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Capítulo 12

A consolidação das monarquias na Europa moderna

Aulas HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

12.1 – A formação e as bases do Estado moderno

12.3 – O absolutismo monárquico

Capítulo 12 – A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.1 – A formação e as bases do Estado moderno

12.1 – A formação e as bases do Estado moderno

A centralização do poder

Colapso do feudalismo Ascensão da burguesia e decadência da nobreza Ambas não tinham força para impor sua hegemonia Necessidade do rei: garantia de privilégios e interesses Centralização do poder HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 12 – A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.1 – A formação e as bases do Estado moderno

A centralização do poder

Rei: centralizava o poder com recursos da burguesia e o apoio político da nobreza Burguesia: apoiou o rei visando à unificação de leis, moeda, pesos e medidas e impostos, atitudes que favoreciam o comércio.

Nobreza: apoiou o rei para se proteger de revoltas populares e manter suas terras e privilégios.

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 12 – A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.1 – A formação e as bases do Estado moderno

As bases do Estado moderno

Estado: organismo político-administrativo com poder sobre um território, responsável pela aplicação das leis e pelo controle da justiça e da força armada, assegurando assim a obediência ao poder soberano.

 O Estado moderno superou o universalismo da Igreja católica e o particularismo do poder feudal durante a Idade Média.

 Os Estados surgiram em momentos distintos, e suas funções se modificaram ao longo do processo histórico.

 Na Europa ocidental, os Estados modernos se formaram entre os séculos XII e XV → Portugal, Espanha, França e Inglaterra.

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A formação da Espanha e de Portugal

 A formação desses Estados se relaciona com a luta pela expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica a partir do século XI: • • Portugal: depois da expulsão dos muçulmanos, formou se o Condado Portucalense. Em 1139, tornou-se independente sob liderança de Afonso Henriques → nascia o Reino de Portugal.

Espanha: os territórios reconquistados deram origem a quatro reinos → Leão, Castela, Navarra e Aragão.

Esses territórios foram unificados por meio de guerras ou alianças – exemplo de aliança foi o casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela em 1492.

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As monarquias inglesa e francesa

A formação da monarquia inglesa

• • • A Inglaterra unificou-se no século XII sob reinado de Henrique II.

Sob o reinado de Ricardo Coração de Leão, cresceu a insatisfação da nobreza com os custos militares do rei → a nobreza impõe a Magna Carta (1215), limitando o poder do rei e de seus sucessores.

No século XIII formou-se o Parlamento inglês: Câmara dos Lordes (nobres leigos e eclesiásticos) e Câmara dos Comuns (baixa nobreza) → tinham função legislativa e o controle da cobrança de impostos.

A formação da monarquia francesa

• Na França, a unificação se deu principalmente durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453) → a França, vitoriosa, consolidou a monarquia e unificou o território.

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As monarquias europeias no século XVI

A EUROPA NO SÉCULO XVI HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

180 km Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. p. 76-77.

Capítulo 12 – A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.1 – A formação e as bases do Estado moderno

12.3 – O absolutismo monárquico

O fortalecimento do rei

 Várias mudanças acompanharam o processo de centralização do poder real: • • • Formação de exércitos profissionais e permanentes.

Sistema de cobrança de tributos.

Estruturação de uma burocracia estatal.

 A nobreza exercia a maior parte das funções públicas em nome do rei, tinha privilégios fiscais e uma situação diferenciada na legislação.

 No século XVII, com o absolutismo, o poder dos reis atingiu seu auge, já que se alicerçava no controle das atividades produtivas, na cobrança de impostos e na criação e aplicação das leis.

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Os teóricos do Estado absolutista

 Cada Estado europeu desenvolveu um absolutismo com características próprias, e surgiram teorias filosóficas para justificá-lo.

 Os teóricos do absolutismo elaboraram teorias políticas para legitimar o poder centralizado dos reis, que também expressavam os interesses da burguesia em ascensão e da nobreza enfraquecida: • • Nicolau Maquiavel (1469-1527): elaborou os conceitos de virtú e fortuna, qualidades necessárias para o príncipe exercer o poder com autonomia.

Thomas Hobbes (1588-1679): necessidade de um Estado forte para proteger o homem do seu estado de natureza (que o conduzia à luta pela sobrevivência) por meio de um Contrato Social.

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O direito divino dos reis

 Teorias religiosas → legitimavam o poder absoluto dos reis atribuindo-lhe origem divina: • • Jean Bodin (1530-1596): só o poder do rei se legitima diante de Deus; o Parlamento não tem legitimidade para resolver nenhuma questão.

Jacques Bossuet (1627-1704): o poder real é o mais natural, o de melhor conservação do Estado e o mais digno, já que o trono é de Deus e não do homem.

 Durante o Antigo Regime, diversos rituais relacionados ao monarca contribuíam para exaltar a figura do rei e legitimar o seu poder.

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO Capítulo 12 – A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.3 – O absolutismo monárquico

O poder dos reis absolutistas

HISTÓRIA: DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO

Retrato de Luís XIV, pintura de Hyacinthe Rigaud, 1701. Luís XIV ficou conhecido como o “Rei-Sol” e foi o símbolo máximo do poder absolutista na França.

Capítulo 12 – A consolidação das monarquias na Europa moderna 12.3 – O absolutismo monárquico

O poder dos reis absolutistas

Luís XV curando a escrófula, gravura de Jean Jouvenet, século XVII. Aos reis franceses era atribuída a capacidade de fazer milagres, o que reforçava a crença no caráter divino de seu poder.

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ANOTAÇÕES EM AULA

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