Apresentação 4 - Estratificação de risco

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Transcript Apresentação 4 - Estratificação de risco

CASO SERGIO BRITO
RISCO CARDIOVASCULAR
ESCORE DE FRAMINGHAM
EAD - Doenças Crônicas
Departamento de Atenção Básica – Ministério da Saúde
CASO SERGIO BRITO
RISCO CARDIOVASCULAR /
ESCORE DE FRAMINGHAM
Anexo 5 - Programa
de Atividade
Mais importante
do que
diagnosticar no
Física
indivíduo uma patologia isoladamente,
seja diabetes, hipertensão ou presença
de dislipidemia, é avaliá-lo em termos de
seu risco cardiovascular.
CASO SERGIO BRITO
Alguns fatores de Risco Cardiovascular
Obesidade
Sedentarismo
Hipertensão
Tabagismo
Diabetes Mellitus
Estresse
CASO SERGIO BRITO
Todos os usuários devem ser classificados não apenas de acordo
com os graus de hipertensão, mas também em termos de risco
cardiovascular global, resultante da coexistência de diferentes
fatores de risco, de lesões de órgãos e de outras doença.
As decisões sobre a estratégia do tratamento dependem, em
grande parte, do grau de risco inicial. O risco cardiovascular
global pode ser avaliado por meio de vários métodos, e é
definido como a probabilidade de um indivíduo ter um evento
(por exemplo, angina, infarto do miocárdio, AVC ou morte)
durante um período de tempo, por exemplo, 10 anos.
O INSTRUMENTO MAIS UTILIZADO É O
ESCORE DE FRAMINGHAM
ESCORE DE FRAMINGHAM
CASO SERGIO BRITO
O Framinghanm Heart Study foi o pioneiro entre as grandes coortes
começando em 1948 e ainda encontra-se em atividade.
Atualmente são seguidos os filhos dos participantes originais de
Framingham.
O estudo está na terceira geração de pesquisadores. Apesar de
antigo, os dados de Framingham continuam trazendo novas
informações como os escores para os vários tipos de doença
vascular muito utilizados em epidemiologia e na prática clínica.
A possibilidade de se estimar o risco absoluto em dez anos
permite ações preventivas, principalmente dirigir a estratégia
populacional e a busca de alto risco.
APRENDA AGORA COMO UTILIZÁ-LO !
CASO SERGIO BRITO
Entre os fatores de risco, existem aqueles
considerados como alto risco cardiovascular, risco
intermediário ou baixo risco:
FONTE : Brasil. Ministério da Saúde, Caderno de Atenção Básica nº 29, 2010.c
CASO SERGIO BRITO
Na prática, para se determinar o risco cardiovascular (RCV), deve-se
primeiro classificar o paciente segundo seus fatores de risco, podendo fazer
parte de um dos três grupos abaixo:
1. Se o paciente apresenta apenas um fator de risco baixo/intermediário,
não há necessidade de calcular o RCV, pois ele é considerado como
baixo risco CV e terá menos que 10% de chance de morrer por
acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto agudo do miocárdio (IAM)
nos próximos 10 anos.
2. Se apresentar ao menos um fator de risco alto CV, não há necessidade
de calcular o RCV, pois esse paciente é considerado como alto risco CV
e terá mais ou igual a 20% de chance de morrer por acidente vascular
cerebral (AVC) ou Infarto agudo do miocárdio (IAM) nos próximos 10
anos.
3. Se apresentar mais do que um fator de risco baixo/intermediário, há
necessidade de calcular o RCV, pois esse paciente pode mudar para
baixo, para alto ou permanecer como risco intermediário.
Segue abaixo o quadro de como calcular a classificação do risco
cardiovascular daqueles que fazem parte do grupo três.
CASO SERGIO BRITO
Calcule o número de pontos
de cada fator de risco e,
com a soma, encontre o
escore total de risco.
FONTE : Brasil. Ministério da Saúde, Caderno de Atenção Básica nº 29, 2010.
CASO SERGIO BRITO
Classificação de risco CV
(estudo de Framingham)
GRAU DE RISCO
CARDIOVASCULAR
RISCO EM 10 ANOS
Baixo
Intermediário
Alto
< 10%
10-20%
> 20%
CASO SERGIO BRITO
Após estimar o risco cardiovascular
do paciente como baixo,
intermediário ou alto risco
devem-se definir as metas em
relação a níveis pressórico, perfil
lipídico, entre outros, a serem
alcançadas para a redução do
risco de mortalidade e morbidade
do paciente.
VEJA A TABELA A SEGUIR:
CASO SERGIO BRITO
Abaixo está apresentado um quadro com as principais metas.
Deve-se identificar no quadro a coluna de metas do paciente.
Sempre o limite para iniciar uma intervenção é a próxima
coluna da direita.
METAS A SEREM ALCANÇADAS
RISCO CV
ALTO
INTERMEDIÁRIO
BAIXO
PA
< 135/85
<140/80
< 140/80
LDL
< 100
< 130
< 160
< 190
CT/HDL*
<4
<5
<6
<7
FONTE : Brasil. Ministério da Saúde, Caderno de Atenção Básica nº 29, 2010.
LIMITE
CASO SERGIO BRITO
Formas de cálculo
-
Usar tabelas prontas que vão pontuar cada um dos
fatores de risco
-
Atualmente estão disponíveis programas especiais
/calculadoras online que são destinadas a este
fim: onde se inserem dados como nível de pressão
arterial- idade – colesterol e frações etc.. e o
programa calcula o score. Você pode baixar o
software em seu computador, tablet ou
swmartfone.
A partir deste instrumento, os indivíduos são classificados em risco
de desenvolver um evento cardiovascular maior (ECV), definido
por infarto do miocárdio ou morte por causa cardiovascular.
CASO SERGIO BRITO
VAMOS AGORA APLICAR O
QUE VOCÊ APRENDEU ?
CASO SERGIO BRITO
CALCULE O RISCO
CARDIOVASCULAR DE SEU SERGIO!
1. RELEMBRE A TABELA DE FATORES PARA CLASSIFICAÇÃO INICAL
CASO SERGIO BRITO
2.
VOLTE AO CASO PERCEBA QUE DENTRE OS
FATORES
LINKADOS PELA TABELA SEU SERGIO
APRESENTA 4
FATORES DE BAIXO/ RISCO
INTERMEDIÁRIO :
QUAIS SERIAM ?
1.
2.
3.
4.
Sexo Masculino
Obesidade
Sedentarismo
Histórico Familiar
CASO SERGIO BRITO
SEU SÉRGIO
=
+ de 1 fator de risco baixo/intermediário
CALCULAR ESCORE DE FRAMINGHAM
CASO SERGIO BRITO
IDADE (35 Anos) = 0
HDL ( 49 mg/dl) = 0
LDL = (163 mg/dl) = 1
(NÃO TEM NO CASO / FAÇA O CALCULO ! )
PRESSÃO ARTERIAL (140 x 95 mmHg ) =
DIABETES (não) =
0
TABAGISMO (não) =
0
3 = 6% (Baixo Risco)
2
CASO SERGIO BRITO
Perceba que este escore representa uma ferramenta
acessível e eficaz para identificação de vários fatores de
risco que se interagem e potenciam-se.
O risco cardiovascular é obtido através da interação de
todos os fatores de risco de um individuo, e tem por
objetivo identificar quem deve ser aconselhado e quem
deve receber tratamento para prevenção a doença.
Na Estratégia de Saúde da Família (ESF) a articulação de
ações de prevenção e tratamento da doença
juntamente com ações de promoção da saúde é o
principal meio para realização da prevenção primária.
CASO SERGIO BRITO
BIBLIOGRAFIA
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Rastreamento. Cadernos de
Atenção Primária, nº 29 [Internet].Brasília :MS;
2010.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção
à
Saúde.
Hipertensão
arterial
sistêmica. Cadernos de Atenção Básica, nº 15.
[Internet]. Brasília: MS; 2006.
3. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia. 2010;95:I–III.