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PREPARANDO-SE PARA A PROVA BIMESTRAL E VESTIBULAR DA UEM

devemos ter a responsabilidade em selecionar nossos futuros alunos dentre os melhores candidatos 1 PROF. LEILA PRYJMA

Introdução

 O novo vestibular da UEM terá de dois a três dias de provas. Agora, o formato da prova de redação tornará possível o domínio de produção de gêneros textuais diversos com os quais o futuro aluno da UEM irá deparar-se durante a sua vida acadêmica. 2 PROF. LEILA PRYJMA

Introdução

 A fim de explicitar o termo "gêneros textuais", podemos exemplificar a crítica, a análise, a argumentação, a conclusão, a justificativa, a comparação, a paráfrase, a carta, o cotejo de idéias, o relatório, entre outros.

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Introdução

 Nessa prova de redação, a produção do candidato será mais valorizada, visto que ele tem a responsabilidade de desempenhar o papel que as questões discursivas possuíam no modelo anterior de vestibular, o candidato deverá elaborar de dois a quatro gêneros textuais. 4 PROF. LEILA PRYJMA

A redação valerá de 0 a 120 pontos e, a partir desse vestibular, exigirá que o candidato escreva vários gêneros textuais (como anúncio, artigo de opinião, reportagem, resumo, resenha, carta, crônica, relato, e-mail, telemensagem, outdoor etc.). Nesse novo modelo, em vez de apenas um texto extenso, o candidato deverá produzir de dois a quatro textos menores. Nessa prova de redação, a produção do candidato será mais valorizada, visto que ele tem a responsabilidade de desempenhar o papel que as questões discursivas possuíam no modelo anterior de vestibular, o candidato deverá elaborar de dois a quatro gêneros textuais.

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Texto

   Elemento passível de duas bases indissociáveis de análise: Análise estrutural Análise discursiva 7 Professora Leila Pryjma

Análise estrutural

   Maneira como se organiza um texto a partir de mecanismos estruturais que o compõem Procedimentos que levam à combinação desses mecanismos A língua é vista como um código gramatical 8 Professora Leila Pryjma

Análise discursiva

 O texto é um elemento de comunicação, um fator de interação entre sujeitos     O texto depende de fatores externos O texto é algo construído pela interação entre os sujeitos envolvidos pelo texto Análise mais exigente É fundamental um repertório de informações “conhecimento de mundo” 9 Professora Leila Pryjma

Formadores de Sentido do Texto

 Toda frase deve ser analisada de acordo com o contexto em que ela se insere.

 Um texto tem sempre algo a dizer a alguém e estabelece a realidade em que está inserido 10 Professora Leila Pryjma

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O percurso de sentido do texto

 A escolha das palavras que norteia um texto aponta para certos efeitos de sentido 13 Professora Leila Pryjma

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Fatores de coesão

  A coesão está presente em todas as relações que definirão o sentido de todo o conjunto.

São fatores de coesão: ordem das palavras, conectivos, palavras referenciais e elipse 15 Professora Leila Pryjma

Frase e parágrafo

 O parágrafo funciona como espaço em que se estabelecem tais relações, porém, ele é, também, uma unidade que, articulada com outras, funcionará como geradora de sentidos 16 Professora Leila Pryjma

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Artigo de opinião

 É comum encontrarmos circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do

artigo de opinião.

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Artigo de opinião

É importante estar preparado para produzir este tipo de texto, pois em algum momento e/ou circunstância poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor idéias pessoais através da escrita.

Nos gêneros argumentativos em geral, o autor tem a intenção de convencer seus interlocutores e para isso precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.

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Artigo de opinião

O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.

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Artigo de opinião

A partir da leitura de diferentes textos, o escritor poderá conhecer vários pontos de vista sobre um determinado assunto. Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:

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Artigo de opinião

a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que achou melhor, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.

b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá perfil do público leitor. ler sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao

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Artigo de opinião

c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a idéia principal do texto de modo mais consciente e desenvolva-os.

d) Pense num enunciado capaz de expressar a idéia principal que pretende defender.

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Artigo de opinião

e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a idéia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.

f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.

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Artigo de opinião

Após o término, releia seu texto observando se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a idéia é fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e por fim observe se o texto como um todo é persuasivo. Reescreva-o se necessário.

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Visão geral

  Forneça uma visão ampla do assunto Explique como os tópicos individuais se encaixam utilizando argumentos claros e concisos.

Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto 29 PROF. LEILA PRYJMA

Vocabulário

  Glossário de termos Defina como os termos são usados neste tópico 30 PROF. LEILA PRYJMA

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A metáfora da Águia

Para pensar diferente, é preciso agir diferente...

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A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos.

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Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma

Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas para se alimentar.

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O bico alongado e pontiagudo se curva.

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Apontando contra o peito estão as asas,

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envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é muito difícil!

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Então, a águia só tem duas alternativas: Aguardar a morte, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.

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Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.

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Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.

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Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual irá arrancar as suas unhas.

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Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as

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E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.

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Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.

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Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.

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Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

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RENOVE-SE!

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Qualquer mudança é dolorosa

 Hábito da leitura  Questione ( a vida, as pessoas, os conhecimentos)  Treine o seu olhar  Carpe diem 48 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 A palavra

crônica

Chronica

é derivada do latim e do grego

Khrónos

(tempo), e significado principal que acompanha esse tipo de texto é exatamente o conceito de tempo. 49 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 A crônica é o relato de um ou mais acontecimentos em um determinado tempo. A quantidade de personagens é reduzida, podendo inclusive não haver personagens.

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Crônica

 É a narração de um fato do cotidiano das pessoas, algo que naturalmente acontece com muitas pessoas. Esse fato é incrementado com um tom de ironia e bom humor , fazendo com que as pessoas vejam por outra ótica aquilo que parece óbvio demais para ser observado. 51 PROF. LEILA PRYJMA

Exemplo de crônica de humor

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Exemplo de crônica de humor

 O QUASE Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, ás vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.A resposta eu sei de cor, está estampada na distancia e frieza dos sorrisos na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados.

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Exemplo de crônica de humor

Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia á duvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

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Exemplo de crônica de humor

 Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque embora quem quase morre está vivo, quem quase vive já morreu.

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Luís Fernando Veríssimo

Simplicidade

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Cada semana, uma novidade. A última, foi que pizza previne câncer do esôfago. Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo,chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema,

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qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas, peraí, não exagere...

59 PROF. LEILA PRYJMA

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

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Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal prá minha saúde.

61 PROF. LEILA PRYJMA

Prazer faz muito bem. Dormir me deixa 0 km. Ler um bom livro, faz-me sentir novo em folha.

62 PROF. LEILA PRYJMA

Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois, rejuvenesço uns cinco anos ! Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias !

63 PROF. LEILA PRYJMA

Brigar,me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo acessos de estupidez,me embrulha o estômago !

64 PROF. LEILA PRYJMA

Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro,me faz perder toda a fé no ser humano...

65 PROF. LEILA PRYJMA

E telejornais... Os médicos deveriam proibir... como doem !

66 PROF. LEILA PRYJMA

Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.

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Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite,isso sim,é prejudicial à saúde.

68 PROF. LEILA PRYJMA

E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas,pior ainda.

69 PROF. LEILA PRYJMA

Não pedir perdão pelas nossas mancadas,dá câncer, guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna !

70 PROF. LEILA PRYJMA

Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo,não ter ninguém atrapalhando sua visão,nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau !

71 PROF. LEILA PRYJMA

Cinema é melhor prá saúde do que pipoca.

72 PROF. LEILA PRYJMA

Conversa é melhor do que piada.

73 PROF. LEILA PRYJMA

Exercício é melhor do que cirurgia.

74 PROF. LEILA PRYJMA

Humor é melhor do que rancor.

75 PROF. LEILA PRYJMA

Amigos são melhores do que gente influente.

76 PROF. LEILA PRYJMA

Economia é melhor do que dívida.

77 PROF. LEILA PRYJMA

Pergunta é melhor do que dúvida.

78 PROF. LEILA PRYJMA

Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada !

Luís Fernando Veríssimo

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Crônica

 Um dos segredos de uma boa crônica é a ótica com que se observam os detalhes, é através disso que vários cronistas podem fazer um texto falando do mesmo fato ou assunto, mas de forma individual e original, pois cada um observa de um ângulo diferente e destaca aspectos diferentes. 81 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 Quando a crônica surgiu era um relato de acontecimentos históricos, que eram registrados por ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral ou mais particular, assim como podia destacar fatos mais relevantes ou secundários. 82 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a tomar uma perspectiva individual ou interpretativa. 83 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa periódica (folhetins e jornais), no século XIX. Começou com um pequeno texto de abertura que falava de maneira bem geral dos acontecimentos do dia. 84 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 Depois passou a assumir uma coluna nos folhetins (coluna da primeira página do periódico) e por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura. 85 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo com que ela é social, política ou cultural escrita . Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade . Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação. 86 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da narração. É possível que percam-se assim, elementos típicos do gênero como personagens, tempo, espaço. 87 PROF. LEILA PRYJMA

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Algumas coisas que as mulheres devem saber que são tristes de usar.

Por Arnaldo Jabor

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Com isso, e pela importância que dou ao sexo feminino, decidi fazer uma pequena listinha de coisas que simplesmente algumas mulheres deveriam repensar antes de usar (caso uma mera opinião masculina importe).

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É triste a mulher usar:

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 1) Esmalte com uma florzinha (ou estrelinha) em uma das unhas combinado com a outra mão (no pé já é caso de internação).

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 2) Salto de acrílico, a não ser que vá fazer um filme pornô ou agradar o namorado fetichista.

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 3) Lente de contato colorida. Essa é uma das tenebrosas campeãs. Além de dar uma enorme vontade de lacrimejar de aflição (para quem está de frente com o ser), parece que estamos diante de uma personagem do próximo filme do X-Men.

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 4) Meia-calça cor da pele, tipo Kendall para o inverno (a não ser que tenha mais de setenta anos ou use debaixo da calça em caso de frio extremo). Em hipótese nenhuma deve ser usada com saia e sandália aberta.

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5) Calça justa demais, que aperte as partes íntimas (fica parecendo uma pata de camelo).

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 6) Descolorir os (muitos) pelos da barriga, o famoso "caminho da felicidade". Melhor depilar, caso contrário, é melhor procurar um namorado que tenha colocado blondor no bigodinho. Farão um lindo par.

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 7) Unha do pé grande, maior do que onde termina o dedo, além de ficar muito feio pode ser um perigo fazendo "carinho" com o pé, no marido ou namorado. Se estiver solteira, vá à praia de meia.

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 8) Calça jeans com muitas aplicações (rosas coloridas, tachas, strass, etc.). Tudo em exagero polui o visual e esse tipo de calça tem muita informação. Usada junto com o ítem 2 (salto de acrílico) é uma das piores composições. Se pretende sacanear algum namorado (ou ex), chame-o para jantar ou dançar, e vá assim.

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 9) Perfume Paris do Yves Saint Lau rent . se não estiver na terceira idade não tem desculpa. As pessoas ao redor não merecem isso e nem todo mundo carrega neosaldina na bolsa. Usar no verão então, é sadismo.

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 10) Calça legging com tamanco de madeira. Se você não estiver numa refilmagem de "Grease nos tempos da brilhantina", use outra maneira de chamar a atenção. Há outras (e muito melhores) maneiras de um cara te achar gostosa.

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O que os homens nunca deveriam usar - ou ter usado

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 Na crônica passada brinquei, com o meu ponto de vista, sobre o que as mulheres não deveriam usar pois era sofrível. Foram dezenas de e-mails concordando, mas pedindo para o colunista fazer a mesmíssima coluna, porém sobre os equívocos masculinos. Já tinha isso em mente e aí vai a minha lista para meus queridos leitores. Acho abominável que um homem envergonhe no sentido estético a classe masculina usando: 103 PROF. LEILA PRYJMA

.

 1) O trio mais famoso do que o do McDonalds: pochete, bermuda jeans e sandália papete. Se vier acompanhado do celular (na capinha) na cintura então, é caso para fingir que não conhece 104 PROF. LEILA PRYJMA

 2) Blazer com gola rolê por dentro. É o figurino preferido de 10 em cada10 novos cabeleireiros recém bem sucedidos na cidade. Esse tipo acha esse conjunto o uniforme da "elegância". Geralmente abrem salão na cidade com os nomes de Roberto's Coiffeur, Cabral 's, Antonio's e por aí vai.

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 3) Sapato social de "franjinha" (aquele detalhe de penduricalho em cima). Se for curto a ponto de aparecer a meia branca por baixo, a coisa beira a piedade. Esse tipo fica ótimo num dublador de Michael Jackson cantando "Billie Jean" no Largo da Carioca.

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 4) Calça de cintura alta, a chamada "Saintropeito". Cuidado com os testículos! Eles não têm culpa se você se veste mal. Gerentes de churrascaria rodízio costumam adotar esse visual acompanhado de uma vistosa camisa vermelha de seda javanesa.

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 5) Perfume KOUROS (Yves Saint Lau rent). Num acampamento pode ser usado como repelente (pena que até dos seus companheiros de viagem). Um cara que usa esse perfume se torna inesquecível. O trauma nas pessoas ao redor é irreversível.

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 6) Essa vai doer em muito "Maurício " mas é a minha opinião: Casaquinho de lã jogado nas costas e amarrado na frente. Esse visual geralmente vem acompanhado de um cabelo arrumado pela mamãe a " La Roberto Justus ". Tem solução, mas tem quem ser mudado ainda na infância ou no máximo adolescência. Depois fica difícil.

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 7) Unha suja (e sem cortar). Se você não for o mecânico Pascoal da novela "Belíssima", pode ter certeza que brochará sua namorada ou pretendente. Caso seja bonito como o Gianechinni, ela será somente um pouco mais tolerante. Entretanto, irá pedir para limpá las assim que acabar a noite de fetiche com um desleixado.

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 8) Base incolor na unha. Triste amigo. Só limpar e cortar já é suficiente. Cuidado se tem esse hábito, pois daqui a pouco estará pedindo "francesinha" no salão.

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 9) Fazer sobrancelha. Se for tirar um fio maior, ok. Agora, se for limpar e afinar nas extremidades, é melhor tomar cuidado. Daí para usar rímel e delineador é um pulo. Não estranhe se vier uma vontade incontrolável de chamar um amigo de infância para assistir "Brokeback Mountain" comendo pipoca light.

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 10) Cueca furadinha tipo antiga Adams de cor (vermelha, amarela, marrom, etc.). Amigo, por favor, treine tirar a calça puxando a cueca junto. Nenhuma mulher no mundo agüenta esse choque visual. Se ela vir a sua cueca é provável que você fique na mão (literalmente).

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(Jabor)

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Crônica

 Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que como já foi dito, conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo , espaço, tempo, etc. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta , defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga. 116 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 As semelhanças entre as duas são justamente o caráter social crítico, abordando sempre uma maneira de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que criticam. 117 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 Não se pode confundir a crônica com outros gêneros como o conto ou a fábula, estes têm características individuais que os diferenciam daquela. 118 PROF. LEILA PRYJMA

Crônica

 A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam o cotidiano da vida real das pessoas, enquanto o conto e a fábula contam fatos inusitados ou até fantásticos. Ou seja, distantes da realidade.  119 PROF. LEILA PRYJMA

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VIDA

Texto de Charles Chaplin PROF. LEILA PRYJMA 121

“Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis”.

122 PROF. LEILA PRYJMA

Já fiz coisas por impulso, Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, 123 PROF. LEILA PRYJMA mas também decepcionei alguém.

PROF. LEILA PRYJMA Já abracei pra proteger, 124

PROF. LEILA PRYJMA Já dei risada quando não podia, 125

Já fiz amigos eternos, PROF. LEILA PRYJMA 126

PROF. LEILA PRYJMA já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,

PROF. LEILA PRYJMA

Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes!

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Já chorei ouvindo música e vendo fotos, 130 PROF. LEILA PRYJMA

Já liguei só pra escutar uma voz, Já me apaixonei por um sorriso, 131 PROF. LEILA PRYJMA

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e...

132 PROF. LEILA PRYJMA

...tive medo de perder alguém especial PROF. LEILA PRYJMA

E ainda vivo!

Não passo pela vida... e você também não deveria passar. Viva!!!

PROF. LEILA PRYJMA 134

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e A VIDA É MUITO para ser insignificante"

Chaplin

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RESENHA

 Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.

136 PROF. LEILA PRYJMA

 O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.

137 PROF. LEILA PRYJMA

 Como uma síntese, a

resenha

deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.

138 PROF. LEILA PRYJMA

No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.

139 PROF. LEILA PRYJMA

 Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a

resenha acadêmica

, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em

resenha crítica

,

resenha descritiva

e

resenha temática

.

140 PROF. LEILA PRYJMA

 Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa: 

Identifique a obra

: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar ; 141 PROF. LEILA PRYJMA

Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;

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Descreva a estrutura

: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo; 143 PROF. LEILA PRYJMA

Descreva o conteúdo

: Aqui sim, utilize de argumentos para resumir claramente o texto resenhado; 144 PROF. LEILA PRYJMA

Analise de forma crítica

: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico. 145 PROF. LEILA PRYJMA

Recomende a obra

: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. 146 PROF. LEILA PRYJMA

Identifique o autor

: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador. 147 PROF. LEILA PRYJMA

 Finalmente, na

resenha temática

, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples: 148 PROF. LEILA PRYJMA

Apresente o tema

: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto; 

Resuma os textos

: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto; 149 PROF. LEILA PRYJMA

Conclua

: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado; 

Mostre as fontes

: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou; 150 PROF. LEILA PRYJMA

Resenha-resumo:

É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor.

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Resenha-crítica:

É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.

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Quem é o resenhista A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente.

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Objetivo da resenha O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural livros,filmes peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa.

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 Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, a inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português".

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O velho pesquisador apaixonado pelos problemas de língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e lingüística;o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante".

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 Receitas para manter o coração em forma "Na apresentação, textos curtos definem os diferentes tipos de gordura e suas formas de atuação no organismo. Na introdução os médicos explicam numa linguagem perfeitamente compreensível o que é preciso fazer (e evitar) para manter o coração saudável .

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 As receitas de

Cozinha do Coração Saudável

vêm distribuídas em desjejum e lanches, entradas, saladas e sopas; pratos principais; acompanhamentos; molhos e sobremesas. Bolinhos de aveia e passas, empadinhas de queijo, torta de ricota, suflê de queijo, salpicão de frango, sopa fria de cenoura e laranja, risoto com açafrão, bolo de batata, alcatra ao molho frio, purê de mandioquinha, torta fria de frango, crepe de laranja e pêras ao vinho tinto são algumas das iguarias".

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 O que é ser jovem Hilário Franco Júnior Há poucas semanas, gerou polêmica a decisão do Supremo Tribunal Federal que inocentava um acusado de manter relações sexuais com uma menor de 12 anos. A argumentação do magistrado, apoiada por parte da opinião pública, foi que "hoje em dia não há menina de 12 anos, mas mulher de 12 anos".

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Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou tal veredito como a aceitação de "novidades imorais de nossa época". Alguns dias depois, as opiniões foram novamente divididas diante da estatística publicada pela Organização Mundial do Trabalho, segundo a qual 73 milhões de menores entre 10 e 14 anos de idade trabalham em todo o mundo. Para alguns isso é uma violência, para outros um fato normal em certos quadros sócio-econômico-culturais

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Essas e outras discussões muito atuais sobre a população jovem só podem pretender orientar comportamentos e transformar a legislação se contextualizadas, relativizadas. Enfim, se historicizadas. E para isso a "História dos Jovens" - organizada por dois importantes historiadores, o modernista italiano Giovanno Levi, da Universidade de Veneza, e o medievalista francês Jean-Claude Schmitt, da École des Hautes Études em Sciences Sociales - traz elementos interessantes.

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  O texto argumentativo

COMUNICAR não significa apenas enviar uma mensagem e fazer com que nosso ouvinte/leitor a receba e a compreenda. Dito de uma forma melhor, podemos dizer que nós nos valemos da linguagem não apenas para transmitir idéias, informações. São muito freqüentes as vezes em que tomamos a palavra para fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite o que estamos expressando (e não apenas compreenda); que creia ou faça o que está sendo dito ou proposto.

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Comunicar

não é, pois, apenas um fazer saber, mas também um fazer crer, um fazer fazer. Nesse sentido, a língua não é apenas um instrumento de comunicação; ela é também um instrumento de ação sobre os espíritos, isto é, uma estratégia que visa a convencer, a persuadir, a aceitar, a fazer crer, a mudar de opinião, a levar a uma determinada ação.

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 Assim sendo, talvez não se caracterizaria em exagero afirmarmos que falar e escrever é argumentar 164 PROF. LEILA PRYJMA

TEXTO ARGUMENTATIVO

é o texto em que defendemos uma idéia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela.

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 Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.

TESE

, ou proposição, é a idéia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.

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 A palavra

ARGUMENTO

tem uma origem curiosa: vem do latim

ARGUMENTUM

, que tem o tema

ARGU

, cujo sentido primeiro é "fazer brilhar", "iluminar", a mesma raiz de "argênteo", "argúcia", "arguto". 167 PROF. LEILA PRYJMA

 Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque ... (argumentos).

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 As

ESTRATÉGIAS

não se confundem com os

ARGUMENTOS

. Esses, como se disse, respondem à pergunta por quê (o autor defende uma tese tal

PORQUE

aí vêm os argumentos).

... - e 169 PROF. LEILA PRYJMA

ESTRATÉGIAS

argumentativas são todos os recursos (verbais e não-verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais facilmente, para gerar credibilidade, etc.

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 A

CLAREZA

do texto - para citar um primeiro exemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, utilizar-se da

ESTRATÉGIA

da clareza. A

CLAREZA

não é, pois, um argumento, mas é um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos .

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 O emprego da

LINGUAGEM CULTA FORMAL

deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!").

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 O

TÍTULO

ou o

INÍCIO

do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos.

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A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações ou prolepses (quando o escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da linguagem agressiva, da repetição, das perguntas retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros exemplos de estratégias

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PROF. LEILA PRYJMA Que a estrada se abra à sua frente ...

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PROF. LEILA PRYJMA Que o vento sopre levemente às suas costas ...

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Que o sol brilhe morno e suave em sua face ...

177 PROF. LEILA PRYJMA

Que a chuva caia de mansinho em seus campos ...

178 PROF. LEILA PRYJMA

PROF. LEILA PRYJMA E até que nos encontremos de novo, 179

que Deus lhe guarde na palma de suas mãos ...

PROF. LEILA PRYJMA 180

Felicidades... Sempre...

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E que você possa buscar e descobrir DEUS dentro de você.

Procure, mas acredite acima de tudo que ELE existe.

Abraços na alma e calorosos beijos no coração.

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