Transcript N - Uniad
EPIDEMIOLOGIA
DO USO DE ÁLCOOL NO
BRASIL
CEBRID - Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas
UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo
EPIDEMIOLOGIA
Definição:
Estudo da distribuição dos estados e
acontecimentos relacionados a um população
Objetivo:
traçar um perfil “real” da situação de uma população
permitindo direcionamento adequado das políticas públicas
Pesquisas Epidemiológicas realizadas
pelo CEBRID
Levantamento na população geral
Domiciliar
Levantamentos em Populações específicas
Estudantes de 1° e 2°graus na rede pública de ensino
Crianças e adolescentes em situação de rua
Indicadores de Consumo:
Internações hospitalares por dependência,
Atendimento em salas de emergências
Atendimento ambulatoriais
Dados de produções e apreensões (P.F.)
Instituto Médico Legal (IML)
USO NA VIDA DE ÁLCOOL – BRASIL E REGIÕES
80,0%
68,7%
71,5%
68,4%
69,4%
60,5%
53,0%
40,0%
TR
O
C
EN
N
SU
L
TE
ES
SU
D
RD
O
-O
ES
TE
ES
TE
RT
E
O
N
B
R
AS
IL
0,0%
DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL
BRASIL E REGIÕES
20,0%
16,9%
16,3%
11,2%
10,4%
9,2%
10,0%
9,5%
TR
O
C
EN
N
SU
L
TE
ES
SU
D
RD
O
-O
ES
TE
ES
TE
RT
E
O
N
B
R
AS
IL
0,0%
Comparações dos Resultados entre Regiões:
DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL – FAIXA ETÁRIA 12 a 17 ANOS
BRASIL E REGIÕES
12,0%
9,3%
9,2%
9,0%
6,0%
5,2%
4,5%
3,4%
3,0%
1,8%
SU
L
TE
SU
D
ES
TE
-O
EN
TR
O
C
NO
RD
ES
ES
TE
RT
E
NO
B
RA
SI
L
0,0%
I Levantamento Domiciliar Nacional sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas.
Parte A: Estudo envolvendo as 24 Maiores Cidades do Estado de São Paulo - 1.999
ÁLCOOL
Uso na vida
Dependência
Proporção
Masculino
63,6
10,9
6:1
Feminino
43,0
2,5
17:1
Total
53,2
6,6
8:1
Internações Hospitalares no Brasil
1988-1999
Média dos 12 anos
91%
Álcool
Outras substâncias
Dados expressos em %
9%
25
20
15,1 15,6
15
13,3
11,7
10,4
10
8,6
7,0
5
4,7
5,2
5,3
5,1
5,0
0
88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Análise de tendências do uso de drogas entre estudantes (87-89-93-97):
uso freqüente (uso de 6 vezes ou mais no mês):
maconha: nas 10 capitais
cocaína: em 6 capitais (Belém, Belo Horizonte, Brasília, P. Alegre, Salvador e São Paulo)
álcool: em 6 capitais (Brasília, Curitiba, Fortaleza, P. Alegre, R. de Janeiro e São Paulo)
uso pesado (uso de 20 vezes ou mais no mês):
maconha: nas 10 capitais
álcool: em 8 capitais (exceto - Belo Horizonte e Salvador)
1997
1
1997
Uso diário Apresentado por Categoria de Drogas, entre crianças e adolescentes em situação
de rua de seis capitais brasileiras, no ano de 1997.
S. Paulo
(N =114)
P. Alegre
(N =97)
Fortaleza
(N =83)
R. Janeiro
(N =89)
Recife
(N =51)
Brasília
(N =96)
Drogas
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
N
%
Solventes
35
30,7
21
21,6
5
6,0
1
1,1
23
45,1
16
16,7
Maconha
8
7,0
5
5,1
4
4,8
12
13,5
4
7,8
6
6,2
Cocaína e
derivados
7
6,1
1
1,0
0
0,0
2
2,2
0
0,0
3
3,1
Ansiolíticos
1
0,9
0
0,0
1
1,2
0
0,0
1
2,0
1
1,0
Anticolinérgico
0
0,0
0
0,0
0
0,0
0
0,0
1
2,0
0
0,0
Álcool
8
7,0
1
1,0
0
0,0
2
2,2
2
3,9
4
4,2
Tabaco
50
43,8
42
43,3
13
15,7
30
33,7
30
58,8
39
40,6
PARA REFLETIR
“o que faz de uma droga um problema, não é
tanto seus riscos farmacológicos inerentes, e
sim o modo como é prescrita e usada”
(Andrew Chetley)
“ Todas as substâncias são venenos;
não existe nada que não seja
veneno. Somente a dose correta
diferencia o veneno do remédio”
Paracelsus (1493-1541)
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