Processamento de dados sísmicos

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Processamento de dados
sísmicos
Os softwares
• Através de programas específicos são
feitos os processamentos dos dados
sísmicos obtidos em campo.
• Essa área busca constante
desenvolvimento, havendo diversos
projetos de elaboração de programas
capazes de melhorar cada vez mais a
interpretação das prospecções geofísicas
• O processamento tem por objetivo
produzir imagens da subsuperfície com
máxima fidelidade, melhorando as
distorções óticas.
Pré-processamento
• Edição: geração dos gráficos de distância x
tempo da reflexão para obtenção da velocidade
dos meios e o sinal sísmico (amplitude) para
determinar o traço sísmico
• Correção primária: correções das distorções do
equipamento (receptores e gravação)
• Correções estatísticas: correção de anomalias
superficiais e topográficas em relação a
referencia (nível do mar)
• Correções estatísticas: no mar visa corrigir
o posicionamento dos canhões e
receptores na superfície do mar (variação
entre 7 e 15 metros)
• Com as correções estatísticas tem-se um
“Datum” (superfície horizontal plana)
Deconvolução
• Filtro matemático que remove as
reverberações (reflexões internas das
rochas e múltiplas no fundo do mar)
• Algoritmos são construídos pelos
geofísicos para analisar os traços
sísmicos com parâmetros já definidos.
• Os algoritmos são responsáveis pela
construção de operadores matemáticos de
filtragem.
Faz-se o balanceamento dos dados após
a deconvolução para recuperação da
energia que foi perdida pelo sinal sísmico
(assinatura da fonte) durante a
propagação.
Essa perda de energia provoca um
decréscimo exponencial na amplitude do
registro em função da profundidade.
Reagrupamento
• Ordenação das famílias CDP:
agrupamento dos pontos comuns em
famílias de uma mesma característica
geológica.
• Após o agrupamentos os traços de uma
mesma família são somados.
• São feitas analises de velocidade para
interpretação e correções dinâmicas.
• As correções dinâmicas consistem em
corrigir a posição do tempo em relação à
distância dos receptores.
• Consiste em colocar todos os traços
sísmicos de um sismograma com offset
igual a zero, isto é com afastamento entre
a fonte e o receptor nulo.
• Em seguida é feito o empilhamento
(somatório dos traços sísmicos) e o
somatório horizontal dos traços.
Seção bruta
• Após o somatório e empilhamento tem-se
a seção bruta que é obtida sem as
correções das inclinações dos refletores
em sub-superfície.
Seção bruta
• Após é aplicado filtros especiais para
melhorar a imagem das seções.
Migração
• Quando existem eventos geológicos como
falhas, dobras, inclinação de camadas e etc.
faz-se necessário um processamento especial.
• A migração em tempo tem finalidade de
deslocar a reflexão da onda para locais
ajustados a profundidade do terreno.
• É possível converter a escala também para
metros (velocidade já conhecida) através de
algoritmos com essa finalidade dando origem a
migração em profundidade.
Seção migrada