América portuguesa Sociedade mineradora

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Transcript América portuguesa Sociedade mineradora

América portuguesa
Sociedade mineradora
 Capítulo 6 do livro didático que vai da página 80
até 92.
 Os tópicos abordados nesta apresentação podem
ser utilizados como material de estudo para as
avaliações.
 Lembrando que é fundamental a leitura do livro
didático e a realização de todas as atividades
propostas em sala.
 BOM ESTUDO !
Professora Sônia M. Santos - História
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Fatores da crise portuguesa no século XVII
 Perda de controle sobre importantes centros
comerciais na África para a Holanda.
 Diminuição do comércio do açúcar que era a
principal fonte de riqueza da colônia portuguesa.
 Concessão de privilégios aos ingleses em troca de
apoio militar e econômico.
 Perda de parte dos portos na Ásia para a
Inglaterra.
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Enfrentamento da crise
 Os governantes portugueses estimularam a busca de
outras alternativas econômicas em especial a busca
de ouro e metais preciosos.
 Minas descobertas: Minas Gerais, Mato Grosso e
Goiás.
 Os colonos atacaram as aldeias indígenas em busca
de ouro.
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Membros da elite econômica
 Proprietários de grandes lavras: eram mineradores
que possuíam grande número de escravos e
conseguiam o direito de explorar as lavras.
 Contratadores: homens ricos que compravam da
coroa portuguesa o direito de explorar e
comercializar os diamantes.
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Membros da elite
 Grandes comerciantes: controlavam o comércio de
gado, cavalos e de mulas. Também eram
intermediários no fornecimento e no transporte de
tudo aquilo que era necessário para os habitantes da
região.
 Fazendeiros: “forneciam” alimentos para a
população mineradora.
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Camadas intermediárias
 Faiscadores: mineradores que exploravam pequenas







lavras.
Roceiros: cuidavam de pequenas roças.
Alfaiates
Sapateiros
Profissionais liberais
Artistas em geral
Carpinteiros
Padres
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Marginalizados
 “Andarilhos”: pessoas que percorriam as vilas em
busca de esmola e comida.
 Escravos alforriados.
 Escravos.
 Garimpeiros clandestinos.
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Escravos
 Formavam a maioria da população da sociedade
mineradora.
 Trabalhavam na extração de ouro e diamantes.
 Longa jornada de trabalho e em precárias condições.
 Recebiam castigos físicos.
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Escravos
 Quando tinham autorização do dono trabalhavam
nas minas para tentar comprar a alforria.
 Deveriam ser registrados pelas autoridades.
 Trabalhavam na construção de casas, prédios
públicos e igrejas. Transportavam mercadorias.
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Quilombos
 Eram comunidades formadas por escravos que
conseguiam fugir do controle do capitão do mato.
 Há registros da presença de indígenas, brancos e
mestiços nos quilombos.
 Os habitantes do quilombo relacionavam-se com os
habitantes das vilas e cidades.
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Quilombos
 Era comum as trocas de minérios e gêneros
cultivados nos quilombos por produtos como
pólvora.
 Quilombolas: pessoas que moram em quilombos, os
quilombolas cultivavam a terra para a produção de
alimentos, além de tabaco e algodão, utilizado para
tecelagem.
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Organização política e conflitos
 Em 1702 foi criada a Intendência de Minas, que
tinha como objetivos fiscalizar e dirigir a exploração
de minérios e cobrar impostos.
 As minas eram consideradas propriedades do rei.
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Regras para exploração do ouro
 As novas descobertas deveriam ser comunicadas às
autoridades e registradas.
 Exploração com autorização especial.
 A Intendência Mineira dividia a área a ser explorada
em lotes : DATAS
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Regras para a exploração do ouro
 A pessoa que descobria a mina (LAVRA) podia escolher
as primeiras datas e parte delas era reservada à coroa
portuguesa.
 Tinha o direito de explorar as datas os interessados que
tivessem mais escravos.
 Extensa rede de funcionários civis e militares
controlavam a exploração do ouro.
 O pelourinho era o principal símbolo do controle dos
governantes portugueses sobre os mineradores.
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Guerra dos emboabas
 Crescimento urbano das regiões de minas atraindo
pessoas de outros lugares.
 Primeiros exploradores da região: paulistas.
 Emboabas: eram os portugueses e pessoas vindas de
outras regiões.
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Guerra do emboabas
 Foi um conflito armado entre paulistas e emboabas
em uma disputa pelo controle da área mineradora
(1707 – 1709).
 A guerra terminou com a vitória dos emboabas e a
saída dos paulistas.
 As autoridades interviram na área mineradora
criando vilas administrativas.
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Vilas administrativas
 1709: foi criada a vila da capitania de São Paulo e
Minas de Ouro. Que ficou separa da capitania do Rio
de Janeiro.
 1720: São Paulo e Minas Gerais.
 Os objetivos dessa divisão era evitar novos conflitos e
controlar a área mineradora.
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Monções
 Eram expedições de canoas que partiam de vilas de
São Paulo e percorriam os rios para levar
mantimentos, ferramentas, armas, instrumentos
agrícolas e escravos para vilas do interior. Em troca
as pessoas que trabalhavam nas monções recebiam
ouro como pagamento.
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Exploração de diamantes
 Inicialmente todas as pessoas que tivessem escravos
e dinheiro poderiam explorar as lavras.
 Capitação: taxa cobrada por cada escravo que
trabalhava nas lavras.
 Nesse período ocorria muito desvio de ouro.
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Exploração de diamantes
 1739: foram proibidas as explorações particulares e
foi estabelecido um sistema de contratos
particulares.
 Contrato: contratadores (arrematantes): tinham o
monopólio da exploração e comercialização das
pedras e deveriam pagar uma taxa anual a coroa que
era proporcional ao número de diamantes vendidos.
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Exploração do ouro
 As pedras acima de 20 quilates eram propriedade da
coroa.
 As demais pedras podiam ser comercializadas.
 1771: os contratos foram extintos e a exploração se
tornou monopólio real.
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Cobrança de impostos
 Quinto: a quinta parte de todos os metais extraídos
devia se entregue aos cofres da coroa.
 Capitação: per capita, isto é, uma cobrança de
imposto de 17 gramas de ouro por escravo.
 Os mineradores que não possuíam escravos
deveriam pagar uma taxa sobre si mesmo.
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Cobranças de impostos
 Derrama: cobrança de impostos atrasados. A
população deveria completar a cota de ouro com seus
próprios recursos, caso a meta não fosse atingida.
 Cobrança de impostos: donos de oficinas, lojas e
outros estabelecimentos.
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Casas de fundição
 Nas casas de fundição as autoridades recolhiam o
quinto que cabia à coroa, transformavam o ouro em
barras e nelas gravavam o selo real.
 O ouro que antes circulava em pó e em pepitas, só
podia circular em barras.
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Conjuração mineira
 Movimento organizado pelos grandes proprietários
de minas.
 Participaram desse movimento: padres, artesãos,
pequenos funcionários civis e militares.
 Nas reuniões secretas discutiam-se ideias
iluministas.
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Conjuração Mineira
 Um dos objetivos era a separação de Minas dos
territórios subordinados a Portugal.
 Alguns participantes defendiam a instauração de
uma república.
 A grande maioria dos participantes pretendia a
formação de um governo monárquico .
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Conjuração Mineira
 O início da revolta ocorreria com a decretação da
derrama: o pagamento de impostos atrasados, cujo
valor seria de cerca de seis mil quilogramas de ouro.
 Houve uma traição e um minerador interessado em
obter o perdão de suas dívidas denunciou o
movimento e os participantes.
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Devassa
 Foi uma ampla investigação instaurada pelo
governo de Minas Gerais com o objetivo de
descobrir os fatos e as pessoas envolvidas.
 Punição: onze pessoas foram condenadas a morte,
mas somente uma foi de fato executada.
 Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Toledo, Eliete; Dreguer, Ricardo. História. Editora:
Atual. São Paulo, 2009.
 Projeto Araribá - História. Editora: Moderna. São
Paulo, 2007.
 Campos, Flavio de; Miranda, Renan Garcia. A Escrita
da História. Editora: Escala Educacional. São Paulo,
2005.
 Cotrim, Gilberto. História global e geral. Editora:
Saraiva. São Paulo, 2007.
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IMAGENS
 Todas as imagens que aparecem nesta apresentação
foram retiradas da internet.
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