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PAUSA RESTAURADORA
NA CAMINHADA RUMO
AO CÉU
Parte desse texto foi retirado do curso sobre a Eucaristia de Frei Faustino Paludo,
OFMcap, e a outra parte foi adaptada por mim, Edemilton dos Santos.
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
A MISSA É UM ENCONTRO COMUNITÁRIO – sinal da
presença de Jesus ressuscitado e do Espírito Santo
vivificador
MISSA NÃO É REZA INDIVIDUAL.
A missa é uma ação simbólica. É uma ação feita em
gestos e palavras,uma refeição comunitária (comida e
bebida) em nome de Jesus, que torna presente o
mistério de sua morte e ressurreição.
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A MISSA É UMA AÇÃO RITUAL: são gestos, ações e
palavras repetidas muitas vezes ao longo da vida,
para aprender, aprofundar e tornar presente o
mistério da salvação.
O RITUAL DA MISSA é constituído por diferentes
ritos – é um conjunto de ritos.
A Missa como ação ritual tem suas normas e
orientações (rubricas) para serem observadas e
garantir sua verdade.
Ação ritual ao serviço do tornar presente, vivo e
atuante Cristo Ressuscitado.

Da última ceia de Jesus até hoje, fazemos
basicamente a mesma coisa: comemos e bebemos
juntos, dando graças a Deus em nome de Jesus e
no Espírito Santo, fazendo memória da Páscoa do
Cristo!



Na Missa, como ação simbólica e
ritual, existem gestos, palavras e
ações essenciais (que não mudam) e
circunstanciais (adaptáveis).
=
Essencial: é o que no rito não pode mudar – diz
respeito às ações que tornam presente o mistério
celebrado – só definidas pela Igreja.
= Circunstanciais: diz respeito ao modo, ao estilo,
ao jeito de fazer – ligado às culturas;
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


A MISSA É UMA AÇÃO COMUNITÁRIA.
Quem celebra é toda a comunidade reunida e
servida por ministros e servidores.
É AÇÃO DO POVO DE DEUS – Um povo sacerdotal.
A palavra MISSA vem de missão, despedida. O
envio missionário era acompanhado da bênção
solene, muito valorizada pelo povo. Assim, missa
tem sentido de bênção e acaba sendo sinônimo de
EUCARISTIA.
A palavra EUCARISTIA significa “ação de graças –
gratidão”.

A eucaristia é ação de reconhecimento e de
agradecimento pela ação do amor de Deus, em
Jesus Cristo e no Espírito Santo em favor de seu
povo escolhido e reunido.


A Eucaristia é o memorial da Páscoa de
Jesus Cristo – da obra realizada pela vida,
morte e ressurreição, atualizada pela ação
litúrgica.
A Eucaristia é mistério de doação, de
entrega incondicional – mistério de amor.
“Ninguém tem maior amor do que quem
doa sua vida por amor”.

Na Eucaristia o cristão comunga do amor de
doação de Cristo, ficando habilitado e
comprometido a viver essa mesma caridade
em
todas
as
suas
atitudes
e
comportamentos de vida.
A expressão central da celebração eucarística
é:
EIS O MISTÉRIO DA FÉ!
“Anunciamos, Senhor, a vossa morte e
proclamamos a vossa ressurreição.
Senhor Jesus”.
Vinde


Na Eucaristia, Jesus revela-nos um amor
levado até ao extremo. Um amor sem
medida. Um amor que dá a própria vida
pela vida da humanidade, pelo bem dos
outros.
A Eucaristia é banquete, ceia de comunhão
– a meta da Eucaristia é sempre a COMUMUNIÃO:


A mesa é simbólica: não é apenas o lugar
para saciar a fome, mas espaço de relação.
Comer é comungar. Ao me alimentar,
comungo com o outro que também se
alimenta, Compartilho com ele um pouco
do meu ser, da minha intimidade, dos meus
projetos e acolho e me alimento do que o
outro compartilha.
A experiência de comer sozinho é sempre
triste!
A Eucaristia é ceia, mistério de comunhão:


Na eucaristia comungamos:
 com Jesus;
 com os nossos semelhantes;
 com a natureza;
 com a Criação divina.
Ao receber a hóstia consagrada - pão sem fermento - os
cristãos comungam a presença viva de Jesus eucarístico.
Nossa vida recebe a vida dele que nos revigora e fortalece.
Tornamo-nos um com ele ("que todos sejam um" (Jo 17,21).

O pão eucarístico simboliza a vida cotidiana e, o vinho,
aqueles momentos de profunda felicidade que nos faz sentir
que vale a pena estar vivo. Não se pode comungar com Jesus
sem comungar com os que foram criados à imagem e
semelhança de Deus. Uma eucaristia que não se traduz em
amor concretamente vivido é em si mesma incompleta.

Não basta ir a Missa e comungar. É preciso fazer da vida uma
Eucaristia.

Em cada Eucaristia Jesus nos diz: façam isto em memória de
mim. Vivam e tenham os mesmos gestos que eu tive.

Comungando => tornamo-nos não apenas cristãos, mas o
próprio Cristo (Sto Agostinho):



Os sinais essenciais do Sacramento da
Eucaristia são o pão de trigo e o vinho de
uva, sobre os quais o sacerdote invoca a
força do Espírito Santo, transformando-os
em Corpo e Sangue de Jesus.
“Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que
envieis o vosso Espírito Santo para
santificar estes dons do pão e do vinho, a
fim de que se tornem para nós o Corpo e o
Sangue de Jesus Cristo”.
Mandai o vosso Espírito Santo!



Nos sinais do pão e do vinho deixados por Jesus,
nós nos tornamos (hoje) contemporâneos da morte
e da ressurreição de Jesus.
Comendo do pão e bebendo do cálice participamos
do acontecimento histórico, único e irrepetível de
nossa salvação.
O pão que repartimos é aquele que Jesus repartiu
como entrega de seu corpo por nós, o cálice que
bebemos é aquele que Jesus bebeu na última ceia,
anunciando
seu
sangue
derramado
pela
humanidade.
 Ser
Eucarísticos, dar graças,
fazer de nossa vida um dom a
Deus e aos irmãos – é a nossa
vocação ... nosso dever ...
nossa salvação – passamos da
morte para a vida!
“Desejei ardentemente comer
essa Páscoa convosco” (Lc 22,15)
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
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
Os ritos iniciais são um conjunto de vários
elementos:
a acolhida,
o canto de abertura (a procissão);
o beijo do altar, sinal da cruz e a saudação,
o ato penitencial ou a aspersão com água, a
ladainha do “Senhor, tende piedade de nós”,
o hino de louvor.
oração inicial ou oração da coleta.


A procissão e o canto de abertura colocam a
Igreja no caminho Eucarístico e rememoram a
caminhada para a terra prometida.
O caminho da assembléia reunida que junta
ao Ressuscitado, a Terra Prometida.



A inclinação diante do altar é sinal de
reverência, humildade e confiança.
O beijo é um sinal de amor, honra, amizade,
união e reconciliação.
Incenso
é
um
gesto
liturgico
em
reconhecimento de Jesus Cristo morto e
ressuscitado, como centro da nossa fé e do
nosso culto.


O sinal da cruz indica que a oração é litúrgica
é trinitária e pelo gesto de traçar a cruz é
cristológica, pois lembra a cruz em que Jesus
se entregou. Com esse gesto é como se o
presidente dissesse: declaro constituída essa
assembléia litúrgica.
A saudação inicial é um gesto do presidente
que acolhe a todos os presentes para
formarem a assembléia dos batizados com o
tamanho do coração do Pai, conduzindo-os a
uma particular disposição espiritual.



O Ato penitencial ajuda a assembléia a
resgatar a dignidade fundamental de
batizados ao mesmo tempo que manifesta o
anseio de restauração da dignidade. Para isso
é necessário um esvaziamento.
O Hino de Louvor, de cunho natalino-pascal,
por se enquadrar no tema da encarnação e da
glorificação do filho ressuscitado a direita do
Pai.
A Oração da Coleta, trazendo o sentido
litúrgico da celebração e reunindo todas as
orações da assembléia, ditas no silencia
depois do Oremos, é, também, a via de
passagem para Liturgia da Palavra.
O QUE
DESTACAR NOS
RITOS INICIAIS
DA
CELEBRAÇÃO
EUCARÍSTICA
?
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




A acolhida alegre e
fraterna das pessoas;
O clima orante e de
tranquilidade;
A
organização
do
espaço celebrativo;
Tudo o que favoreça a
constituição de um
povo celebrante;
O mistério celebrado;
A harmonia da Equipe;
“Enquanto conversavam e discutiam
entre si, o próprio Jesus aproximou-se
e pôs-se a caminho com eles.”
(Lc 24,15).
A ESTRUTURA DA LITURGIA DA PALAVRA é dialogal:
proposta, oferta da graça e resposta dos ouvintes.
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


1ª Leitura (A.Testamento e Atos do Apóstolos);
O Salmo Responsorial (resposta orante do povo);
2ª Leitura (Cartas e Apocalipse de João)
Aclamação ao Evangelho (expressão de
alegria);
Proclamação do Evangelho;
Homilia (atualização da Palavra)
Credo (resposta de fé à Palavra);
Oração dos Fiéis – súplica para que a Boa Nova
seja acolhida e salve a todos).



A liturgia da Palavra ajuda-nos a mergulhar
no sonho, nos valores e nos métodos de
Jesus. Constitui uma contínua restauração
dos sonhos.
A proclamação da Palavra de Deus constituiu
uma ação ritual.
O ato da proclamação da Palavra não é
continuação de nada, mas fala por si só
constitui-se como um ato inteiro e
autônomo.




Três atitudes na proclamação da Palavra:
1ª) Absoluta necessidade do silêncio sagrado,
que é um precioso instrumento litúrgico.
2ª) Leitores bem preparados, pois eles são
elementos fundamentais do ministério da
proclamação da Palavra.
3ª) Aprimoramento dos meios técnicos a
serviço da escuta.



A Homilia faz parte da Liturgia da Palavra.
Portanto, não é uma pregação isolada nem
um discurso humano. É Palavra de Deus
traduzida e contextualizada.
O Credo faz-nos retomar nossa profissão de
fé batismal.
A Oração dos Fiéis estabelece a passagem
entre a liturgia da Palavra e o sacrifício
Eucarístico e constitui-se como um fruto
maduro da Palavra celebrada. Representa a
sensibilidade
espiritual
convocando
a
solidariedade os Filhos de Deus.
O que destacar na Liturgia da Palavra?
 Criar um clima de efetiva ESCUTA;
 Destacar a importância dos ministérios dos
leitores, dos salmistas, de quem proclama o
Evangelho e profere a homilia;
 Valorizar a mesa da Palavra – como lugar da
proclamação das leituras, o evangelho, canto do
salmo, a homilia e as preces dos fiéis;
 Valorizar o Livro da Palavra (e não o folheto)
 Zelar pelas atitudes corporais dos ministros, o
tom da voz, a postura e atitudes diante da mesa
da Palavra;
 Aprimorar a comunicação e qualidade da
proclamação;
“Entrou, então, para ficar
com eles.” ( Lc 24,29).
A Liturgia Eucarística compõe-se dos
ritos:
 Preparação das oferendas;
 Oração Eucarística;
 Ritos de Comunhão:
◦ Pai Nosso;
◦ Gesto de Paz
◦ Fração do Pão
◦ Comunhão



A comunidade já de coração aquecido pelo
encontro com o verbo ressuscitado no Rito da
Palavra, agora caminha para um contato real
e atual com o Cristo no pão e no vinho.
Na Procissão das Oferendas o pão e o vinho
são trazidos pelos fiéis até o altar,
juntamente, se for o caso, com outros dons
para a comunidade e para os pobres.
A preparação do altar é um gesto ritual que
se faz com elegancia e dignidade.


O mais importante é o que acontece sobre o
altar: a terra e o céu unem-se na
apresentação da oferenda pascal. Alegria e
dor encontram-se na esperança da redenção.
A Prece Eucarística abrange a parte central da
missa, que vai desde o prefácio até a
glorificação de Deus Pai “por Cristo, com
Cristo e em Cristo”.
A oração Eucarística se compõe:
 do diálogo inicial
 do Prefácio
 do Santo
 da grande Prece:
◦
◦
◦
◦
◦
◦
◦
1ª Invocação do Espírito
Narração da Instituição;
Memorial
Oblação – oferta –
2ª Invocação do Espírito
Intercessões;
Doxologia final e AMÉM!


1ª Inovação do Espírito Santo sobre o pão e
do vinho, transformando os dons ofertados
em Corpo e Sangue de Cristo.
O ministro dirige-se ao Pai e pede que
envie o Espírito Santo sobre os dons,
transformando-os no Corpo e Sangue de
Jesus Cristo.

A narrativa da Instituição da Eucaristia =
◦ Evoca-se um momento histórico passado que vem iluminar e
revelar o pleno sentido do momento presente:
◦ Jesus aceita o sofrimento da morte na cruz;
◦ Jesus reúne-se para a ceia com os discípulos;
◦ Jesus toma o pão e dá graças ao Pai - Jesus toma o cálice e
agradece ao Pai – entrega para que todos comam e bebam;
◦ Evoca-se o mistério da nova e eterna aliança para a remissão
dos pecados;
Jesus conclui dizendo:
FAÇAM ISTO EM MEMÓRIA DE MIM!
Fazendo memória da última ceia no
momento presente, dentro da nossa
realidade
de
vida,
nós
tornamos
participantes, pela ação simbólico-ritual, da
ceia de Jesus. Em cada Missa participamos
da ação libertadora do Senhor, atualizada
para o nosso tempo. Ação libertadora que
se realiza por nossa vida eucarística.

O termo mais correto a ser utilizado é
narrativa da instituição pois toda a prece
Eucarística é uma narrativa que nos coloca
em sintonia com o Mistério Pascal de Nosso
Senhor Jesus Cristo. E nesse momento
fizemos a memória de sua entrega pela
salvação da humanidade. Temos aí as
espécies do pão e do vinho eucaristizados, ou
seja sacramentados e não transformados em
carne e sangue.

EIS O MISTÉRIO DA FÉ!
“Anunciamos,
Senhor,
a
vossa
morte
e
proclamamos a vossa ressurreição. Vinde Senhor
Jesus”.
Cada vez que participamos da Eucaristia, ceia do
Senhor, estabelece-se uma comum-união, o
mesmo compromisso, a mesma alegria no anúncio
da vitória de Jesus, esperança da nossa libertação!
Santo Agostinho compara o AMÉM com a
nossa assinatura num documento.
“Quando se escreve um documento, o texto
não tem valor enquanto não tiver a
assinatura. O amém é a assinatura da
assembleia à oração proclamada por aquele
que a preside. É ela quem convalida a
oração eucarística. Quem assina é o povo
sacerdotal. A oração eucarística não é do
padre que preside, mas é oração que ele faz
em nome da assembleia. A assembleia, no
final, confirma-a com o amém: “Estamos de
acordo. Assinamos. AMÉM”!


Hoje depois do Concílio Vaticano II, que nos
faz retornar para as fontes, faz mais sentido
ficar em pé.
É a posição dos ressuscitados em Cristo, com
a liberdade e a dignidade de irmãos e irmãs
de Jesus. Quando se fica em pé, assume-se
uma atitude vigorosa e disciplinada. É a
atitude dos anunciadores da Boa Nova de
Jesus, dos missionários do Reino, prontos a
receber e cumprir uma missão.

Porém ainda somos acostumados a ficar de
joelhos. Isso precisa de uma longa
conscientização. É preciso fazer aos poucos e
não tudo de uma vez. Explicar o seu
significado para não escandalizar nosso povo.

Partir o pão e repartí-lo fraternalmente é um
gesto humano indispensável para estabelecer
laços e nutrir a convivência, a comunhão de
vida entre as pessoas.
Os ritos de comunhão têm a seguinte seqüência:







Convite ao Pai Nosso;
Oração do Pai Nosso ...
Oração pela paz e o abraço da paz;
Fração do Pão e o Cordeiro de Deus;
Comunhão e o canto;
Momento de Silêncio,
Oração após a comunhão;
A fração do Pão
É um gesto profético. O pão é partido e
partilhado entre todos, expressando que
em Cristo somos um só Corpo: “Nós somos
muitos, mas formamos um só corpo, que é
o Corpo do Senhor, a sua Igreja”.
O Ressuscitado foi reconhecido no gesto
do repartir o pão (Lc 24,35).
“Naquela mesma hora,
levantaram-se e foram
para Jerusalém” (Lc 24,33).
A conclusão da celebração eucarística se dá com os
ritos finais:
 Avisos
 (homenagens)
 Bênção final
 Envio – despedida
IDEM EM PAZ!
Os ritos finais conduzem para a missão.
A finalidade dos ritos finais é que os fiéis,
dispersos na sociedade e imersos nas atividades,
deem
bom
testemunho
do
Ressuscitado,
manifestando com uma vida justa e santa a
participação no mistério pascal realizada mediante
a escuta da Palavra e a comunhão eucarística.


Reunidos, celebramos a memória do mistério
pascal, que nos torna um corpo comunitário,
ressuscitado e todo ministerial (de servidores).
Unidos a Cristo, somos enviados em missão, para
ser no mundo, portadores e agentes da boa-nova
do amor, da solidariedade, da justiça, da paz, da
transformação pascal da vida e da história, aliança
entre todos os povos e culturas.


Os AVISOS, na perspectiva da missão e da
ação comunitária, têm grande significado.
Devem ser feitos com muita clareza e
objetividade, motivando a comunidade a
participar
das
várias
tarefas,
como
engajamento na missão.

A BÊNÇÃO
em nome da Trindade expressa que a
celebração se prolonga na vida cotidiana
em todas as suas dimensões: pessoal,
familiar, social e política ...
Somos abençoados para sermos
bênção – uma boa nova para todos!
uma



A bênção final se traduz na garantia de que o
Senhor estará sempre conosco.
A bênção propriamente dita, foi a própria
celebração da eucaristia – a bênção final está
associada à celebração e em conformidade aos
diferentes tempos do ano litúrgico – exprime a
graça que se alcançou na celebração;
As bênçãos solenes são compostas por três
invocações, às quais a assembleia adere com o
amém!



A BÊNÇÃO
em nome da Trindade expressa que a
celebração se prolonga na vida cotidiana
em todas as suas dimensões: pessoal,
familiar, social e política ...
Somos abençoados para sermos
bênção – uma boa nova para todos!
uma
“Idem em paz...”, (São João Crisostomo);


palavras finais de despedida, devem
ressaltar que a graça do Senhor nos
acompanha dia-a-dia e nos ajuda a
realizar, como nossa
vida, um culto
agradável ao Senhor.
As palavras finais podem estar relacionadas
com o Evangelho do dia.


A presença pascal de Cristo comporta sempre um
duplo aspecto: ao mesmo tempo que é uma boa
notícia, também é um envio em missão.
A liturgia só será plenamente missionária se for
plenamente experiência densa e transformadora de
Cristo ressuscitado, a exemplo das primeiras
comunidades que a cada dia viam o número de
fiéis crescer porque "dia após dia, unânimes,
mostravam-se assíduos no Templo e partiam o pão
pelas casas, tomando o alimento com alegria e
simplicidade de coração. Louvavam a Deus e
gozavam da simpatia de todo o povo"(At 2,46-47).
Parte desse texto foi retirado do curso sobre a
Eucaristia de Frei Faustino Paludo, OFMcap, e a
outra parte foi adaptada por mim, Edemilton
dos Santos.
Utilizei para essa pesquisa os seguintes livros.
Odo. O mistério do Culto no
Cristianismo. Trad Gemma Scardini. São Paulo:
Edições Loyola, 2009.
CASEL,
BUYST, Ione. O Espírito canta em nós. In:
Liturgia em Mutirão: subsídios para a
formação. Brasília, edições CNBB. 2007.
CNBB. Animação da Vida Litúrgica no Brasil.
20ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2006.
(Documento 43).
DI SANTE, Carmine. Liturgia Judaica: fontes,
estrutura, orações e festas. Tradução: João
Anibal Garcia Soares Ferreira. São Paulo:
Paulus, 2004.
MARSILI, Salvatore. Sinais do Mistério de
Cristo: Teologia litúrgica dos Sacramentos,
espiritualidade e Ano Litúrgico. Tradução:
José Afonso Beraldin da Silva. São Paulo:
Paulinas, 2009.
MARTÍN, Julina López. A liturgia da Igreja:
teologia, história, espiritualidade e pastoral.
Trad. Antônio
Paulinas, 2006.
Efro
Feltrin.
São
Paulo:
SACROSANTUM CONCILIUM. In: Documentos
do Concílio Ecumênico Vaticano II. São Paulo:
Paulus, 2001.
MICHELETTI, Guilhermo. Catequese Litúrgica:
a missa explicada. São Paulo: Editora AveMaria, 2009.
COSTA, Valeriano Santos. Viver a Ritualidade
Litúrgica como momento Histórico da
Salvação: participação litúrgica segundo a
Sacrosanctum Concilium. São Paulo: Paulinas,
2005.
COSTA, Valeriano Santos. 2ª Ed. Celebrar a
Eucaristia: tempo de restaurar a vida. São
Paulo: Paulinas, 2008.