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Economia de Empresas
Professor: Roberto César
Professorrobertocesar.wordpress.com
Definições
Objetiva identificar a melhor alocação dos recursos escassos
para satisfação das ilimitadas necessidades humanas.
Decisões:
● O que produzir
● Como produzir
● Para quem produzir
Definições
Objetivos Principais da Economia
Alto Nível
de
Emprego
Alto Nível
de
Emprego
Alto Nível
de
Emprego
Crescimento Sócio Econômico do Pais
Alto Nível
de
Emprego
Escassez a curva de possibilidade de produção
A curva de possibilidade de
produção ou fronteira ilustra a
noção de escassez. Assim, um
aumento dos bens agrícolas só
pode ser obtido a custa da
redução dos bens industriais,
dada a quantidade fixa de
recursos produtivos.
A forma de barriga dessa curva
indica que os recursos não são
perfeitamente adaptáveis a
produção dos dois bens.
Microeconomia
Estudo das escolhas feitas por famílias, empresas e governos e de que
forma essas escolhas afetam os mercados de bens e serviços
Agentes econômicos
São os responsáveis pela atividade econômica
• Família
• Empresas
• Setor público
Microeconomia
Família ou unidades Familiares
Consomem bens e serviços e oferecem seus
(fundamentalmente trabalho e capital) as empresas.
recursos
Empresas
Unidade de produção básica. Contrata trabalho e compra fatores com
o fim de fazer e vender bens e serviços.
• Individual
• Social
- Limitadas
- Sociedades anônimas
- Cooperativas
Microeconomia
Setor Público
Estabelece um marco jurídico-institucional no qual se desenvolve a
atividade econômica. É responsável também pelo estabelecimento da
política econômica.
Setores Econômicos
- Primário (Agricultura, pesca, mineração)
- Secundário (Indústria, construção)
- Terciário (Serviços, comercio)
Princípios econômicos
Princípio do Custo de Oportunidade
O custo de oportunidade de algo consiste no sacrifício de obtê-lo
Princípio Marginal
Aumente o nível de uma atividade se seu benefício marginal exceder
o custo marginal; porem reduza o nível de uma atividade se seu custo
marginal. Se possível, selecione o nível em que o benefício marginal
da atividade se iguala ao seu custo marginal
Princípios econômicos
Princípio dos Retornos Decrescentes
Suponha que a produção de um bem seja realizada com 2 ou mais
insumos e que somente a quantidade de um deles seja aumentada
enquanto os outros permanecem fixos. Além de certo ponto (ponto
dos retornos decrescentes) a produção aumenta a uma taxa
decrescente
Princípio da Externalidade
Os custos ou benefícios relativos à produção ou ao consumo de
determinados bens não são restritivos à pessoa ou organização que
os está produzindo ou consumindo
Princípios econômicos
Princípio do Valor Real
O que importa às pessoas é o valor real da moeda ou da renda (seu
poder de compra e não seu valor nominal)
Medição e comparação das variáveis econômicas
Índice de preços
Um índice de preços proporciona uma medida adequada do nível
médio de preços. Obtém-se dividindo o valor monetário de um
conjunto de bens e serviço em um dado período de tempo, e seu
valor monetário em um determinado período base, multiplicando ao
final o resultado por cem.
•
•
•
•
•
•
•
Índices de Preços ao Consumidor de São Paulo
IPC - Índices de Preços ao Consumidor
IPCA - índice de Preços ao Consumidor Amplo;
INPC - índice Nacional de Preços ao Consumidor
Índices Gerais de Preços
IGP – di
IGP – M
Índice de preços ao consumidor
• chamado de "IPC da FIPE", apurado pela Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas - FIPE, da Universidade de São Paulo - USP.
• O início de sua apuração data de 1939, porém em nível municipal,
pois abrange apenas a cidade de São Paulo
Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
IPC que é o Índice de Preços ao Consumidor e mede a
variação de preços entre as famílias que percebem renda de 1 a
33 salários mínimos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
Índice de inflação calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE. Reflete a variação de preços das cestas de
consumo das famílias com recebimento mensal de 1 a 40 salários mínimos,
qualquer que seja a fonte de renda, nas regiões metropolitanas de Belém,
Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba
e Porto Alegre, além de Brasília e Goiânia.
Utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento dos
objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação, adotado a partir de
julho de 1999, para balizamento da política monetária.
Composição do IPCA
Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Referencia a evolução dos preços somente com base em
bens e serviços destinados ao consumo
Levantamento mensal baseado em uma cesta de
consumo de famílias com renda de 1 a 8 salários mínimos
IGP-DI - índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna.
O IGP-DI/FGV foi instituído em 1.944 com a finalidade de medir o
comportamento de preços em geral da economia brasileira. É uma média
aritmética, ponderada dos seguintes índices:
• IPA que é o Índice de Preços no Atacado e mede a variação de preços no
mercado atacadista. O IPA ponderada em 60% o IGP-DI/FGV.
• IPC que é o Índice de Preços ao Consumidor. O IPC pondera em 30% o IGPDI/FGV.
• INCC que é o Índice Nacional da Construção Civil e mede a variação de
preços no setor da construção civil, considerando no caso tanto materiais
como também a mão de obra empregada no setor. O INCC pondera em 10%
o IGP-DI/FGV.
DI ou Disponibilidade Interna é a consideração das variações de preços
que afetam diretamente as atividades econômicas localizadas no território
brasileiro. Não se considera as variações de preços dos produtos exportados
que é considerado somente no caso da variação no aspecto de Oferta Global.
IGP-M - índice Geral de Preços - Mercado;
O IGP-M quando foi concebido teve como princípio ser um indicador
para balizar as correções de alguns títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e
Depósitos Bancários com renda pós fixadas acima de um ano. Posteriormente
passou a ser o índice utilizado para a correção de contratos de aluguel e
como indexador de algumas tarifas como energia elétrica.
O IGP-M/FGV analisa as mesmas variações de preços consideradas
no IGP-DI/FGV, ou seja, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que tem peso
de 60% do índice, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de
30% e o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), representando 10%
do IGP-M.
Medição e comparação das variáveis econômicas
Valores Reais e Nominais
A deflação consiste precisamente em eliminar o efeito da variação dos
preços nos valores correntes e nominais, ou seja, em corrigir o efeito
dessa perda de valor do dinheiro ao longo do tempo.
Taxa de Crescimento
A taxa de crescimento de uma variável é a taxa percentual por
período (normalmente um ano) em que aumenta ou diminua a
referida variável.
Medição e comparação das variáveis econômicas
Quocientes
O quociente ou razão é o resultado da divisão de uma variável
qualquer por outra.
Variações percentuais
A variação percentual de uma variável, durante um período de tempo
determinado, define-se como resultado da divisão da diferença entre
o valor no instante de tempo considerado e o valor no instante de
tempo inicial, multiplicando por 100.
INFLAÇÃO
A inflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos
e serviços em uma determinada região durante um período. Ao
mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de
compra da moeda nacional diminui.
http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/mercado-financeiro/inflacao
INFLAÇÃO
Além de corroer o salário, a inflação elevada também encarece
os produtos nacionais, aumenta a demanda por importações e reduz as
exportações, desequilibrando toda a balança comercial de um País. Para
evitar uma crise econômica, governos são obrigados a adotar medidas
para desvalorizar a moeda e, assim, frear as importações.
Esta decisão, entretanto, faz com que produtos importados
essenciais – como petróleo, fertilizantes, equipamentos sem similar
nacional – fiquem mais caros, aumentando o custo de produção de
setores que dependem desses itens. Tudo isso provoca nova elevação
de preços, entrando em um círculo vicioso que só termina com a queda
real da inflação.
http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/mercado-financeiro/inflacao
Os anos da hiperinflação
Nos anos 80, o investimento externo no Brasil diminuiu
abruptamente, a dívida explodiu e a economia entrou em
parafuso. Desse caldo pavoroso, emergiu o dragão da inflação
MÁQUINAS FRENÉTICAS
Remarcadores em ação em
um supermercado: nos
tempos da inflação
galopante, os produtos
amanheciam com um preço e
anoiteciam com outro
A maior inflação anual já
registrada foi de 2 477%, em
1993. A menor, de 1,6%, em 1998
http://veja.abril.com.br/especiais/veja_40anos/p_170.html
DESCONTROLE TOTAL
O governo Sarney consolidou a volta da democracia ao Brasil. Na economia,
porém, marcou o início de experiências desastrosas calcadas no populismo.
Para tentar conter a inflação, Sarney anunciou o Plano Cruzado, em 1986,
baseado no congelamento geral de preços. Foi o período dos "fiscais do
Sarney" – cidadãos que, espontaneamente, mo-nitoravam as gôndolas dos
supermercados. A medida conteve a inflação artificialmente, mas produziu
desabastecimento. Com os produtos em falta, o comércio passou a cobrar
ágio. A inflação voltou sem dó. Em 1989, atingiu 1 973% ao ano. O recorde
mensal foi batido em março de 1990, quando a taxa alcançou 82%. Os
comerciantes remarcavam os preços diariamente. Nesse quadro préapocalíptico, os brasileiros levavam às últimas conseqüências a correção
monetária, uma loucura econômica institucionalizada no Brasil. Com ela,
preços e salários eram reajustados automaticamente as-sim que era
divulgada a inflação do mês anterior. Essa prática realimentava o monstro,
pois a alta de preços era replicada no futuro. Uma praga só extinta com o
Plano Real, em 1994.
http://veja.abril.com.br/especiais/veja_40anos/p_170.html
MOEDAS BRASILEIRAS
A primeira moeda genuinamente brasileira foram feitas em 1963, era o
real cujo plural era Réis.
Moeda Vigente
Cruzeiro
Cruzeiro Novo
Cruzeiro
Cruzado
Cruzado Novo
Cruzeiro
Cruzeiro Real
Real
Símbolo
Cr$
NCr$
Cr$
Cz$
NCz$
Cr$
CR$
R$
Período
A partir de 10/11/1942
A partir de 13/02/1967
A partir de 15/05/1970
A partir de 28/02/1986
A partir de 16/01/1989
A partir de 16/03/1990
A partir de 10/08/1993
A partir de 10/07/1994
Dados Financeiros em Ambientes Inflacionários
Taxa de
Inflação:
Evolução das vendas:
10% a.a.
$ 8,5
milhões
$ 8,0
milhões
Crescimento nominal das vendas:
$ 8.500.000, 00
 1  0 , 0625 ou 6,25%
$ 8.000.000, 00
Crescimento real das vendas:
$ 8.500.000, 00
20X0
20X1
$ 8.000.000, 00  1,10
 1   0 , 034 ou - 3,4%
Determinação da Taxa de Inflação
Identidade de mensuração da taxa de inflação
INF 
In
1
I nt
INF = taxa de inflação medida segundo determinado índice de
preços;
I = índice de preços utilizado para a mensuração da taxa de inflação
n = data de levantamento atual
n-t = data de levantamento do período anterior
Exemplo
IGP-M de 1999 = 178,099
IGP-M de 2000 = 195,827
INF (IGP - M) 
195,827
 1
178,099
INF (IGP - M)  0 , 0995 ou 9,95%
Taxa de Desvalorização da Moeda - TDM
Indica o decréscimo do poder de compra (poder aquisitivo) da moeda
Pode ser apurada partindo-se de um índice específico de preços ou da taxa
de inflação
TDM  1 
I nt
ou
In
Exemplo
INF = 9,95%
TDM 
0,0995
1  0,0995
 0 , 0905 ou 9,05%
TDM 
INF
1  INF
Taxa Real
É a taxa resultante de uma operação após retirado o efeito da inflação.
1  i  1  INF
 1  r 
ou
r 
1 i
1  INF
 1
i = taxa nominal
INF = taxa de inflação
r = taxa real
Exemplo
Uma pessoa comprou uma casa por R$ 100.000 e vendeu por R$ 130.000
sabendo que a inflação no período foi de 9,95% qual foi a taxa nominal e a
TAXA REAL de ganho?
i 
1 30
 1  0,3 ou 30%
100
r 
1  0,3
1  0,0995
 1  0,1824
ou 18,24%
O sistema de economia de mercado
Mercado e toda instituição social na qual bens e serviços, assim como os fatores
produtivos, são trocados livremente
DEMANDA
A chamada Lei da Demanda é a quantidade de um bem que os
consumidores desejam e podem comprar, em um certo intervalo de
tempo, variam inversamente ao preço deste bem, desde que todas as
demais condições permaneçam inalteradas (Demanda Efetiva).
P
No gráfico pode-se
representar esta relação, onde,
(P) é o preço unitário do bem e
(Q/t)
é
a
quantidade
demandada por unidade de
tempo.
Q/t
OFERTA
É a quantidade de um bem que uma ou várias empresas estão
determinadas a colocar no mercado. A oferta depende dos gastos para
produzir.
P
No gráfico pode-se
representar esta relação, onde,
(P) é o preço unitário do bem e
(Q/t) é a quantidade ofertada
em dado intervalo de tempo.
Q/t
CURVAS EM EQUILÍBRIO
P
Oferta
Demanda
Q/t
DEMANDA X OFERTA
A curva da oferta depende do tipo de bem que se está
estudando, seus custos de produção e o período de tempo.
Na curva da demanda existem outros fatores além do preço;
tais como: disponibilidade de insumos, desenvolvimento tecnológico,
taxas de subsídios, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
Também conhecido como de
consumo corrente.
Ex.: Comida.
não duráveis
de consumo
Ex.: Geladeira, automóvel,
televisor.
duráveis
BENS
Intermediários
de produção
de capital
São bens não duráveis
utilizados como fator de
produção. Ex.: Matéria
prima (milho).
Ex.: Equipamentos, máquinas,
prédios.
VARIÁVEIS RELEVANTES
Nos bens de consumo não duráveis
a) População e suas características.
(Taxa de crescimento, composição das faixas etárias, sexo, migração, etc.)
b) Tendência de Consumo secular per capta do produto.
(Ciclo de vida do produto, tendência de saturação, etc.)
c) Renda e suas características.
(Renda per capita, distribuição da renda, poder de compra, etc.)
d) Preço do bem e dos sucedâneos.
(O impacto do preço no orçamento familiar e seus substitutos.)
VARIÁVEIS RELEVANTES
Nos bens de consumo duráveis
A durabilidade destes bens torna conveniente a decomposição
da demanda em dois tipos:
• Demanda de expansão: associada à compra efetuada por uma
pessoa que ainda não possui aquele bem.
• Demanda de Reposição: a pessoa que já possui o bem compra
outro para substituir o antigo.
VARIÁVEIS RELEVANTES
Nos bens de consumo duráveis
a) O número de famílias.
(Número médio de pessoas na família, taxa de formação de novas famílias, etc.)
b) Renda disponível e concentração de renda.
(Preço alto do bem e o status que este bem pode agregar.)
c) Condições de crédito.
(A troca do consumo presente pelo custo do financiamento)
d) Preço do produto e dos sucedâneos.
(O preço elevado pode restringir o consumo, adiar a troca, etc.)
e) Durabilidade e estoque.
(Perecível, obsoleto, quantidade em estoque.)
VARIÁVEIS RELEVANTES
Nos bens de produção intermediária
São bens que sua demanda depende da demanda de outros bens.
Pode ser compreendido pela seguinte função:
P = f (X1, X2, X3, . . . , Xn)
Onde:
P = quantidade produzida de certo bem final
X1, X2, X3, . . . , Xn = as quantidades dois itens necessários para produzir
P.
VARIÁVEIS RELEVANTES
Nos bens de produção ou de capital
a) Rentabilidade do setor.
(Saber se o investimento é rentável é rentável.)
b) Nível de Utilização.
(Capacidade produtiva utilizada.)
c) Taxa de juros a longo prazo.
(Custos do dinheiro.)
CICLO DE VIDA DO PRODUTO
Faturamento
Lucro ($)
Tempo
Introdução
Crescimento
Maturidade
Saturação
Declínio
ELASTICIDADE
É
um
conceito
da
teoria
econômica
onde
mostra
comportamento na quantidade demandada de certo produto quando
há mudança em outras variáveis como preço e renda.
Tipos de elasticidade a serem estudados:
• Elasticidade-preço da demanda – EPD
• Elasticidade cruzada da demanda – EXY
• Elasticidade-renda da demanda – ERD
ELASTICIDADE
Matematicamente a quantidade demandada de certo produto pode
ser representada pela seguinte função:
Q= f (P, Pc , Ps , R)
Q = Quantidade demandada
P = Preço do produto
Pc = Preço do produto complementar
Ps = Preço do produto substituto
R = Nível de renda dos consumidores
Quando há vários produtos complementares e/ou substitutos, seus preços (Pc e Ps )
devem ser calculados com base nas médias ponderadas dos preços destes produtos.
Qual a repercussão da variação de 1% em cada variável (isoladamente)
sobre a demanda de um certo produto?
ELASTICIDADE
Elasticidade
Variável
Fórmula
Sinal/ Classificação
Preço
Preço - P
% Q
% P
< 0 NORMAL
> 0 BEM DE GIFFEN
Cruzada
Preço do
complementar –Pc
% Q
% Pc
< 0 COMPLEMENTAR
Cruzada
Preço do
substituto - Ps
% Q
% Ps
> 0 SUBSTITUTO
Renda
Nível de Renda - R
% Q
% R
> 0 NORMAL
> 1 SUPÉRFULO
< 0 INFERIOR
Fonte: Clemente, 2008, p. 74.
ELASTICIDADE
Bem Normal – São bens cuja demanda diminuem com o aumento do
preço ou aumenta com o aumento da renda do consumidor.
Bem Superior – São bens cuja demanda é altamente elástica, ou seja,
com sensibilidade relativamente alta da demanda em relação ao
preço. Ex.: Uma variação percentual de 5% no preço reflete numa
variação da quantidade demandada em 20%.
Bem Inferior – São bens cuja demanda é inelástica, ou seja, com
sensibilidade relativamente baixa da demanda em relação ao preço.
Ex.: Uma variação percentual de 20% no preço reflete numa variação
da quantidade demandada em 5%.
Bem Neutro – São bens cuja demanda varia exatamente em função do
preço. Ex.: Uma variação percentual de 20% no preço reflete numa
variação da quantidade demandada em 20%.
Elasticidade-preço da demanda – EPD
Mede a variação percentual na quantidade demandada de um
bem quando ocorre uma variação percentual no seu preço.
O preço de um bem era de R$ 10,00 e se vendia 100 unidades,
este preço passou a ser de R$ 14,00 e passou a vender 50 unidades.
Calcule a elasticidade - preço da demanda.
E PD 
E PD 
% Q
EPD < -1  Demanda elástica (Bem superior)
EPD = -1  Elasticidade unitária (Bem Neutro)
EPD > -1  Demanda inelástica (Bem inferior)
% P
 50%
40 %
  1, 25
Elasticidade cruzada da demanda – EXY
Mede a variação percentual na quantidade demandada de um
bem quando ocorre uma variação percentual no preço de outro bem;
podendo ele ser substituto, complementar ou independente.
O preço da margarina passou de R$ 2,00 para R$2,50 e a
venda de manteiga passo de 50 unidades para 60 unidades.
Calcule a elasticidade - preço da demanda.
E XY 
E XY 
% Q
 % Ps
20%
25 %
 0 ,8
Elasticidade-renda da demanda – ERD
Mede a variação percentual na quantidade demandada de um
bem quando ocorre uma variação percentual na renda do consumidor.
Renda   Bem Inferior   Bem Superior  = Bem neutro
A renda do consumidor passou de R$ 1.000,00 para R$
1.500,00 a demanda por um produto aumentou de 100 para 180.
Calcule a elasticidade - preço da demanda.
E XY 
E XY 
% Q
% R
80%
50 %
 1, 6
ERD >0 e <=1  Bem ou serviço normal
ERD > 1  Bem de luxo ou superior
ERD < 0  Bem ou serviço inferior
ERD = 0  Bem ou serviço neutro
CRITÉRIOS QUANTITATIVOS
Quando o preço é de R$ 60,00; 10 bolsas são vendidas, porém, quando
o preço é de R$ 50,00 , são vendidas 15 bolsas.
Usando sistemas:
y = a + bx  Função linear
60 = a + b10
50 = a + b15
60 = a + b.10
-50 = -a – b.15 (-1)
10 = 0 – 5.b
5b = -10  b = - 2
60 = a + - 2x10
a = 60 - 20 = 40
y = 40 – 2x
a = intercepto (valor de y quando x = 0)
b = coeficiente angular da reta
P
60
50
Q
b = y
x
Empresa e a Produção
• O objeto principal da empresa consiste em buscar a maximização
do lucro
• Lucro?
• Curto Prazo x Longo Prazo
Produção e Custo no curto prazo
O curto prazo é definido como um período onde um insumo no
processo permanece fixo como por exemplo a instalação
Para os 15 primeiros funcionários a
produção aumenta. O ponto “d” é o
ponto de retorno decrescente.
Além deste ponto, o acréscimo de
funcionários aumenta a produção a
uma taxa decrescente
Custo fixo custo variável e custo total
O curto total = Custo fixo + Custo variável
Produção e Custo de longo prazo
A diferença entre o curto e o longo prazo é que não existe retornos
decrescentes no longo prazo uma vez que a empresa pode expandir
suas instalações.
Economias de Escala
• Curva de custo médio tem inclinação negativa.
• Caso esta curva seja positiva a empresa tem deseconomias de
escala.
Concorrência Perfeita
Os mercados diferem quanto ao numero de empresas que competem
entre si pelos clientes.
1.
2.
3.
4.
Possui um numero muito grande de empresas.
O bem e padronizado ou homogêneo.
As empresas podem entrar ou sair do mercado no longo prazo.
Cada empresa aceita o preço do mercado como um dado.
Forças de Porter
Nível ideal de Produção
O lucro é mostrado pela distância vertical entre a curva da receita e a
do custo.
Nível ideal de Produção
Uma empresa perfeitamente competitiva toma o preço de mercado
como um dado
Monopólio
• Mercado atendido por uma única empresa.
• A empresa coloca o preço (Oferta e Demanda)
• Em um monopólio existe uma barreira à entrada de outras
empresas.
• Pode ocorrer um monopólio natura, quando a entrada de uma 2
empresa faz com que o preço fique abaixo do custo.
Monopólio
Para maximizar o lucro o ponto ideal é o “m”
Preço = 15
Custo Médio = 8
Lucro = 7 (15 - 8)
Lucro total = 6.300
(7 * 900)
Oligopólio
• Neste mercado existem um numero reduzido de vendedores e
grande quantidade de compradores.
• Uma das características deste mercado é a interdependência
mútua. As empresas determinam seus preços em função de sua
demanda, levando em conta a reação de seus rivais. Para isso
existem diversas possibilidades.
1. Adivinhar as ações dos rivais,
2. Fazer um acordo sobre os preços e competir na publicidade,
3. Formar um cartel.
Intervenção do estado na economia
Keynesianos – Sim a intervenção
- Não aceitam a tese que a economia tende ao pleno emprego dos
recursos produtivos.
- Recomendam a intervenção do estado mediante as políticas
monetárias e fiscal.
Monetaristas – Não a Intervenção
- Confiam no livre jogo das forças de mercado.
- A intervenção do estado deve-se reduzir ao mínimo possível. Na
essência, controlar apenas o volume de dinheiro.
Intervenção do estado na economia
Funções
- Fiscalizadora
- Reguladora
- Provedora de bens e serviços.
- Estabilizadora
Objetivos
- Maior nível possível de emprego
- Estabilidade nos preços
- Crescimento econômico
Intervenção do estado na economia
-
Depressão
Recuperação
Auge
Recessão
Fontes de Financiamento para a empresa
Externa
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
Aporte de capital dos atuais sócios
Capital
Própria
Abertura de capital
Ações preferenciais
Ações ordinárias
Lucros Retidos
Fontes Externas
• Aumento do nível de endividamento.
• Redução da capacidade de reobter
empréstimos.
• Risco de cobertura.
• Lucro operacional.
Fontes Próprias
• Melhora o nível de endividamento.
• Possibilita reobter empréstimos.
• Melhora os indicadores econômicos e
financeiros.
• Lucro operacional.
Fontes Próprias
• Aporte de Capital
• Lucros Retidos
• Abertura de Capital
Mercado de Capitais
O mercado de capitais é fundamental para
o crescimento econômico.
o Aumenta as alternativas de financiamento.
o Reduz o custo do financiamento.
o Diversifica e distribui o risco.
o Facilita o acesso ao capital
Mercado de Capitais
Especuladores
Investidores
Objetivo
Alavancagem de ganhos
Manutenção de ganhos
Formas de
ganho
Ganho através de
comercialização de ações.
Ganho através da
propriedade de ações
Prazo
Curto
Longo
Risco
Busca o risco
Avesso ao risco
Mercado de Capitais
Para ter ações em Bolsas,
a companhia deve:
Companhia aberta
Companhia Pública
Atender aos requisitos estabelecidos pela Lei
das S.A. (Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009)
e pelas instruções da CVM,
além de obedecer a uma série de
normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.
BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) é o principal
mercado de negociação de ações de empresas de capital aberto do
Brasil. Fundada em 1890, sua sede localiza-se no centro da cidade de
São Paulo.
Em 2008, a Bovespa integrou-se operacionalmente com a
BM&F - principal bolsa de mercadorias e contratos futuros do Brasil criando a BMF&Bovespa. O Mercado Bovespa abrange a negociação
de valores mobiliários, de renda variável e renda fixa, tanto no
mercado de bolsa quanto no mercado de balcão organizado. As
principais empresas do país estão listadas no mercado de ações da
Bovespa, inclusive a própria BM&FBovespa (BOV:BVMF3).
Análise Fundamentalista
A análise fundamentalista é um importante instrumento
utilizado para a análise de investimento em ações. O princípio desta
análise está baseado na avaliação quantitativa da empresa. O analista
fundamentalista busca estudar a situação financeira, econômica e
mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para
o futuro. Pode-se conceituar a análise fundamentalista como o estudo
de toda a informação disponível no mercado sobre determinada
empresa, com a finalidade de obter o preço justo da companhia.
Análise Fundamentalista
A análise fundamentalista é um importante instrumento
utilizado para a análise de investimento em ações. O princípio desta
análise está baseado na avaliação quantitativa da empresa. O analista
fundamentalista busca estudar a situação financeira, econômica e
mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para o
futuro. Pode-se conceituar a análise fundamentalista como o estudo
de toda a informação disponível no mercado sobre determinada
empresa, com a finalidade de obter o preço justo da companhia.
Indicadores Financeiros
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Endividamento
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Índice Preço/Lucro
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Liquidez Corrente
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Valor Nominal
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Liquidez Geral
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Valor Patrimonial
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Margem Líquida
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Valor Unitário da Ação
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Margem Operacional
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Dividend Yield
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Pay-out
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Lucro por Ação (LPA)
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Rentabilidade do Ativo
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Preço-justo
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Margem de segurança
Rentabilidade do Patrimônio
Líquido
Análise Técnica
“Na maior parte do tempo as ações estão sujeitas a
flutuações de preço irracionais e excessivas em ambas as direções
como consequência de uma tendência, impregnada na maioria das
pessoas, para especular ou jogar ... Abrindo caminho para a
esperança, o medo e a ganância.” (CARDOSO e LEMOS, 2010; p 31
aput BENJAMIM GRAHAM, 2007)
Análise Técnica
Projeção do comportamento de preços de ações a partir
de cotações passadas para se chegar a uma opinião sobre a
compra ou sobre a venda destes títulos. Essas análises são
baseadas em gráficos construídos a partir da variação das
cotações passadas, procurando-se identificar padrões gráficos
que sinalizem o comportamento futuro da ação.
Estudos técnicos analíticos podem ser adicionados aos
padrões gráficos formados pelos preços das cotações. Também
conhecida por análise gráfica.
Análise Técnica
Análise Técnica
Análise Técnica
Movimento de Preços
Estamos lidando com uma matéria ainda bastante subjetiva,
muito mais próxima da arte que da ciência. Os padrões gráficos ,
raramente são tão claros a ponto de vários investidores concordarem
ao mesmo tempo com sua interpretação.
Além disso, as decisões são tomadas levando em conta vários
aspectos. É preciso ter noção de que os preços são afetados
diretamente pela lei da Oferta e da Procura.
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