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ESTIGMA
• • • Identidade deteriorada.
Alguém que é marcado como indesejável,
desviante e que foge dos padrões culturais legitimados pelas classes dominantes.
Para as classes dominantes, o estigmatizado deve ser corrigido, normalizado e ás vezes, punido.
• Ex: criminosos, loucos, prostitutas, moradores de rua, marginais.
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
• • • Violência cultural.
Ela é sutil. As figuras socialmente dominadas assimilam os valores e a visão de mundo das classes dominantes. Se tornam cúmplices da ordem sem perceber que são vítimas dela.
Eles próprios são preconceituosos consigo mesmos.
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA
• • O julgamento e a punição são dirigidos preferencialmente a determinadas categorias sociais e deixa-se de punir os outros.
A violência simbólica está presente nos hábitos, costumes, leis e instituições ao longo da sociedade.
quem sofre violência simbólica?
• • todos os que sofrem algum tipo de preconceito, injustiça ao longo da sociedade justamente pelo fato de serem como são.
Ex: pobres (exclusão), negros (racismo), mulheres (machismo), homossexuais (homofobia), indígenas (etnocentrismo).
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Exemplos de violência simbólica discutidos em sala
Pânico na TV apresentação da mulher como um objeto de consumo Cartilha da PM negros serem tratados como suspeitos em potencial, como se a cor de pele definisse quem é criminoso...
Festas universitárias que rebaixam a figura da mulher.
Achar que a condição de índio é morar no meio do mato e ridicularizar quando vê um índio usando roupas.
Espaços urbanos – segregação social
Estigma e classes “perigosas” • • bairros centrais = das elites dominantes e são bairros “legítimos”.
bairros periféricos = problemáticos, “perigosos” e “não-legítimos”.
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Espaços urbanos – segregação social
Consequências da segregação em um espaço urbano: * violência * mendicância * trânsito * transtornos mentais.
* A marginalidade é diretamente proporcional à presença do Estado nos bairros.
Estigmas e classes “perigosas”
Estigma e classes “perigosas” • • Conflito social = dominação simbólica.
As classes dominantes veem os estigmas como uma relação de oposição: favela oposta à classe média, criminoso oposto ao esteriótipo da mulher de família.
ao esteriótipo do pai de família, prostituta oposta • • Visão sociológica: complementaridade.
não é oposição, é Pra entender a favela, deve-se entender o centro. A favela só existe por causa do centro.
• • A Sociologia deve buscar entender o processo social que levou essas pessoas a ocuparem essas regiões.
Marginalização atrelada à valorização de regiões centrais que acaba expulsando quem não tem condição de pagar.
favela: forma de sobreviver à cidade.
Estado promovendo exclusão • • Higienização social Pacificação do pobre • • No fim, as UPPs acabam gerando mais exclusão – aumenta o valor da região e afasta quem não tem condições de pagar.
Péssimo negócio para a cultura local.
Exemplos discutidos em sala
• • • Toda uma prática cultural da favela que é prejudicada. Ex: baile funk só até as 22h, botecos fecharem antes das 22h – toda uma prática cultural consolidada que acabou.
As pessoas conviviam com práticas como “gato”, ligação clandestina e não pagavam impostos, agora com o Estado perto, elas têm que pagar.
Problema: e quando não conseguem? Tem que sair de lá. Resultado: aumenta a marginalização.
Contrastes sociais
Contrastes Sociais • • Extremos = bairros pobres x condomínios de luxo.
Arquitetura das casas barraco mais perto da rua x mansão longe da rua.
• símbolo de status social = número de pessoas na casa, relação público x privado.
Contrastes sociais – Enclaves fortificados
Contrastes Sociais
• • Na cidade, o que é visto como superior é a individualidade, o que é homogêneo é visto pelas elites como baixo status.
Ex: casas populares, cortiços, Cohab.
• Dominação simbólica: as elites impõe seu modelo de comportamento como legítimo e subjulgam o comportamento das classes mais baixas, os tomando como ilegítimos.
Contrastes sociais – Enclaves fortificados • • • a entrada não é livre, permanência não é simples e há regras de convivência.
espaço feito para as elites.
negação e ruptura com o • resto da cidade.
arquitetura voltada para o • interior, e não para a rua.
mostra estigma e violência simbólica.
Unificação da segregação
• • Por que não aproximar as classes pobres dos bairros centrais?
Por que não aproximar a classe média das periferias?
• • Ocupar culturalmente e educacionalmente o espaço público.
Expor as diversas formas de vida cultural e integrá-las.
Unificação da segregação
Grafitagem = a cultura da periferia “ocupando” a cidade