Associação Teresinense de Ensino

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UNIDADE DO PACIENTE
Após a limpeza da unidade, a arrumação da cama é fundamental para
propiciar o conforto e bem estar do cliente. Sendo assim o preparo da cama
consiste em arrumar o leito de acordo com as características e as
necessidades
do
cliente
que
irá
ocupá-la.
Objetivos: proporcionar conforto e segurança ao paciente. Economia de tempo e
fadiga da enfermagem.
TIPOS DE CAMA
 Cama fechada
 Cama aberta
 Cama com paciente acamado
 Cama para operado
UNIDADE DO PACIENTE
CAMA FECHADA - É aquela que esta desocupada, aguardando a chegada do
paciente. Deve ser arrumada aproximadamente 2 horas após ter sido feita a
limpeza geral, permitindo arejamento do ambiente.
As roupas necessárias para a arrumação da cama são: um lençol de cima, um lençol
de baixo, uma colcha, uma fronha, uma toalha de rosto e uma de banho.
As seqüências em que as roupas devem ser colocadas na cadeira para a troca são:
 Toalha de banho e rosto;
 Fronha;
 Colcha;
 Lençol de cima;
 Lençol de baixo.
UNIDADE DO PACIENTE
CAMA ABERTA- Cama aberta é a cama que está sendo ocupada por um cliente que
pode deambular após a sua internação. As roupas necessárias para a arrumação da
cama são: um lençol de cima, um lençol de baixo, uma colcha, uma fronha, uma toalha
de rosto e uma de banho.
A seqüência em que as roupas devem ser colocadas para a troca é:
 Toalha de banho e rosto;
 Fronha;
 Colcha;
 Cobertor se o cliente solicitar ou a temperatura ambiente estiver frio;
 Lençol de cima;
 Lençol móvel e impermeável se necessário (avaliar o grau de dependência do cliente);
 Lençol de baixo.
UNIDADE DO PACIENTE
CAMA COM PACIENTE ACAMADO-É a cama ocupada por paciente que não pode
deambular.Em caso de doente grave, a cama será feita por duas pessoas, para evitar
esforço demasiado do paciente e da enfermagem, e obter andamento mais rápido
do cuidado. Geralmente a arrumação da cama é feita durante o banho dado no leito,
para evitar perda de tempo e esforço.
A seqüência em que as roupas devem ser colocadas para a troca é:

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Toalha de banho e uma de rosto;
Fronha;
Colcha;
Cobertor se o cliente solicitar ou a temperatura ambiente estiver frio;
Lençol de cima;
Lençol móvel e impermeável se necessário (avaliar o grau de dependência do
cliente);
 Lençol de baixo.
UNIDADE DO PACIENTE
CAMA PARA OPERADO- È feita para receber o paciente que esta na sala de cirurgia
ou exame, sob efeito anestésico.O leito do operado é igual ao leito fechado, mas
com lençol dobrado em pregas, na cabeceira do leito próximo ao lençol móvel. Esse
leito terá as roupas soltas nos pés, exceto o lençol de baixo.
As roupas necessárias para a arrumação da cama são:
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lençol de baixo,
Lençol impermeável,
lençol móvel,
lençol de pregas na cabeceira para aparar vômitos,
lençol de cima com cobertor
colcha em forma de envelope (para lateral ou parte inferior da cama),
fronha (travesseiro de ser colocado na parte inferior da cama ou sobre
cadeira,uma toalha de rosto e uma de banho).
NORMAS
01 - O leito dever ser trocado quantas vezes forem
necessárias durante o plantão;
02 - O leito dever ser preparado de acordo com a sua
finalidade;
03 - Abrir portas e janelas antes de iniciar o trabalho (exceto UTI);
04 - Utilizar lençóis limpos, secos e sem pregas;
05 - Caso os lençóis sejam reutilizados, não deixar
migalhas, fios de cabelos;
06 - Observar o estado de conservação dos colchões e
travesseiros;
07 - Não sacudir as roupas de cama;
08 - Não arrastar as roupas de cama no chão.
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE HIGIENE DO
PACIENTE
NORMAS
 A higiene do paciente fica a cargo da Equipe de Enfermagem;
 Explicar sempre ao paciente o que vai ser feito;
 Preferencialmente realizar a higiene oral do paciente, antes do banho e
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apos as refeicoes, com solucao de Bicarbonato de Sodio, e quando se
fizer necessario;
Ao lidar com o paciente, de maneira direta, e imprescindivel o uso de
luvas para procedimentos;
Cuidar durante o banho, para nao expor, desnecessariamente, o paciente.
A privacidade contribui muito para o conforto mental do paciente;
Secar bem toda a superficie do corpo do paciente, principalmente as
dobras;
As portas do banheiro nao devem ser trancadas, durante o banho;
Deve-se testar a temperatura da agua, antes do banho do paciente.
Geralmente se usa agua morna.
HIGIENE ORAL
Definição: Consiste na limpeza dos dentes, gengivas, bochechas, língua e
lábios. Condições patológicas que predispõem a irritação e a lesão da mucosa
oral: (estado de coma, hipertemia).
Finalidades:
 Promover conforto ao paciente,
 Evitar halitose,
 Prevenir carie dentaria,
 Conservar a boca livre de resíduos alimentares.
HIGIENE ORAL EM PACIENTES IMPOSSIBILITADOS DE CUIIDAR DE SI:
Material :Solução anti-séptica - solução bicarbonatada (para cada 1 colher de
chá, 500 ml de água); Espátula envoltas em gazes; Lubrificante (vaselina
liquida); Toalha; Copo para colocar solução anti-séptica; Luvas; Cuba-rim.
HIGIENE ORAL (em pacientes
impossibilitados de cuidar de si)
 Lavar as mãos;
Explicar ao paciente o que ser feito;
Calcar luvas;
Reunir o material na mesa de cabeceira;
Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada. Em
pacientes inconscientes, colocá-los em decúbito lateral;
Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente, com forro
plástico, se necessário;
Proceder a limpeza de toda a boca do paciente usando as espátula envoltas em
gazes, embebidas em solução anti-séptica diluído em água;
Utilizar cuba-rim para o paciente "bochechar";
Limpar a língua, para evitar que fique seborréia;
Enxugar os lábios com a toalha;
Lubrificar os lábios com vaselina liquida, para evitar rachaduras;
Retirar luvas;
Lavar as mãos;
Recompor a unidade;
Anotar no prontuário o que foi feito e anormalidades detectadas.
TIPOS DE BANHO
Sua finalidade , no entanto, é a higiene e limpeza da pele, momento em que são
removidas células mortas, sujidades e microrganismos aderidos à pele.
 Caso o paciente não se consiga movimentar até à casa de banho, deve-se
proceder à sua higiene na cama.
O autocuidado deve ser sempre incentivado Assim, deve-se avaliar se o
paciente tem condições de se lavar sozinho. Caso seja possível, todo o
material necessário à higiene oral e banho deve ser colocado na mesa-decabeceira ou carrinho móvel do lado da cama, da forma que for mais
funcional para o paciente. A enfermagem deve dar apoio, auxiliando e
orientando no que for necessário.
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Aspersão - banho de chuveiro;
Imersão - banho na banheira;
Ablução - jogando pequenas porções de água sobre o corpo;
No leito - usado para pacientes acamados em repouso absoluto.
BANHO DE ASPERSÃO

Material :Roupa pessoal (pijama, camisola, shorts - fornecidos pelo Hospital),
Toalha de banho, Sabonete (individual), Pente, Luva de banho (opcional).
 TÉCNICA:
Lavar as mãos;
Explicar ao paciente o que vai ser feito;
Reunir o material e levar ao banheiro;
Encaminhar o paciente ao banheiro (portas e janelas fechadas);
Abrir o chuveiro e regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre
o manuseio da torneira;
Ajudar o paciente a se despir, caso não consiga fazer sozinho;
Iniciar o banho se a situação permitir, deixando o paciente sozinho;
0 Enxugar ou ajudar o paciente a fazê-lo, observando as condições da pele e
a reação do banho;
Vestir e pentear o paciente caso não consiga fazê-lo sozinho;
Conduzir o paciente a sua unidade, colocando-o em posição confortável na
cadeira;
Arrumar o leito e deixar a unidade em ordem;
Colocar tudo no lugar e chamar o pessoal da limpeza para proceder a
limpeza do banheiro;
Lavar as mãos;
Anotar no prontuário.
BANHO DE IMERSÃO
A partir do momento em que o paciente se consegue levantar da cama, o melhor
método para manter a sua higiene consiste em tomar um banho de imersão .
 Temperatura adequada, fecha-se as janelas para evitar as correntes de ar;
coloca-se um tapete antiderrapante junto à banheira ou chuveiro.
 Deve-se preparar todos os utensílios necessários, deixando-os ao alcance do
paciente: o material de limpeza (sabonete, esponja ou luva, pente), a roupa de
banho (toalhas grandes e pequenas, roupão) e a roupa do paciente (roupa
interior, pijama ou camisa de dormir, chinelos).
 Para se efetuar um banho de imersão, deve-se encher a banheira com água
quente, entre os 37°C e os 40°C.
 Caso o paciente se sinta capaz de tomar um banho sem ajuda, deve-se deixar
que o tome sozinho, mas vigiando-o de vez em quando para se certificar de que
não há problemas.
 Caso se encontre debilitado, o melhor é dar-lhe ajuda, sobretudo no momento
de se despir e entrar na banheira e, após o banho, ao sair da banheira, secar-se
e vestir-se.
BANHO DE ABLUÇÃO
 Jogando pequenas porções de água sobre o corpo.
BANHO NO LEITO

Para os pacientes acamados, o banho é dado no leito, pelo pessoal de
enfermagem.
 Convém ressaltar que a grande maioria deles considera essa situação
bastante constrangedora, pois a incapacidade de realizar os próprios
cuidados desperta sentimentos de impotência e vergonha, sobretudo
porque a intimidade é invadida.

A compreensão de tal fato pelo profissional
de enfermagem, demonstrada ao prover os cuidados de higiene, ajuda a
minimizar o problema e atitudes como colocar biombos e mantê-lo
coberto durante o banho, expondo apenas o segmento do corpo que
está sendo lavado, são inegavelmente mais valiosas do que muitas
palavras proferidas.

O banho no leito, como qualquer outro procedimento, requer prévio
planejamento e organização dos materiais e roupas da unidade considerando as especificidades do paciente

Banho no leito
Lava-se primeiro o rosto, braços, região ventral, membros inferiores, dorso e genitais, -a
higiene deve ser realizada da região mais limpa para a mais suja, evitando-se levar sujidade
e contaminação às áreas limpas.
 Ao se posicionar o paciente de lado, para lavar o dorso, habitualmente se realiza uma
massagem de conforto para ativar a circulação local.
 Quando do banho, expor somente um segmento do corpo de cada vez, lavando-o com luva
de banho ensaboada, enxaguando-o - tendo o cuidado de remover todo o sabão - e
secando-o com a toalha de
banho.
 Esse processo deve ser repetido para cada segmento do corpo.
 A secagem deve ser criteriosa, principalmente nas pregas cutâneas, espaços interdigitais e
genitais, base dos seios e do abdome em obesos evitando a umidade da pele, que propicia
proliferação de microrganismos e pode provocar assaduras.
LAVAGEM DOS CABELOS
 Material:Shampoo,Balde,Bacia,Toalha de banho,Luvas para procedimento,
Forro e saco plástico,Pente,Algodão em bola (02 unidades).
Explicar ao paciente o que vai ser feito;
Reunir o material no carro de banho e levá-lo próximo a cama
do paciente;
Lavar as mãos;
Fechar portas e janelas;
Abaixar a cabeceira do leito do paciente;
Retirar o travesseiro;
Colocar toalha de banho na cabeceira da cama, sob o forro
com o plástico;
Colocar sobre o forro com plástico, a bacia com água morna;
Colocar o paciente em posição diagonal, com a cabeça
próxima ao funcionário;
Proteger os ouvidos do paciente com algodão;
Colocar outra toalha ao redor do pescoço do paciente,
afrouxando a camisola, no caso de mulher, ou
retirando a camisa no caso de homem, cobrindo-o com o lençol;
 Sustentar a cabeça do paciente com uma das mãos, sobre a
bacia com água;
 Pentear os cabelos, inspecionando o couro cabeludo, cabelos e
observando condições de
anormalidade;
 Umedecer os cabelos com um pouco de água, aplicando o
shampoo evitando que o liquido escorra
nos olhos;
 Massagear o couro cabeludo com as pontas dos dedos;
Lavar os cabelos;Enxaguar os cabelos do paciente ate sair toda espuma, com o
auxilio de uma jarra;Despejar a água da bacia, quantas vezes forem necessário;
 Elevar a cabeça do paciente e espremer os cabelos com
cuidado, fazendo escorrer água;
 Retirar a bacia que esta sob a cabeça do paciente;
 Descansar e envolver a cabeça do paciente na toalha;
Secar os cabelos com toalha de banho ou forro;
Pentear os cabelos do paciente;
 Recolocar o travesseiro e voltar o paciente a posição inicial;Retirar a toalha,
recompor o material no carro de banho,
deixando paciente em posição confortável;
 Lavar as mãos;
 Anotar na prescrição do paciente.
CONCLUSÃO
 Entende-se
que
as
ações
de
enfermagem devem ser sistematizadas
e sempre com embasamento e
obviedade, para a diminuição dos riscos
existentes e melhor resultado obtido,
superando os objetivos e as metas
traçadas, para uma melhor atenção de
melhoria no atendimento ao cliente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 POTTER PA e PERRY AG. Fundamentos de Enfermagem.
ABDR. 2005, p. 73 e 107.
 ARDELLI MS e SILVA SRLP. Manual de Procedimento Para
Estágio em Enfermagem. Ed. Martinari. São Paulo. 2006, p.
30-40.
 http://enfpaulareis.wordpress.com/2008/08/20/capitulo-v-
higiene-corporal/