10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

Download Report

Transcript 10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo

Objetivos
-Alertar sobre o impacto
do racismo na vida
de milhões de crianças
e adolescentes
brasileiros
- Promover iniciativas de
redução das
disparidades,
aumentando a
valorização
da diversidade
étnico-racial
Por quê?
- O racismo causa efeitos na vida
de toda e qualquer criança ou
adolescente
- Estudos na área de educação
infantil revelam que já na pequena
infância a criança já percebe
diferenças na aparência das
pessoas (cor de pele, por exemplo)
- A responsabilidade dos adultos é
muito importante neste momento,
evitando explicações ou
orientações preconceituosas
Por quê?
- O Brasil tem feito progressos
significativos na melhoria da
vida de suas crianças
- Isso ainda não está
acontecendo para todas as
crianças, especialmente
meninos
e meninas indígenas, negras
e as crianças quilombolas
- É fundamental que todos se
beneficiem igualmente dos
progressos alcançados
Por quê?
“Os Estados Partes
respeitarão os direitos
enunciados na presente
Convenção e assegurarão
sua aplicação a cada criança
sujeita à sua jurisdição,
sem distinção alguma,
independentemente de raça,
cor, sexo, idioma, crença,
opinião política ou de outra
índole, origem nacional,
étnica ou social (…).”
Art. 2. Convenção sobre os Direitos da Criança
Alguns dados
GRÁFICO 1 – POPULAÇÃO NACIONAL
54,5%
das crianças
são negras
ou indígenas
No Brasil vivem 31 milhões de crianças negras e 150 mil
crianças indígenas IBGE/PNAD, 2009.
OBS – Conforme convenção do IBGE, no Brasil, negro é quem se auto declara preto ou pardo,
pois população negra é o somatório de pretos e pardos
Alguns dados
GRÁFICO 1 – POPULAÇÃO
RIO GRANDE DO NORTE
61,5%
das crianças
são negras
No Rio Grande do Norte vivem aproximadamente 598.000
crianças e adolescentes negros IBGE/PNAD, 2009.
OBS: Segundo a Funai o Rio Grande do Norte e o Piauí são os dois únicos estados do Brasil
que oficialmente não possuem população indígena
Alguns dados
GRÁFICO 2 – POBREZA
65%
das crianças
pobres são negras
26 milhões de crianças brasileiras vivem em famílias pobres.
Dessas, 17 milhões são negras.
IBGE/PNAD, 2009.
Alguns dados
GRÁFICO 2 – POBREZA
RIO GRANDE DO NORTE
64%
das crianças e
adolescentes
pobres são negros
613.032 crianças e adolescentes vivem em famílias pobres no
Rio Grande do Norte. Dessas, 393.365 são negras.
IBGE/PNAD, 2009.
Alguns dados
GRÁFICO 3 – EDUCAÇÃO (ACESSO)
62%
das crianças fora da
escola, na faixa de 7 a
14 anos, são negras
Das 530 mil crianças de 7 a 14 anos fora da escola, 330 mil são
negras e 190 mil são brancas. IBGE/PNAD, 2009.
Alguns dados
GRÁFICO 3 – EDUCAÇÃO (ACESSO)
RIO GRANDE DO NORTE
77%
das crianças fora da
escola, na faixa de 7 a
14 anos, são negras
Das 14.667 crianças de 7 a 14 anos fora da escola, 11.252 são
negras e 3.425 são brancas. IBGE/PNAD, 2009.
Alguns dados
GRÁFICO 4 – EDUCAÇÃO (ALFABETIZAÇÃO)
70%
das crianças não
alfabetizadas, na faixa
de 7 a 14 anos, são
negras
Existem no Brasil mais de 1,86 milhões de crianças de 7 a 14
anos não alfabetizadas. Dessas, 1,3 milhões são negras e 538
mil são brancas. IBGE/PNAD, 2009.
Alguns dados
GRÁFICO 4 – EDUCAÇÃO (ALFABETIZAÇÃO)
RIO GRANDE DO NORTE
71%
das crianças não
alfabetizadas, na faixa
de 7 a 14 anos, são
negras
Das 58.227 crianças de 7 a 14 anos não alfabetizadas, 41.102
são negras e 17.125 são brancas. IBGE/PNAD, 2009.
Alguns dados
GRÁFICO 5 – TRABALHO INFANTIL
64%
das crianças trabalhando,
na faixa de 10 a 15 anos,
são negras
Das 1,93 milhões de crianças de 10 a 15 anos ocupadas, 1,24
milhões são negras e 685 mil são brancas. IBGE/PNAD, 2009.
Alguns dados
GRÁFICO 5 – TRABALHO INFANTIL
RIO GRANDE DO NORTE
76%
das crianças trabalhando,
na faixa de 10 a 15 anos,
são negras
Das 43.547 crianças de 10 a 15 anos ocupadas, 33.273 são
negras e 10.274 são brancas. IBGE/PNAD, 2009.
Alguns dados
GRÁFICO 6 – MORTES POR CAUSAS EXTERNAS
2,6
mais chances de
adolescentes negros serem
assassinados
Os adolescentes negros tem quase três vezes mais chances de serem
assassinados em comparação aos adolescentes brancos, nas cidades com
população acima de 100 mil habitantes.
IHA – Índice de Homicídio na Adolescência. UNICEF/LAV/UERJ/SDH-SPDCA/Observatório de Favelas – Sobre dados
do SIM/DATASUS – MS. 2006
A campanha
n
É uma iniciativa do UNICEF,
junto com seus parceiros
n
Faz um alerta à sociedade sobre
os impactos do racismo na infância
n
Promove uma mobilização social
sobre a necessidade de assegurar
a equidade e a igualdade
étnico-racial desde a infância
A campanha
Desenvolve um conjunto de estratégias
que tem como fim:
n
rever os imaginários
n
ajudar a promover práticas que
eliminem atitudes discriminatórias
n
colaborar para a afirmação das
identidades das crianças e dos
adolescentes indígenas, negros e
brancos
Princípios
n
Reconhece-se a existência do racismo no Brasil
n
O racismo impacta a vida de crianças e de adolescentes
n
Reduzir as disparidades raciais na infância fortalecendo o
o princípio da não-discriminação
Conceitos
n
n
n
Por uma Infância e Adolescência sem racismo
Valorizar as diferenças na infancia é cultivar igualdades
Em um mundo de diferenças enxergue a igualdade
Resultados Esperados
n
Aumento do reconhecimento dos efeitos
do racismo na vida das crianças e adolescentes
n
Contribuir com a ampliação da participação de crianças e
adolescentes na construção de propostas para a garantia
dos seus direitos
n
Crianças e adolescentes indígenas e negros com seus
direitos, identidades e diversidade cultural representadas
nos meios de comunicação
Resultados Esperados
n
Contribuir para ações mais propositivas por parte
de todos no enfrentamento ao racismo que afeta crianças
n
Contribuir para a formulação e implementação
das politicas públicas voltadas para a redução das
disparidades na educação, na saúde e na proteção
dos direitos
n
Aumentar a capacidade dos agentes defensores
dos direitos da criança no enfrentamento aos efeitos
do racismo na infância
As peças
n
Filmes de 27” e 30” para veiculação em canais
de TV e internet
n
Filme de 4’ para trabalhos de sensibilização em grupos
n
Folheto Institucional com as “10 maneiras”
n
Peças gráficas para publicação em revistas, outdors etc.
n
Blog
O folheto
O Blog
Download dos materiais da campanha
 interatividade
 lista de discussao
 Galeria de Fotos
 Depoimentos
 Historias de Vida
 Dados
 Etc.

INSERIR FILME
O Blog
www.infanciasemracismo.org.br
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
1. Eduque as crianças para o respeito à diferença.
Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas
faladas, nos
vários costumes
entre os amigos e
INSERIR
FILME
pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As
diferenças enriquecem nosso conhecimento.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões
podem ser estigmatizantes com outras crianças,
FILME
culturas e INSERIR
tradições. Indigne-se
e esteja alerta se
isso acontecer – contextualize e sensibilize.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
3. Não classifique o outro pela cor de pele; o
essencial você ainda não viu. Lembre-se:
FILME
racismo é INSERIR
crime.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o,
apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as
pessoas é INSERIR
legal e que cada
um pode usufruir de
FILME
seus direitos igualmente. Toda criança tem o
direito a crescer sem ser discriminado.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de
discriminação, você deve buscar defesa junto ao
conselho tutelar,
às ouvidorias
dos serviços
INSERIR
FILME
públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à
infância e adolescência. A discriminação é uma
violação de direitos.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
6. Proporcione e estimule a convivência de
crianças de diferentes raças e etnias nas
brincadeiras,
nas salas deFILME
aula, em casa ou em
INSERIR
qualquer outro lugar.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
7. Valorize e incentive o comportamento
respeitoso e sem preconceito em relação a
diversidade
étnico-racial.FILME
INSERIR
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
8. Muitas empresas estão revendo sua política de
seleção e de pessoal com base na
multiculturalidade e na igualdade
INSERIR
racial. Procure
saber se oFILME
local onde você
trabalha participa também dessa agenda. Se
não, fale disso com seus colegas e supervisores.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social
estão trabalhando com rotinas de atendimento
sem discriminação para famílias indígenas e
INSERIR
negras. Você
pode cobrarFILME
esta postura dos
serviços de saúde e sociais da sua cidade.
Valorize as iniciativas nesse sentido.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
10. As escolas são grandes espaços de
aprendizagem. Em muitas, as crianças e os
adolescentes estão aprendendo sobre a história
FILME
e a culturaINSERIR
dos povos indígenas
e da população
negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a
escola de seus filhos a também adotar essa
postura.
10 maneiras de contribuir para uma
infância sem racismo
Participe dessa Campanha e contribua
para uma infância sem racismo.
Acompanhe o tema da redução do impacto do
INSERIR
FILME
racismo na infância e na adolescência por meio
do www.unicef.org.br ou siga o UNICEF no
Twitter: @unicefbrasil. Divulgue para os seus
amigos! Valorizar as diferenças na infância é
cultivar igualdades!