aula de colposcopia 2013
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Transcript aula de colposcopia 2013
“Curso De Colposcopia”
Higienização, Desinfecção e
Esterilização de Instrumentais em
COLPOSCOPIA
Prof. Farm. Hugo Campos Oliveira Santos
Especialista em Controle de Qualidade – FF/UFG
Mestre em Ciências Farmacêuticas – FF/UFG
Doutorando em Ciências da Saúde – FM/UFG
Goiânia, 2013.
REVISÃO
COLPOSCOPIA OU GENITOSCOPIA
Técnica que consiste no exame de cólo de útero, vagina,
vulva, períneo e região peri-anal aplicando uma solução de 3% a
5% de ácido e lugol na área, visto através do colposcópio.
- Sistema de lentes como microscopio estereoscópico;
- Imagens tridimensionais (Video Colposcopia – Monitor).
Fonte: www.istockphoto.com
Fonte: www.google.com/imagens/colposcopy
COLPOSCÓPIO: mostra as lesões: HPV, AIDS, HERPES, CÂNCER, VAGINOSES...
REVISÃO
Colposcopia
No exame, o médico mantém o colo do útero aberto e o banha com uma
gaze embebida de ácido. Passado um minuto, as lesões pré-cancerosas
aparecem tomando uma cor esbranquiçada, podendo ser vistas através
do colposcópio.
Fonte: www.istockphoto.com
www.google.com/colposcopy
Indicações Colposcopia:
Indicações Colposcopia:
• Citologia Oncológica Alterada
-HPV
-NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical)
Baixo grau (NIC 1) e Alto grau (NIC 2-3) - classificação de Richart
-Ca In Situ
-Ca Invasivo
-ASCUS/AGUS
Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance
Vírus HPV
Human Papillomavirus
Atipias de Células Escamosas de Significado Indeterminado (Português)
•
•
•
•
•
•
Controle pós-operatório
Controle pós-Radioterapia
Controle condilomatose ano-genital (condiloma plano no colo?)
Citologia oncótica normal com colposcopia alterada
Controle do parceiro masculino (peniscopia);
Orientação da biópsia
OBS: Médico grego Geórgios Papanicolau (1883-1962), considerado o pai da citopatologia.
Higienização, Desinfecção e Esterilização de Instrumentais
Todos os pacientes devem ser considerados como uma fonte
potencial de infecção, e todos os artigos e dispositivos acessórios devem
ser descontaminados, limpos e esterilizados com o mesmo grau de
rigorosidade como se realiza cada procedimento médico.
Material limpo é aquele livre de todas as sujeiras indesejáveis, ao passo que material
estéril é livre de todos os organismos viáveis.
INTRODUÇÃO
De acordo com o modo de uso, Spaulding classificou o
instrumental médico como “crítico”, “semicrítico”, e “não-crítico”
É importante destacar que o termo “esterilização” não deve ser
considerado equivalente a “desinfecção” e que não existe um estado
“parcialmente estéril.”
A desinfecção de alto nível
Elimina bactérias, vírus e fungos
não destrói
esporos
bacterianos
ARTIGOS CRÍTICOS
Penetram tecidos estéreis ou sistema vascular e devem ser
esterilizados para uso (COLPOSCOPIA)
ARTIGOS SEMI CRÍTICOS
Destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas
íntegras. Ex: Equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscopia,
etc. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização
(COLPOSCOPIA)
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS
Artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente. Ex.
comadres, cubas, aparelhos de pressão, etc. Requerem limpeza ou
desinfecção de médio ou baixo nível.
PASSOS BÁSICOS
PARA PROCESSAMENTO DE
ARTIGOS
-Descontaminação;
-Limpeza;
-Desinfecção de Alto Nível;
-Esterilização;
-Armazenamento;
- Manipulação Segura e Correta.
1º - Descontaminação
Refere-se às medidas adotadas para assegurar que a manipulação
de um instrumento médico seja inócua, ao reduzir a contaminação por
microorganismos.
- Inativação da maioria do microorganismos:
(Vírus hepatite B e HIV)
- Solução Fisiológica (Mergulhar o material)
- Imersão em Solução Descontaminante
(Hipoclorito)
- Bacterisan Descon® e Bacterisan Desincrustante (inox)
- É NECESSÁRIO OUTROS PROCEDIMENTOS
EXEMPLO: Imediatamente depois do uso, coloque os instrumentos e acessórios em
um balde limpo com solução de cloro a 0,5% durante 10 minutos.
2º - LIMPEZA
DEFINIÇÃO: Remoção de material orgânico e sujidades dos objetos.
“Processo que precede as ações de desinfecção e/ou esterilização.”
DILUIÇÃO DE 4 mL/L
- Tempo: 2 a 3 minutos
- Enxaguar/água
A limpeza manual enérgica com água corrente e SABÃO LÍQUIDO e
DERTEGENTE ENZIMÁTICO elimina o material biológico como sangue,
secreções orgânicas e resíduos teciduais que formam BIOFILME.
MÉTODOS DE LIMPEZA
-MÉTODOS DE LIMPEZA MANUAL
Água Esterilizada – Deionizada ou Fervida
Detergente Enzimático + Artefatos/Escovas
Ferramentas para desmontar
Certificar que não há obstruções no artigo
Verificar defeitos no instrumental
-MÉTODOS DE LIMPEZA AUTOMÁTICA
Termodesinfectora
Lavadoras – Tipo Ultrassônica
3º - DESINFECÇÃO
DAN - Desinfecção de alto nível
Quando não se dispõe do equipamento de esterilização ou não se
pode esterilizar o instrumento, usa-se a desinfecção de alto nível
(DAN).
A DAN destrói todas as formas microbianas. Exceto esporos!
EXEMPLO DE DAN
1º - A água fervente, em um recipiente limpo oferece uma forma barata e
facilmente acessível de DAN. O tempo de contato para os instrumentos deve ser
de, pelo menos, 20 minutos depois de iniciada a fervura.
2º - A DAN pode ser feita ao imergir os instrumentos em soluções durante 2030 minutos. EXEMPLO: GLUTARALDEIDO E HIPOCLORITO 1%.
GLUTARALDEIDO 2%
Desinfecção de alto nível
É um agente desinfetante bactericida que apresenta rápida e efetiva
ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas (ANVISA, 2007).
Deve-se preparar de acordo com as
instruções: a solução ativada a 2% em um
recipiente coberto tem um período máximo de
ativação de duas semanas (14 DIAS) e ou
quatro semanas (28 DIAS): ver/fabricante .
O tempo de contato é de 20 a 30 min.
Como o glutaraldeído forma resíduos nos
instrumentos, que são tóxicos, os
instrumentos devem ser enxaguados bem
com a água estéril e secos.
CONTRA O GLUTARALDEIDO
Pressões para o abandono
•Estudos sobre toxicidade do glutaraldeído e notificação de vários casos
de reações adversas em pacientes e profissionais ;
•Outras opções no mercado (OPA, ácido peracético, hipoclorito);
•Difusão de termodesinfetadoras
termorresistentes;
e
de
materiais
de
assistência
•Surto de infecções pós-operatórias por micobatéria de crescimento
rápido.
RDC nº 8 de 27/02/2009 e RDC nº 33 de 16/08/2010
Suspendeu a esterilização química para produtos críticos (endoscópicos)
risco de contaminação por micobactéria.
HIPOCLORITO 1%
Desinfecção de alto nível
- Se for usada água fervida para fazer a solução, pode-se usar cloro a
0,1% e 0,5% para a DAN. Caso contrário, deve-se usar a solução a 1%.
- O tempo de contato necessário é de 20 a 30 minutos.
- A solução é muito corrosiva para o aço inoxidável.
- Depois da desinfecção, os instrumentos devem ser enxaguados bem
com a água fervida e depois deixados secar ao ar livre ou secos com um
pano estéril antes do uso.
O período máximo de armazenamento da
solução preparada é de (1) uma semana.
ÁCIDO PERACÉTICO 0,2%
Desinfecção de alto nível
O ácido peracético é um desinfetante (pronto) com eficácia
microbiológica comprovada, biodegradável, mantém suas propriedades
em presença de matéria orgânica e tem sido recomendado como
substituto ao uso do glutaraldeído 2% e hipoclorito de sódio 1%.
sache do inibidor de corrosão
-Imersos por 10 minutos em ácido peracético 0,2% para desinfecção.
Ácido Peracético
Exemplo de Formulação
H3C – C = O + H2O2
OH
Ácido Acético
H3C - C = O +
(C2H4O3) OOH
Peróxido
de hidrogênio
Ac. Peracético
Grupo Químico Peróxido Orgânico
pH – Em torno 2 – 3 (Ácido)
H2O
Água
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 6%
Desinfecção de alto nível
-Pode-se preparar com a adição de uma parte de uma solução a 30% com
quatro partes de água fervida; o tempo de contato é de 30 minutos.
-Depois da desinfecção, os instrumentos devem ser enxaguados bem com
água fervida e depois deixados secar ao ar livre ou secos com um pano
estéril antes do uso.
Esta solução danifica as superfícies
externas das borrachas e plásticos e
corrói os instrumentos de cobre, zinco
e bronze.
ORTOFTALALDEÍDO
Desinfecção de alto nível
Atividade antimicrobiana
– atividade superior para micobactéria quando comparado ao glutaraldeído
– Concentração de uso: 0,55%
– Temperatura ambiente
PONTOS POSITIVOS:
- Ação rápida (12 a 20 minutos)
- Não requer ativação
- Odor insignificante
- Excelente compatibilidade com os materiais
- Não coagula sangue ou fixa matéria orgânica
PONTOS NEGATIVOS
- Mancha pele, membrana mucosa, roupas
- Mais caro que glutaraldeído
- Irritação ocular ao contato
- Atividade esporicida lenta
- Exposições repetidas podem alergia
4º - ESTERILIZAÇÃO
A destruição de todos os microorganismos, inclusive os esporos
bacterianos em um instrumento (probabilidade de um microorganismo
sobreviver é menor de um em um milhão).
PRINCIPAIS MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO.
-Produtos Químicos Líquidos (imersão)
-Vapor sob pressão e Calor (melhor)
-Formaldeído gasoso
- Gás óxido de etileno,
-Plasma-Peróxido de hidrogênio
ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA - LÍQUIDA
Métodos de Esterilização (IMERSÃO): Glutaraldeído e Ácido Peracético
VERSUS
10 horas p/ esterilização
20 a 30 min. p/ esterilização
INDICAÇÃO: artigos semi-críticos que não possam sofrer esterilização pelo calor
úmido, EVITAR: instrumentos e acessórios que entram em contato com tecidos subepiteliais lesados, órgãos e sistema vascular.
ESTERILIZAÇÃO VAPOR
SOB PRESSÃO
Uma autoclave à vapor é um equipamento feito de metal, com uma porta ou tampa
lacrada, na qual altas temperaturas podem ser obtidas por meio de vapor sob
pressão.
Exemplo: Autoclave 121°C.
1º CICLO – 1h (primeiro ciclo do dia)
depois média 30 min.
INDICADO P/ COLPOSCOPIA
Tipos de Autoclaves
Gravitacional – o ar é removido por gravidade,
processo lento e permite a permanência de ar
residual.
Pré vácuo – evacuação mecânica, sistema o ar é
removido, com formação de vácuo.
– Alto vácuo- remoção com único pulso
– Pulsos de pressurização- injeções e retiradas rápidas de
vapor em temperatura inferior ao do processo
Fonte: NAKAMURA et al, 2003.
Ciclo de esterilização a vapor
Drenagem do ar
Admissão e exaustão do vapor
Secagem
PARÂMETROS
ESTERILIZAÇÃO VAPOR SOB PRESSÃO
Gráfico de Esterilização – Pré Vácuo
Gráfico de Esterilização (Vácuo Fracionado)
Esterilização – ciclo FLASH
Consiste na esterilização de material
termoresistente por meio de vapor saturado sob
pressão, em um equipamento ajustado para
efetuar o processo em tempo reduzido, diante de
situações de urgência, como contaminação
acidental de instrumental essencial ao
procedimento em curso.Seu uso deve ser
racionalizado, não devendo ser utilizado para
quaisquer implantáveis.
Esterilização – ciclo FLASH
Esterilização emergencial de instrumentais não
porosos e desembalados num equipamento
esterilizador gravitacional por 3 minutos a 132°C. É
comumente utilizada nas salas de operação para
esterilização imediata de um instrumento que
tenha caído ou sido contaminado de outra
maneira ou inapropriadamente para compensar
inventários inadequados de materiais.
Fonte: RUTALA, GERGEN e WEBER, 1993.
Monitorizarão do ciclo
Esterilização a vapor
• Mecânicos – registros tempo, T°C e pressão
• Químicos – fita teste, integrador e Teste
Bowie-Dick
• Biológicos – Ampolas contendo esporos de
Bacilos Stearothermophilus
Integradores - Esterilização Vapor
Integradores de 3 parâmetros (tempo – temperatura – vapor de água saturado)
para garantir a eficácia do procedimento de esterilização.
Classe 5:
Classe 6:
Variação colorimétrica franja do amarelo
ao azul quando se alcançam os 3
parâmetros. Lingueta inclui uma pastilha
reagente amarela e 1 referência azul.
Embalagem – Autoclave Vapor
-Os pacotes pequenos com instrumentos
embrulhados devem ser expostos durante
30 minutos.
-O material usado como envoltório deve
ser poroso o suficiente para permitir que o
vapor
atravesse:
(TNT),
(Campo
Operatório), (grau cirúrgico) e (craft)
-Os instrumentos estéreis envoltos têm um
período máximo de armazenamento de até
7 dias, caso sejam conservados secos e
intactos.
-Uma vez abertos, os instrumentos devem
ser colocados em um recipiente estéril.
-Autoclaves pequenas são ideais para o
uso em consultórios e clínicas.
Autoclave Vapor - DICAS
Esterilização a Vapor Saturado de Alta Pressão
1) Materiais articulados e com dobradiças
devem
ser
colocados
em
suportes
apropriados de forma a permanecerem
abertos;
2) Materiais com lumén podem permanecer
com ar dentro (por exemplo, endoscópios).
Para evitar este problema, devem ser
umedecidos
com
água
destilada
imediatamente antes da esterilização.
3) Materiais côncavos, como bacias, devem
ser posicionados de forma que qualquer
condensado que se forme flua em direção
ao dreno, por gravidade;
4) Materiais encaixados um no outro (cubas,
por exemplo) devem ser separados por
material absorvente, de forma que o vapor
possa passar entre eles.
Métodos de Esterilização Especial
FORMALDEÍDO GASOSO
LTSF (Low Temperature Steam and Formaldehyde Sterilization)
A esterilização por este método ocorre através de formaldeído gasoso
na presença de vapor saturado, é preciso que haja mistura destes componentes.
O vapor e o gás de formaldeído se misturam (pulsos na autoclave),
permitindo que o gás se difunda e esterilize a carga de materiais.
Retirada do gás da câmara da autoclave (evacuações e jatos de vapor
ou ar). Realiza-se por fim a secagem e o controle de qualidade.
“O processo dura cerca de 2 horas a 65oC, se a temperatura for mais
elevada o tempo de duração do processo diminui.”
INDICAÇÃO
Este método deve ser utilizado para materiais que não podem ser expostos ao calor - materiais
termosensíveis - como equipamentos elétricos e endoscópios.
Métodos de Esterilização Especial
ÓXIDO DE ETILENO
Descoberto em 1859 por Wurtz, é um agente de alta eficiência no que se refere à
esterilização de artigos médico-hospitalares, age a baixas temperaturas e possui
alto poder de penetração, sem ser corrosivo (DEMARZO, 1997).
Exerce ação através de reação de deslocamento “in vivo”, reação nucleofílica
inibindo e modificando a síntese protéica. O mecanismo é atribuído à alquilação
(substituição do H por radicais CnH2n+1 dos grupos SH-; OH- (ZANON, 1987).
ÓXIDO DE ETILENO
Saída do Ar (vácuo)
Entrada do Agente
Esterilizante
Oxido de Etileno
Produto
Aeração
Embalagem
Barreira para
Microorganismos
37
ÓXIDO DE ETILENO
38
STERRAD®
ESTERILIZAÇÃO PLASMA PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
Utilizar embalagens compatíveis com o processo polipropileno e poliolefina.
Indicação: artigos termossensíveis
Contra indicação : celulose, pós e líquidos
PARTICULARIDADES:
- Temperatura de funcionamento do equipamento: em torno de 45º;
- Duração do ciclo de esterilização: aproximadamente, 70 minutos;
-Toxicidade: não requer aeração, pois não deixa resíduos tóxicos.
- Processo caro – Uso de Cartuchos e Manutenção Especial.
RESUMO
VALIDAÇÃO DE PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
40
Colposcopia - Instrumentais
Colposcopia - Instrumentais
Colposcopia
Instrumentais - Fértile
Colposcopia - Carpule
Instrumentais - Fértile
Colposcopia - Carpule
Instrumentais - Fértile
Colposcopia - Carpule
Instrumentais - Fértile
Colposcopia - Cheron
Instrumentais - Fértile
Colposcopia - Cheron
Instrumentais - Fértile
Colposcopia – Pinça de Biópsia
Instrumentais - Fértile
Colposcopia – Pinça de Biópsia
Instrumentais - Fértile
Colposcopia (leep – Cauterização)
Equipamentos Auxiliares:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Mesa Auxiliar;
Instrumental de pequena cirurgia;
Espéculos;
Cubas/bolinha de algodão;
Cheron/Pozzi
Formol 10%
Tampão;
Afastadores endocervicais;
Soluções reagentes;
Soluções hemostáticas;
Pinças biópsia;
Cureta canal; e
Material para citologia;
Espéculo Vaginal - Descartável
PAPANICOLAOU
Uso do Instrumental e Aparelhos
RESUMO - COLPOSCOPIA
LAVAR
(Detergente-Escova)
Enxaguar - Secar
GLUTARALDEÍDO
(30 Min. - Desinfecção)
(10 h. - Esterilização) + Enxaguar SF 0,9%
MONTAR CAMPO
(EMBALAGEM) + Fita CQ
VALIDADE: 7 DIAS
ESTERILIZAÇÃO VAPOR
(60 Min. – 1º CICLO)
(30 Min. – Demais Ciclos)
BIBLIOGRAFIA
1.BARBOSA, Jackeline Maciel et al. O reprocessamento de endoscópios
pelo uso do glutaraldeído: a realidade em serviços de endoscopia de
Goiânia, GO. Arq. Gastroenterol 2010; 47(3): 219-224.
2.LORENA, Nádia Suely de Oliveira et al. Mycobacterium massiliense clone
BRA100 associado a infecções pós-cirúrgicas: resistência a altas
concentrações de glutaraldeído e produtos alternativos para desinfecção
de alto nível. Acta Cir. Bras. 2010; 25(5):455-459.
3.LORENA, Nádia Suely de Oliveira et al. Infecção por micobactérias de
crescimento rápido após procedimentos videocirúrgicos -a hipótese do
glutaraldeído.Rev. Col. Bras. Cir. 2009; 36(3): 266-267.
4.RIBEIRO, Luana Cássia Mirandaet al. Risco ocupacional pela exposição ao
glutaraldeído em trabalhadores de serviços de endoscopia. Rev. eletrônica
enferm 2009; 11(3).
BIBLIOGRAFIA
5 - MANUAL DE HIGIENE E LIMPEZA HOSPITALAR - COMISSÃO DE
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SOCIEDADE DE PROTEÇÃO
À MATERNIDADE E A INFÂNCIA DE CUIABÁ - Cuiabá – Jan/2007.
6 - MANUAL DE NORMAS E ROTINAS TÉCNICAS CENTRAL DISTRITAL DE
MATERIAL ESTERILIZADO - SMSA/PBH (2012).
7 - BRASIL, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA>
www.anvisa.gov.br, acesso ao site e legislações: 10 de junho de 2013.
ANEXO - LEGISLAÇÃO
RESOLUÇÃO - RDC Nº 8, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2009
Dispõe sobre as medidas para redução da ocorrência de infecções por Micobactérias de Crescimento Rápido MCR em serviços de saúde.
RESUMO: Fica suspensa a esterilização química por imersão, utilizando agentes esterilizantes líquidos, para o
instrumental cirúrgico e produtos para saúde utilizados nos procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por
videoscopias com penetração de pele, mucosas adjacentes, tecidos sub-epiteliais e sistema vascular, cirurgias
abdominais e pélvicas convencionais, cirurgias plásticas com o auxílio de ópticas, mamoplastias e procedimentos
de lipoaspiração.
RESOLUÇÃO-RDC Nº 33, DE 16 DE AGOSTO DE 2010
Dispõe sobre a proibição de registro de novos produtos saneantes na categoria "esterilizantes" para aplicação sob
a forma de imersão, a adequação dos produtos esterilizantes e desinfetantes hospitalares para artigos semicríticos
já registrados na ANVISA e dá outras providências.
Resolução – RE nº 2.606, de 11 de agosto de 2006
Dispõe sobre as diretrizes para elaboração, validação e implantação de protocolos de reprocessamento de
produtos médicos e dá outras providências.
RE 515, 2006 – LISTA DE PRODUTOS DE USO ÚNICO – PROIBIDO REPROCESSAR
60
MUITO OBRIGADO – FIM.
APOIO CIENTÍFICO
E-mail: [email protected]
Acesse: www.doutormedicamentos.com.br
61
APÊNDICE
vírus da família Papilomaviridae
HPV no Colo do Útero
Epidemiologia
• A infecção genital por HPV é a doença
sexualmente transmissível viral mais freqüente e
silenciosa;
• O HPV é a mais comum das doenças
sexualmente transmissíveis e está presente em
40% das mulheres com idade abaixo dos 35
anos
• A incidência da infecção pelo HPV diminui com
a idade, observando-se seu pico ao redor dos
20 anos; 80% das mulheres infectadas não
apresentam sintomas clínicos;
Epidemiologia
• Em cerca de 60 a 70% dos casos, a infecção
regride espontaneamente e somente 14%
progridem até lesões displásicas;
• A persistência da infecção por HPV de alto
potencial oncogênico é fator de risco para
desenvolvimento do câncer cervical;
• 5 a 10% das mulheres com mais de 35 anos
apresentam infecção persistente por vírus de
alto risco oncogênico.
Epidemiologia
Prevenção
- O uso de preservativo diminui a possibilidade
de transmissão na relação sexual.
-
Os exames preventivos são sempre
necessários quando existe um parceiro.
Entretanto, o fato de se ter mantido relações
sexuais com um parceiro infectado pelo HPV,
não significa que obrigatoriamente ocorreu a
instalação do vírus no novo hospedeiro.
HPV x câncer de colo
• Os tipos de HPV relacionados ao câncer do colo do
útero normalmente não são os tipos que causam as
verrugas genitais; estas últimas costumam ser causadas
por tipos de "baixo risco".
• Um pequeno número de tipos de HPV chamados de
"alto risco" estão relacionados ao desenvolvimento de
câncer do colo do útero, vagina, vulva, pênis e ânus.
Todos estes cânceres possuem tratamento e podem ser
detectados precocemente através de exames simples e
periódicos, ou seja, em consulta médica de rotina.
Tratamento
• O tratamento tem por objetivo reduzir ou
eliminar as lesões causadas pela infecção
• A forma de tratamento depende de fatores
como a idade da paciente, o tipo, a extensão e a
localização das lesões.
• Formas de tratamento:
- Agentes Tópicos: São substâncias aplicadas
sobre as lesões .
Ex:
ácido tricloroacético, 5-fluorouracil,
podofilina, podofilotoxina;
Formas de tratamento
-Imunoterapia: Consiste na utilização de
substâncias
que
estimulam
o
sistema
imunológico no combate à infecção.
Ex: imiquimod , interferon;
-Cirúrgico: A remoção da lesão pode ser feita
através de um processo cirúrgico.
Ex: curetagem, excisão com tesoura, excisão por
bisturi, conização com bisturi, excisão por
cirurgia de alta frequência e laserterapia.
Tratamento
- Homeopatia: utilização de Thuya occidentalis
com índice referido de cura considerável, faltam
estudos científicos para comprovação de sua
eficácia; recomenda-se a avaliação e tratamento
do parceiro sexual e o uso do preservativo.
- Vacina: a vacina protege contra o HPV tipos 16
e 18, que estão associados com 70% dos casos
de câncer cervical e contra os tipos 6 e 11, que
causam 90% das lesões genitais.
Ainda esta em pesquisa a eficácia da vacina.