O Brasil colonial
Download
Report
Transcript O Brasil colonial
O Brasil colonial
CONSEQUENCIAS DA MINERAÇÃO:
Penetração definitiva da colonização em
direção ao interior
Ultrapassando os limites de Tordesilhas,
ampliou o território brasileiro
Proporcionou um maior volume de capitais
na colônia
Ampliação do mercado interno
As novas elites
Foram os filhos das elites mineradoras que,ao
voltarem da Europa, trouxeram para a colônia
os ideais iluministas
Foram a base intelectual da colônia
O renascimento agrícola
Termo impreciso (esta atividade nunca deixou
de existir. Ex: Açúcar)
Na verdade volta-se a dar a importância
principal a esta prática e os investimentos
passam a vir em primeira mão.
A industrialização na Europa incentiva a
agricultura no Brasil
Independência do EUA
Revolta de escravos nas Antilhas (século
XVII).
O Nativismo, reações contra a
Metrópole
Século XVIII- inicio das revoltas
O Arrocho colonial é um dos principais
fatores
Foram revoltas isoladas, com suas
particularidades(Movimentos Nativistas)
São, na verdade, manifestações de
descontentamento de uma classe dominada
contra um pólo dominante, que levaram à
luta armada.
Revolta dos Beckman
(Maranhão- 1684)
Economia do estado baseada na mão de obra
escrava do indígena
Drogas do sertão
Pecuária voltada a atender os engenhos de
cana do Nordeste
A REVOLTA DOS BECKMAN
Motivos da revolta
Companhia de Comercio do Maranhão
(Vendia produtos europeus e comprava os
produtos da Colônia)
Jesuítas proibiam a escravização de novos
indígenas
A revolta era liderada pelo latifundiário
Manoel Beckman
A prisão de Thomas Beckman em Portugal
Tropas portuguesas massacraram os rebeldes
coloniais
Os líderes foram enforcados
A Companhia de Comercio do Maranhão foi
extinta em 1685
Guerra dos Emboabas
(MG- 1708-1709)
Confronto entre Bandeirantes paulista e
portugueses pela disputa de áreas coloniais
Jazidas descobertas pelos paulistas
(julgavam-se proprietários)
Portugueses contavam com o apoio da
Metrópole
A intervenção da Coroa portuguesa e a
descoberta de ouro em GO e MT,
contribuíram para o fim dos conflitos
Emboabas
Guerra dos Mascates
(Pernambuco-1710-1711)
Decadência da aristocracia rural após o domínio holandês
Os comerciantes tinham maior poder econômico, mas a
aristocracia ainda detinha o poder político (Câmara
Municipal de Olinda)
Controlavam o porto do Recife
A mineração agravou a crise da Aristocracia
Os “mascates” conseguiram da Coroa portuguesa a
emancipação do Recife para a condição de Vila
Os olindenses invadem o Recife, a guerra dura mais de um
ano e só termina com a intervenção de Portugal em 1711.
Todos são anistiados e o Recife passa a ser sede
administrativa da Capitania.
GUERRA DOS MASCATES
A Inconfidência mineira
(1789)
Aumento da opressão portuguesa
Cobrança da Derrama
Crise e falta de alimentos
Movimento organizado, inicialmente, pelas
elites intelectuais e econômicas
O Alferes Joaquim José da Silva Xavier
(Tiradentes) era o elo entre as elites e as
camadas populares, necessárias à revolução
TIRADENTES ESQUARTEJADO
Uma rebelião com objetivos
divergentes
O caráter elitista da revolta deixa claro que os
ideais das elites não iam de encontro aos das
camadas populares (livres ou escravizados)
A Proclamação de um República nas Gerais era o
objetivo norteador do movimento
Prometendo livrar ricos mineradores da
Derrama, a Coroa conseguiu desarticular o
movimento
Tiradentes foi esquartejado
Outros líderes foram presos ou degredados
Conjuração baiana (1789)
Caracteristicamente popular (trabalhadores,
desempregados e escravos)
Motivos
O empobrecimento da Capitania com a
mudança da capital para o Rio de Janeiro
Ideais iluministas do período jacobino
1791 Independência do, iniciada pelos
escravos
O movimento tinha o apoio de elites
intelectuais
O resultado
Aniquilação completa do movimento devido
às traições
Morte por enforcamento dos mais pobres,
sendo os líderes esquartejados
O movimento apesar de derrotado, ajudou a
criar um ideal revolucionário nas camadas
populares de toda a colônia.
A Revolução Pernambucana
(1817)
Corte portuguesa já no Rio de Janeiro
Aumento de impostos decretado por D. João
para custear o luxo da corte
Portugal em guerra com a França(maior
comprador do açúcar pernambucano) não
permitia que este país comercializasse com o
Brasil
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
A revolta
Unindo-se as camadas populares com as elites,
iniciou-se o movimento que almejava a ruptura
total de laços com a Metrópole
Contou com o apoio de alguns militares,
chegando a derrubar o Governo
Estabeleceram contatos com os Governos dos
EUA e da Inglaterra buscando apoio
Os principais líderes foram mortos pelos
portugueses, mas o ideal revolucionário não foi
extinto, e ainda ajudou a consolidar a
Independência do Brasil, pois acirrou os ódios
contra D. João VI.
A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
A CRISE DO SISTEMA COLONIAL
Para que possamos entender a crise no sistema
colonial, precisamos retroceder no tempo, mais
especificamente, aos séculos XVII e XVIII, época
em que ocorreram diversas revoluções, tanto na
Europa, como na América do Norte, assim como
uma série de movimentos nativistas que
ocorreram na colônia portuguesa.
Fatores responsáveis
A Revolução Industrial ocorreu por volta de 1760,
na Inglaterra, modificando totalmente as relações
econômicas, de modo que, os industriais
desejassem o fim das colônias, para que estas
pudessem consumir os seus produtos, além de
fornecerem matérias primas baratas, dando início
ao capitalismo industrial.
A INDEPENDÊNCIA DOS EUA
Com a Revolução Americana no ano de 1770, as
Treze Colônias inglesas tornam-se independentes,
e após longa guerra contra a Metrópole –
Inglaterra –, os colonos ingleses, declaram
independência no ano de 1776.
REVOLUÇÃO FRANCESA
Outra mudança política ocorrida foi a Revolução
Francesa, em 1789, caracterizada pela ascensão
da burguesia francesa ao poder, favorecendo
definitivamente a quebra do antigo sistema
colonial.
A ADMINISTRAÇÃO JOANINA NO
BRASIL
28/01/1808-Abertura dos Portos às Nações Amigas:
Decreto que pôs fim ao monopólio luso sobre o
comércio brasileiro. A principal interessada na medida
era a Inglaterra, que procurava ampliar o mercado
consumidor de seus produtos manufaturados.
28/01/1808-Abertura dos Portos às Nações Amigas:
Decreto que pôs fim ao monopólio luso sobre o
comércio brasileiro.
O NEOCOLONIALISMO- SEC. XIX
Durante o século XIX, principalmente em sua
segunda metade, desenvolveu-se um processo de
conquistas sobre a África e Ásia, denominado
Neocolonial ismo. Praticamente todo o continente
africano foi conquistado. Os territórios dominados
por Portugal e Espanha eram os mais antigos.
O Neocolonial ismo foi a principal expressão do
imperialismo, forma assumida pelo capitalismo a
partir da Segunda Revolução Industrial. O
domínio das potências européias não foi apenas
econômico, mas completo, ou seja, militar,
político e social, impondo à força um novo
modelo de organização do trabalho, que
pudesse garantir, principalmente, a extração de
minérios, para as industrias da Europa.
À violência militar e a exploração
do trabalho, somam-se as
imposições sociais, incluindo a
disseminação do cristianismo
entre os povos nativos, num
processo de aculturação e na
maioria dos casos, de
destribalização.
TEORIA RACISTA DA MISSÃO
CIVILIZATÓRIA
Do ponto de vista ideológico, o neocolonial ismo foi
justificado por uma teoria racista, que julgava que
os povos asiáticos e, principalmente africanos, não
poderiam, sozinhos, atingir o progresso e o
desenvolvimento, cabendo ao europeu levar-lhes
essa possibilidade.
Essas características, que compõem o quadro de
exploração afro-asiático, refletiam a nova ordem da
economia a partir do século XIX, quando a
burguesia tornou-se hegemônica em alguns países.
Essa classe proprietária, possuía o poder
econômico, passou a servir de modelo social e,
por último, conquistou o poder político.
A hegemonia burguesa e a rápida industrialização
deu origem aos grandes conglomerados
empresariais e ao capitalismo monopolista, que
passou a buscar mercados monopolizados.
A Partilha Afro-asiática foi um processo desigual,
tendo a Inglaterra formado um verdadeiro Império
Colonial, ao passo que, Alemanha e Itália (que se
unificaram tardiamente) ficaram com um número
menor de territórios, o que contribuiu para...
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
OBRIGADO!!!
Obrigado à todos vocês,
queridos alunos, pela
paciência e pelo carinho
dispensados ao longo
deste ano letivo.
Estaremos juntos em uma
nova caminhada em 2012.
Os Maias que nos
desculpem , mas o fim do
mundo vai ter que esperar!
Por que? Porque para nós,
o futuro começa agora!
“...E ALÍ LOGO EM
FRENTE, A ESPERAR PELA
GENTE O FUTURO ESTÁ”