Sociologia - KARL_MARX

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O ser humano é históricosocial:
Materialismo Dialético
1847- Escreve artigos para a Gazeta Renandefendendo o liberalismo, sendo contra o governo
aristocrático e burocrático
- Alguns anos depois escreve para outro jornal francês, no
qual escreve uma crítica a filosofia idealista hegeliana.
Marx afirma que Hegel inverte a relação entre o que
é determinante – a realidade material – e o que é
determinado – as representações e conceitos acerca dessa
realidade. Essa proposta seria uma grande mistificação
que pretende entender o mundo real, concreto, como
manifestação de uma Razão absoluta.
Para Hegel a relação social de sua época –
SENHOR X ESCRAVO – era defensável esta divisão
(no que diz respeito a posse de bens quanto as atividades
massificantes - trabalho), porque o indivíduo está no
lugar segundo sua disposição de ânimo.
Dependendo desta, o indivíduo até
poderia ascender na camada social.
Para Marx não existe indivíduo formado fora
das relações sociais. A essência humana é o conjunto
das relações sociais.
- Capital e Trabalho – Atividade fundamental do
ser humano, mas o capital torna o trabalho
massificante e alienado, e o transforma em uma
mercadoria.
- Modos de produção e Forças de Produtivas –
Produção do material em um dado estágio de
desenvolvimento social – desenvolvimento de forças
produtivas (força de trabalho/meios de produção –
máquinas, ferramentas...).
-Divisão do Trabalho – Formas de como a sociedade se
organiza para suprir suas necessidades – formas de
propriedade – quem concede
/ quem executa
donos dos meios de
produção CAPITAL
Burgueses
/ donos da força
de trabalho
Proletários
Modelo Econômico Brasileiro/2010
zekzander
MEIOS DE PRODUÇÃO
CAPITAL
DONOS DA FORÇA DE
TRABALHO
INDIVÍDUOS
Somente pela luta de classes A DIVISÃO que há
entre os indivíduos da sociedade – opressores
(burgueses) e oprimidos (proletários) chegará ao fim e
haverá a igualdade entre os indivíduos.
- Luta de Classes – Relação de caráter exploratório,
assim deve haver uma revolução social do proletariado
rumo ao socialismo (NÃO HAVERÁ MAIS DIVISÃO
DE CLASSES) – a luta de classes é o motor da história.
Mercado:
-Fetichismo: o valor imaginário de um produto. Se dá
quando a relação entre os valores (dos objetos produzidos)
aparece como algo natural, independente dos homens que os
criaram. A criatura se desgarra do criador.
- Mais-Valia: é o excedente do trabalho não pago LUCRO
- Valor de Uso: o valor utilitário de determinado produto.
- Valor de Troca: valor simbólico, criado em função da
mais-valia. (lucro comercial)
-Alienação: faz com que o trabalhador não perceba sua
condição de explorado.
- Ideologia: as classes dominantes controlam os meios de
produção – A infraestrutura (conhecimentos científicos,
fábricas, sementes, tecnologia etc.), que está nas mãos da
classe dominante, determinando a superestrutura (Estado,
Direito – leis elaboradas, Religião – o trabalho recompensa
o pecado, Cultura etc.). A superestrutura é uma construção
ideológica que serve para garantir o poder da classe
dominante, mantendo a classe trabalhadora alienada.
Para Marx, após a luta de classes, um
representante do povo irá governar a sociedade para se
constituir a igualdade social.
Após esta conquista não haverá mais Estado, ou
seja, não haverá mais governante, pois, os
INDIVÍDUOS AGIRAM DE MANEIRA ÉTICA
UNS COM OS OUTROS
Esta é a proposta Socialista de Karl Marx,
diferente do comunismo rude que pretendia retirar
os bens da população e dividi-lo em partes.
As experiências socialistas:
- 1917 União soviética (URSS), Revolução Russa liderada por
Lênin deu origem a primeira república socialista. Após a Segunda
Guerra Mundial, vários países da Europa centro-oriental passaram
a fazer parte do bloco da chamada "Cortina de Ferro" e, em
seguida, China, Cuba e alguns países africanos aderiram ao
socialismo.
A União Soviética enfrentou inúmeras dificuldades para a
superação da economia semifeudal russa, além da hostilidade de
outros países e dos movimentos internos de contra-revolução.
Apesar disso, em 1940 o analfabetismo foi totalmente
erradicado e o país tornou-se grande potência mundial.
No governo de Stálin (1924-1953), o Estado tornou-se
totalitário, a polícia política foi a caça dos dissidentes instaurando
uma era do terror, mortes, confinamento em campos de concentração,
trabalhos forçados.
Após a morte do ditador, Kruchev (1953-1964) deu
início ao processo de "desestalinização", criticando os
excessos do seu antecessor e os desvios do marxismo.
No período subsequente, a retração do crescimento
provocou a queda da qualidade de vida, além de um Estado
corroído pela corrupção.
Ao chegar ao poder, em 1985, Gorbachev deu início à
perestroika, que significa "reestruturação da economia",
aplicando uma série de medidas saneadoras, na tentativa
de quebrar a rigidez do planejamento estatal e introduzir
elementos de regulação de mercado. Com a glasnost
("abertura", "transparência"), procurou reformar as
instituições políticas, renovando os quadros da velha e
autoritária elite burocrática dirigente, além de libertar
presos políticos e favorecer a difusão dos ideais da
imprensa livre e da liberdade individual.
A "ordem" mantida pela força desmoronou-se e os paísessatélites (Tchecoslováquia, Hungria, Polônia, Bulgária e
Romênia) proclamaram um a um sua independência,
enquanto a Alemanha Oriental se fundiu à Ocidental, após a
queda do Muro de Berlim, em 1989. Posteriormente, a própria
União Soviética desintegrou-se, incapaz de manter unidas as
repúblicas, com sede em Moscou, voltou a se chamar Rússia.
Até o momento, na América Latina, a família Castro se
mantém no poder em Cuba. No extremo Oriente, a China
permanece comunista, embora participe da economia de
mercado, continua a repressão, impede a liberdade política.
Algumas conquistas sociais dos países em que se
implantou o socialismo: queda do analfabetismo;
acesso à saúde e à moradia. Tudo isso, no entanto, ao
preço do controle da liberdade individual.
A social-democracia
Enquanto o marxismo desejava chegar ao
socialismo pelos meios radicais da revolução e da
violência, para o movimento social-democrata seria
possível atingir o mesmo fim respeitando o jogo
democrático e as instituições. Nem por isso, a social democracia se identifica com as tendências do reformismo
burguês que não negam o capitalismo, como, por
exemplo, o Estado do bem-estar social,
Do ponto de vista ideológico, esse movimento
sofreu acusações tanto dos liberais, que o consideram
paternalista, com o risco de tornar o Estado muito
forte, como também dos socialistas, que a acusam de
conviver bem demais com o capitalismo, sem
conseguir superá-lo, restringindo-se a um "reformismo
burguês".
A partir de 1970, muitas conquistas sociais foram
alcançadas por primeiros-ministros que seguiam esse
ideário na Escandinávia (Suécia e Noruega), Finlândia, GrãBretanha, na então Alemanha Ocidental, na Áustria, Holanda
e Bélgica.
Para arcar com os benefícios sociais, o Estado
aplicou um sistema de tributação de rendas de modo que
os mais ricos pagassem mais imposto.
Com o tempo, porém, a social-democracia sofreu
críticas devido à elevada carga fiscal muitas vezes
desestimulante para os empresários, com riscos de levar
a economia ao impasse. Além disso, o Estado,
sobrecarregado de funções, não conseguia suportar o
peso do aparelho burocrático.
Após esse período, alguns países esboçaram políticas
social-democratas; mas na década de 1990, as crises do
capitalismo e o aumento do desemprego em todo o
mundo provocaram outra guinada à direita, além do
que, com as ondas de imigração, recrudesceram os
movimentos neonazistas de repúdio aos estrangeiros
que procuravam os países ricos na esperança de
trabalho.