo
A formação do feudalismo
 Depois da nova onda de migrações na Europa ocidental,
entre os séculos IX e X, intensificaram-se:
•
•
•
•
•
A ruralização.
O enfraquecimento do poder central.
O fortalecimento da nobreza.
A expansão da servidão.
Os laços de dependência pessoal.
 Constitui-se o feudalismo:
• Laços pessoais entre nobres, estabelecidos pela relação
de vassalagem.
• Instituições romanas (colonato) + tradições germânicas
(comitatus e beneficium).
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A Europa feudal
Suserano
Cede um benefício (feudo)
em troca de fidelidade.
Entre os dois
aristocratas há
obrigações
recíprocas.
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Vassalo
Presta a homenagem
e faz juramento de
fidelidade. Em troca recebe
o benefício (feudo).
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A organização do senhorio
Senhorio
Manso senhorial
Manso servil
Manso comum
Trabalho gratuito
dos servos
(corveia)
Lotes cultivados
pelos servos
Terrenos baldios,
bosques, áreas de
pastagens
A produção
pertence ao senhor.
Parte da
produção é
entregue ao
senhor (talha).
Os recursos podem
ser retirados por
todos os
moradores do
senhorio.
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BRIAN LAWRENCE/GETTY IMAGES
A organização do senhorio
Vista do Castelo de Harlech, País de Gales. O castelo era o centro do senhorio.
HISTÓRIA: DAS
CAVERNAS AO
TERCEIRO MILÊNIO
Capítulo 8 www.nilson.pro.br
– Alta Idade Média14
8.2 – O feudalismo
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Feudalismo: sociedade e economia
Sociedade
 A sociedade feudal dividia-se basicamente em clero,
nobreza e campesinato. Na visão da Igreja, essa divisão
correspondia à vontade de Deus: os que oram, os que
lutam e os que trabalham.
 A estrutura social era rígida e hierárquica, dada pelo
nascimento e com pequena possibilidade de movimentação
entre as ordens.
Economia
 A agricultura era a base de sustentação da economia feudal.
 O feudalismo manteve alguma atividade comercial, apesar da
falta de moeda e da tendência dos senhorios à autossuficiência.
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A sociedade feudal
Sociedade
feudal
Clero: membros
da Igreja,
responsáveis pela
preservação da fé
e dos valores da
sociedade cristã.
Nobreza: elite
política da sociedade,
responsável pela
defesa militar do
mundo cristão
ocidental.
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Camponeses:
maioria da
população,
responsáveis
pela produção
de alimentos.
Vilões:
trabalhadores
livres que vagavam
pelos senhorios em
busca de trabalho.
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ANOTAÇÕES EM AULA
Coordenação editorial: Maria Raquel Apolinário, Eduardo Augusto Guimarães e Ana Claudia Fernandes
Elaboração: Leandro Torelli e Gabriel Bandouk
Edição de texto: Maria Raquel Apolinário, Vanderlei Orso e Gabriela Alves
Preparação de texto: Mitsue Morrisawa
Coordenação de produção: Maria José Tanbellini
Iconografia: Aline Reis Chiarelli, Leonardo de Sousa Klein e Daniela Baraúna
EDITORA MODERNA
Diretoria de Tecnologia Educacional
Editora executiva: Kelly Mayumi Ishida
Coordenadora editorial: Ivonete Lucirio
Editoras: Jaqueline Ogliari e Natália Coltri Fernandes
Assistentes editoriais: Ciça Japiassu Reis e Renata Michelin
Editor de arte: Fabio Ventura
Editor assistente de arte: Eduardo Bertolini
Assistentes de arte: Ana Maria Totaro, Camila Castro, Guilherme Kroll e Valdeí Prazeres
Revisores: Antonio Carlos Marques, Diego Rezende e Ramiro Morais Torres
2012
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