Transcript universidade veiga de almeida traumatologia / fisioterapia
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA EPIDEMIOLOGIA Ocorrem 100.000 casos por ano Pacientes idosos Condições físicas deficientes Demandam maior tempo de internação Mortalidade maior que a do colo do femur.
Mulheres > Homens
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA Causas Principais: Osteoporose Deficiências visuais e queda Diminuição dos reflexos Diminuição do tônus muscular Distúrbios da marcha Uso de medicamentos tranquilizantes(sonolência) queda
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA Mecanismo das fraturas: Queda sobre a face lateral da coxa com impacto sobre o trocanter maior onde a energia é maior que a resistência óssea.
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA Diagnóstico Clínico: Membro encurtado Dor intensa Deformidade de rotação externa em até 90 graus.
Este garu diferencia do colo de femur que é menor.
Deambulação impossível
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO Dois tipos: Boyde Griffen Evans Jensen Em ambos o critério se baseia na relação do trauma e a gravidade de lesão que provocou no tecido ósseo( o traço de fratura e número de fragmentos), e a facilidade de reduzir e manter a redução da fratura.
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO /COMPLEXIDADE DO TRAÇO Os traços que dependem da intensidade do trauma com a qualidade do osso ,podem ser: Traço simples com ou sem desvio com os dois fragmentos bem definidos Pegam um fragmento superior cabeça , colo e parte superior entre os trocanteres e o inferior que se dirige para adiáfise.
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO /COMPLEXIDADE DO TRAÇO Traços complexos: apresentam além dos fragmentos desviados, traços mais complexos com arrancamentos dos trocanteres São fraturas com 3 fragmentos
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO / RELAÇÃO ‘A REDUÇÃO Conforme a dificuldade de redução São classificadas em Estáveis e Instáveis Ambas necessitam de redução e fixação (osteossínteses)
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO /RELAÇÃO A DIREÇÃO DO TRAÇO Obliquas para cima. Do T.Maior para o Menor Traço inverso para baixo: começa no Trocanter maior e desce lateralmente .Estas são as mais instáveis.
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO MAIS USADA Classificação de Evans que as relaciona as fraturas em dois tipos: ESTÁVEIS: Fraturas que ocorrem sem deslocamentos e que a estabilidade ocorre com a redução anatômica INSTÁVEIS: mesmo com a redução e a osteossíntese existe a possibilidade de perda da redução
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO MAIS USADA Jansen juntou a Evans e relacionou o traço com a lesão dos trocanteres e sua classificação varia com o número de fragmentos.
Temos então: Evans-Jensen:> Tipo I : A e B Tipo II: A e B Tipo III.
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO MAIS USADA Evans-Jensen: Tipo I : A : fratura não deslocadas B: fratura deslocadas Tipo II: A : simples B: cominutivas Tipo III: complexas
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA CLASSIFICAÇÃO EVANS: Não deslocado Estável Deslocado Estabilidade Medial Deslocado Instável Cominutiva Instável Obliquidade Invertida Instável
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Pode ser compactada ou deslocada
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Sempre cirúrgico deve ser instituido dentro das primeiras 48 horas. A mesa ortopédica é de suma importância na redução e fixação da fratura bem como a possibilidade de utilizar o intensificador de imagens .
Em fraturas muito instáveis e em idosos acima 80 anos pode ser buscada uma redução não muito anatômica , porém sempre deve ser obitida ESTABILIDADE.
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Tipo I e II A e B : Placas com parafusos deslizantes DSH Tipo III: DSH com técnicas de Dimon Hugston e Sarmiento, ou Placa em L
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO / POSIÇÃO CIRÚRGICA
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO / POSIÇÃO CIRÚRGICA
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO / POSIÇÃO CIRÚRGICA
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO / POSIÇÃO CIRÚRGICA
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO /VISUALIZAÇÃO
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Exemplo: Parafusos
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Técnica de DSH
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Técnica de DSH
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Dimon-Hughston SARMIENTO
FRATURAS DO FEMUR TRANSTROCANTEREANA TRATAMENTO Dimon-Hughston
FRATURAS DO FEMUR TRANSTROCANTEREANA TRATAMENTO Dimon-Hughston
FRATURAS DO FEMUR TRANSTROCANTEREANA TRATAMENTO Dimon-Hughston
SARMIENTO FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO
SARMIENTO FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Tipos de implantes e técnicas: PLACAS TUBO- COM PARAFUSOS DESLIZANTES, permitem impactação e estabilidade DSH
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Técnica de DSH Parafusos deslisantes
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Tipos de implantes e técnicas: HASTES INTRAMEDULARES FLEXIVEIS DE ENDER ENDOPRÓTEES PARCIAIS
Exemplos FRATURAS DO FEMUR TRANSTROCANTEREANA TRATAMENTO
COPIAR 235 FRATURAS DO FEMUR TRANSTROCANTEREANA TRATAMENTO
FRATURAS DO FEMUR TRANSTROCANTEREANA TRATAMENTO Exemplo de verificar eixo axial do colo
Exemplos FRATURAS DO FEMUR TRANSTROCANTEREANA TRATAMENTO
Exemplos DSH FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Exemplos DSH/ FRACASSO
FRATURAS DO FEMUR TRANSTROCANTEREANA TRATAMENTO Exemplos placa angulada
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO Exemplos placa angulada
FRACASSOS FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA TRATAMENTO
FRATURAS DO FEMUR SUB - TROCANTEREANA Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3 superior do femur
FRATURAS DO FEMUR SUB - TROCANTEREANA Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3 superior do femur
FRATURAS DO FEMUR SUB - TRANSTROCANTEREANA Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3 superior do femur
FRATURAS DO FEMUR SUB - TROCANTEREANA Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3 superior do femur
FRATURAS DO FEMUR SUB - TROCANTEREANA Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3 superior do femur
FRATURAS DO FEMUR SUB - TRANSTROCANTEREANA Fraturas bem abaixo da linha intertrocantereana e 1/3 superior do femur HASTE BLOQUEADA
FRATURAS DO FEMUR SUB - TROCANTEREANA HASTE BLOQUEADA
FRATURAS DO FEMUR TROCANTEREANA Complicações: Taxa de mortalidade: 27% nos primeiros 3 meses 20% no primeiro ano Variam com as condições clínicas( diabetes, hipertensão, osteoporose, problemas pulmonares e urinários, vasculares, etc)
• Fraturas Diafisárias
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR Epidemiologia e Mecanismo • • • • • Ocorre em todas as faixas etárias.
Mais comum entre 18 a 40 anos 10% a 15% são expostas.
Concomitância de complicações neurológicas: 2% dos casos.
Ocorre: acidentes autos, motos, quedas e atropelamentos.
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR Clinicamente existe a História do trauma Creptação dos fragmentos Deformidade pela ação muscular quando completas Dor no segmento (coxa) A fratura é sempre instável quando completas e muito dolorosas.
Meio Diagnóstico : RX
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR Diagnóstico Clinico e Imagem simples pela deformidade visual e mobilidade do membro, avaliando as partes moles, vascular, neurológico e motricidade.
Meio diagnóstico: Rx simples e incluir sempre joelho e quadrill
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR CLASSIFICAÇÃO Classificação AO 1987 Grupo A : São simples e traço único e pode ser espiral A1, oblíquo A2 e Transverso A3 Grupo B em Cunha: B1 Giratória, B2 em flexão , B3 fragmentada Grupo C complexas: C1 cominutivas torcionais, C2 segmentares, C3 não espirais
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR CLASSIFICAÇÃO • • • • • Podem também ser classificadas conforme o padrão da fratura: Transversas Obliquas Espiraladas Cominutivas • Todas as classificações podem ser: Abertas ou Expostas e Fechadas, completas ou incompletas
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR DESVIOS • • Ação da musculatura nas frauturas diafisárias: 1/3 proximal: o fragmento sofre maior influência do Glúteo médio, rotadores externos e psoas provocando: Flexão , rotação externa e abdução
FRATURAS DIAFISÁRIAS DESVIOS
• • Ação da musculatura nas frauturas diafisárias: 1/3 médio: existe um equilíbrio balanceado das ações musculares que resulta menor : FLEXÃO E ABDUÇÃO do fragmento
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR DESVIOS • • • Ação da musculatura nas frauturas diafisárias: 1/3 distal: atua o gastrocnêmio provoca posteriorização e estendendo o fragmento distal ESSES ELEMENTOS SÃO IMPORTANTES NA DECISÃO DO TRATAMENTO: CONSERVADOR OU CIRÚRGICO
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR Clinicamente existe a História do trauma Creptação dos fragmentos Deformidade pela ação muscular quando completas Dor no segmento (coxa) A fratura é sempre instável quando completas e muito dolorosas.
Meio Diagnóstico : RX
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR Tratamento O tratamento pode ser: Conservador: trans óssea e gesso Cirúrgico: Com Fixação externa, interna com intramedular ou placa e parafusos .
Pode ser Per cutânea com fios trans ósseos cruzados e gesso
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR Consolidação Tempo de Consolidação: varia com a idade.
Até 1 ano: 3 semanas 1ano a Pré escolar: 4 a 6 semanas 6 anos a Pré adolescência: 6 a 8 semanas Adolescentes: 12 semanas.
Adulto mais de 60 dias Após: fisioterapia
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR CRIANÇA E ADULTO CLASSIFICAÇÃO • • Tratamento Cirúrgico: ACESSO CIRÚRGICO: sempre lateral
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR ADULTO TRATAMENTO
• • • • • Tipos de materiais para Osteossíntese: Os principais: Intramedular com ou sem bloqueio Fixação Interna com placas e parafusos Fixação Externa
FRATURAS DIAFISÁRIAS FEMUR Complicações Consolidação Viciosa Sobre crescimento ou Lesões fisãrias Rigidez articular Pseudo artrose