Transcript Módulo 06

MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR MÓDULO III

MINISTÉRIO DA SAÚDE FEBRASGO

MÉTODOS DE BARREIRA

MÉTODOS DE BARREIRA

CONDOM MASCULINO

CONDOM MASCULINO

Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual. Alguns são lubrificados com silicone ou lubrificantes à base de água, e alguns são revestidos com espermicidas além do lubrificante.

CONDOM MASCULINO

Evita a gravidez e previne a contaminação por DST / HIV, quando usado corretamente em todas as relações sexuais

CONDOM MASCULINO EFEITOS SECUNDÁRIOS

Alergia ao espermicida látex e ou ao

Irritação vaginal devido à fricção (quando se usa preservativo não lubrificado)

CONDOM MASCULINO PONTOS-CHAVE

Ausência de efeitos sistêmicos

Previnem DST / HIV

Redução da incidência das complicações causadas pelas DSTs

Auxilia na uterino prevenção do câncer de colo

Ajudam a prevenir a ejaculação precoce

Oferecem anticoncepção, necessidade de manutenção diária sem a

CONDOM MASCULINO TÉCNICA DE USO

CONDOM MASCULINO FATORES DE RISCO PARA RUPTURA OU ESCAPE

Más condições de armazenamento

Não observação do prazo de validade

Lubrificação vaginal insuficiente

Sexo anal sem lubrificação adequada

CONDOM MASCULINO

FATORES DE RISCO PARA RUPTURA OU ESCAPE

Uso de lubrificantes oleosos

Presença de ar e/ou ausência de espaço para recolher o preservativo esperma na extremidade do

Tamanho inadequado do preservativo em relação ao pênis

Perda de ereção durante o ato sexual

CONDOM MASCULINO

FATORES DE RISCO PARA RUPTURA OU ESCAPE

Retirar o pênis da vagina sem que se segure a base do preservativo

Não retirar o pênis imediatamente após a ejaculação

Uso de dois preservativos

CONDOM MASCULINO EM CASO DE RUPTURA

Orientar quanto ao uso da anticoncepção de emergência

CONDOM MASCULINO COMO CUIDAR, USAR E MANUSEAR

Armazenar em lugar fresco, seco e escuro

Manusear os condons com cuidado.

Unhas e anéis podem rasgá-los

Não desenrolar um condom antes de usá-lo

CONDOM MASCULINO COMO CUIDAR, USAR E MANUSEAR

Usar sempre um outro condom, se:

Veio em rasgado um pacote danificado

Passou do prazo de validade ou

Parece irregular e apresenta alterada coloração

Parece quebradiço, seco ou pegajoso

CONDOM MASCULINO CONSULTAS DE RETORNO

1 º retorno em 30 dias

Retornos subsequentes anuais

O fornecimento sistemático do preservativo não precisa estar vinculado à consulta com o profissional de saúde

CONDOM MASCULINO CONSULTAS DE RETORNO ATIVIDADES ESPECÍFICAS

Avaliar a regularidade do uso do uso correto do mesmo método e o

Discutir com a mulher ou o casal sobre a possível interferência do método na espontaneidade sexual

Orientar para que haja a reposição de novos preservativos antes que acabe o estoque doméstico

Reforçar as recomendações iniciais

CONDOM FEMININO

CONDOM FEMININO

É um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada acoplado a dois e outra aberta, anéis flexíveis também de poliuretano.

Já é fabricado com lubrificante à base de água ou óleo, para melhorar o desconforto e o ruído

CONDOM FEMININO PONTOS - CHAVE

Sob o controle da mulher

Previne tanto a gravidez, quanto DST / HIV

É mais resistente do que o látex

Pode ser inserido antes da relação sexual

Não depende do pênis ereto para ser inserido

CONDOM FEMININO PONTOS - CHAVE

Não precisa ser retirado imediatamente após a ejaculação

É fácil de remover

Muitos parceiros referem menor perda de sensibilidade

TÉCNICA DE USO

CONDOM FEMININO TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

O preservativo feminino deve ser usado em todas as durante a relações sexuais mesmo menstruação

Deve ser mantido em lugar fresco, seco e de fácil acesso, afastado do calor, observando se a integridade da embalagem, validade bem como o prazo de

CONDOM FEMININO TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

O anel externo do preservativo dentro da pode vagina.

deslizar Se isso acontecer, retirar o basta o homem pênis, colocar o mesmo preservativo de maneira correta e reintroduzir o pênis.

CONDOM FEMININO TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

Durante preservativo provocar a um penetração, também pequeno o pode ruído durante a relação sexual. A adição de lubrificante dentro do preservativo ou diretamente no pênis pode evitar esse acontecimento.

CONDOM FEMININO TÉCNICA DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS ATENÇÃO

Não deve ser usado junto com o preservativo masculino porque o atrito aumenta o risco de rompimento.

CONDOM FEMININO CONSULTAS DE RETORNO

Após disponibilizar 2 (dois) preservativos e a usuária gostar do método, disponibilizar mais 10 (dez) preservativos e agendar 1 º retorno em 30 dias

Retornos subsequentes anuais

O fornecimento sistemático do preservativo não precisa estar vinculado à consulta com o profissional de saúde

CONDOM FEMININO CONSULTAS DE RETORNO ATIVIDADES ESPECÍFICAS

Avaliar a regularidade do uso do uso correto do mesmo método e o

Discutir com a mulher ou o casal sobre a possível interferência do método na espontaneidade sexual

Orientar para que haja a reposição de novos preservativos antes que acabe o estoque doméstico

Reforçar as recomendações iniciais

DIAFRAGMA

DIAFRAGMA

Consiste em um capuz macio de látex ou silicone côncavo com borda flexível, que cobre o colo uterino.

DIAFRAGMA MECANISMO DE AÇÃO

Bloqueia a penetração do espermatozóide no útero e trompas

DIAFRAGMA PONTOS - CHAVE

É controlado pela mulher

Previne algumas DST e complicações por elas causadas, especialmente gonococos e clamídia

Não protege contra HIV, HPV, herpes genital e tricomonas porque não recobre a parede vaginal e vulva

Previne a gravidez, se ultilizado correta e consistentemente

DIAFRAGMA PONTOS - CHAVE VANTAGENS

Sem efeitos no leite materno

Pode ser interrompido a qualquer momento

Fácil de usar, com orientação e treinamento consistente

Pode ser colocado antes da relação sexual (minutos ou horas), ou utilizado de forma contínua.

Nesta última modalidade, é aconselhável retirá-lo uma vez ao dia para lavá lo e recolocá-lo novamente.

Durante a menstruação o diafragma deve ser retirado

DIAFRAGMA

A vida média útil do diafragma é em torno de 3 anos, se observadas as recomendações do produto

DIAFRAGMA RISCOS

Alergia ao látex (muito raro)

Corrimento vaginal intenso de odor fétido, caso o diafragma seja deixado por muito tempo no local

Pode aumentar o risco para urinária infecção

DIAFRAGMA

Existem diafragmas de diversos tamanhos sendo necessária a medição por profissional de saúde treinado, para determinar o tamanho adequado a cada mulher

DIAFRAGMA: COMO MEDIR

DIAFRAGMA: COMO COLOCAR

DIAFRAGMA: COMO COLOCAR

DIAFRAGMA TÉCNICA DE USO

Usar o diafragma preferencialmente com espermicida todas as vezes que mantiver relações sexuais

Urinar e lavar as diafragma mãos antes de colocar o

Antes de cuidadosamente cada assegurar-se da uso, contra a examiná-lo luz, para inexistência de defeitos ou furos

DIAFRAGMA

DIAFRAGMA ATENÇÃO A Mulher deve deixar o diafragma no lugar por, no mínimo, 6 horas após a relação sexual

DIAFRAGMA CUIDADOS COM O DIAFRAGMA

Deve ser lavado com água limpa e sabão depois de cada uso

Verificar se o diafragma não apresenta orifícios, enchendo-o com água ou examinando-o contra a luz

DIAFRAGMA CUIDADOS COM O DIAFRAGMA

Secar o diafragma e armazená-lo em local limpo, seco e escuro

Não usar talco ou pós perfumados, pois podem prejudiciais danificá-lo ou serem à vagina ou ao colo

DIAFRAGMA CONSULTAS DE RETORNO

Primeiro retorno: uma semana após a primeira consulta

Retorno subsequente após 30 dias

Demais retornos anuais

ESPERMICIDA

ESPERMICIDA

São substâncias químicas que recobrem a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides no canal cervical, e, bioquimicamente, imobilizando ou destruindo os espermatozóides

ESPERMICIDA

O produto espermaticida à base de nonoxinol – 9 a 2% (N – 9) é o mais amplamente utilizado no Brasil e no mundo.

O N-9 pode provocar microfissuras) dependendo da lesões (fissuras / na mucosa vaginal e retal, frequência de uso e do volume aplicado

ATENÇÃO ESPERMICIDA

Quando usado várias vezes ao dia causa irritação e microfissuras na mucosa vaginal e cervical, aumentando o risco de infectividade e transmissibilidade de DST / HIV

ATENÇÃO ESPERMICIDA

A OMS orienta que as mulheres que tem risco aumentado para DST/HIV, especialmente as que tem muitas relações sexuais diárias, não devem usar métodos contraceptivos que contenham nonoxinol 9 a 2%

ESPERMICIDA

O Espermicida, para o máximo de efetividade, deve ser usado com o diafragma ou com os preservativos

ESPERMICIDA

O espermicida é efetivo por um período de uma hora após a colocação. Portanto, a mulher deve ser orientada para que a relação sexual ocorra neste período de tempo.

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

É um artefato de plástico flexível que mede aproximadamente 31 mm, frequentemente revestido com fio de cobre ou medicado com levonorgestrel

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO TIPOS E MODELOS DE DIUs DISPONÍVEIS NO BRASIL

TCu 200

MLCu 375

TCu 380 A

Sistema Intra-uterino LNG – 20 (Mirena): DIU que libera levonorgestrel

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO DIUs DE COBRE

TCu380A MLCu375

SIU-LEVONORGESTREL

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO MECANISMO DE AÇÃO DO DIU DE COBRE

Provoca reação inflamatória pela presença de corpo estranho na cavidade uterina Há aumento da concentração de vários tipos de leucócitos, prostaglandinas e enzimas nos fluidos uterino e tubário Estas mudanças interferem na motilidade e vitalidade dos espermatozóides e podem provocar alterações nos óvulos

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO MECANISMO DE AÇÃO DO DIU DE COBRE

Pode haver aumento da motilidade tubária Dificuldades para implantação do óvulo fecundado

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO MECANISMO DE AÇÃO DO SIU - LNG

Diminui a produção e aumenta a viscosidade do muco cervical, inibindo a migração espermática

Inibição da ovulação, entretanto, aproximadamente 45% a 90% dos ciclos permanecem ovulatórios

Outros efeitos: efeitos útero-vasculares, inibição da motilidade espermática, reação de corpo estranho, entre outros.

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO EFICÁCIA TCu 380 A – é o mais eficaz dos DIUs com cobre e seu efeito dura 10 anos após a inserção

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO PERÍODO DE VALIDADE

O período de validade dos DIUs de cobre Tcu 380A dentro de seus invólucros originais é de 7 anos

Por serem de danificada plástico, os DIUs devem ser protegidos contra o calor ou a luz direta do sol. A embalagem esterilizada não pode ser

O cobre passa por um processo de ligeira oxidação que o torna escurecido. Isso não impede a utilização do DIU

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO EFEITOS SECUNDÁRIOS (5 a 15%)

Alterações no ciclo menstrual (comum nos 3 primeiros meses)

Sangramento volumoso menstrual prolongado e

Sangramento e intervalo entre as manchas (spotting) menstruações no

Cólicas de maior intensidade ou dor durante a menstruação

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO EFEITOS SECUNDÁRIOS

(menos de 5%)

Cólicas intensas ou dor até 3 a 5 dias após a inserção

Dor e sangramento ou manchas de sangue podem ocorrer imediatamente após a inserção do DIU, mas deseparecem em 1 ou 2 dias, na maioria dos casos

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO IMPORTANTE Não é indicado para mulheres com risco aumentado para DST / HIV

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

RISCO AUMENTADO PARA DST/HIV Mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros / parceiras e não usa preservativo em todas as relações sexuais

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO PONTOS-CHAVE:

Método de longa duração

Muito eficaz

Não interfere nas relações sexuais

Os DIUs com cobre e os inertes não apresentam os efeitos colaterais do uso de hormônios

Fertilidade retorna logo após a sua remoção

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO PONTOS-CHAVE:

Pode ser usado até a menopausa

Não interage com outras medicações

Os DIUs com cobre e os inertes não interferem no leite materno

Não previne contra DST/HIV

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO DURAÇÃO DE USO

TCu 380 - A - 10 anos

MLCu 375 - 5 anos

TCu 200 – 6 anos

SIU – 5 anos

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS) TCu380A

4 semanas ou mais após o parto

Idade de 20 anos ou mais

Pós aborto

Fumantes

Por mulheres que tomam antibióticos e anticonvulsivantes

Lactantes

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS) TCu380A

Doença mamária benígna

História de câncer de mama

Cefaléia leve ou grave

Hipertensão arterial

Sangramento vaginal irregular, após investigação

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS) TCu380A

Varizes

Doenças cardíacas (exceção: doença cardíaca valvular e aquelas com risco de endocardite bacteriana

AVC

Diabetes

Doença biliar ou hepática

Tireoidopatias

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS) TCu380A

Epilepsia

Tuberculose não pélvica

Malária

Tromboflebite superficial ou

profunda

Multiparidade

Tumores ovarianos benignos

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO O MÉTODO PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS) TCu380A

Ectopia Cervical

DIP no passado, mais de 3 meses

Esquistossomose (sem anemia)

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO O MÉTODO NÃO PODE SER USADO (CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS) TCu380A

48 horas a 4 semanas após o parto

Alta exposição a gonorreia ou clamídea

Doença trofoblástica benígna e malígna

Sangramento inexplicado volumoso prolongado ou

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO O MÉTODO NÃO PODE SER USADO (CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS) TCu380A

Anemia ferropriva

Anemia falciforme

Gravidez

Sépsis puerperal

Após aborto séptico

Câncer de colo uterino

Câncer de ovário ou endométrio

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO O MÉTODO NÃO DEVE SER USADO (CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS) TCu380A

DIP atual ou nos últimos 3 meses

DST atual ou nos últimos 3 meses

Alterações anatômicas que distorcem a cavidade uterina

Tuberculose pélvica

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

O MÉTODO NÃO DEVE SER USADO (CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS) Cardiopatias TCu380A congênitas não operadas

Doença valvar reumática

Próteses valvares

Prolapso de valva insuficiência cardíaca mitral

Doenças cardiovasculares necessitam de anticoagulantes com que

Antecedentes de endocardite bacteriana

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO MOMENTOS APROPRIADOS PARA INSERÇÃO

A qualquer momento durante o ciclo menstrual, desde que se tenha certeza de que a mulher não está grávida

Até 48 horas após o parto, embora a taxa de expulsão seja em torno de 20%. A colocação do DIU não é recomendada entre 48 horas e 4 semanas após o parto

Imediatamente após aborto espontâneo ou não houver infecção, embora a taxa de expulsão seja em torno de 25%

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO MOMENTOS APROPRIADOS PARA INSERÇÃO Vantagens da inserção durante a menstruação

Se o sangramento é menstrual, possibilidade de gravidez fica descartada a

A inserção é mais fácil

Qualquer sangramento causado pela não incomodará tanto inserção

A inserção causa menos dor

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO TÉCNICA DE INSERÇÃO

 Uma inserção correta do DIU reduz os riscos de gravidez e de todos os principais efeitos adversos: expulsão, sangramento e dor, perfuração e infecção.

 As práticas cuidadosas de prevenção de infecções são essenciais durante a colocação e retirada do DIU

I.

I.DIU

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO QUANDO REALIZAR A UTRASSONOGRAFIA?

Quando existe dúvida se o DIU está corretamente posicionado e na condução de casos com ou presença complicações.

suspeita de

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS APÓS A INSERÇÃO Pode ocorrer:

Um pouco de cólica durante 1 ou 2 dias após a inserção

Um pouco de secreção vaginal durante algumas semanas

Menstruação volumosa: possivelmente, sangramento nos intervalos entre as menstruações, especialmente durante os primeiros meses após a inserção

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO REMOÇÃO DO DIU IMPORTANTE

Não se deve recusar ou adiar desnecessariamente a remoção de um DIU quando a mulher a solicita, seja qual for a razão do pedido

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO REMOÇÃO DO DIU Motivos para a remoção:

A mulher solicita a remoção

Dor

   

Gravidez DIP aguda Perfuração do útero Expulsão parcial

  

Sangramento vaginal anormal e volumoso Quando se atinge o prazo de validade do DIU Após 1 ano da menopausa

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO REMOÇÃO DO DIU Para a remoção de um DIU

Pode ser feita em qualquer momento do ciclo menstrual, mas preferencialmente durante a menstruação

Realizar limpeza e anti-sepsia da vagina e colo uterino

Em caso de DIP, iniciar antibioticoterapia e remover o DIU

Com cuidado, puxar delicada continuamente os fios do DIU com uma pinça e

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO CHECANDO A POSIÇÃO DO DIU A mulher deve verificar se o DIU está no lugar:

Uma vez por semana, durante o 1 º mês após a inserção

Periodicamente, após a menstruação

Para esta saúde verificação, a mulher deve inserir um ou dois dedos na vagina DIU. Se achar que o DIU até atingir os fios do está fora do lugar, ou não encontra os fios, deve procurar o serviço de

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO SINAIS DE ALERTA

Ausência de menstruação

Suspeita de DST ou HIV/AIDS

Suspeita de deslocamento do DIU

Dor intensa, ou que vem aumentando no baixo ventre

Dor persistente nas relações sexuais

Sangramento volumoso

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO CONSULTAS DE RETORNO

1 º retorno após a primeira menstruação depois da inserção

Retornos subsequentes a cada seis meses, no primeiro ano

Demais retornos anuais

A qualquer momento na de alerta presença de sinais

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO CONSULTAS DE RETORNO ATIVIDADES ESPECÍFICAS

Acompanhar o prazo de data de remoção duração do DIU e da

Avaliar e pesquisar contra-indiquem o condições clínicas que método

Avaliar a aceitabilidade do método

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO CONSULTAS DE RETORNO

IMPORTANTE  A presença do filamento do DIU não impede a coleta com a escovinha no canal endocervical de material para colpocitologia oncótica

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO DIU E DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

 De modo geral, as mulheres que usam o DIU têm duas vezes maior probabilidade de desenvolver uma DIP do que mulheres que não usam nenhum método anticoncepcional  O maior risco de contrair DIP está concentrado nas primeiras semanas após a inserção

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO DIU E DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA COMO REDUZIR O RISCO DE DIP

Seleção adequada da paciente

não inserir DIU em mulheres com alto risco para DST/HIV

Aconselhamento para DST/HIV pré -inserção

Técnica cuidadosa e asséptica de inserção

Seguimento cuidadoso e adequado

Valorizar as queixas e sintomas da usuária

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

Sangramento vaginal aumentado

Investigar evidência de infecção ou outra anormalidade

A mulher pode continuar a usar o DIU enquanto se submete à investigação

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

Sangramento vaginal aumentado

Se não há evidência de infecção ou outra anormalidade e faz menos de 3 meses desde a inserção do DIU: explicar que as alterações menstruais são normais e provavelmente diminuirão com o tempo; recomendar que a cliente aumente ingestão de alimentos ricos em ferro a

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

Sangramento vaginal aumentado

Se não há evidência de infecção ou outra anormalidade e mais de 3 meses se passaram desde a inserção do DIU:

Se o sangramento ou a dor são intensos e/ou se a cliente preferir, remova o DIU;

Se uma condição anormal está causando sangramento, trate ou encaminhe para tratamento;

Se estiver com anemia, suplemento de ferro por 3 meses forneça

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

Dor no baixo ventre que sugira DIP

Tratar ou encaminhar para tratamento imediatamente

Remover o DIU, se o exame testes de físico ou os laboratório indicam DIP

Tratar o(s) parceiro(s)

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

DST(gonococo e/ou ou nos clamídia) em atividade últimos 3 meses, ou cervicite purulenta aguda

Remover o DIU

Diagnosticar sindromicamente e tratar concomitantemente para gonococo e clamídia

Tratar o(s) parceiro(s)

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

DIU e vaginose bacteriana

Não há evidências até o momento de que a prevalência de VB é aumentada pelo uso do DIU

Tratar com DIU na cavidade

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

DIU e Actinomyces israelli

Associado ao uso do DIU em 1,6 a 11,6% dos casos

Aumenta em 4 vezes o risco de DIP

Colpocitologia oncótica com Actinomyces: tratar com oxitetraciclina 100mg/dia por 7 10 dia, com DIU na cavidade

Repetir CO após 3 meses: na persistência do Actinomyces, retirar o DIU

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

Câncer ovariano cervical, endometrial ou

Remover o DIU

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO LIDANDO COM PROBLEMAS

Gravidez

No 1º trimestre :

Explicar à cliente que a remoção é indicada pelo risco de e de aborto espontâneo infecção severa

Explicar que existe a possibilidade de abortamentos espontâneos após a remoção, em 50% dos casos

Encaminhar para unidade referência para remoção do DIU de

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO

LIDANDO COM PROBLEMAS

Gravidez

Já passou do 1º trimestre :

Neste caso, não está indicado a remoção do DIU.

Informar à mulher que ela apresenta risco aumentado para aborto espontâneo, parto prematuro e infecção. Encaminhar para pré-natal de alto risco.

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

São técnicas para obter ou evitar a gravidez pela identificação do período fértil da mulher, através da auto observação de sinais e sintomas que ocorrem no organismo feminino

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

Caso o casal deseje engravidar, deve concentrar as fértil relações sexuais no período

Caso o casal deseje evitar a gravidez, deve abster-se de ter relações no período fértil

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

TIPOS

Calendário (tabelinha/ogino-knaus)

Muco cervical (Billings)

Temperatura corporal basal

Método sinto-térmico

Relação sexual sem penetração vaginal

Coito interrompido

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

PONTOS-CHAVE

Baixa eficácia em uso rotineiro

Média eficácia se usados corretamente

Requerem a cooperação de ambos os parceiros

Não têm efeitos colaterais orgânicos

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

PONTOS-CHAVE

Não são indicados após o parto ou durante a amamentação, apresenta febre ou ou quando infecção vaginal a cliente

Favorecem o conhecimento da fisiologia reprodutiva

Não previnem contra DST /HIV

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

TABELINHA

Este que a método baseia-se no fato de duração da 2ª fase do ciclo menstrual é relativamente constante, com a ovulação ocorrendo entre 11 a 16 dias antes do início da próxima menstruação

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

TABELINHA Registrar o número de dias de cada ciclo menstrual durante, pelo menos, 6 meses

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

TABELINHA TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

Verificar a duração (número de dias) de cada ciclo, contando desde o 1 º dia da menstruação (1º dia do ciclo) até o dia que antecede a menstruação seguinte (último dia do ciclo)

Verificar o ciclo mais curto e o mais longo

Calcular a diferença entre eles. Se a diferença for de 10 dias ou mais, a mulher não deve usar este método.

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

TABELINHA TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS Duração do período fértil: Dia do início do período fértil: Dia do fim do período fértil: Diminuir 11 do ciclo mais longo

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS TABELINHA Abster-se de relações sexuais com contato genital durante o período fertil

TABELA

Exemplo: Maior ciclo 35 dias -11= 24 Menor ciclo 26 dias -18 = 8 Ciclo de 28 dias 7 dias menstruada, 8 ao 24 abstinência, 4 dias livres para relação

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

TABELINHA CONSULTAS DE RETORNO

1º Retorno: depois de 1 mês

Retornos subsequentes: de 6 em 6 meses

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS TABELINHA Consultas de Retorno Atividades Específicas

Avaliar a qualidade dos registros e a capacidade da mulher e/ou do casal em cumprir as instruções do uso do método

Refazer os cálculos com a usuária

Reforçar as recomendações iniciais

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MUCO CERVICAL

Este método baseia-se na identificação do período fértil, através da auto-observação das características do muco cervical e da sensação por ele provocada na vulva

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MUCO CERVICAL

O muco cervical produzida no colo do é uma secreção útero, pelo epitélio glandular das criptas cervicais, que por ação hormonal apresenta transformações ao longo do ciclo menstrual

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MUCO CERVICAL TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

Observar, diariamente, a presença ou ausência de fluxo mucoso através da sensação de secura ou umidade da vulva

Analisar as acordo com características do muco, de a seguinte descrição: pegajoso, turvo, transparente ou elástico, claro, sensação escorregadia

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MUCO CERVICAL TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

Como identificar o período fértil:

A presença do muco e sua modificação, com sensação de molhado ou de umidade, sempre indica o começo do período fértil

Na 4ª noite após o dia Ápice começa o período infértil

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MUCO CERVICAL TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

Registrar, diariamente, os dados sobre a menstruação, as características do muco e os dias de relações sexuais.

Aprender a distinguir o muco cervical das leocorréias e do fluído seminal

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS

MUCO CERVICAL CONSULTAS DE RETORNO

Retornos semanais durante o 1 º mês

Retornos quinzenais até o 3º mês

Retornos mensais até o 6º mês

Retornos subsequentes semestrais

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MUCO CERVICAL CONSULTAS DE RETORNO ATIVIDADES ESPECÍFICAS

Avaliar a qualidade dos registros e a capacidade de interpretação das modificações do muco cervical e das sensações

Durante o mulher ainda período de aprendizagem, se a não for capaz de distinguir entre os tipos de muco e que se abstenha de sensações, orientar para relação sexual enquanto houver qualquer tipo de muco ou lubrificação, até a 4ª noite após este haver desaparecido

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MUCO CERVICAL CONSULTAS DE RETORNO ATIVIDADES ESPECÍFICAS

Quando a mulher já tiver aprendido a distinguir bem os tipos de muco e sensações, orientar para que se abstenha de durante os dias de muco com do características período ovulatório, até a 4ª noite após o dia do ápice relações sexuais

Reforçar as recomendações iniciais

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MÉTODO SINTO-TÉRMICO TABELINHA + TEMPERATURA BASAL CORPORAL + MUCO CERVICAL + PARÂMETROS SUBJETIVOS INDICADORES DE POSSÍVEL OVULAÇÃO

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MÉTODO SINTO-TÉRMICO PARÂMETROS SUBJETIVOS RELACIONADOS COM A OVULAÇÃO

Dor abdominal

Sensação de peso nas mamas, mamas inchadas ou doloridas

Variações de humor e/ou da libido

Outros sinais e sintomas (enxaqueca, náuseas, acne, aumento de apetite, ganho de peso, sensação de distensão abdominal, sangramento inter-menstrual, entre outros

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MÉTODO SINTO-TÉRMICO TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

Registrar, diariamente, num os dados sobre as gráfico apropriado, características do muco cervical, as temperaturas e os sintomas que eventualmente possa sentir

Identificar o início do período fértil através de:

Cálculos: o ciclo mais curto dos últimos 6 a 12 ciclos menos 18 dias

Método do muco cervical: 1º dia de muco

Combinação de ambos

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MÉTODO SINTO-TÉRMICO TÉCNICA DE USO - INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

Identificar o término do período fértil através de:

Método de temperatura basal corporal: 4 dias após a manutenção da temperatura elevada

Método do muco cervical: 4ª noite após o ápice do muco

Combinação de ambos ou o que ocorrer por último

Abster-se de relações sexuais com contato genital durante o período fértil

MÉTODOS COMPORTAMENTAIS MÉTODO SINTO-TÉRMICO CONSULTAS DE RETORNO

Retornos semanais durante o 1 º mês

Retornos quinzenais mês até o 3º

Retornos mensais até o 6º mês

Retornos trimestrais até o 1º ano

Retornos semestrais subsequentes