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FARMACOLOGIA APLICADA
A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA
Podem calar minha voz,
mas não os meus pensamentos!
Podem acorrentar meu corpo,
mas não a minha mente!
Não serei platéia dessa sociedade doente;
Serei autor da minha história!
Os fracos querem controlar o mundo;
Os fortes, o seu próprio ser!
Os fracos usam armas;
Os fortes as idéias!
Divisões da farmacologia
Farmacodinâmica: mecanismo de ação.
Farmacocinética: destino do fármaco.
Farmacognosia (gnósis = conhecimento): estudo das
substâncias ativas animais, vegetais e minerais no
estado natural e sua fontes.
Farmacotécnica: arte do preparo e conservação do
medicamento em formas farmacêuticas.
Farmacovigilância: controla a validade, concentração,
apresentação, eficácia farmacológica, industrialização,
comercialização, custo, controle de qualidade de
medicamentos já aprovados e licenciados pelo Ministério
da Saúde.
Conceitos Básicos de
Farmacologia
Droga: qualquer subst. que altere a fisiologia de um organismo
vivo com ou sem intenção benéfica.
Fármaco: é uma droga bem conhecida, com estrutura química
definida, podendo ter efeito benéfico ou não e uso experimental.
Medicamento: é um fármaco com efeito benéfico, comprovado
cientificamente, produzido comercialmente para uso terapêutico.
Remédio: qualquer coisa que faça o indivíduo se sentir melhor,
como clima, terapia, fisioterapia, massagem, etc, inclusive
medicamento
Placebo (placeo = agradar): tudo o que é feito com intenção
benéfica para aliviar o sofrimento:
fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena
ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro).
Nocebo: efeito placebo negativo. O "medicamento" piora a saúde.
Fonte:http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/681/farmacologia-conceitos-basicos#ixzz2kMYEJKbl
Conceitos Básicos de
Farmacologia
Posologia:
Ë o estudo da dosagem ou o sistema de dosagem.
medicamentos.
Dose:
Quantidade de um fármaco administrada no organismo capaz de
produzir o efeito terapêutico.
Dose Eficaz: A DE é dose capaz de produzir o efeito terapêutico
desejado, podendo ser classificada em mínima eficaz e máxima
tolerada.
Dose
Tóxica:
Dose
Letal:
Quantidade que ultrapassa a dosagem causando perturbações
nocivas no organismo (efeitos adversos e toxicidade).
Quantidade de medicamento que provoca morte.
Janela terapêutica: faixa entre a dose mínima eficaz e máxima
eficaz
Ação das drogas no organismo
Local: medicamento de uso externo agem no
local onde são aplicadas.
Ex: anti-sépticos, antibióticos tópicos,
anestésicos locais.
Sistêmico: necessitam cair na circulação geral e
através desta atingir os órgãos, tecidos e células.
Ex : antibióticos, analgésicos, anti-térmicos, etc.
Local Geral: ação simultânea.
Ex: epinefrina – mucosa nasal para epistaxe cai
na corrente circulatória produzindo
vasoconstrição.
FORMAS FARMACÊUTICAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
Comprimidos : É a compressão de uma ou mais
substâncias químicas na forma de pó ou grânulo.
Podem ser:
sublinguais/efervescentes/mastigaveis/revestidos/libera
ção prolongada.
Drágeas são comprimidos recobertos por várias
camadas de açúcar , amido e talco para melhorar a
deglutição e aparência.
Cápsulas É o armazenamento de uma ou mais
substâncias químicas em recipientes de gelatina que
pode ser mole (armazenando líquidos, semi-sólidos e
sólidos) ou duro (armazenando sólidos).
Pastilha: é um preparo sólido, com princípio ativo
unido a um excipiente constituído por açúcar e
FORMAS FARMACÊUTICAS
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS
Pomadas ou Unguentos: A substância química
sólida é geralmente inserida em uma base oleosa.
São usadas em regiões com poucos pelos por
serem muito oleosas.
Supositórios: são formas semi-sólidas que se
fundem a temperatura corporal liberando a
substância química.
Emulsões ou cremes: preparações fluídas e
leitosas. Podem ser óleo em água ou água em óleo.
Utilizadas em regiões extensas do corpo e também
com pêlos .
Óvulos supositório vaginal com excipiente em
geral de glicerina solidificada com gelatina. Possui
ação local.
FORMAS FARMACÊUTICAS
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
Fontes:
Soluções orais: São preparações em que há um ou mais
fármacos dissolvidos em certa quantidade de solvente,
normalmente água. As soluções orais, necessitam de
componentes que dêem cor e sabor ao líquido para tornar o
medicamento mais agradável ao gosto.
Xaropes: preparações aquosas, onde são dissolvidos os
medicamentos.
Elixires: preparações líquidas hidroalcoólicas, açucaradas ou
glicerinadas, destinadas a uso oral , contendo substâncias
aromáticas e medicamentosas.
Suspensões: As suspensões são preparações em que as
substâncias químicas não estão totalmente dissolvidas no
meio líquido. Geralmente têm baixa capacidade de dissolução,
por isso depositam-se no fundo do recipiente. É essencial
agitar antes de administrá-la.
»Site:http://www.fcf.usp.br/Departamentos/FBF/Disciplinas/Farmacotecnica/FORMAS1.htm Acessado em: 10/02/2006.
»Site: http://www.sinprafarmas.org.br/index.htm Acessado em: 29/09/2006
»Site: http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/uso-med-acs.pdf Acessado em:20/10/2006
»Livro: Farmacologia Básica e Clínica – Bertram G. Katzung – Oitava Edição.
Nome dos Fármacos
– Nome Químico: descrição exata de sua
composição e sua estrutura molecular.
– Nome Genérico: o 1° fabricante da droga fornece
o nome genérico ou não registrado. Torna-se o
nome oficial.
– Nome Comercial: marca ou propriedade
registrada pelo fabricante
N-acetil-para-aminofenol
cloridrato de etíl l-metil4-fenilisonipecotato
Meperidina
Dolantina®
Acetaminofeno
Tylenol®
– (POTTER e PERRY, 2005, p. 869)
Classificação dos medicamentos
Indica o seu efeito no organismo
Os efeitos desejados
Os sintomas que são aliviados
Ex: anti-histamínico, antidepressivos,
hipoglicemiante, antiinflamatórios,
analgésicos, antibióticos e etc.
Aspirina: analgésica, antipirética e antiinflamatória
(POTTER e PERRY, 2005, p. 869)
1. Analgésicos, Antipiréticos e
medicamentos para alívio da
enxaqueca
Analgésicos não opióides e antipiréticos: são indicados
para dores leves e moderadas, podem apresentar
incoveniências como gastrite, facilidade a
sangramentos, reações alérgicas, hepatotoxicidade.
Ex. ácido acetilsalicílico, dipirona, paracetamol e
ibuprofeno.
Analgésicos opióides: são indicados para alívio de dores
moderadas a intensas (visceral).
Ex. Fosfato de codeína e sulfato de morfina.
Alívio da enxaqueca: pode ser para tratamento agudo
ou preventivo.
Ex. Amitriptilina, propanolol, AAS e paracetamol.
2. Antiinflamatórios e tratamento
da gota
Antiinflamatórios não esteróides – AINES:
Atuam reduzindo a síntese de prostaglandinas (inibem
COX1 e COX2). Todos eles podem provocar efeitos
adversos gastrintestinais.
Ex. AAS, ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida.
Antiinflamatórios esteroidais:
AI esteróide ou corticosteróides podem ser chamados
assim, exerce potente efeito AI (glicocorticoide) e sua
ação mineralocorticóide deve ser considerada
(hipertensão, hipopotassemia).
Ex.
Betametasona,
dexametasona,
hidrocortisona,
prednisolona,prednisona e budesonida.
2. Antiinflamatórios e tratamento
da gota
Antiinflamatórios para o tratamento de gota: A crise
aguda de gota resulta de reação inflamatória
induzida por depósitos de cristais de urato de sódio
em articulações de indivíduos com hiperuricemia.
Ex. Ibuprofeno e alopurinol (tratamento intercrises).
3. Antialergicos e medicamentos
usados em anafilaxia.
São denominados de antialérgicos por atuarem em casos
clínicos de asma, dermatite atópica, urticária,
angioedema, alergia a medicamentos, rinoconjuntivite
alérgica, alimentos, picadas de insetos, vacinas, fatores
ambientais.
Antihistamínicos: prometazina, desclorfeniramina e
loratadina.
Vasocontritores: epinefrina, efedrina e feniefrina.
Glicocorticídes: prednisona, hidrocortisona,
beclometasona.
4. Anti-infectantes
4.1 Antibacterianos
Agem inibindo o crescimento bacteriano inibindo a
síntese proteica (bacteriostático) ou destruindo-os
(bactericida) desestabilizando a parede celular e/ou
membrana plasmática.
4.2 Antifúngicos
Agem inibindo a síntese de parede celular
4.3 Antivirais
Agem inibindo a replicação de DNA ou RNA viral.
4.1 ANTIBACTERIANOS
O sucesso na terapêutica antibacteriana depende de 3
elementos: o fármaco, hospedeiro e
microorganismo.
Dados nacionais e mundiais mostram que é muito
grande o número de prescrições desnecessárias ou
inadequadas desses medicamentos.
Estimulando a resistência
bacteriana aos antimicrobianos
4.1 Antibacterianos
4.1.1 Penicilinas
Foram os primeiros antibióticos utilizados na terapêutica.
Possuem amplo espectro de ação e são bactericidas.
Reações alérgicas são comuns e ocorrem entre 1% a
10% dos casos, enquanto anafilaxia em 0,05%.
Ex. Benzilpenicilina (penicilina G)
Ampicilina, Amoxicilina e Amoxicilina + Clavulanato
4.1 Antibacterianos
Teste de alergia à penicilinas
4.1 Antibacterianos
4.1.2 Cefalosporinas
Grande grupo, derivam da cefalosporina C, são
compostas por um anel betalactâmico e um anel dihidrotiazínico. Por serem muito semelhantes as
penicilinas apresentem características em comuns:
bactericidas, elevada toxicidade, 1% a 3% dos
pacientes podem apresentar reações alérgicas.São
classificadas em gerações devido o seu espectro de
atividade.
4.1 Antibacterianos
4.1.3 Aminoglicosídeos
Possuem pequeno espectro, utilizados principalmente
em infecções graves contra bactérias gramnegativas aerobias (pseudomonas).
Possuem pequeno risco de alergias e baixo custo
Casos de ototoxicidade e nefrotoxicidade são
relatados em pacientes internados com infecções
graves.
Ex. Amicacina, estreptomicina, tobramicina, neomicina
e gentamicina
4.1 Antibacterianos
4.1.3 Sulfonamidas
De origem sintética partir de 1935, são
bacteriostáticos e possuem toxicidade seletiva.
Ex. Nitrofurantoína: utilizado principalmente em
infecções urinárias.
Sulfadiazina: utilizada em infecções urinárias não
complicadas e na toxoplasmose .
Sulfametoxazol+trimetoprima: possue grande
espectro de ação em bactérias gram positivas e
gram negativas. Utilizadas para várias doenças:
pneumonia, gonorréia, otite, bronquite aguda,
salmonelose, diarréia dos viajantes.
4.1 Antibacterianos
4.1.4 Macrolídeos
De origem natural a eritromicina é o representante do
grupo, são bacteriostáticos ou bactericidas
dependendo da concentração.
Podem ser usados em pacientes alérgicos a
betalactâmicos.
Ex. Eritromicina (efeitos gastrintestinais: dor
epigástrica, diarréia, náuseas e vômitos),
Azitromicina e claritromicina (semi-sintéticos).
4.1 Antibacterianos
4.1.5 Fluorquinolonas
Ativo contra bacilos e cocos gram negativos aeróbios.
Menos ativos contra cocos gram positivos (S.
aureus e S. pneumoniae. Possuem meias vidas
prolongadas. Grupo com maior número de efeitos
colaterais, debilitantes, portanto não devem ser
usadas como 1º linha de tratamento.
Ex. ciprofloxacino: amplo espectro, boa
biodisponibilidade, boa penetração. Utilizado em
infecções geniturinárias, respiratórias, cutâneas,
óssease articulares.
Levofloxacino: 3º geração, infecções urinárias,
sinusites.
4.1 Antibacterianos
4.1.6 Tetraciclinas
São bacteriostáticas, usadas principalmente no
tratamento de infecções por Ricketsia, Clamydia e
Micoplasma. E uma variedade de bactérias atípicas
gram negativas. Podem apresentar alterações
dentárias e de crescimento ósseo, rara
hepatotoxicidade. Não recomendado uso em
grávidas e crianças com menos de 8 anos.
Ex. Tetraciclina
Doxiciclina: apresenta vantagens de farmacocinética,
menor toxicidade, maior adesão ao tratamento.
Não apresenta interferência com os alimentos.
4.1 Antibacterianos
4.1.7 Imidazólicos
Metronidazol: agente antibacteriano e antiprotozoário
Ampla atividade contra bactérias anaeróbias.
Raramente desenvolvem resistência.
Deve ser utilizado com restrições na gravidez e
lactação por apresentar carcinogenicidade e ser
excretado no leite materno.
4.2 Antifúngicos
4.2.1 Sistêmicos
Anfotericina B: quase insolúvel em água é preparado
na forma de suspensão para administração
intravenosa.
Estima-se que a nefrotoxicidade ocorra em 80% dos
pacientes.
Fluconazol: Pode ser usado por via oral ou tópica.
Eficaz para várias doenças fúngicas (candidíase),
tão eficaz quanto cetoconazol e clotrimazol, tendo a
vantagem de ser administrado em dose única.
Substitui a Anfotericina B em vários casos
4.2 Antifúngicos
4.2.1 Sistêmicos
Itraconazol: Tem amplo espectro de atividade que
inclui dermatófitos e leveduras. A absorção é
melhorada junto com alimentos ou soluções ácidas.
A concentração na pele é ligeiramente maior que a
plasmática.
4.2.2 Tópicos
Utilizados para infecções superficiais da pele, cabelo e
unhas. Na prática a maioria dos fármacos tópicos
necessita ser continuado por 2 semanas após o
desaparecimento dos sintomas.
4.2 Antifúngicos
Cetoconazol: utilizado no tratamento de de infecções
por Malassezia furfur resistentes ao fluconazol,
terbinafina e itraconazol. Estudos mostram que o
uso tópico oferece melhor resposta antimicótica
que o uso oral.
Nistatina: Não é absorvida pelo TGO, e é aplicada
localmente como suspensão para tratar infecções
fúngicas da boca.
Miconazol: Antifúngico utilizado no tratamento da
candidíase superficial, dermatofitose e pitiríase
versicolor.
4.3 Antivirais
O tratamento das infecções virais dispõe de muito
menos alternativas que a terapia antibacteriana, e é
realizado com fármacos que inibem eventos
relacionados a replicação viral e adesão celular.
Ex. Aciclovir, Didanosina, Lamivudina,
Zidovudina,Efavirenz, etc.
MEDICAMENTOS QUE ATUAM
SOBRE O SISTEMA NERVOSO
CENTRAL E PERIFÉRICO
5.0 Anticonvulsivantes
A epilepsia é uma síndrome cerebral crônica
caracterizada pelas convulsões.
A caracterização clínica e classificação das crises
orientam o correto tratamento. Logo os
anticonvulsivantes são prescritos para prevenir a
recorrência das crises. O tratamento pode ser em
momoterapia ou politerapia.
Carbamazepina: é um bloqueador de canal de cálcio,
é agente de primeira escolha em crises parciais
simples e complexas. Tem menos efeitos adversos
que fenitoína e fenobasbital.
5.0 Anticonvulsivantes
Clonazepam e diazepam: são benzodiazepínicos
utilizados para emergências nos casos de mal
epilético e em crianças. Sua administração devem
ocorrer em 30 a 60 min do início da crise.
Fenitoína: bloqueador de canal de calcio, eficaz no
tratamento de crises simples e complexas,
monioramento de seus efeitos adversos.
Fenobarbital: è um barbitúrico utilizado em quase
todos os tipos de crise epilética, possui um potente
efeito sedativo, não é mais utilizado como primeira
escolha.
5.0 Anticonvulsivantes
Valproato de sódio ou ácido valpróico: è considerado
de primeira escolha nas crises generalizadas
primarias, de ausência, mioclônicas e espasmos
infantis. Nas crises mioclônicas exerce efeito em 70
a 90% dos pacientes.
Os anticonvulsivantes estão associados a más
formações fetais, especialmente carbamazepina,
valproato de sódio e fenitoína. O uso em gestantes
deve ser feito com cautela. (folato como prevenção
de danos neurais).
6.0 Antidepressivos e
estabilizadores de humor
Transtornos afetivos constituem um grupo de
condições mentais caracterizadas por alterações no
humor. Diversas apresentações da doença
depressiva não parecem condicionar diferenças no
tratamento terapêutico.
A depressão na infância e na adolescente apresenta
alto grau de remissão dos sintomas
espontâneamente. Há evidências de
comportamentos suicidas na adolescência. O
tratamento na gravidez e no pós parto requer
tratamento farmacológico. Os ISRS aumenta os
riscos de má formações congênitas e idéias
suicidas.
6.0 Antidepressivos e
estabilizadores de humor
A escolha dos antidepressivos não se baseia apenas
em eficácia, mas também fatores como segurança,
tolerabilidade, toxocidade, adaptabilidade, custo,
etc.
O início do tratamento é lento, sendo necessário até 4
semanas para avaliar a adequação do paciente a
determinados fármacos. Pode-se optar por
associações de fármacos.
Os antidepressivos mais utilizados são:
Amitriptilina, clomipramina, nortriptilina são
classificados como tricíclicos.
6.0 Antidepressivos e
estabilizadores de humor
A amitriptilina é o que causa mior sedação,
cloipramina apresenta menor cardiotoxicidade e
apresenta eficácia no distúrbio do pânico. A
nortriptilina é a que causa menor hipotensão
postural.
Fluoxetina e Paroxetina são ISRS, indicados em
monoterapia e apresentam menor efeitos adversos.
Carbonato de lítio ainda é utilizado em depressão
bipolar (episódios de depressão e mania).
6.1 Antipsicóticos e adjuvantes
Psicoses englobam esquizofrenia e síndromes
relacionadas, possuem múltiplas causas. A doença
caracteríza-se por episódios de surtos
periodicamente em 75% dos casos.
Os antipsicóticos diferem nos seus efeitos adversos, e
não nos efeitos antipsicóticos.
Os convecionais incluem as fenotiazínas como a
clorpromazina, utilizada para a fase aguda, quando
há necessidade de sedação, e as butirofenonas
como haloperidol, para a fase de manutenção da
doença. A clorpromazina possue efeitos de
hipotensão e o haloperidol distúrbio de movimentos
7.0 Medicamentos que atuam no
sistema cardiovascular e renal
A insuficiência cardíaca (IC) é caracterizada como
uma síndrome clínica complexa. Definida como
disfunção cardíaca que causa deficiência no
suprimento
sanguíneo
para
atender
as
necessidades metabólicas e tissulares. (sistólica e
diastólica).
A principal etiologia da IC é a cardiopatia isquêmica
crônica associada a hipertensão arterial(HÁ).
Classificação:
Classe I: ausência de sintomas(dispinéia) limitações a
atividades do cotidiano.
7.0 Medicamentos que atuam no
sistema cardiovascular e renal
Classe II: sintomas desencadeados por atividades
cotidianas.
Classe III: sintomas desencadeados por atividades
menos intensas que as cotidianas ou pequenos
esforços.
Classe IV: sintomas desencadeados em repouso.
A prevenção da IC consiste no controle dos fatores
de risco. O tratamento farmacológico é baseado de
acordo com a condição clínica e deve melhorar os
sintomas e aumentar a soprevida.
O tratamento não farmacológico é parte integrante e
indispensável no conrole da IC.
7.1 Medicamentos antiarrítimicos
Constituem um grupo diverso de medicamento que
afeta a condução dos impulsos elétricos no coração.
Betabloqueadores: seletivos e não seletivos reduz a
frequência e contratilidade cardíaca. Ex.
propranolol, metoprolol, atenolol.
Bloqueadores dos canais de potássio: diminui a fase
de repolarização e prolonga a duração da ação
potencial. Ex. amiodarona,
Bloqueadores dos canais de calcio: Ex. verapamil,
nifedipino, anlodipino.
7.2 Antihipertensivos
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a mais
frequente doença cardiovascular no brasil e no
mundo. É o principal fator de risco para as doenças
cardiovasculares (DCV).
Fatores de risco para HAS: idade, gênero, etnia,
fatores socioeconômicos, ingestão de sal,
obesidade, uso de bebidas alcoólicas e
sedentarismo.
7.3 Hipolipemiantes
A dislipidemia consiste em um distúrbio no
metabolismo dos lipídios. Que pode resultar na
alteração dos lipídios séricos com elevação do
colesterol total CT, colesterol ligado as lipoproteínas
de baixa densidade LDL e lipoproteínas de alta
densidade HDL. Estes são considerados fatores de
risco para aterosclerose e DCV (doenças
cardiovasculares) em associação com estilo de vida
(sedentarismo, etilismo, tabagismo, alimentação
rica em gorduras.
7.3 Hipolipemiantes
Tratamento farmacológico:
Estatinas (sinvastatina): são inibidoras da HMG CoA
redutase, enzima que regula a síntese de colesterol,
é de primeira escolha na redução do LDL.
Fibratos (fenobibrato e ciprofibrato): derivados do
ácido fíbrico, possuem ação mais dirigida na
redução dos TG, como monoterapia qdo teores de
TG estão elevados e baixos níveis de HDL.
8.0 Medicamentos que atuam sobre
o sistema digestivo.
Estão relacionados nessa classe os antiácidos e
antissecretores e antieméticos. Atuam sobre os
receptores localizados no estomago e também por
vias dopaminérgica (metoclopramina).
8.1 Antiácidos e antissecretores
Antiácidos: Atuam neutralizando o pH ácido do suco
gástrico, promovendo alívio dos sintomas de úlcera
péptica e refluxo gastroesofágico não erosivo.
Ex. Hidroxido de alumínio e Hidroxido de magnésio.
Antissecretores: Reduzem a secreção de ácido
gástrico bloquando receptores H2 (ranitidina) ou
inibindo a bomba de prótons (omeprazol).
Antissecretores devem ser usados com cautela pois
podem mascarar sintomas de câncer gástrico.
8.2 Antieméticos
A ocorrência de episódios de vômito não requer
necessariamente terapia antiemética, pois pode ser
autolimitado e até resolutivo de alguma agressão
externa.
Metoclopramida: sua ação antisserotonérgica contribui
para seu efeito antiemético, aumentando a pressão
do esfíncter esofágico inferior, diminuindo a
regurgitação e aspiração do conteúdo gástrico. É
eficaz também contra nauseas e vômitos
decorrentes de procedimento cirúrgico,
quimioterapia e radioterapia.
9.0 Medicamentos que atuam sobre
o sistema respiratório
Antiasmáticos
Asma é uma enfermidade crônica das vias aérias que
se caracteriza pela inflamação das mesmas, uma
resposta exagerada a uma grande variedade de
estímulos e uma obstrução bronquial reversiva. A
asma pode ser assintomática por longos períodos
de tempo até anos, ou pode ser sintomática
manifestando-se com episódios de tosse, dispinéia,
sibilâncias ou pressão torácica limitando o fluxo
aéreo.
9.0 Medicamentos que atuam sobre
o sistema respiratório
Antiasmáticos
Brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol: Tem
sido utilizados para tratamento da asma aguda ou
crônica, são agentes agonistas B2-adrenérgicos. O
início de ação do ipratrópio é mais lento e seus
efeitos menos pronunciados que o fenoterol.
Corticosteóides: Tem se mostrado eficazes no
tratamento da asma, por suas mutiplicidade de
atividades antiinflamatórias. Corticosteróides
inalatórios são indicados como primeira escolha de
tratamento. Ex. Beclometasona, Budesonida,
Fluticasona.
10.0 Medicamentos utilizados na
prevenção da osteoporose
Osteoporose é uma doença esquelética sistêmica
progressiva caracterizada por baixa densidade
óssea e deterioração do tecido ósseo,
consequentemente aumento da fragilidade e
susceptibilidade a fraturas. É uma doença
relacionada com a idade que pode afetar ambos os
sexos, mas acontecem mais em mulheres pós
menopausa e pacientes que utilizam corticóides por
períodos prolongados.
10.0 Medicamentos utilizados na
prevenção da osteoporose
Alendronato de sódio: è um bifosfonato utilizado na
prevenção de faturas osteoporóticas. A dose de
70mg/semanal apresenta vantagens relacionadas a
comodidade e segurança.
Carbonato de calcio + colecalciferol: A suplementação
de associação de cálcio e vitamina D mostrou
reduzir o número de fraturas de quadril e outras
fraturas num estudo com 10.376 idosos.
Calcitriol: Análogo da vitamina D, é utilizado em
pacientes com insuficiência renal. Pois a vit D
requer hidroxilação por via renal para ser ativada.
A sabedoria de um ser humano
não está no quanto ele sabe,
mas no quanto ele tem de
consciência de que não sabe.
Voces possuem essa
consciência?