QUALIDADE O QUE É? - Profª. Elizabete Nunes

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QUALIDADE O QUE É?

Satisfação do cliente Melhorar atendimento Maior eficiência Maior produtividade Controle produtivo Controle preventivo Maior integração do pessoal Redução de custos Redução de perdas Maior volume de vendas Visão a longo prazo Feedback rápido Preocupação no projeto Foco nos resultados Inovação e criatividade Responsabilidade social Melhoria na imagem Redução de retrabalhos Maior lucratividade Maior crescimento

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

Coleta de Alimentos ► Inspeção pelos consumidores

Divisão do trabalho: Fornecedores de alimentos► Inspeção nos mercados das aldeias

Primeiros Fabricantes: Artesãos Confiança na técnica e reputação das aldeias ►

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

O Código de Hamurabi (2.150 a.C.) já demonstrava preocupação a durabilidade e funcionalidade das edificações;

Os Fenícios amputavam a mão do fabricante de produto fora das especificações do governo;

Livro dos Mortos – Egito

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

Exército Terracota – China

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

Os Romanos desenvolveram padrões de qualidade e métodos de medição altamente sofisticados.

As Corporações do Ofício - Especificações de materiais, processos produtos.

a Com a Revolução Industrial, produção em massa de bens manufaturados se tornou possível através da divisão do trabalho e da criação serial de peças, o que criou problemas para aqueles que estavam acostumados a ter seus bens feitos sob medida.

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

Revolução Industrial: Especificações escritas; medições e laboratórios de teste; extensão da inspeção; padronização

A Indústria Moderna começou a emergir no fim do séc. XIX. Nos EUA, Taylor foi o pioneiro em gerenciamento científico, retirando o planejamento do trabalho da responsabilidade dos trabalhadores e supervisores, e colocando-o nas mãos dos engenheiros industriais.

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

O final dos anos 70 e 80 foram marcados pelo para a Qualidade em todos os aspectos de esforço negócios e das organizações prestadoras de serviços, incluindo finanças, vendas, pessoal, manutenção, gerenciamento, produção e serviços.

A partir da retomada da década de 90 a qualidade foi marcada pela força das empresas americanas e pela crise econômica nos Tigres Asiáticos.

Há um longo caminho a ser percorrido em do atraso no acesso e virtude implantação desses conceitos, principalmente nos países menos desenvolvidos (Brasil)

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

1. ERA DA INSPEÇÃO

Produtos são verificados um a um

Cliente participa da inspeção

Inspeção encontra defeitos, mas não produz qualidade 2. ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO

Produtos são verificados por amostragem;

Um departamento especializado faz a inspeção da qualidade;

Ênfase na localização de defeitos.

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

3. ERA DA QUALIDADE TOTAL

Processo produtivo é controlado;

Toda a empresa é responsável;

Ênfase na prevenção de defeitos;

Qualidade assegurada.

EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DE PRODUTOS E PROCESSOS

Nível de qualidade Processos padronizados e inovadores Processos padronizados Processos não padronizados TEMPO

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL OBJETIVOS:

Garantir uma maior satisfação do cliente fornecendo produtos e serviços que correspondam às suas expectativas, monitorando suas constantes mudanças.

Melhorar a qualidade do atendimento.

Maior eficiência e produtividade, mantendo cada etapa do processo produtivo sob controle, detectando possíveis falhas e rastreando suas causas.

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL OBJETIVOS:

Maior integração do pessoal, promovendo a comunicação entre os vários fatores e diferentes níveis hierárquicos (comunicação vertical e horizontal)

Redução de custos, minimizando perdas e retrabalhos

Maior lucratividade e crescimento

PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL

1.

TOTAL SATISFAÇÃO DO CLIENTE

 

O cliente é a figura principal de todo o processo organizacional; É preciso considerar as necessidades e expectativas do cliente 2. GERÊNCIA PARTICIPATIVA

É importante considerar a opinião dos funcionários nas decisões gerenciais;

O executor das tarefas está em melhores condições de identificar as principais dificuldades.

PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL

3. DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Os funcionários são alma da empresa e deles depende o sucesso da organização;

A capacitação profissional deve ser constante;

A Remuneração deve ser “justa”;

Motivação.

PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL

4. CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS

Os funcionários apresentam resistência à implantação de conceitos da qualidade;

Devem ter consciência dos conceitos da qualidade;

É preciso modificar a conformidade da cultura da empresa por sua direção (Gestor);

É preciso compromisso por parte da alta direção para modificar a cultura organizacional.

PRINCÍPIOS DA QUALIDADE TOTAL 5. APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO DO SISTEMA

.

CICLO PDCA

Antigamente, a qualidade e a oferta de produtos/serviços para os clientes era vista de uma forma bastante diferente da visão atual.

Henry Ford dizia “que sua empresa atendia seus clientes em qualquer cor de automóvel, desde que fosse preto ou preto.

QUALIDADE X PRODUTIVIDADE X COMPETITIVIDADE

COMPETITIVIDADE OBRIGA A:

• • • •

Concepção de melhores produtos Melhores soluções Produção mais rápida Menor custo DÉCADA DE 60 – Preço antes da qualidade DÉCADA DE 80 – Qualidade antes do preço DÉCADA DE 90 – Qualidade e Preço

COMO FAZER O DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO/SERVIÇO COM QUALIDADE?

Administrativamente cadernos de controle; (documentos, registros,

Plano de Manutenção dos equipamentos;

Organização do ambiente de trabalho

Verificação dos equipamentos

Levantamento (reagentes, de Materiais e suprimentos padrões e materiais de referência);

FUNÇÕES QUE AFETAM A QUALIDADE

Estudo de Mercado - Marketing

Desenvolvimento do Produto

Métodos

Compras

Produção

Inspeção

Venda Distribuição

Pós-Venda

GURUS DA QUALIDADE DEMING

Fornece lógica sistemática e funcional que identifica estágios da melhoria da qualidade

Enfatiza que a administração antecede a tecnologia

Liderança e motivação são reconhecidas como importantes

Enfatiza o papel dos métodos estatísticos e quantitativos

Reconhece os diferentes contextos do América do Norte Japão e da

GURUS DA QUALIDADE JURAN

Enfatiza a necessidade de deixar de lado a euforia exagerada e os slogans de qualidade;

Destaca o papel do consumidor externo e do consumidor interno;

Destaca o envolvimento e comprometimento da administração.

GURUS DA QUALIDADE ISHIKAWA

Ênfase forte na importância da participação das pessoas processo de solução de problemas; no

Oferece um composto de técnicas estatísticas e de orientação para pessoas;

Introduz a idéia de círculos de controle da qualidade.

GURUS DA QUALIDADE TAGUCHI

Abordagem que trata a qualidade desde o estágio de design;

Reconhece a qualidade como assunto da sociedade, além de organizacional;

Os métodos são desenvolvidos para engenheiros práticos em vez de estatísticos teóricos;

Forte em controle do processo.

GURUS DA QUALIDADE

FEIGENBAUM

Fornece abordagem total ao controle de qualidade

Enfatiza a importância da administração

Inclui idéias de sistemas sócio-técnicos

Promove participação de todos os funcionários

GURUS DA QUALIDADE

CROSBY

Fornece de seguir; métodos claros fáceis

A participação do trabalhador é reconhecida como importante;

Forte em explicar a realidade da qualidade e em motivar as pessoas a iniciar o processo de qualidade.

GQT – PLANEJAMENTO

OBJETIVO: BUSCAR O CONHECIMENTO PARA SOBREVIVER ÀS MUDANÇAS QUE OCORREM TÃO VELOZ E CAOTICAMENTE

GQT – PLANEJAMENTO

ETAPAS:

Definição do negócio, da missão e visão da organização, com base na cultura e política da empresa

Análise externa: definição das ameaças e oportunidades

Análise interna: definição dos pontos fortes e fracos: principalmente ressaltar o que não funciona na organização

Definição das questões estratégicas: são aquelas fundamentais para a sobrevivência da organização a longo prazo

Definição dos objetivos estratégicos, estratégias e ações

Acompanhamento e controle

RISCOS CUSTOS

GQT – ANÁLISE

EMPRESA Defeitos Imagem Mercado Desperdício Não-Conformes Recuperações Substituições Perdas de Produção CLIENTE Saúde Segurança Insatisfação Reclamações Confiança Utilização Manutenção Reparação Rejeição

GQT – IMPLEMENTAÇÃO

CONSIDERAÇÕES:

Mudanças drásticas a nível da organização e cultura da empresa;

Principais motivações na adoção: Posição competitiva ameaçada (perda de mercado) Decisão pró-ativa para melhorar

A implementação deve abranger todas as áreas da GQT e ser adaptada ao contexto específico da empresa.

GQT – IMPLEMENTAÇÃO

ETAPAS:

Estrutura organizacional com o menor possíveis de níveis; número

Qualidade posicionada em um elevado; nível hierárquico

Criação de comissões para a qualidade;

Documentação de procedimentos, de acordo com a Norma ISO 9001.

GQT – IMPLEMENTAÇÃO

PAPÉIS DOS NÍVEIS HIERÁRQUICOS:

GESTÃO DE TOPO Liderança Forte e Visível - Adequar Recursos à Implementação

GESTÃO INTERMEDIÁRIA Coordenação - Multiplicadores

COLABORADORES DE LINHA Domínio dos Processos - Responsabilidade pelos Resultados - Autonomia

BENEFÍCIOS:

GQT – IMPLEMENTAÇÃO

MENOS ERROS

MENOR CUSTO

MAIOR PRODUTIVIDADE

MAIOR FATIA DE MERCADO

MAIOR SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES

INIMIGOS DA QUALIDADE

• • • • • • • • • • • • •

Refugos e Retardos Esperas Quebra de Máquinas e Equipamentos Falhas de Manutenção Informações Erradas e Demoradas; Excesso de Manuseio; Alterações no Pedido; Contratações Inadequadas; Burocracia Inútil; Desconhecimento do Processo; Irresponsabilidade; Mau treinamento e Orientação Incompleta; Ausência de Comprometimento Participativo.

GQT – IMPLEMENTAÇÃO

BARREIRAS:

Falta de liderança e apoio da gestão de topo

Conhecimento e compreensão inadequada na qualidade

Falta de visão de longo-prazo

Resistência à mudança

Falta de métricas relacionando qualidade e negócio

Cultura desajustada face às mudanças necessárias

GQT – PROBLEMAS

Criação de um burocracia interna paralela;

Foco na imagem, não em fatos e resultados;

Drenar espírito empreendedor e inovador e implantar rotinas e procedimentos;

Falta de apoio da alta gerência e baixo grau de comprometimento nos diversos níveis hierárquicos;

Foco em padrões mínimos, já existentes;

Não-alinhamento com os objetivos estratégicos;

Interferências do ambiente;

Efeito esponja – atração de todo tipo de problema;

Conflitos de interesses e poder;

Benefícios tangíveis e/ou desproporcionais ao esforço;

Dificuldade em manter o momentum da mudança.

TQC - TOTAL QUALITY CONTROL

Orientação para o cliente

Qualidade em primeiro lugar

Ação orientada por prioridades

Ação orientadas por fatos e dados

Controle de Processos

Ação de bloqueio

Respeito pelo empregado

O AMBIENTE DA QUALIDADE

O “Ambiente da Qualidade" encoraja o trabalho em grupo, a comunicação, a solução de problemas em conjunto, a confiança, a segurança, o orgulho pelo trabalho realizado e a melhoria contínua.

A cooperação se sobrepõe à competição no âmbito gerencial.

A cultura corporativa se modifica de modo que os trabalhadores não tenham medo de apontar os problemas do sistema.

SISTEMA DE TRABALHO DE ALTO DESEMPENHO

Em geral, um sistema de trabalho de alto desempenho possui: 1. Foco no cliente e ambiente 2.

Unidades autônomas 3.

Direção e metas claras 4.

Controle e variação na fonte.

5.

Integração sócio-técnica 6.

Fluxo de informações acessível 7.

Funções compartilhadas e enriquecidas por intercâmbio 8.

Delegação 9.

Melhoria contínua

GQT – MOTIVAÇÃO

1. Melhorar a saúde e o caráter corporativo da empresa 2. Combinar os a esforços de todos dos empregados, conseguindo participação de todos e estabelecendo um sistema cooperativo 3. Estabelecer o sistema de garantias de qualidade e ganhar a confiança dos clientes e consumidores 4. Aspirar à obtenção da mais alta qualidade no mundo e desenvolver novos produtos para este fim 5. Estabelecer um sistema de administração que possa assegurar lucros em tempos de crescimento lento e que possa fazer face a diversos desafios 6. Mostrar respeito pela humanidade, sustentando os recursos humanos nova e geração considerando a felicidade dos empregados, fornecendo bons ambientes de trabalho e assegurando isso à

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

FATORES DESMOTIVADORES: 1.

Falta de tempo para criação.

2. Trabalhos rotineiros.

3.

Falta de definições da alta administração com respeito a políticas da empresa.

4.

Falta de uma política justa de remuneração.

5. Falta de oportunidades de treinamento e desenvolvimento.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

FATORES MOTIVADORES 1.

Compensação justa e adequada.

2. Ambiente seguro e saudável.

3. Desenvolvimento das capacidades humanas.

4. Crescimento e segurança.

5.

Integração social.

6. Constitucionalismo.

7.

Espaço de vida total.

8.

Relevância social.

CUSTOS DA QUALIDADE

OBJETIVOS:

Responder questões financeira da qualidade; relativas à mensuração

Quantificar as perdas de oportunidades derivadas da baixa qualidade dos produtos e serviços;

Direcionar e motivar os esforços de melhoria, através de linguagem compreendida por todos na empresa: A LINGUAGEM MONETÁRIA

CUSTO DA QUALIDADE

     

Custos para prevenir defeitos ou para sanar defeitos já ocorridos Projeto/desenvolvimento » » » Consumidor Categorias de Custos da Qualidade Custo de Prevenção Custo de Avaliação Custo das Falhas

CUSTOS DA QUALIDADE

PROCESSO DE CUSTEIO 1. Identificação de todas as atividades relacionadas com a qualidade e seus centros de custos; 2.

Determinação da quantidade do critério de alocação de cada função relacionada com a qualidade 3.

Determinação da taxa unitária de cada critério de alocação; 4.

Determinação relacionada dos à qualidade; custos de cada 5.

Obtenção dos custos totais de qualidade.

atividade

“A análise COQ (custo operacional e qualidade) é uma completa perda de tempo: o tempo gasto calculando os custos de fazer as coisas erradas seria muito mais bem gasto fazendo essas coisas corretamente desde a primeira vez”. (Deming, 1982).

COMPARANDO OS PARADIGMAS DA GESTÃO DE CUSTOS GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS Não há provisão para desperdícios. Zero defeitos é o conceito Os custos padrões não recebem ênfase e sim medidas de controle de qualidade Certificação de poucos fornecedores de preço médio Acompanhamento sistemático da satisfação do cliente O objetivo é a melhoria contínua GESTÃO DE CUSTOS TRADICIONAL Provisão para refugos, retrabalhos... padrão zero defeitos não é exeqüível Maximiza-se o volume de produção para absorver os CIF Compra de m.p. de múltiplos fornecedores com ênfase em custo Acompanhamento esporádico da satisfação do cliente O objetivo é atender os padrões médios de custos e produtividade

CUSTOS DA QUALIDADE

CUSTOS DE PREVENÇÃO

1. PREVINEM A MÁ QUALIDADE;

2. Envolvem as atividades de inspeção dos materiais, processos, equipamentos, treinamento; 3. Envolvem também os fornecedores; 4. Objetivam evitar a geração de produtos defeituosos ou serviços insatisfatórios.

CUSTOS DA QUALIDADE CUSTOS DE AVALIAÇÃO

1.

OBJETIVAM EVITAR QUE PRODUTOS CONFORMIDADE CHEGUEM ATÉ OS CLIENTES.

SEM

2. Envolvem identificação de produtos defeituosos; 3. Cada empregado deve funcionar como seu próprio controle de qualidade; 4. Qualidade já deve nascer com o produto;

CUSTOS DA QUALIDADE

CUSTOS DE FALHAS INTERNAS

1.

SURGEM QUANDO CONFORMIDADE UM PRODUTO FORA DA É DETECTADO ANTES CHEGAR AO CLIENTE;

2. Quanto melhor a inspeção, menor o risco de defeitos; 3. Se não há defeitos, não há custo de falhas.

CUSTOS DA QUALIDADE

CUSTOS DAS FALHAS EXTERNAS

1.

PRODUTOS E SERVIÇOS SEM CONFORMIDADE, DETECTADOS PELOS CLIENTES;

2. Vendas perdidas devido à produtos de baixa qualidade; 3. Insatisfação dos clientes; 4. Imagem denegrida.

ESTRUTURA ANALÍTICA PARA MEDIR E CONTROLAR - COQ

CUSTOS DE PREVENÇÃO: da má qualidade: projetos de processo/produto, treinamento de qualidade, funcionários, círculos de manutenção preventiva, gestão de relações com fornecedores.

CUSTOS DE sistemas de AVALIAÇÃO: do nível da qualidade: como inspeção, protótipos, auditorias, relatórios.

CUSTOS DE FALHA INTERNA: produtos retrabalho, detecção e correção de defeituosos antes reparo, de sua reinspeção, expedição (refugo, paralisações devido a defeitos).

CUSTOS DA FALHA EXTERNA: reivindicação da garantia ou perda de consumidores que adquiriram produtos defeituosos (uso da garantia, devoluções, cancelamentos, processos judiciais).

QUALIDADE - FERRAMENTAS BRAINSTORMING/ BRAINWRITING

“Tempestade de idéias”, expressões de idéias, sem discriminação das mesmas, por mais absurdas que possam parecer. É geralmente usado para desenvolvimento de novos produtos, implantação do sistema de qualidade e solução de problemas.

QUALIDADE - FERRAMENTAS DIAGRAMA DE ISHIKAWA (Espinha de Peixe/ Causa e Efeito)

É um método particularmente efetivo de ajudar a pesquisar as raízes do problema através do levantamento de questões. A partir dos questionamentos deve-se ir preenchendo a espinha.

DIAGRAMA DE ISHIKAWA (Espinha de Peixe/ Causa e Efeito)

QUALIDADE - FERRAMENTAS PLANO DE AÇÃO (5W2H)

WHY - (Por que fazer) WHAT (O que será feito) WHERE (Onde será feito) WHEN (Quando será feito) WHO (Quem fará) HOW (Como fará) HOW MUCH (Quanto custará)

QUALIDADE - FERRAMENTAS DIAGRAMA DE PARETO

Esta ferramenta é aplicada a análises e priorização dos aspectos relevantes relacionadas à qualidade de um produto, visa a fácil visualização da estratificação de várias causas ou características de efeitos. Deve-se estabelecer o problema e perguntar-se o

porquê?

DIAGRAMA DE PARETO

Ex.: Distribuição das peças segundo o tipo de defeitos

100% 80% 60% 40% 20% 0% A B C D

Tipo de defeito

E D

QUALIDADE - FERRAMENTAS CICLO PDCA SEIS SIGMA COLETA DE DADOS BENCHMARKING ESTRATIFICAÇÃO FOLHA DE VERIFICAÇÃO HISTOGRAMA DIAGRAMA DE DISPERSÃO CARTA DE CONTROLE DIAGRAMA DE AFINIDADE DIAGRAMA DE ÁRVORE DIAGRAMA DE RELAÇÃO FMEA (Failure Effect Analysis) Model ???

S I S T E M A 5 S and

ISO 9000, 14000 E 18000 BREVE HISTÓRICO

A International Organization for Standardization (ISO) é uma federação mundial dos organismos nacionais de normatização, em cerda de 147 países.

A ISO foi devidamente formada e começou suas funções oficiais em 23 de fevereiro de 1947.

ISO 9000, 14000 E 18000 BREVE HISTÓRICO

A ISO vê a sua missão como a promoção do desenvolvimento da normalização e atividades correlatas no mundo, com uma o visão de facilitar intercâmbio internacional de bens e serviços, e de desenvolver a coordenação nas esferas de atividade intelectual, econômica.

científica, tecnológica e A adesão à ISO é voluntária, e todos os membros são tratados de forma igual.

O QUE É ISO 9000?

É um conjunto de 5 normas voltadas para o gerenciamento e a garantia da qualidade:

-

ISO 9000 apropriada.

– Diretrizes para seleção e uso da norma

-

ISO 9001, 9002 e 9003 qualidade.

– Modelos para a garantia da - ISO 9004 qualidade.

– Diretrizes para sistemas de gestão da

O QUE É ISO 9000?

ISO 9000: O sistema da qualidade seja documentado, para permitir à empresa verificar qualquer problema que possa afetar a qualidade do seu trabalho.

ISO 9001: Trata de atividades de projeto, desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica. É a mais completa, e descreve as exigências de garantia de qualidade.

ISO 9002: Trata apenas de produção, instalação e pós-venda.

ISO 9003: Trata-se de processos de inspeção e ensaios finais.

ISO 9004:

Apresenta as gerenciamento da qualidade.

diretrizes para o sistema de

PARA QUE UMA EMPRESA PRECISARIA OBTER ESSE CERTIFICADO?

É um diferencial de qualidade, a ISO 9000 destaca as empresas certificadas no mundo globalizado, já que, ao adquirir produtos delas o consumidor tem a certeza de que existe um sistema confiável de controle das etapas de desenvolvimento, elaboração, execução e entrega do produto, provido de um tratamento formalizado com o objetivo de garantir os resultados.

COMO OBTER A NORMA ISO 9000 NO BRASIL?

A ABNT (Assoc. Brasileira de Normas Técnicas) é o órgão responsável pela distribuição da norma, sob o Título NBR ISO 9000, que é um conjunto de três normas dirigidas a atividades conforme segue: NBR ISO 9001 – Modelo para garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados.

NBR ISO 9002 – Modelo para garantia da qualidade em produção, instalação e serviços associados.

NBR ISO 9003 –Modelo para garantia da qualidade em inspeção e ensaios finais.

QUAIS OS REQUISITOS DA NORMA?

A norma ISO 9000 é composta por 20 requisitos:

1 3 6 8 10 Responsabilidade da administração 2 - Sistema da qualidade Análise crítica de contrato 4 - Controle de projeto 5 - Controle de documentos e dados Aquisição 7 - Controle de produto fornecido pelo cliente Identificação da rastreabilidade do produto 9 - Controle de processo Inspeção e ensaios 11 Controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaio.

12 13 14 15 Ação corretiva e preventiva Manuseio, armazenagem, embalagem, preservação e entrega 16 - Controle de registros da qualidade 17 - Auditoria interna da qualidade 18 - Treinamento 19 Serviços associados 20 Situação de inspeções e ensaios Controle de produto não conforme Técnicas estatísticas

COMO FUNCIONA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO?

Existem vários Órgãos certificadores credenciados para este fim, a principio, depois de preparada para atender às normas, a empresa contrata o órgão certificador através de auditorias inspecionam as instalações, processos e documentação da empresa, verificando a observância aos requisitos da norma.

O QUE É PRECISO FAZER PARA QUE UMA EMPRESA SEJA CERTIFICADA?

Além do conhecimento da norma por todas as pessoas que participam da coordenação do processo de certificação, é de fundamental importância o envolvimento de todo o pessoal da empresa, sem o que, por melhores que sejam os consultores contratados para a orientação, não haverá resultado

.

ISO14000:

Série de normas ditadas pela ISO para padronizar a prática voluntária do Sistemas de Gerenciamento Ambiental- SGA nos diversos ramos da atividade humana.

ISO 14001: especifica os requisitos a ser avaliados na certificação.

ISO14004:

sistema.

é um guia para a implementação deste ISO14010: estabelece os princípios gerais para a realização de auditorias ambientais

ISO14011: estabelece os procedimentos para conduzir e planejar uma auditoria, para verificar sua conformidade com os critérios pré-definidos.

ISO14012: fornece os critérios para a qualificação de auditores internos e auditores coordenadores.

ISO14031:

define o processo de desempenho ambiental dos sistemas das avaliação do organizações .

ISO14020:

ecológica.

são normas de referência para a rotulagem

ISO14040:

são desenvolvidas com intuito de encorajar, entidades oficiais, organizações privadas e o público para uma abordagem dos assuntos ambientais de forma integrada durante todo o seu ciclo de vida ISO14050: define as terminologias.

ISO 18000

ISO 18000 – Criada pelo BVQI – a OHSAS 18001 (Ocupational Health and Safety Assessment Series).

OHSAS 18000 respondem de um referencial à necessidade da existência aplicável a sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, a qual possam ser avaliados e ter os seus sistemas certificados.

OHSAS 18000 contém requisitos, que permitem que uma empresa possa controlar os seus riscos para Segurança no Trabalho e melhorar o seu desempenho.

a

ISO 18000

OHSAS 18001: estabelece os requisitos de um sistema de Gestão da SST que permite a uma organização controlar seus riscos ocupacionais e melhorar seu desempenho nessa área.

OHSAS 18002: direciona a implementação com direcionamento adicional no que diz respeito à gestão OH&S

ISO - AUDITORIAS

OBJETIVO:

Avaliar a conformidade dos elementos de um sistema de gestão da qualidade com os requisitos

Determinar a efetividade dos sistema da qualidade implantado em a tender os objetivos da qualidade especificados

Atender a requisitos regula tórios

Permitir ao auditado a certificação

ISO - AUDITORIAS

ETAPAS:

Definição do escopo e objetivos

Definição da data e da equipe

Estudo dos documentos

Preparo da lista de verificação

Reunião de abertura

Realização da auditoria (entrevista in loco)

Registro dos resultados

Reunião de encerramento

Tratamento das não-conformidades