Transcript Aula 07 - Professor Diovani
Administração e segurança de redes Aula 07 : Normas de segurança
Prof. Msc Diovani Milhorim 1
Normas de Segurança da Informação Conceitos
Antes de iniciar o estudo sobre as normas, devemos entender os conceitos referentes à: Políticas (orientações em conformidade com os objetivos de negócio); Regulamentações (busca de conformidade com a legislação vigente); Baseline (nível mínimo de proteção nos sistemas críticos); Diretrizes Em um contexto estratégico pode ser interpretado como ações ou caminhos a serem seguidos em determinados momentos.
Orienta o que deve ser feito e como, para se alcançarem os objetivos estabelecidos na política [ISO 17799] Procedimentos (instruções operacionais); 2
Normas de Segurança da Informação O que são e para que servem as normas?
É aquilo que se estabelece como medida para a realização de uma atividade.
Uma norma tem como propósito definir regras e instrumentos de controle para assegurar a conformidade de um processo, produto ou serviço.
Quais os problemas gerados pela ausência de normas?
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Normas de Segurança da Informação O que são e para que servem as normas?
Conforme definido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), os objetivos da normalização são: Comunicação: proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços; Segurança: proteger a vida humana e a saúde; Proteção do consumidor: prover a sociedade de mecanismos eficazes para aferir qualidade de produtos; Eliminação de barreiras técnicas e comerciais: evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países,facilitando assim, o intercâmbio comercial.
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Surgimento das Normas Em outubro de 1967 foi criado um documento chamado “Security Control for Computer System” que marcou o passo inicial para criação de conjunto de regras para segurança de computadores.
DoD também não ficou fora disto e teve grande participação na elaboração de regras.
Em 1978 foi escrito “Orange Book”, conhecido também como “Trusted Computer Evaluation Criteria” por DoD. A versão final deste documento foi impresso em dezembro de 1985.
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Surgimento das Normas O “Orange Book” é considerado como marco inicial de um processo mundial de busca de medidas que permitem a um ambiente computacional ser qualificado como seguro.
O "Orange Book" permite especificar o que deve ser implementado e fornecido por um software, para que ele seja classificado em um dos níveis de "segurança" pré-estipulados.
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Surgimento das Normas Este esforço foi liderado pela "International Organization for Standardization (ISO). No final do ano de 2000, o primeiro resultado desse esforço foi apresentado, que é a norma internacional de Segurança da Informação "ISO/IEC-17799:2000", a qual já possui uma versão aplicada aos países de língua portuguesa, denominada "NBR ISO/IEC-17799 “.
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Desenvolvimento de Padrões Porque o desenvolvimento de são importantes?
padrões e normas de segurança Em que forma tais procedimentos ajudam em controle das vulnerabilidades existentes?
redução e 8
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NBR/ISO IEC 17799 A ISO 17799 é um conjunto de recomendações para gestão da SI para uso de implementação ou manutenção da segurança em suas organizações.
Providencia uma base comum para o desenvolvimento de normas de segurança organizacional e das práticas efetivas de gestão da segurança.
A ISO 17799 atua em segurança da informação considerando tecnologia, processos e pessoas. Esta norma é publicada no Brasil pela ABNT com o código NBR ISO 17799.
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Breve histórico da ISO 17799 A Associação Britânica de Normas tinha 2 normas referentes à segurança de sistemas de informação: a BS 7799-1 e a BS 7799 2.
A BS 7799-1 foi submetida ao ISO e aprovada (com problemas), vindo a ser a ISO 17799.
A BS 7799-2 se referia especialmente ao processo de do aspecto de segurança em
organizações
e
certificação
não foi submetida para o ISO.
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Diversas partes da ISO 17799 1. Objetivo da norma 2. Termos e definições 3. Política de segurança 4. Segurança organizacional 5. Classificação e controle dos ativos de informação 6. Segurança de pessoas 7. Segurança física e do ambiente 8. Gerenciamento de operações e comunicações 9. Controle de acesso 10. Desenvolvimento de sistemas.
11. Gestão de continuidade de negócios 12. Conformidade 11
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ISO 17799 – Segurança Organizacional
Infraestrutura
organizacional deve ser criada para iniciar e implementar as medidas de
de
segurança.
segurança
: indica que uma estrutura
Segurança no acesso de prestadores de serviço
: garantir a segurança dos ativos acessados por prestadores de serviços.
Segurança envolvendo serviços terceirizados
: deve-se incluir nos contratos de terceirização de serviços computacionais cláusulas para segurança.
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ISO 17799 – Segurança de Pessoas
Segurança na definição e Recursos de Trabalho
de pessoas. Verificar os : Devem ser incluídas as preocupações de segurança no momento da contratação critérios de segurança no processo de seleção. Funcionários devem assinar o acordo de confidencialidade.
Treinamento dos usuários
: treinamento referentes a segurança.
educação, conscientização e
Mecanismos de Incidente de
para
Segurança
: Deve existir mecanismos funcionários poderem reportar possíveis falhas.
Processo disciplinar formal
: Deve haver um processo disciplinar formal para segurança.
funcionários que violaram os procedimentos de 13
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ISO 17799 – Segurança Física e de Ambiente
Áreas de segurança
: prevenir acesso não autorizado, dano e interferência nas instalações físicas. Isso inclui: definir um perímetro de segurança, controles de entrada física, etc.
Segurança
fisicamente de
de equipamento
: convém proteger equipamentos ameaças e perigos ambientais. Isso inclui roubo, fogo, e outros perigos ambientais, proteção contra falta de energia, segurança do cabeamento, definição de política de manutenção, proteção a equipamentos fora das instalações.
Controles gerais
que : Por exemplo proteção de tela com senha para evitar informação fique visível em tela, deve-se ter uma política quanto a deixar papéis na impressora por muito tempo, etc.
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ISO 17799 – Controle de Acesso (1)
Gerenciamento de acesso dos usuários
: Registro do usuário: ID única para cada usuário, pedir assinatura em termo de responsabilidade, remover usuário assim que o funcionário sair da empresa .
Gerenciamento de privilégios: aqui entra o controle de acesso baseado em papéis; basicamente, se recomenda que usuários tenham apenas os privilégios necessários para fazer seu trabalho.
Gerenciamento de senhas: termo de responsabilidade deve afirmar que senha é secreta e não deve ser divulgada, senhas temporárias devem funcionar apenas uma vez.
Análise crítica dos direitos de acesso do usuário: deve-se analisar os direitos de acesso dos usuários com freqüência de 6 meses ou menos.
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ISO 17799 – Controle de Acesso (2)
Responsabilidades dos usuários
: Senhas: segundo norma, criar uma senha usuário deve zelar pela sua senha e considerada aceitável (mínimo de 6 caracteres).
Equipamentos sem cuidados monitoração: Usuários deve tomar os necessários ao deixar um equipamento sem monitoramento, com seções abertas.
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ISO 17799 – Controle de Acesso (3)
Controle de Acesso ao SO
Controle de acesso ao sistema operacional
: Identificação automática de terminal: nos casos onde deve-se conhecer onde um usuário efetua logon.
Procedimentos de entrada no sistema (logon)
.
como: limitar o Sugestões número de tentativas erradas para o logon e não fornecer ajuda no processo de logon, entre outros.
Identificação de usuários
: a não ser em casos excepcionais cada usuário deve ter apenas um ID. Considerar outras tecnologias de identificação e autenticação: smart cards, autenticação biométrica.
Sistema de Gerenciamento de Senhas
: Contém os atributos desejáveis para sistema que lê, armazena e verifica senhas.
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ISO 17799 – Controle de Acesso (4)
Controle de Acesso às aplicações
Registro de Eventos
outros eventos de : Trilha de auditoria registrando exceções e segurança devem ser armazenados por um tempo adequado.
Monitoração do Uso do Sistema
: Os procedimentos do monitoração do uso do sistema devem ser estabelecidos. Uma análise crítica dos logs deve ser feita de forma periódica.
Sincronização dos Relógios
registros de auditoria.
: Para garantir a exatidão dos 18
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ISO 17799 – Controle de Acesso (5)
Computação Móvel
Usuários de conscientizados equipamentos das móveis devem ser práticas de segurança, incluindo senhas, criptografia entre outros.
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ISO 17799 – Gestão de Continuidade de Negócios Deve-se desenvolver planos de de contingência para caso de falhas segurança, desastres, perda de serviço, etc.
Estes planos devem ser documentados, e o pessoal envolvido treinado.
Os planos de contingência devem ser testados regularmente, pois tais planos quando concebidos teoricamente, podem apresentar falhas devido a pressupostos incorretos, omissões ou mudança de equipamento ou pessoal.
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ISO 17799 – Componentes do Plano de Continuidade de Negócios condições para a ativação do plano; procedimentos de emergência a serem tomados; procedimentos de recuperação para transferir atividades essenciais para outras localidades, equipamentos, programas, entre outros; procedimentos operações; de recuperação quando do estabelecimento das programação de manutenção que especifique quando e como o plano deverá ser testado; desenvolvimento de atividades de treinamento e conscientização do pessoal envolvido; designação de responsabilidades.
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ISO 17799 – Conformidade Conformidade com Requisitos Legais: Para evitar a qualquer lei, estatuto, violação de regulamentação ou obrigações contratuais.
Evitar a violação de Direitos Autorais dos aplicativos.
Análise Crítica da Política de Segurança e da Conformidade Técnica.
Considerações referentes Auditoria de Sistemas.
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BS 7799-2 O BS 7799-2 é a segunda parte do padrão de segurança inglês cuja primeira parte virou o ISO 17799.
O BS 7799-2 fala sobre certificação de segurança de organizações; isto é, define quando e como se pode dizer que uma organização segue todo ou parte do ISO 17799 (na verdade do BS 7799-1).
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ISO 15408 Vários países (EUA, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha, etc) estavam desenvolvendo seus padrões para sistemas seguros (mas não militares).
Nos EUA o padrão se chamava TCSEC (Trusted Computer System Evaluation Criteria), no decidiram unificar seus Canadá CTCPEC, etc. Os países europeus critérios, criando o Information Technology Security Evaluation Criteria (ITSEC). Mais tarde (1990) houve a unificação do padrão europeu e norte americano, criando- se assim o Common Criteria (CC). A versão 2.1 do CC se tornou o ISO 15408.
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ISO 15408 É um conjunto de três volumes: Primeiro discute definições e metodologia; Segundo lista um conjunto de requisitos de segurança; Terceiro fala de metodologias de avaliação.
Diferente do 17799, 15408 requisitos de segurança de é um CC para definir e avaliar
sistemas
e não de
organizações
.
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Normas de Segurança da Informação Visão Geral da família ISO 27000
Número: ISO IEC 27001.
Título: Information Security Management Systems- Requirements.
Aplicação: Esta norma é aplicável a qualquer organização, independente do seu ramo de atuação, e define requisitos para estabelecer, implementar, operar, monitorar, revisar, manter e melhorar um Sistema de Gestão de Segurança da Informação. A ISO IEC 27001 é a norma usada para fins de certificação e substitui a norma Britânica BS7799-2:2002. Portanto, uma organização que deseje implantar um SGSI deve adotar como base a ISO IEC 27001.
Situação: Norma aprovada e publicada pela ISO em Genebra, em 15.10.2005. No Brasil, a ABNT publicou como Norma Brasileira NBR ISO IEC 27001 no primeiro trimestre de 2006.
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Normas de Segurança da Informação Visão Geral da família ISO 27000
Número: ISO IEC 27002 Título: Information Technology Security Management.
- Code of practice for information Aplicação: Norma aprovada e publicada pela ISO em Genebra, em 15.06.2005. No Brasil, a ABNT publicou como Norma Brasileira NBR ISO IEC 17799 no dia 24 de agosto de 2005.
Situação: Norma aprovada e publicada pela ISO em Genebra, em 15.10.2005. No Brasil, a ABNT publicou como Norma Brasileira NBR ISO IEC 27002 no primeiro trimestre de 2006.
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Normas de Segurança da Informação Visão Geral da família ISO 27000
Número: ISO IEC 1 st WD 27003.
Título: Information Security Management Systems-Implementation Guidance.
Aplicação: Este projeto de norma tem como objetivo fornecer um guia prático para implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação, baseado na ISO IEC 27001.
Situação: Este projeto de norma encontra-se em um estágio de desenvolvimento, denominado de WD-Working Draft. A previsão para publicação como norma internacional é 2008-2009.
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Normas de Segurança da Informação Visão Geral da família ISO 27000
Número: ISO IEC 2nd WD 27004.
Título: Information Security Management-Measurements.
Aplicação: Este projeto de norma fornece diretrizes com relação a técnicas e procedimentos de medição para avaliar a eficácia dos controles de segurança da informação implementados, dos processos de segurança da informação e do Sistema de Gestão da Segurança da Informação.
Situação: Este projeto de norma encontra-se em um estágio onde vários comentários já foram discutidos e incorporados ao projeto. A previsão para publicação como norma internacional é 2008-2009.
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Normas de Segurança da Informação Visão Geral da família ISO 27000
Número: ISO IEC 2nd CD 27005.
Título: Information Security Management Systems- Information Security Risk Management.
Aplicação: Este projeto de norma fornece diretrizes para o gerenciamento de riscos de segurança da informação.
Situação: Este projeto de norma já se encontra em um estágio mais avançado, pois vem sendo discutido há mais de dois anos. A previsão para publicação como norma internacional é 2007. ( Publicada em julho de 2008 ).
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Normas de Segurança da Informação Visão Geral da família ISO 27000
Número: ISO IEC 2nd CD 27006.
Título: Information technology -- Security techniques -- Requirements for bodies providing audit and certification of information security management systems.
Aplicação: Norma de requisitos para a credibilidade de organizações que oferecem serviços de certificação de sistemas de gestão da SI.
Situação: Publicada em 2007.
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