Inteligência - Faculdades Integradas de Cassilândia

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Transcript Inteligência - Faculdades Integradas de Cassilândia

Inteligência Humana
Inteligência ?
Várias as definições de Inteligência:
􀂃 Não é uma capacidade isolada e unitária,
mas um composto de várias funções.
􀂃 “A inteligência de um indivíduo em
qualquer momento é o produto final de
uma seqüência vasta e complexa de
interações entre fatores hereditários e
ambientais” (Anastasi/Hebb).
Inteligência
"A inteligência é como
um pára-quedas: só
funciona se estiver
aberta." R. Dewar
O fato de usarmos a
palavra inteligência tão
frequentemente leva-nos
a acreditar na sua
existência como uma
entidade concreta,
estável e mensurável.
Mas será mesmo assim ?
Inteligência
definição
A capacidade de uma pessoa
assimilar conhecimentos factuais,
recordar eventos recentes e mais
remotos, raciocinar logicamente,
manipular conceitos, traduzir o
abstrato, analisar, sintetizar, bem
como lidar significativamente com
problemas e prioridade
consideradas
importantes num determinado
momento.
Jean PIAGET (1896-1980)
Via a inteligência
como a extensão
da adaptação
biológica e como
tendo uma
estrutura lógica.
Conceito de epigênese
• sustenta que o
crescimento e o
desenvolvimento
ocorrem em uma
série de estágios.
• cada um dos quais é
construído sobre
o domínio eficaz do
estágio anterior.
• cada estágio ocorre em
uma certa
idade.
DESENVOLVIMENTO DOS ESTÁGIOS SEGUNDO
PIAGET
À medida que a criança estiver afetivamente perturbada
por qualquer razão e, por isso, encontrar-se ansiosa,
triste, desanimada, com baixa auto-estima etc, o
desenvolvimento geral dela poderá ser atrasado, já que
suas preocupações infelizes canalizam as suas
energias.
Em cada estágio de desenvolvimento existe a
construção de determinadas estruturas de inteligência
que são necessárias para que a criança passe para o
estágio seguinte. Quando ocorre uma desordem afetiva
e a falta de estímulos adequados, pode ocorrer um
atraso nesse desenvolvimento, já que as estruturas de
inteligência, necessárias para o pleno desenvolvimento
da criança não se desenvolvem plenamente.
Estágios
• Estágio sensório-motor(nascimento aos 2 anos):
início da aprendizagem através da observação
sensorial, adquirindo controle das suas funções
motoras através da atividade, exploração e
manipulação do ambiente.
• Estágio pré-operacional (2 aos 7 anos): utiliza-se
mais de símbolos e linguagem.
• Estágio das operações concretas (7 aos 11 anos):
a criança opera e age sobre o mundo concreto,
real e visível dos objetos e eventos.
• Estágio das operações formais (11 ao final da
adolescência): capacidade de pensar
abstratamente, raciocinar dedutivamente e definir conceitos.
Década de 80: surge
“Teoria das
Inteligências
Múltiplas”
Howard Gardner –
Universidade de
Harvard.
Gardner identificou:
oito “inteligências”
autônomas e relativamente
independentes, cada uma com sua
linguagem, símbolos e processos.
Afirma que todas as inteligências
funcionam independentemente mas
podem estar relacionadas.
AS INTELIGÊNCIAS SÃO:
• Lingüística
• Lógico – Matemática
• Espacial
• Corporal
• Musical
• Interpessoal
• Intrapessoal
• Naturalista
Lingüística
Envolve a sensibilidade para a
língua falada e escrita, incluindo,
poesia, humor, metáforas,
analogias, habilidade para
aprender idiomas.
É a inteligência do jornalista,
narrador de histórias, do poeta,
do advogado.
Lógico-Matemática
Associada ao pensamento
científico ou ao raciocínio indutivo.
Favorece o uso da lógica para
analisar problemas, proposições e
hipóteses, o processo de
quantificar, deduzir, investigar,
realizar operações matemáticas.
Inteligência do cientista, do
contador, do programador de
computadores.
Espacial
Responde pela capacidade de
percepção vísuo-espacial, trazendo
contribuições para arte, assim como
para ciência, em campos que requerem
acuidade visual, memória e projeções. É
a inteligência dos arquitetos, fotógrafos,
artistas, pilotos e engenheiros.
Corporal
Se expressa na
utilização do corpo
para aprender,
preponderante em
atletas, dançarinos, ator,
mímico,
inventores.
Interpessoal
Denota da capacidade de perceber
e entender intenções, mudanças,
interesses e desejo do próximo.
Proporciona a capacidade de
trabalhar em equipe. É a
inteligência de administradores de
corporações, negociadores e
professores.
Intrapessoal
Revela a percepção acurada de si
próprio e dos outros, incluindo
desejos, medos, limites das
reações emocionais, processos
de pensamento. Inteligência dos
psicólogos, teólogos.
Naturalista
Evidencia a capacidade de
reconhecer e ordenar classes e
sistemas, entender os recursos
naturais e do universo, conceitos e
classificação das espécies e fases
do processo evolutivo. Inteligência
de pessoas que tem o dom de
cuidar de plantas e animais.
Musical
Se expressa pela capacidade de
perceber,
apreciar e produzir ritmos e
melodias. É a
inteligência de Bach,
Beethoven. Reside
também na mente qualquer
indivíduo que
possa cantar afinado, que tenha
um bom
ouvido, consiga se manter no
compasso de
uma música.
A Multidimensionalidade da
Inteligência
Para a multidimensionalidade da inteligência, a
Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM), de
Gardner, parece-nos ser elucidativa quanto ao
facto de a inteligência não poder ser vista como
algo unidimensional e singular. Assim, partindo
da definição de inteligência como habilidade de
resolver problemas, ou criar produtos que sejam
valorizados num ou mais envolvimentos
culturais, a TIM vem pluralizar o conceito
tradicional de inteligência,
Para Gardner, as crianças possuem quantidades
variadas destas inteligências,
combinam-nas e usam-nas de modos pessoais
e idiossincráticos, pois, do mesmo modo que
todos nós parecemos diferentes e exibimos
personalidades diferentes, também todos
possuímos tipos de mentes diferentes. Gardner
acrescenta ainda que pode acontecer que uma
criança não seja especialmente bem dotada em
nenhuma das inteligências e, contudo, em
virtude de uma determinada combinação ou
mistura das suas capacidades, talvez consiga
realizar singularmente bem certas tarefas.
Por outro lado, refere que existe uma
independência entre as inteligências, o que se
traduz na possibilidade de um alto nível de
capacidade numa inteligência não requerer um
nível igualmente alto em outra inteligência.
Assim, segundo Gardner, a diferença entre as
crianças surge a dois níveis principais:
(1) no vigor destas inteligências – o perfil de
inteligências de cada criança, e
(2) na forma como cada criança invoca e
combina tais inteligências para realizar tarefas,
resolver problemas e progredir em várias áreas.
Gardner refere que fomos muito longe ao
ignorar as outras inteligências,
pois, ao minimizarmos a importância dessas
outras inteligências dentro e fora da escola,
levamos muitas crianças à crença de que são
tolas, apenas porque fracassam em exibir a
combinação "adequada", e não tiramos
vantagens dos modos pelos quais as múltiplas
inteligências podem ser exploradas para atingir,
de um modo mais amplo, as metas da escola e
da cultura. Procurando dar resposta a esta
situação, Gardner propõe que a organização da
escola ideal do futuro se deve basear em:
-
Duas suposições:
Primeira, nem todas as crianças tem os mesmos
interesses e habilidades e nem todas aprendem
da mesma maneira;
- Segunda, atualmente, ninguém pode aprender
tudo o que há para ser aprendido. Esta escola,
centrada na criança, teria de ser rica na
avaliação das capacidades e tendências
individuais para procurar adequar às crianças
tanto as áreas curriculares, como as maneiras
particulares de ensinar esses assuntos
Como medir a
inteligência?
São várias as tentativas para fornecer uma
medida para inteligência.
O cientista britânico Francis Galton foi um
dos pioneiros a investigar a inteligência e
as diferenças de habilidade mental nos
indivíduos.
Em 1905, Binet introduziu o conceito de
idade mental (I.M.) que é o nível intelectual
médio de uma determinada idade.
Em 1912,
Wilhem Stern desenvolveu
um cálculo matemático para avaliar o
“quociente mental” de uma pessoa
que mais tarde veio se chamar
quociente de inteligência – QI. Seu
cálculo usado até hoje: é a razão da
idade mental sobre a idade
cronológica multiplicada por 100.
O teste de Binet,
foi levado aos EUA onde
Lewis Terman (Universidade de Stanford)
fez sua adaptação, hoje sendo
mundialmente conhecido como Escala de
Inteligência Stanford – Binet.
Atualmente contamos com várias escalas
para medida da inteligência dentre elas
Matrizes Progressivas de Raven, Escalas
de Inteligência para Adulto e Crianças
Weschler (WISC e WAIS) dentre outras.
QI Quociente
Intelectual
Para uma pessoa de pouco
esclarecimento QI é uma designação
abreviada para inteligência.
QI = nível de habilidade de um indivíduo
QI ≠ fixo ou invariável
DEPENDENTE DE INTERVENÇÕES
AMBIENTAIS
Classificação da
Inteligência
Retardo Mental Profundo Abaixo: de 20 ou 25
Retardo Mental Grave Abaixo: de 20-25- a 35-40.
Retardo Mental Moderado:
35-40 a 50-55.
Retardo Mental Leve:
50-55 a 69.
Limítrofe:
70- 79.
Médio Inferior:
80- 89.
Médio:
90 – 109.
Médio Superior:
110 – 119.
Superior:
120 – 129.
Muito Superior:
acima de 130.
A Complexidade da Inteligência
Para tentar perceber a complexidade da inteligência, o
contributo da Teoria Triárquica da Inteligência (TTI) de
Sternberg é fundamental, pois compreende três
subteorias, Componencial, Experiencial e Contextual,
cada uma das quais lidando com diferentes aspectos da
inteligência.
Começando com a subteoria componencial, esta
relaciona o conceito de inteligência com o mundo interno
da criança, ou seja, está orientada para a abordagem
dos mecanismos mentais que suportam o
comportamento inteligente.
subteoria componencial,
E chama-se a atenção para a importância
de considerarmos as competências e os
estilos cognitivos próprios de cada
criança, bem como de os respeitarmos
durante todo o processo educativo.
Contrário da subteoria
componencial
Assim, para além de perceber o que a
criança consegue fazer, trata-se de
perceber e respeitar o que ela prefere
fazer, capitalizando, deste modo, as
competências que tem e o modo como
prefere utilizá-las. Ao contrário da
subteoria componencial que, como vimos,
relaciona o conceito de inteligência.
Passando à subteoria experiencial
, esta defende que as tarefas são
diferencialmente boas como reflexos da
inteligência, não apenas em função das
componentes envolvidas, mas também
em função da existência ou não de
familiaridade com as tarefas por parte da
criança que as realiza.
com o mundo interno da criança, a
subteoria contextual
com o mundo interno da criança, a
subteoria contextual procura relacionar a
inteligência com o mundo exterior da
criança, ou seja, preocupa-se com a
atividade mental que permite alcançar um
ajustamento ao contexto e não com a
atividade física ou com as influências
externas que podem facilitar ou impedir a
atividade no contexto.
Ênfase à atividade mental
Dá-se, assim, preferencialmente ênfase à
atividade mental da criança que tenta adaptarse e não existe uma preocupação em verificar
se a criança conseguiu ou não a adaptação a
uma determinada situação. Deste modo, esta
subteoria tem por trás de si uma orientação e
preocupação com o processo e não com o
produto, pois é mais importante perceber como
a criança aprende e aplica o que aprende em
diferentes situações, do que medir em termos
absolutos o resultado obtido.
MEMÓRIA
Memória: armazenamento de
conhecimentos
O que é a memória?
A memória é um mecanismo
de gravação, arquivo e
classificação de informação,
fazendo possível a sua
recuperação posterior. Em
sentido estrito podemos
identificá-la com a
capacidade de gravação mas
já sabemos que é tão
importante essa gravação
como o conteúdo e estrutura
da informação.
Memória
De forma geral e bastante resumida podemos falar que memória é a
capacidade de registrar as informações, armazená-las e lembrá-las
quando precisamos utilizá-las, podemos dividi-la em dois grupos:
1 A memória de trabalho ou curto prazo: retém a informação por um
curto espaço de tempo. Mantendo ativa a informação necessária a
execução de atividades cognitivas em curso.
É uma memória que pode ser muito atingida no distúrbio atentivo.
2 A memória à longo prazo: compreende os conhecimentos e as
lembranças que
vão se armazenando no decorrer do tempo.
Essa memória se divide:
memória declarativa:
1 - Semântica: lembrança de uma teoria,
da informação de um livro, de
conhecimentos
2 - Episódica: lembranças de fatos e
eventos que nós vivenciamos.
memória procedural: é o tipo de memória
que usamos para andar de bicicleta, nadar
tocar um instrumento, eventos , fatos etc.
Memória: mudança de
comportamento
Todo ser vivo dotado de um sistema
nervoso é capaz de modificar o seu
comportamento em função de
experiências passadas. Essa modificação
comportamental é chamada de
aprendizado, e ocorre no sistema nervoso
através da propriedade chamada
plasticidade cerebral.
Memória Operacional
Armazena
informações como
sequencia de
números, sistema
que estoca e
manipula
quantidades
limitadas de
material verbal por
um período curto.
Cérebro humano
O cérebro humano, que requer 25%
daquilo que o coração bombeia, é
particularmente complexo e extenso. Se
divide em 2 metades, o hemisfério
esquerdo e o hemisfério direito.
O seu aspecto se assemelha ao miolo
de uma noz. É um conjunto distribuído
de milhares de milhões de células que se
estende por uma área de mais de 1
metro quadrado dentro do qual
conseguimos diferenciar certas
estruturas correspondendo às chamadas
«áreas funcionais», que podem cada
uma abranger até um décimo dessa
área.
Os hemisférios cerebrais são responsáveis
pela inteligência e pelo raciocínio.
Hemisfério dominante em 98%
dos humanos
é o hemisfério esquerdo, é responsável pelo
pensamento lógico e competência comunicativa.
Enquanto o hemisfério direito, é responsável
pelo pensamento simbólico e criatividade. Nos
canhotos as funções estão invertidas. O
hemisfério esquerdo diz-se dominante, pois nele
localiza-se 2 áreas especializadas: a Área de
Broca (B), o córtex responsável pela motricidade
da fala, e a Área de Wernicke (W), o córtex
responsável pela compreensão verbal.
O corpo caloso
localiza-se no fundo da fissura inter-hemisférica,
ou fissura sagital, é a estrutura responsável pela
conexão entre os dois hemisférios cerebrais.
Essa estrutura, composta por fibras nervosas de
cor branca (freixes de axónios envolvidos em
mielina), é responsável pela troca de
informações entre as diversas áreas do córtex
cerebral.
Observando nosso cérebro
Compreendendo o cérebro
Córtex motor
é responsável pelo controle e coordenação da
motricidade voluntária. Traumas nesta área causam
fraqueza muscular ou mesmo paralisia. O córtex motor
do hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo,
e o córtex motor do hemisférios direito controla o lado
esquerdo do corpo.
Cada córtex motor contém um mapa da superfície do
corpo: perto da orelha, está a zona que controla os
músculos da garganta e da língua, segue-se depois a
zona dos dedos, mão e braço; a zona do tronco fica ao
alto e as pernas e pés vêm depois, na linha média do
hemisfério.
Córtex pré-motor
é responsável pela aprendizagem motora e pelos movimentos de
precisão. É na parte em frente da área do córtex motor
correspondente à boca que reside a Área de Broca, que tem a ver
com a linguagem. A área pré-motora fica mais ativa do que o resto
do cérebro quando se imagina um movimento, sem o executar. Se
se executa, a área motora fica também ativa. A área pré-motora
parece ser a área que em grande medida controla o
sequenciamento de ações em ambos os lados do corpo.
Traumas nesta área não causam nem paralisia nem problemas na
intenção para agir ou planear, mas a velocidade e suavidade dos
movimentos automáticos (ex. fala e gestos)fica perturbada. A prática
de piano, tênis ou golfe envolve o «afinar» da zona pré-motora sobretudo a esquerda, especializada largamente em atividades
sequenciais tipo série.
Cabe ao córtex do cerebelo,
fazer a coordenação geral da motricidade, manutenção
do equilíbrio e postura corporal. O cerebelo representa
cerca de 10% do peso total do encéfalo e contém mais
neurônios do que os dois hemisférios juntos.
O eixo formado pela adeno-hipófise e o hipotálamo, são
responsáveis pela auto regulação do funcionamento
interno do organismo. As funções homeostáticas do
organismo (função cárdio-respiratória, circulatória,
regulação do nível hídrico, nutrientes, da temperatura
interna, etc) são controladas automaticamente.
Processos cognitivos conscientes
Memória instantânea
Estará composta por toda a informação que é
acessível em tempo real, imediatamente. Ainda
que possa parecer o contrário, esta memória é
muito grande, nela encontra-se toda a
informação que utilizamos constantemente na
nossa vida diária, vejamos alguns dos seus
tipos de memória ou componentes principais:
A informação normal, como onde estão
situadas as coisas, tarefas pendentes, rotinas,
etc.
Os preconceitos, que conformam uma
parte do nosso caráter ou personalidade.
Os programas de respostas
automáticas que se carregam num curto
período de tempo quando acordamos. A
memória lingüística e outras especiais
também formariam parte desta memória
instantânea quando se ativaram.
Programas de resposta
automática especiais
como conduzir ou o correspondente a situações de
perigo, que se carregarão quando se considere que se
vão utilizar.
A memória de trabalho associada ao funcionamento da
lógica ou inteligência. Esta é muito reduzida e o seu
funcionamento ótimo implica a utilização de 3 ou 4
variáveis simultaneamente, quando pensamos num
conceito e efetuamos operações lógicas com mais de 5
variáveis custa-nos muito tempo avançar.
A memória auxiliar de trabalho, que corresponderia a
todas as variáveis que estão disponíveis para situar-se
na memória de trabalho operativa citada no parágrafo
anterior. A esta categoria pertenceria toda a informação
que sabemos sobre o tema em que estamos a trabalhar.
Memória Especializada
Nesta categoria podemos incluir os tipos de memória especiais por
se carregarem automaticamente na memória instantânea e, ao
mesmo tempo, fazer parte da memória a longo prazo, mas sem se
encontrar tão comprimida como esta, e por ter os seus próprios
sistemas multidimensionais de referência.
A memória lingüística, certa memória visual, o arquivo dos
preconceitos e programas pré-estabelecidos de respostas rápidas
como as emoções, seriam exemplos típicos de memórias
especializadas.
Eu diria que as emoções não se recordam diretamente mas sim que
se sentem diretamente. O que se pode fazer é recordar que se teve
tal emoção e reproduzi-la mediante a recordação dos fatores
originais. Isso sim, é muito possível que não se produzam os
mesmos sentimentos.
Como melhorar a memória
Como melhorar
qualquer habilidade
intelectual é sempre
uma questão muito
recorrente. Neste
caso, a primeira
coisa a ter em conta
é a quantidade de
fatores que
influenciam o
funcionamento
normal da memória.
O que é consciência?
A consciência
é uma qualidade da mente, considerando
abranger qualificações tais como subjetividade,
auto-consciência, sapiência, e a capacidade de
perceber a relação entre si e um ambiente.
Pode ser também capacidade que o homem
tem de conhecer não apenas valores e
mandamentos morais e aplicá-los em diferentes
situações.Ela consiste na capacidade do ser
humano observar a própria conduta e formular
juízos sobre os atos passados, presentes e as
intenções futuras.
E depois de julgar, o homem tem
condições de escolher, dentre as
circunstâncias possíveis, seu próprio
caminho na vida, faculdade que o homem
tem de julgar o valor moral dos seus
atos.Total percepção da realidade
(interna e externa).
A consciência resulta da unificação do
amor, do conhecimento e da ação, e
inclui a percepção do certo e do errado,
de atitudes psicopatológicas,
LOBOS: É na zona onde convergem os lobos occipital,
temporal e parietal que se localiza a área de Wernicke,
As 4 áreas cerebrais
1-LOBO FRONTAL: responsável pela abstração,
adaptação e novos princípios, discriminação visual
complexa, tarefas viso-posturais, julgamento social,
controle emocional. planejamento,e motivação.
2- LOBO PARIETAL: suas conexões permitem a integração
de imagens espaciais (LIBRAS), memória verbal e não
verbal, linguagem e função motora.
3- LOBO TEMPORAL- responsável pelos processos de
memória audio-verbal, com o significado e
significante.
4- LOBO OCIPITAL: responsável por toda atividade visual
e espacial
As 4 áreas cerebrais
1-LOBO FRONTAL: responsável pela abstração,
adaptação e novos princípios, discriminação visual
complexa, tarefas viso-posturais, julgamento social,
controle emocional. planejamento,e motivação.
2- LOBO PARIETAL: suas conexões permitem a integração
de imagens espaciais (LIBRAS), memória verbal e não
verbal, linguagem e função motora.
3- LOBO TEMPORAL- responsável pelos processos de
memória audio-verbal, com o significado e
significante.
4- LOBO OCCIPITAL: responsável por toda atividade
visual e espacial.
Área de Wernicke,
que desempenha um papel muito
importante na produção de discurso. É
esta área que nos permite compreender o
que os outros dizem e que nos faculta a
possibilidade de organizarmos as palavras
sintaticamente corretas .
O cérebro e as funções cerebrais
O cérebro e as funções cerebrais têm sido
estudados cientificamente por diversos
ramos do saber.
É um projeto pluri-disciplinar. Nasceu
assim a neurociência com o objetivo de
estudar o funcionamento do Sistema
Nervoso, nomeadamente do Sistema
Nervoso Central, a partir de uma
perspectiva biológica.
A psicologia, depois de
se ter emancipado da
filosofia e de vários
conceitos religiosos, tem
por objetivo estudar
cientificamente o
comportamento do
indivíduo e como este
se relaciona com as
estruturas cerebrais.
A ciência cognitiva
procura estudar as
funções cerebrais com
objetivo de desenvolver
o conceito de
"inteligência artificial".
Atenção: segundo Willian James
( 1890)
: é uma função muito básica para registrar as
informações;
Habilidades pra focar e manter o interesse em
determinada tarefa e idéia, inclusive
manipulando distrações.
Atenção, é a tomada de posse pela mente, de
forma clara e vivida, de um entre vários outros
objetos ou fluxos de pensamento que se
encontram simultaneamente...
Implica um retraimento de algumas coisas
para lidar de maneira efetiva de outras.
Atenção é relacionadora de informações
relevantes.
Atenção é promotora de respostas
rápidas a estímulos importantes, organizase as ações e tempo ( manter o foco).
Atenção se divide em: Atenção
voluntária, seletiva, dividida e
sustentada.
Atenção Voluntária
Ato social e não apenas biológicos,
1-2 anos- instrução falada, ainda não
pode sobrepujar atenção involuntária
distrai-se com o novo, colorido;
4-5 anos consegue eliminar os fatores
irrelevantes.
Período escolar: formas de
comportamento seletivo organizados com
a participação da fala.
Atenção seletiva
Habilidade de atender preferencialmente a um
estímulo e simultaneamente ignorar os outros
(focar em uma parte).
Foco: seleção ou seletividade das informações
relevantes ( pode distrair rapidamente).
Seleção de diferentes fontes de informação.
Distração: respostas automáticas que podem
interromper uma atividade. (som do telefone, o
nosso nome ..).
Atenção dividida: alternar entre
estímulos
Manter a atenção em 2 atividades ao
mesmo tempo. Uma delas é automática.
Exemplos::quando está dirigindo e
conversando;
Na sala de aula a criança se distraí e
acaba não aprendendo o conteúdo, é
trânsito entre uma ação e outra.
Atenção sustentada
Habilidade de manter pelo tempo
necessário o foco da atenção em
estímulos específicos.Distração de
providência externa ou interna pode
interromper e consequentemente impedir
a sustentação da atenção.
Pensamento associativo
Pensamento armazenado na memória.
Eva
vermelha
maçã
fome
fruta
bicho
verde
mamão
árvore
amarelo
sol
folha
Aspectos relevantes para o dia-a- dia
Inteligência: é a capacidade de se adaptar ao
meio precisa da memória.
O cérebro processa formas, conteúdos e
linguagens do uso ou fora do uso.
Área de Broca: linguagem.(Pierre Paul Broca,
1824-1880) descobridor da fala.
Aprendizagem: é um conjunto de funções
relacionadas no desenvolvimento de unidades
cerebrais ou zona cerebrais(Lúria,1987)
Lobo frontal: amadurece aos 21 anos,organiza
todos os sentidos.
Hipocampo: área cerebral envolvida na
consolidação de memória.
Afasia: é uma perda do uso normal da
linguagem, as vezes acompanhada de
perturbações na compreensão na leitura e
escrita.
Memória: é modulada pela motivação.
Piaget (1998): Para aprender é uma espiral, onde
o ato aprendido, tem sempre um pouco do ato
anterior e um pouco do ato futuro.
Se eu aprendo mal ler e escrever>repasso mal.
Se eu aprendo ler e escrever bem> repasso bem.
Aprendizagem
Para haver aprendizagem, pressupõe.
bases neurológicas íntegras.Como aspectos
relacionados à maturação são determinados por
fatores genéticos, ambientais e sociais.
De que modo ele aprende? Como essa pessoa
aprende?
Há funções psicológicas preservadas que
indicadores eu uso?
Funções psicológicas é uma coisa, funções
pedagógicas é outra. Na função psicológica ele
vai bem e porque não vai bem na pedagógica.
Bibliografia
Aparecida, Maria C. Sabini Ed. Ática.1998
↑ Izquierdo Iván, Questões sobre Memória São Leopoldo: Editora
Unisinos, 2004.
Lino, José. Psicologia e educação. Artmed.1998.
Lúria. Pensamento e linguagem.Porto Alegre/1987.Ed. Artes
Médicas.
Manuel, António Pamplona Morais.Distúrbios da aprendizagem
uma abordagem psicopedagógica. Ed. Edicon1999.
Piaget. O desenvolvimento da criança e do adolescente.Ed. Ática,.
2000.
Revista Cérebro e mente. Março/maio 98.
Site: Portal da Mente e do Cérebro.