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UFPR-SETOR DE TECNOLOGIA
DEPT. TRANSPORTES
Disciplina – 409 –Planejamento de
Transportes
Parte III - b – Logística Prof. José
Geraldo Maderna Leite
Livro: LOGÍSTICA – MBA Executivo em Gestão de Projetos
Fundação Getúlio Vargas – Roberto Malheiros Moreira, M.
2ª. Aula : pág.40 à pág. 80
1
Índice – 2ª. Parte Logística
• 6 –Just-in-time - JIT
•
•
•
•
•
•
•
5 Ss ;Toyota Production System (TPS) ; Kanban
Lead Time
Competição Baseada no Tempo
Ciclo de Vida de um Produto
Gerenciamento do Fluxo Logístico
Ciclo da ordem à entrega
Ciclo do pedido ao pagamento
• 7 – Sistemas de Informações Logísticas
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sistemas de Informações Gerenciais
Intercâmbio Eletrônico de Dados
Sistemas de Controle Logístico
Banco de Dados Logísticos
Desenvolvimento de Sistemas
Implantação de Sistemas
Sistemas de Gestão Empresarial
Principais Sistemas de Gestão Empresarial (ERP)
Informações Logístcas nos ERP
Internet
MRP
• 8 Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos
•
•
•
•
•
Obtenção
Custo Total do Sistema
Cadeia Logística
Sistema Logístico Integrado
Planejamento Colaborativo
• 9 Distribuição Física
•
•
Racionalização da Distribuição Física
Projeto do Canal de Distribuição
2
6 Just-in-Time
-Produz-se o que for necessário;
-Quando for necessário; e
-Apenas o necessário.
O JIT é uma completa filosofia, incluindo administração de
materiais, gestão de qualidade, arranjo físico, projeto do
produto, organização do trabalho e gestão de recursos
humanos.
Os cinco princípios da organização 5 Ss são fundamentos
sobre os quais se assenta o JIT :
1)SEIRI – senso de utilização;
2)SEITON – senso de ordenação;
3)SEISOU – senso de limpeza;
4)SEIKETSU – senso de saúde e
3
5)SHITSUKE – senso de autodisciplina.
PROGRAMA 5 Ss
1-SEIRI – SENSO DE UTILIZAÇÃO
Como Fazer
Benefícios
-Utilizar os recursos de acordo
com a necessidade e adequação;
-Evitar excessos, desperdícios e
má utilização;
-Manter no local de trabalho
somente os objetos e dados
necessários;
-Colocar á disposição o que não é
utilizado.
-Liberação de espaços;
-Reaproveitamento de recursos;
- Despertar da iniciativa de cada
um para resolver os problemas;
-Diminuição de custos.
4
Fonte:Logística Operacional – José Antonio de Mattos Castiglioni
PROGRAMA 5 Ss (CONT.)
2- SEITON – Senso de Ordenação
Como Fazer
Benefícios
- Estabelecer o local onde devem ficar
os itens (objetos);
-Economia de tempo;
- Definir uma forma adequada e
ordenada para colocação dos itens
nos locais estabelecidos;
-Diminuição do cansaço físico por
movimentação desnecessária;
-Facilidade para encontrar objetos;
- Identificar de forma prática os locais -Em caso de perigo, permitir a
onde se encontram os itens e objetos. saída de forma rápida e ordenada.5
PROGRAMA 5 Ss (CONT.)
3 – SEISOU – Senso de Limpeza
Como Fazer
Benefícios
- Educar para não sujar;
- Bem-estar pessoal;
-Limpar o que está sujo;
-Prevenção de acidentes;
- Descobrir e eliminar as fontes de - Causar boa impressão aos
sujeira;
clientes;
- Cuidar da limpeza na empresa e - Contribuição para a saúde
em sua casa.
pessoal;
- Conservação de máquinas e
equipamentos.
6
PROGRAMA 5 Ss (CONT.)
4 – SEIKETSU – Senso de Saúde
Como Fazer
Benefícios
- Praticar os 3 primeiros sensos
(utilização,ordenação e limpeza);
-Local de trabalho agradável;
- Identificar e eliminar fontes de risco;
- Manter agradáveis o ambiente de
trabalho e sua residência;
-Redução de acidentes e de doenças;
- Conservar em excelentes condições
de higiene as áreas comuns
(corredores, banheiros , calçadas,
pátios,estacionamentos,
bicicletários, etc.);
- Pessoas saudáveis e bem-dispostas;
-Orientar as pessoas sobre doenças
contagiosas, drogas e vícios;
- Praticar esportes.
7
PROGRAMA 5 Ss (CONT.)
5– SHITSUKE – Senso de Autodisciplina
Como Fazer
Benefícios
-Trabalhar em equipe;
-Harmonia com colegas de
trabalho;
- Desenvolver a criatividade;
- Ser humilde;
-Resultados positivos;
- Criação de hábitos.
- Melhorar a comunicação;
- Colaborar com novos colegas,
saber ensinar;
- Cumprir horários;
- Cumprir normas e regras;
- Respeitar o companheiro; ser
amigo.
8
Just-in-Time = Toyota Production
System (TPS)=Kanban
1)Como funciona o sistema Kanban?
• Kanban (cartão) = Toyota Production System =
TPS = cartões (de movimento e de produção) em
recipientes com número pré-estabelecido de
peças.
• Cartões liberam a produção de um número
pequeno de peças ou fornecem peças e materiais
exatamente no momento em que são necessárias
à produção no processo de fabricação.
• Ex. Inepar – Atilano; PK-Cables; Montadoras
9
KANBAN -
Diferentes Formas de Transmitir a Informação
A essência do kanban está na transmissão da informação de forma simples e
visual para manter em funcionamento um sistema de produção “puxado”.
Depois de satisfeito esse requisito, um sistema kanban pode adquirir várias
formas diferentes as quais vão depender das características das operações
do
10
local onde será implementado.
Exemplos de Cartões Kanban de
Produção e de Transporte(ou
Movimento
11
Centro de Trabalho 1
Pontos de Estoque
Entrada
Centro de Trabalho 2
Pontos de Estoque
Saída
Entrada
Saída
Kanban
Caminho do cartão de
produção
Caminho do cartão de
movimento
12
Que regras devem ser observadas para que
o Kanban funcione eficientemente?
• 1-Só pode haver 1 cartão em um cesto a qualquer
tempo;
• 2-O centro utilizador deve dar partida no processo de
movimentação dos cartões do centro precedente;
• 3-Não é permitida a fabricação de peças sem um cartão
de produção;
• 4-Nunca movimentar ou produzir em quantidades
diferentes da indicada no cartão;
• 5-Cartões Kanban devem ser movimentados em um
sistema FIFO (primeiro a entrar, primeiro a sair – Fila
Única);
• 6-Produtos acabados devem ser entregues no local
indicado no cartão.
O Just-in-time é uma expansão do Kanban unindo obtenção, produção e
13
logística; é uma filosofia de condução de negócios.
2)Qual a definição do Sistema Just-in-Time
(JIT) de Larry e Way?
• “Um programa que objetiva eliminar as atividades
que não agregam valor de qualquer operação
com a finalidade de fabricar produtos de alta
qualidade (ie. com zero defeitos) com altos níveis
de produtividade, baixos níveis de estoque e
desenvolvendo relações de longo prazo com os
membros da cadeia de suprimentos”.
• “Just-in-Time”
diferente de “Just-in-Case”
(produtos ficam em estoque para “o caso” de
aparecerem clientes)
14
O JIT é uma técnica de produção “puxada” na qual todos os
outputs são feitos no momento certo, na quantidade exata e no
local correto.
A produção puxada é uma técnica de gestão contrária ao
pensamento de fabricar, estocar e depois vender (produção
empurrada). Nela, montam-se os produtos de uma forma muito
rápida, começando a produzi-los momentos antes da data em que
os mesmos devem ser entregues e concluindo-os apenas no15 dia
3) Porque no “Just-in-Time” (Kanban) o
objetivo perseguido da quantidade mínima não
conflita com a “Teoria do Cálculo da
Quantidade Ótima (LEC)”?
.
R. Porque usa “Sistemas de Resposta Rápida
(Quick Response)” onde o custo do pedido ou
de set-up é reduzido
Para que o custo do pedido ou de set-up seja reduzido os custos de transporte
tem que ser baixos o que só acontece para pequenos lotes se as distâncias
forem muito pequenas.
Assim, uma característica destas Empresas de alta produtividade é a
concentração de seus fornecedores em suas redondezas.
16
Custo Total (estoque+pedido)(1)
Custos
Custo de
manutenção
do estoque
Custo Total (estoque+pedido)(2)
Custo do pedido ou
Set-up (1)
2
1
Custo do pedido ou
Set-up (2)
Lote de Reposição de Custo Mínimo ou Quantidade
econômica de ordem
Todos os parceiros da cadeia de suprimentos operam com lotes reduzidos de
produção e entregas freqüentes evitando desperdícios.
Para que os custos unitários de transporte sejam baixos as empresas se
localizam bem próximas (até na mesma planta).
“Just-in-Time” requer informações freqüentes e atualizadas para atender a
demanda rapidamente, o que se torna possível com “Telecomunicação de dados,
17
leitoras de código de barras e pontos de venda eletrônicos”. (Quick Response).
Lead Time de produção
4)Que entende por Lead Time de Produção?
Mais Tempo = Mais dinheiro = Mais custos adicionais = Mais
falhas no serviço de atendimento ao cliente.
“Lead Time de produção” é o tempo necessário para
produzir. (Desde a ordem até a entrega).
Competição Baseada no Tempo
Hoje o custo do tempo que o consumidor assume enquanto espera pelo
atendimento de seu pedido pode ser mais importante que o preço.
Clientes (indústria, prestadores de serviços) dão preferência aos
fornecedores com menor “Lead Time”.
Ciclo de Vida de um Produto
Tempo desde início de estudos preliminares para o lançamento até a retirada
18
do produto do mercado.
V
e
n
d
a
s
1)Introdução
2)Crescimento
1
3
2
4
5
3)Maturidade
4)Saturação
5)Declínio
Tempo
Lançamento tardio do produto = perda de faturamento =
estoque obsoleto = altos custos.
19
5)Quais as vantagens de um
baixo Lead Time de produção?
• Com “Lead Time” baixo as previsões de
demanda serão feitas para períodos
próximos tendo erros menores e fazendo
com que os custos de estoque e demandas
não atendidas também sejam menores.
• O produto tem fidelidade do consumidor =
“bem de uso especial”
20
V
e
n
d
a
s
Mercado
Entrada
Tardia
Estoque
Obsoleto
Tempo
Lançamento Tardio de um Produto
21
Gerenciamento do Fluxo Logístico
Objetivos: Reduzir custos; Melhorar qualidade; Aumentar a flexibilidade e
tornar a resposta aos clientes mais rápida.
Lead Time para Clientes e Fornecedores
Cliente:Tempo total entre o pedido e o recebimento do produto.
Fornecedor:Tempo entre o pedido e o faturamento.
Ciclo desde a Ordem até a Entrega
Pedido do Entrada
Cliente
do Pedido
Processamento
da Ordem
Fabricação Transporte Entrega
do
Produto
Fornecedores melhores tem tempo de fornecimento menor e são
mais confiáveis quando apresentam menor variação no tempo
de atendimento.
22
Ciclo do pedido ao pagamento
• 6)Qual a preocupação básica de toda
organização?
Quanto tempo demoraremos para transformar um pedido em dinheiro?
Depende do tempo necessário para que os materiais sejam
transformados em produto final.
7)Que deve fazer o gerenciamento da
cadeia de suprimento ao consumidor?
Gerenciamento da cadeia deve procurar minimizar as atividades que
agregam apenas custo aos produtos sem agregar valor.
23
Tempo Adicionando Valor
Adição de Custo x Adição de Valor
Estoque
de
matéria
prima
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estoque
Acabado
Tempo Adicionando Custo
T
r
â
n
s
i
t
o
Estoque
Regional
Entrega ao
Cliente
24
7 Sistemas de Informações Logísticas
Sistemas de Informações Gerenciais
Erros de Previsão
+
Tempo
-
Gráfico Precisão x Tempo
Sistemas de informação devem reduzir ou até eliminar os tempos de 25
reação.
Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI)
(Electronic Data Interchange)
8) Quais as Vantagens do EDI:
•
1)-A transmissão direta de informações
entre computadores é mais precisa.
•
2)-A velocidade de processamento do
EDI faz a informação estar disponível
rapidamente.
•
3)-Correções automáticas dos dados
pelo software melhoram a integridade
dos dados das transações.
•
4)-EDI melhora qualidade e Nível de
Serviço,
reduzindo
custos
e
promovendo a integração dos negócios
.Há necessidade de compatibilização
entre os diversos sistemas integrantes
da
cadeia
(compras,
transporte,
produção, aplicações financeiras) para
que todos possam receber os dados do
EDI..
26
EDI é usado para todas as decisões
(estratégicas, táticas e operacionais); sendo
utilizado em processos aplicativos e de
comunicação conforme figura à seguir:
Processo EDI
Processo de Comunicação
As empresas de sucesso usam EDI para agilizar
suas operações. A transferência de dados e
decisões faz-se de forma automática.
Informação é essencial para gerenciar a empresa
e o atendimento aos clientes.
Sa
ída
de
Da
do
s
En
tra
da
de
Da
do
s
Interpretação de dados
(ASC X12)
Mapa de dados
Sistemas integrados ligam as operações entre
empresas (produção, distribuição, fornecedores
- suprimento, vendas, usuários).
Interpretação do
Aplicativo
Processo do Aplicativo
As redes de movimentação de suprimento se
transformam em redes de atendimento à
procura; respondem à demanda conhecida, em
vez de antecipar-se através de processos de
estimação, que geralmente tem grande incerteza.
Processo EDI
Processo EDI na
Gestão de uma
Empresa
27
Sistemas de Controle Logístico
Qual o objetivo principal do Sistema de Controle Logístico?
• Controlar
os
fluxos
de
demanda;
informações adequadas, com tempo para a
tomada de decisão, viabilizam o atendimento
de quantidades certas de materiais e
produtos no momento exato a um custo
mínimo.
• Informações logísticas compreendem dados
de praticamente todas as atividades da
empresa
(produção,
setor
financeiro,
distribuição, armazenagem, vendas, etc.)
conforme figura à seguir:
28
Setores de Informações Logísticas
29
Banco de Dados Logísticos
• Deve registrar todas as operações, oferecendo
sempre quadro das operações atuais da empresa
para que as decisões possam ser tomadas com
mínima incerteza, reduzindo estoques e custos.
• Estágio atual das telecomunicações de dados
permite implantar redes mundiais a custos
razoáveis.
30
Interligações do Banco de Dados
FUNÇÃO PLANEJAMENTO
GERENCIAMENTO DO ESTOQUE
. Por Produtos / Clientes
. Por Localização
PREVISÃO DE DEMANDA
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
FUNÇÃO CONTROLE
NÍVEIS DE SERVIÇO A CLIENTES
DESEMPENHO DA EMPRESA
DESEMPENHO DOS TRANSPORTES
BASE DE DADOS
DESEMPENHO DO SISTEMA
DADOS EXTERNOS
. Pedidos
. Recebimentos
DADOS INTERNOS
. Produção
. Estoque
FUNÇÃO COORDENAÇÃO
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
FUNÇÃO COMUNICAÇÃO COM O
CLIENTE
POSIÇÃO DO PEDIDO
DISPONIBILIDADE DE ESTOQUE
. Por Produto
. Por Localização
POSIÇÃO DE REQUISIÇÕES
NECESSIDADES DE MATERIAIS(MRP)
PLANEJAMENTO DE VENDAS E
MARKETING
31
Desenvolvimento de Sistemas de
Informação
9) Quais as Etapas do Desenvolvimento de Sistemas de
informação?
• 1-Levantamento (identificar e definir escopo, objetivos, funções);
• 2-Projeto Lógico (especificar requisitos operacionais – entrada de
dados, forma de armazenagem e apresentação de resultados;
estrutura dos dados e funções a serem executadas; testes de
aceitação; como será suprida a demanda a custo mínimo);
• 3-Projeto Físico (software básico, hardware para aplicações,
equipamentos de comunicação, regras e controles sobre a operação;
em função do orçamento = arquitetura do sistema);
• 4-Implementação;
• 5-Testes e
• 6-Implantação.
• Desenvolver o sistema especificado nos projetos com grande
interação entre analistas, programadores e usuários futuros do
sistema em todos os níveis.
• Ir usando e avaliando o sistema a medida que é implantado
32
Implantação de Sistemas de informação e controle
10)Quais os motivos de reação dos usuários contra o novo
sistema?
•
a)Os usuários são reduzidos à condição de principiantes,
no que antes eram considerados “experts”. Qualquer
outro profissional de mesmo nível poderia ocupar sua
vaga.
•
b)Passam a usar equipamento que desconhecem.
•
Contudo a experiência do profissional que executa o
serviço com processo manual é fundamental.
•
De início procurar operar simultaneamente o novo
sistema e os processos antigos.
•
A informatização apresenta vantagens em relação ao
sistema manual e centraliza os dados para a produção de
Informações Gerenciais em todos os níveis.
•
No caso de sistemas comprados prontos, o treinamento
dos usuários é ainda mais importante, pois neste caso
ocorrem mudanças radicais de processos devendo-se
precaver contra uma maior rejeição e boicote (de um
investimento caro).
33
Sistema de Gestão Empresarial
• A implantação leva tempo e os processos de
produção e administrativos mudam mesmo durante
a implantação do novo sistema em empresas
competitivas,
que
são
caracterizadas
por
permanente propensão à mudanças.
• A adoção de sistemas completos de gestão
desenvolvidos por empresas especializadas tem
sido comum, devendo-se tratar com antecedência
dos problemas de rejeição.
• Ex. SAP AG (Empresa especializada da Alemanha
que atua no mundo todo)
• Muitas empresas desenvolveram Sistemas de
Gerenciamento de Recursos Empresariais (ERP34
Enterprise Resources Planning).
11)Quais as características principais dos Sistemas de
Gestão Empresarial (ERP- Enterprise Resources Planning)?
•
1)Incorporação das melhores práticas do mercado para cada atividade;
(cultura e processos existentes são modificados)
•
2)Total integração de dados; (com parceiros na cadeia de suprimentos)
•
3)Necessidade de elevado investimento em treinamento de pessoal; e
•
4)Apresentação de Medidas de Eficácia sob consulta e em tempo real.
•
•
•
•
Preços dos ERP estão diminuindo devido:
1) ao grande número de profissionais qualificados para desenvolvê-los;
2) capital de desenvolvimento já amortizado pelas grandes empresas; e
3) saturação do mercado das grandes empresas.
•
Os bons aplicativos de controle de produção e logística atuais tem total
compatibilidade com os principais softwares de Gestão Empresarial do
mercado.
35
Principais Sistemas ERP
(Sistemas de Gerenciamento de Recursos Empresariais
– Enterprise
Resources Planning)
• SAP – mais conhecido- apresentado, vendido e implantado em módulos.
•
-Production Planning (PP)
•
-Materials Management (MM)
•
-Sales and Distribution (SD)
•
-Financial Accounting (FI)
•
-Controlling (CD)
•
-Fixed Asset Management (AM)
•
-Project System (PS)
•
-Workflow (WF)
•
-Industry Solutions (IS)
•
-Quality Management (QM)
•
-Plant Maintenance (PM)
•
-Human Resource (HR)
Possui Centro de Treinamento na Av. Paulista – Edificio Robcop São Paulo,SP.
•
•
Outros Sistemas: ORACLE (Banco de Dados); VANTIVE; BAAN; PEOPLESOFT;
JD Edwards; QAD; Microsiga; LOGIX;
Sistemas Brasileiros: MAGNUS (Datasul);
36
Fornecedores do Sistema E.R.P.
• AUSLAND – http://www.ausland.com.br
• BAAN – http://www.baan.com
• ORACLE (Banco de Dados)http://www.oracle.com/applications
• MICROSIGA- http://www.microsiga.com.br
• PEOPLESOFT – http://www.peoplesoft.com
• SAP – http://www.sap.com
• VANTIVE; JD Edwards; QAD; LOGIX;
• Sistemas Brasileiros: MAGNUS (Datasul)
http://www2.datasul.com.br
37
Informações Logísticas nos ERP
(Enterprise Resources Planning)
• Podem estar em vários dos módulos
onde são coletados dados das áreas
operacionais.
• Podem haver sistemas específicos de
produção e logística de classe mundial
junto com os grandes sistemas ERP
(Por exemplo: Sistema CAPS parceiro
da SAP)
38
INTERNET
• Em resposta à ameaça nuclear soviética que havia lançado o satélite
Sputnik, o presidente D. Eisenhower dos EUA, cria a ARPA (Advanced
Research Projects Agency). Para minimizar a transferência de dados e
informações entre as universidades envolvidas, surge as primeiras
redes de computadores.
• Em 1960 a Arpanet era uma realidade.
• Em 1983 a Arpanet foi dividida em Milnet (sistemas militares) e a
Nsfnet administrada pela NFS (National Foundation Society).
• Técnicos abandonam a Universidade de Stanford e criam a CISCO
System que hoje fornece a quase totalidade dos equipamentos de
roteamento da internet.
• Em 1990 foi instalado o primeiro provedor de acesso à Internet
:world.std.com
• Em 1991 já haviam 600 mil computadores interligados.
• Em 1992 surge a Word Wide Web com o protocolo http, linguagem
HTML e o sistema URL.
39
12)Quais os protocolos específicos para o
tráfego de comunicações desenvolvidos na
Internet?
• Foram desenvolvidos protocolos específicos para tráfego de
comunicações de vários os tipos: correio eletrônico; transferência de
arquivos; consultas; transmissão de dados criptografados e outros.
• A internet apresenta custos extremamente baixos
estabelecimento de redes de comunicação universal.
para
o
• Entre os 500 milhões de internautas estão praticamente todas as
empresas. (Cerca de 30 milhões de computadores no Brasil e mais de
150 milhões de telefones celulares que podem contar com a opção de
acessar a rede).
• A principal mudança trazida pela Internet foi a criação do
“Marketspace” onde todos os fornecedores estão a um click do
concorrente e a comparação (de preços) está muito próximo do ponto
que os economistas consideram ideal. (Concorrência Perfeita).
40
MRP – Planejamento de Requisitos de
Material
• O Planejamento de Requisitos de Material (MRPI)
evoluiu para o Planejamento de Recursos de
Produção (MRPII) com acréscimo de aspectos
financeiros, marketing e obtenção.
• Teve início com a programação em computador dos
milhares de componentes usados na indústria
aeronáutica.
• O custo do processo de emissão de pedidos e
ordens
compensava
a
economia
da
não
absolescência, redução de estoques e redução do
desperdício de horas paradas.
41
Informações Requeridas e
Geradas pelo MRP
Informações Requeridas
Informações Geradas
Demanda
de
todos
os
produtos
Tempo de entrega ou de
produção para produtos finais
e componentes
Política de tamanho de lote
para todos os itens
Ordens planejadas
Níveis de estoque
Estoque de segurança
Ordens
em
trânsito
pendentes de entrega
Aviso de ordens liberadas
Aviso de ação: mudanças de
quantidade
ou
datas,
cancelamentos, etc.
Relatórios de prioridades
Informações sobre estoques
ou Relatório de desempenho,
como itens inativos, tempos
de entrega e produção reais,
ordens em atraso, etc.
Fonte:Bertaglia, Paulo Roberto – Logística,2003
42
8 Planejamento e Controle da Cadeia de
Suprimentos
Obtenção de suprimentos
13)Como selecionar fornecedores?
• Ver:
preço,
qualidade,
continuidade
de
fornecimento e localização (maiores distâncias =
maiores os riscos de variação nos prazos de
entrega).
• Preço depende de custos de estoque (logística)
que depende de lucros e investimentos
alternativos (não são dados por logística).
• A obtenção deve ser executada em íntima
colaboração com os setores financeiros da
43
Empresa.
14)Quando vale a pena fazer estoque?
• Estoques podem reduzir custos de transporte; deve haver redução no
custo total que justifica algum custo extra na manutenção de
estoques.
• Em geral são estocados produtos que:
•
1)São adquiridos em quantidades maiores ou iguais a um lote mínimo;
• 2)A tabela de preços do fornecedor oferece descontos por volume;
• 3)É econômica a compra juntamente com outros itens;
•
4)É empregado em vários produtos;
•
5)Tem tabelas de fretes ou requisitos de manuseio que facilitem a
compra em grandes lotes; ou
•
6)Existe algum grau de incerteza na entrega ou continuidade de
fornecimento.
44
Produção “Puxada”
• A produção “puxada” (componentes
solicitados
para
atender
uma
programação de produção) tem sido
mais utilizada que a produção
“empurrada” – (que trabalha com os
estoques disponíveis) devido ao uso de
computadores para planejamento e
desenvolvimento
de
canais
de
comunicação baratos e confiáveis.
45
Programação da Produção “Puxada” – Suprimento de Materiais
VENDAS
Pedidos
dos
Clientes
Previsão
de
Vendas
CANAL DE
SUPRIMENTO
Localização dos
fornecedores
Serviços de
Transporte
Níveis de Estoque
Procedimentos para
processar pedidos
PROGRAMA DE
MONTAGEM
LIBERAÇÃO PARA
PRODUÇÃO
LISTA DE
MATERIAIS
Liberação das OPs
para fornecedores no
caso de faltas ou
reposição de
estoques
Comparar
LISTA DE
FALTAS DO
VENDEDOR
Se estoque menor
que mínimo
Suprimento
de reposição
REGISTRO
DE
ESTOQUES
Informações
Peças e materiais sob
encomenda para
manufatura
Com mais depósitos, o custo do transporte pode diminuir, porque carregamentos
volumosos podem ser efetuados a fretes reduzidos e a distância de entrega a clientes
individuais também é reduzida porque estarão mais próximos dos armazéns. Os custos
de estoque e de processamento de pedidos porém aumentam.
46
Cus
tos
R$
Custo Total (transporte +
estoque + pedido)
Custo de Estoque
Custo Transporte
Custo de
Processamento do
Pedido
Total de Armazéns no Sistema de Distribuição
47
Custo Total (comprador ou vendedor)
Analisar em conjunto os custos de transporte, armazenagem e de
pedidos. (Em geral nenhum dos custos parciais é mínimo, pelo que as
atividades não podem ser administradas em separado.)
EX. Fabricante de instrumentos de medida eletrônica
Classe de Custo
Aéreo
Rodoviário
Ferroviário
Transporte
812,02
701,44
665,71
Manut. Estoque
399,30
543,12
562,62
Proc. Pedido
------Custo Total
1.211,32
1.244,56
1.228,33
Obs. Custos de transporte incluem a entrega no destino.
Custo Total do Sistema
No conceito de Sistema são considerados também os custos do estoque do
comprador. Este conceito é importante no relacionamento com fornecedores de
suprimentos de fábricas.
48
Cadeia Logística
15)Que entende por rede ou cadeia logística?
O trajeto desde a obtenção da matéria-prima até a recepção e aceitação
do produto final pelo consumidor constitui a rede logística.
CADEIA LOGÍSTICA PUXADA
Comércio
Estação de
Transbordo
Depósito
Regional
Cliente
Depósito
Local
Depósito
Central
Depósito de
Produtos
Acabados
Depósito de
Suprimento
Produção do
Fornecedor
Depósito do
Fornecedor
Depósito de
Suprimentos
Fábrica
49
• Os estoques na rede logística são dependentes
uns dos outros.
• No Centro de Distribuição Local ocorrem muitas
solicitações dos clientes e/ou lojas comerciais.
• Nos Depósitos Regionais ocorrem os poucos
pedidos vindo dos depósitos locais.
• No Depósito Central a demanda depende dos
depósitos regionais.
• Nos depósitos locais a demanda pode ser
calculada por métodos estatísticos, nos pontos
mais remotos da rede a demanda é avaliada por
técnicas sofisticadas como as simulações.
50
Sistema Logístico Integrado
xxQue entende pelo Sistema Logístico Integrado?
•
É o conjunto de sistemas administrados relacionando produtor, fornecedores e
clientes.
•
As informações referentes à logística se movimentam no sentido oposto dos
materiais.
•
A sobrevivência das empresas atuais está intimamente ligada ao completo
entendimento e atendimento das necessidades dos consumidores.
•
Na produção devem ser usadas técnicas avançadas de administração e
gerenciamento, como o Sistema de Manufatura Flexível (FMS); estoques com
Planejamento de Requisitos de Material (MRP) e metodologias de “Just-in-time” e
com muita ênfase em qualidade.
•
Devem também haver ganhos de custo no sistema de obtenção de matérias-primas
de boa qualidade com elevada confiabilidade de entrega e preços razoáveis. 51
Fluxo de Materiais
Fornecedores
Obtenção
Produção
Distribuição
Clientes
Fluxo de Informações
Em qualquer sistema o ótimo global é geralmente obtido em um ponto que não é ótimo
para nenhum dos setores individualmente. Para otimizar uma área global há
necessidade de integração no Sistema Administrativo das empresas envolvidas.
Lucros exagerados em elos da cadeia encarecem o produto final e resultam em vendas
baixas, prejudicando toda a corrente.
A competição passa a ser entre conjuntos de Empresas, com administração integrada,
para obter a elaboração de produto final em vantagem no mercado.
52
16)Que entende por Cadeia de Suprimentos
Integrada?
• Fornecedores e Clientes se tornam parceiros no empreendimento de
produção e ficam integrados sob um planejamento único para que haja o
fornecimento de produtos com maior valor a custos totais competitivos.
• Fornecedores e produtores deixam de ser antagonistas e passam a ser
colaboradores com relacionamento baseado na confiança e cooperação.
Na década de 70 as diversas unidades da empresa (obtenção, controle de
materiais, produção e vendas) agiam individualmente, competindo entre si.
Na década de 80 as atividades de suprimento, produção e distribuição são
integradas sob a mesma coordenação.
Na década de 90 são integrados os esforços logísticos da Empresa para a
otimização global dos custos e recursos.
Ao final da década de 90 os fornecedores e os clientes da Empresa são
considerados parceiros no empreendimento de produção e integrados sob
um planejamento único para o fornecimento de produtos com maior valor a
custos totais competitivos.
53
17)Que entende por Administração da Cadeia de
Suprimentos?
• “Gerenciamento dos relacionamentos em todas as direções, entre
fornecedores e consumidores para fornecer maior valor aos consumidores
finais com um custo mínimo para a cadeia de suprimentos como um todo”.
(Martin Christopher).
• Em alguns casos os fornecedores trabalham nas instalações físicas dos
compradores.
18)Quais as características principais das cadeias de
suprimento integradas?
a)Racionalização do número de supridores. (Número pequeno de fornecedores em
função dos controles de qualidade e confiabilidade no fornecimento).
b)Programas de desenvolvimento de fornecedores.
c)Envolvimento dos fornecedores no projeto desde o início.
d)Sistemas de Informação Integrados para ágil previsão da demanda do fornecedor
eliminando incertezas e trazendo redução de estoques e de custos.
e)Estoque centralizado. (Estoques controlados a nível nacional ou regional 54pelos
fabricantes).
CPFR - Planejamento Colaborativo
(Collaborative, Planning, Forecasting and Replenishment)
• Promove a interação entre os componentes da
cadeia de suprimentos para aumento da
qualidade das previsões.
• Sistemas de Informações Logísticas de
qualidade permite a sobrevivência no mercado
dos parceiros da cadeia de suprimentos.
19) Que são Sistemas de Informações Logísticas?
São conjuntos de sistemas e aplicações
integradas para a produção de apoio à decisão
e
viabilização
da
interação
entre
os
componentes da cadeia.
55
XX Quais as aplicações mais populares nos Sistemas
de Informações Logísticas?
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
As aplicações mais populares nos Sistemas de Informações Logísticas que deverão
estar integradas são:
ERP – Sistema de Gestão Empresarial (Enterprise Resources Planning)
APS – Planejamento e Programação Avançados (Advanced Planning and
Scheduling)
TMS – Gerenciamento de Transportes
DRP – Planejamento de recursos de distribuição (Distribution Resources
Planning)
MRP –Planejamento de Requisitos de Material
(Materials Requirementes
Planning)
MRPII –Planejamento de Recursos de Produção (Manufacturing Resources
Planning)
WMS – Gerenciamento de Depósito
CPFR – Planejamento Colaborativo (Collaborative, Planning, Forecasting and
Replenishment)
ROT – Roteirização
SFA – Automação da Força de Vendas
PDM – Gerenciamento de Dados do Produto
CRM –Gestão do Relacionamento com Clientes (Customer Relationship
56
Management)
Outras Aplicações da Logística
•
•
•
•
CRM – Customer Relationship Management
TPM – Total Productive Maintenance
TQM – Total Quality Management
Kaizen (Melhoria): Poka-Yoke (dispositivos que evitam a
produção com defeitos); Jidoka (parar a produção no
caso de erros); Kanban (Cartões)
• 5S = seiketsu; seiri; seison; seiton e shitsuke (Higiene,
saúde; arrumação, eliminar; limpeza; ordenação e
autodisciplina, educação).
• Diagrama de Ishikawa (gráfico espinha de peixe ligando
causas – material, medidas, meio ambiente, máquina,
mão-de-obra e método – com efeitos).
57
9 Distribuição Física
XX Que são Canais de Distribuição?
•
Canais de Distribuição = caminhos usados pelos pedidos;
comunicações e produtos entre o produtor e o usuário final.
•
Mix de Distribuição = combinação de canais de distribuição
selecionada por uma Empresa para fazer seus produtos chegarem aos
clientes.
•
Podem ser usados intermediários (atravessadores); atacadistas
(comerciantes ou agentes) e varejistas.
•
Vendas sem estabelecimento convencional podem ser por: correio;
vídeo marketing; telemarketing; comércio eletrônico e vendas diretas.
•
O desempenho dos canais de distribuição deve ser
permanentemente monitorados e avaliados.
58
20)Quais são os 4 fatores a que se deve o
surgimento dos canais de suprimento?
• a)Os intermediários podem incrementar a eficiência
no processo de troca gerando utilidades de tempo,
local e posse.
• b)Os intermediários permitem a acomodação de
requisitos de demanda fornecendo suprimentos nas
quantidades e variedades necessárias.
• c)Diversos agentes no processo de suprir demanda
estabelecem os necessários contactos para tornar
possível a rotinização das transações; e
• d)Os canais facilitam o processo de busca pelos
consumidores.
59
XX Quais as perguntas respondidas na montagem do Sistema
Logístico de Distribuição?
•
A montagem do Sistema Logístico de Distribuição (armazéns, rotas de
transporte, níveis de estoque, sistemas de recebimento, processamento e
atendimento de pedidos) é um problema de planejamento estratégico onde
são respondidas as seguintes perguntas:
•
•
•
•
Quantos depósitos devem ser utilizados?
Onde devem ser localizados?
Quanta área física deve estar disponível nos depósitos?
Que localidades devem ter sua demanda atendida através de que
depósitos?
Quantas fábricas serão construídas e com que capacidades instaladas?
Quais depósitos devem ser atendidos a partir de que fábricas?
•
•
•
Dados de produção, transporte e demanda são utilizados para as
respostas.
•
São vistos também as definições de roteamento no transporte e os tempos
de entrega.
60
Fim – Obrigado pela Atenção
Resumo – 2ª. Parte Logística
• 6 –Just-in-time - JIT
•
•
•
•
•
•
•
5 Ss; Toyota Production System (TPS); Kanban
Lead Time
Competição Baseada no Tempo
Ciclo de Vida de um Produto
Gerenciamento do Fluxo Logístico
Ciclo da ordem à entrega
Ciclo do pedido ao pagamento
• 7 – Sistemas de Informações Logísticas
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sistemas de Informações Gerenciais
Intercâmbio Eletrônico de Dados
Sistemas de Controle Logístico
Banco de Dados Logísticos
Desenvolvimento de Sistemas
Implantação de Sistemas
Sistemas de Gestão Empresarial
Principais Sistemas de Gestão Empresarial (ERP)
Informações Logístcas nos ERP
Internet
MRP
• 8 Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos
•
•
•
•
•
Obtenção
Custo Total do Sistema
Cadeia Logística
Sistema Logístico Integrado
Planejamento Colaborativo
• 9 Distribuição Física
•
•
Racionalização da Distribuição Física
Projeto do Canal de Distribuição
61