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COSEMS
Informação
Sistemas de informação no SUS
Troccoli
A informação, compreendida como um fenômeno
social e, portanto, com dimensão política, econômica,
histórica e social, é tomada como fator de mudança e não de
homeostase.
Entendida como um bem público caracteriza-se por
proporcionar benefícios tanto a indivíduos quanto à
coletividade.
Não possui características de um bem apropriável,
ou seja, seu consumo por um indivíduo ou grupo não reduz
o montante disponível para os demais. Da mesma forma, o
prestador de informações não se separa da informação que
ele faz circular. A riqueza informacional, portanto, não é
redutível à noção econômica de acumulação típica do bem
privado.
Ao contrário do capital e do trabalho, a
informação é um recurso regenerativo, que
cresce com o uso, podendo ser utilizada
quantas vezes forem necessárias, em
diferentes contextos, com valores distintos
para cada interlocutor
BRANCO, M.A.F.; Informação em Saúde: uma ciência e suas
políticas em uma nova era, Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.
1. Dados (banco de dados)
2. Informação (comunicação)
3. Conhecimento
Teoria do conhecimento (epistemologia)
Gestão do conhecimento
INFORMAÇÃO – Conceito
Informação é o resultado do processamento,
manipulação e organização de dados, de tal
forma que represente uma modificação
(quantitativa ou qualitativa) no conhecimento da
pessoa que a recebe.
Aquilo que ajuda à tomada de decisão. Conjunto de
fatos, de noções, etc., que existem em
determinado momento sobre determinado
assunto.
Informação é o que informa a ação (dá forma à ação)
INFORMAÇÃO
Para definição das informações necessárias devese, no mínimo, considerar as seguintes questões :
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Por que esta informação deve ser produzida?
Para que será utilizada?
Quem vai utilizá-la?
Como será utilizada (formato, fluxo e periodicidade) ?
Por quanto tempo será útil essa informação?
Ela deve ser produzida pelo sistema de informação em
saúde ou obtida através de um estudo ou pesquisa
pontual?
SISTEMA DE INFORMAÇÃO – Conceito
Uma reunião de pessoas e máquinas, que visam a obtenção e
processamento de dados que atendam à necessidade de
informação da instituição que implanta esse sistema. (BRASIL, 1994 a)
Um conjunto de procedimentos organizados que, quando executados,
provêem informações de suporte à organização. Processam dados
de maneira informatizada ou não, e os apresenta para os usuários,
individuais ou grupos, que são os responsáveis pela sua
interpretação (CARVALHO; EDUARDO, 1998)
A Organização Mundial de Saúde define um sistema de informação de
serviços de saúde como aquele cujo propósito é selecionar os
dados pertinentes a esses serviços e transformá-los na
informação necessária para o processo de decisões, próprio das
organizações e dos indivíduos que planejam, administram, medem
e avaliam os serviços de saúde.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO - Etapas
O sistema de informação intervém em três grandes setores:
1.
2.
3.
Onde se originam os dados,
Onde são processados e
Onde os mesmos são avaliados e disseminados
Entretanto, para que esse conjunto possa ser
considerado um sistema, se faz necessária uma
interligação, uma interação entre seus componentes,
resultando numa ação organizada.
Todas as atividades realizadas por um sistema de saúde podem
gerar dados.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO - Etapas
• Coleta de dados:
Geração e o registro de dados devem ser padronizados.
• Processamento dos dados:
Contempla a recepção, a codificação, a tabulação, os cálculos
básicos, o controle de erros e inconsistências, o armazenamento, a
manutenção, a recuperação e a disponibilização dos dados.
• Produção e disseminação das informações:
Os dados devem ser tratados segundo as necessidades de informações
demandadas. Os cálculos de indicadores, a elaboração de gráficos e tabelas, os
mapas temáticos e outros formatos de apresentação das informações
produzidas devem ser feitas levando-se em consideração as competências, as
necessidades e os formatos mais adequados para diferentes usuários.
PAGINAS NA INTERNET
1.
www. saude.gov.br
Ministério da Saúde
2.
www. saude.uf.gov.br
Secretarias estaduais de saúde
Onde uf equivale a unidade da federação
3.
www. datasus.gov.br
Departamento de Informática do SUS
4.
www. conselho.saude.gov.br Conselho Nacional de Saúde
5.
http: //bvs.saude.gov.br
6.
www. scholar.google.com.br Google acadêmico
7.
www. ibge.gov.br
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
8.
www. ripsa.org.br
Rede Interagencial de Informações para a
Biblioteca Virtual em Saúde
Saúde
Sistemas de informação do SUS
Universais
(Saúde estatal, complementar e suplementar ou toda a pop.)
1.
CNS- Sistema do Cadastro Nacional de Usuários (Cartão SUS)
2.
CNES- Cadastro Nacional de Estabelecimentos
3.
SIM - Sistema Nacional de Mortalidade
4.
SINASC - Sistema Nacional de Nascidos Vivos
5.
SINAN – Sistema de Informações de Agravos de Notificação Compulsória
6.
CIH - Comunicação de Internação Hospitalar
Sistemas de informação do SUS
Específicos
(estatal, complementar)
07 - SIA
Sistema de Informação Ambulatorial
08 - SIAB
Sistema de informação da Atenção Básica
09 – SISCOLO
Sistema de Informação do Câncer de Colo
10 – SISMAMA Sistema de Informação do Câncer de Mama
11 - HIPERDIA Sistema de Informação da Hipertensão e Diabetes
12 - SISVAN
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
13 - SI-PNI
Sistema de Informação do Programa Nacional de
Imunização
Sistemas de informação do SUS
Específicos
14- SISPRENATAL
(estatal, complementar)
Sistema de Informação do Programa de Humanização no
Pré-Natal e Nascimento.
15 - SIOPS Sistema de Informação dos Orçamentos Públicos de Saúde
16- OUVIDORSUS Sistema de Ouvidoria do SUS
17- SISREG Sistema Nacional de Regulação
18 - SARGS Sistema de Apoio a Construção do Relatório de Gestão
19 - SIGTAP Sistema de Gerenciamento da Tabela Unificada de Procedimentos,
Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS.
20- SIHD Sistema de Informação Hospitalar descentralizado
Sistemas de informação do SUS
Sistemas de Cadastros
1 - CNS – Sistema do Cadastro Nacional dos Usuários de Saúde
2 - CNES – Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
Sistemas Ambulatoriais
1 - SIA
Sistema de Informação Ambulatorial
2 - SIAB
Sistema de Informação da Atenção Básica
3 - HIPERDIA Sistema de Informação da Hipertensão e Diabetes
4 - SISCOLO Sistema de Informação do Câncer de Colo
5 - SISMAMA Sistema de Informação do Câncer de Mama
6 - SISVAN
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
7 - SISPRENATAL – Sistema de Informação do Programa de
Humanização no Pré-Natal e Nascimento.
Sistemas de informação do SUS
Sistemas Epidemiológicos
1 - SIM
2 - SINASC
3 - SI-PNI
4 - SINAN
Sistema de Informação de Mortalidade
Sistema de Informação dos Nascidos Vivos
Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização
Sistema de Informações de Agravos de Notificação Compulsória
Sistema Hospitalares
1 - SIHD
2 - CIH
Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado
Comunicação de Internação Hospitalar
Sistemas de Gestão
1 - SIOPS – Sistema de Informação dos Orçamentos Públicos de Saúde
2 - OUVIDORSUS – Sistema de Ouvidoria do SUS
3 - SISREG – Sistema Nacional de Regulação
4 - SARGS – Sistema de Apoio a Construção do Relatório de Gestão
5 - SIGTAP – Sistema de Gerenciamento da Tabela Unificada de Procedimentos,
Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS.
CNS – Sistema do Cadastro Nacional dos Usuários de Saúde
http: //cartaonet.datasus.gov.br
•
O cadastramento consiste no processo por meio do qual são identificados
os usuários de Saúde e seus domicílios de residência.
•
Por meio do cadastro é possível a emissão do Cartão Nacional de Saúde
para os usuários e a vinculação de cada usuário ao domicílio de residência,
permitindo uma maior eficiência na realização das ações de natureza
individual e coletiva desenvolvidas nas áreas de abrangência dos serviços
de saúde.
•
O Cadastramento permite ainda a construção de um banco de dados para
diagnóstico, avaliação, planejamento e programação das ações de saúde. A
realização de um cadastramento domiciliar de base nacional, aliado à
possibilidade de manutenção dessa base cadastral atualizada, pode
permitir aos gestores do SUS a construção de políticas sociais integradas e
intersetoriais (educação, trabalho, assistência social, tributos etc.) nos
diversos níveis do governo.
ALGUNS DADOS LEVANTADOS PELO SISTEMA
Dados do município
Dados do cadastrador
Dados do domicilio
1. Tipo de domicílio (tijolo, madeira, Etc.)
2. Abastecimento de água (público, poço, etc.)
3. Tratamento da água (filtrada, fervida, etc.)
4. Destino do lixo (coleta, céu aberto, etc.)
5. Energia elétrica (sim/não)
Dados da pessoa
1. Identificação completa da pessoa
2. Cor
3. Escolaridade
FLUXO
1. Cadastramento individual
2. Cadastramento familiar (em domicílio)
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
http:// cnes.datasus.gov.br
•
O Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde foi instituído pela
Portaria MS/SAS 376, de 03 de outubro de 2000, publicada no Diário Oficial da
União de 04 de outubro de 2000. Após acordo na Comissão Intergestores
Tripartite, ela permaneceu em consulta pública até dezembro de 2000.
•
Com a incorporação das sugestões, editou-se em 29/12/2000 a Portaria SAS
511/2000 que passou a normatizar o processo de cadastramento de
estabelecimentos e de profissionais da saúde em todo Território Nacional.
•
Tendo objetivos operacionais e gerencias, seus dados produzem
informações fundamentais para a elaboração da programação, controle e
avaliação da assistência hospitalar e ambulatorial no país.
O CNES é um gigantesco empreendimento no sentido de adquirir o
conhecimento efetivo de como está formado o universo de estabelecimentos
e profissionais que cuidam da saúde da nossa população.
ALGUNS DADOS LEVANTADOS PELO SISTEMA
•
ESTABELECIMENTOS
1. Fluxo da Clientela (espontânea, referenciada, ambas)
2. Leitos (clínicos, cirúrgicos, complementares – UTI, obstétricos,
pediátricos, outras especialidades, hospital dia, podendo ser eles SUS e
não SUS). Total de leitos no estado 97.152
3. Equipamentos (diagnósticos por imagem, de infra-estrutura,
odontológicos, para a manutenção da vida, métodos gráficos, métodos
ópticos, outros equipamentos). 286 ressonâncias no estado e 766
tomógrafos.
4. Níveis hierárquicos (alta complexidade, média complexidade e PAB Procedimentos da Atenção básica).
5. Turnos de atendimento (somente pala manhã, pela tarde ou pele noite,
manhã e tarde, os três turnos, 24 horas, turnos intermitentes)
6. Esferas administrativas (Federal=11, estadual= 533, municipal= 7825 e
privada= 45575)
7. Natureza (administração Direta, administração indireta, empresa privada,
fundação privada, cooperativa, etc.).
8. Tipo de estabelecimento (centro de saúde/UBS, policlínica, farmácia,
hospital geral, consultório isolado, etc.).
ALGUNS DADOS LEVANTADOS PELO SISTEMA
•
•
ESTABELECIMENTOS
9. Personalidade jurídica (pessoa física, pessoa jurídica).
10. Contrato/convênios
11. Atendimentos prestados (unidade móvel terrestre, central de
regulação, centro de atenção de hemoterapia e/ou hematologia,
centro de atenção psicossocial, etc.).
12. Habilitações (para fazer nutrição enteral, para fazer laqueadura,
transplante renal, cirurgia pediátrica, etc.).
13. Serviços especializados (serviço de farmácia, serviço de
fisioterapia, serviço de oncologia, etc.).
14. Atividades de ensino
15. Etc.
PROFISSIONAIS
1.
2.
3.
4.
Identificação completa
Ocupação
Carga horária
Estabelecimento, etc.
SIA – Sistema de Informação Ambulatorial
http://sia.datasus.gov.br
O SIA foi criado em 1992 e implantado a partir de julho de 1994, nas Secretarias
Estaduais que estavam substituindo os sistemas GAP e SICAPS para financiar
os atendimentos ambulatoriais. Em 1996 foi largamente implantado nas
Secretarias Municipais de Saúde – então chamadas de gestão semiplenas –
pela NOB 96.
Ele é operacionalizado pelos gestores locais e tem como principais objetivos:
1. Capturar os dados referentes aos atendimentos ambulatoriais
2. Executar o processamento da produção ambulatorial
3. Fazer a gestão das informações relacionadas à assistência ambulatorial
4. Subsidiar o Planejamento, programação, regulação, avaliação e auditoria.
5. Viabilizar a Programação Pactuada Integrada – PPI
6. Acompanhar e analisar a evolução de custos ambulatoriais
7. Avaliar quantitativa e qualitativamente as ações de saúde
Atualmente a captura desses dados é realizada de 3 formas diferentes,
ou seja, através do:
1. BPA-C – Boletim de produção Ambulatorial Consolidado
2. BPA-I – Boletim de produção Ambulatorial Individual
3. APAC – Autorização de Procedimento Ambulatorial de
Alta Complexidade
BPA MAGNÉTICO CONSOLIDADO
O BPA captura os dados gerais, já consolidados e não individualizados, ou seja,
captura apenas:
1. O tipo de procedimento,
2. A especialidade do profissional que o realizou (CBO),
3. A idade (para alguns procedimentos)
4. E a quantidade total realizada.
Com a introdução da APAC em 1996, gradativamente os procedimentos de alto
custo/complexidade (TRS, Oncológicos, etc.) passaram a ser identificados
individualmente (nome do paciente, idade, endereço, município de origem,
município de ocorrência, CID, etc.) além de se fazer necessário uma autorização
prévia quando da realização desses procedimentos.
Com a introdução do BPA-I a partir do ano de 2010, se inicia a implantação do terceiro
tipo de captura dos dados ambulatórias, onde um novo conjunto de
procedimentos, antes sem identificação (BPA) passa a ser identificado, no
mesmo formato das APACs, no entanto, sem a necessidade de autorização
prévia.
ALGUNS DADOS LEVANTADOS PELA APAC (6 tipos)
(medicamentos, nefrologia, Quimioterapia, Radioterapia, Cirurgia Bariátrica, diversos)
1. Sexo
2. Cor
3. Município de ocorrência do atendimento
4. Município de residência do usuário
5. CID principal, secundário e de causas associadas
6. Altura e peso do paciente (medicamentos)
7. Se esta indicado para transplante ou se já o fez
8. Diurese em ml
9. Glicose em Mg/dl
10.Anticorpos de HIV (+ ou - )
11.Estadiamento do CA
12.Esquema terapêutico oncológico
13.Etnia do paciente
14.Etc.
FLUXO
No estabelecimento
1. Colhe os dados em papel (FAA, BPAI ou laudo da APAC)
2. Digita os mesmos nos aplicativos correspondentes (BPA-C, BPA-I ou
APAC)
3. Envia para o nível central
Nível central
1. Importa tudo no SIA.
2. Consiste (processa) (CNES/FPO)
3. Envia para o DATASUS
Obs. Para as APAC, se faz necessário a autorização pré
via
SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica
htpp://siab.datasus.gov.br
O SIAB foi implantado em 1998 em substituição ao Sistema de
Informação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde SIPACS, para o acompanhamento das ações e dos resultados
das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da
Família - PSF.
O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas
Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos
como
território, problema e responsabilidade sanitária,
completamente inserido no contexto de reorganização do SUS
no país, o que fez com que assumisse características distintas
dos demais sistemas existentes. Tais características
significaram avanços concretos no campo da informação em
saúde.
Dentre elas, destacamos:
1. Micro-espacialização
de
problemas
de
saúde
e
de
avaliação
de
intervenções;
2. Utilização mais ágil e oportuna da informação;
3. Produção de indicadores capazes de cobrir todo o ciclo de organização das
ações de saúde a partir da identificação de problemas;
4. Consolidação progressiva da informação, partindo de níveis menos
agregados para mais agregados.
5. Por meio do SIAB obtêm-se informações sobre cadastros de famílias,
condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e
composição das equipes de saúde, população hipertensa, diabética,
portadora de Tuberculose ou Hansen, mulheres grávidas, etc.
Micro-área - ACS (400 a 700 pessoas)
Área - uma equipe da ESF ( 2.400 a 4.500 pessoas)
Por área
Dados de atendimento ambulatorial – SIA.
Dados por micro área
Dados de internações - SIH
Dados de mortalidade - SIM
Dados de nascimentos - SINASC
Dados de vacinação – SI-PNI
Dados epidemiológicos – Prevalência de HA, DIA, TBA,
HANSEN, Gestantes)
Dados referenciados - acompanhamento
SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade
http:// portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21377
• O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) é um sistema de
vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados
sobre os óbitos do país a fim de fornecer informações sobre
mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde. O
documento de levantamento e de entrada dos dados no sistema é a
Declaração de Óbito (DO).
• Ele foi desenvolvido e implantado no Brasil pelo Ministério da Saúde
em 1975, envolvendo alguns estados que já coletavam essas
informações, com o ajuste dos respectivos sistemas, e todos os
municípios de capital. Essa iniciativa estava inserida no conjunto
definido como básico e essencial para a criação de um sistema de
vigilância epidemiológica para o país.
Declaração de Óbito é composta por nove blocos, com um total de
sessenta e duas variáveis:
Bloco I - Cartório: com seis variáveis
Bloco II - Identificação: com 14 variáveis
Bloco III - Residência: com cinco variáveis
Bloco IV - Ocorrência: com sete variáveis
Bloco V - Óbito Fetal ou menor de um ano: com 10 variáveis
Bloco VI - Condições e Causas do óbito: com sete variáveis
Bloco VII - Médico: com seis variáveis
Bloco VIII - Causas Externas: com cinco variáveis
Bloco IX - Localidade sem Médico: com duas variáveis.
FLUXO
1ª Via :
recolhida nas Unidades Notificadoras, devendo ficar em poder do setor
responsável pelo processamento dos dados na instância municipal ou
estadual;
2ª Via :
entregue pela família ao cartório do registro civil para emissão da
Certidão de Óbito, onde ficará retida para os procedimentos legais;
3ª Via :
permanece nas Unidades Notificadoras, em casos de óbitos notificados
pelos estabelecimentos de saúde, IML ou SVO, para ser anexada à
documentação médica pertencente ao falecido
Unidades Notificadoras:
1. Estabelecimentos de saúde (para os óbitos hospitalares),
2. Institutos médico-legais (para os óbitos por violência),
3. Serviços de verificação de óbitos (para óbitos naturais sem
assistência médica),
4. Cartório do registro civil (para falecimentos ocorridos em
localidades sem médico) e
5. Médicos, que deverão seguir as determinações dos conselhos
federal e regionais de medicina.
SINASC – Sistema de Informação doa Nascidos Vivos
http:// portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21379
•
O Ministério da Saúde implantou o Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos (Sinasc) em 1990 com o objetivo de reunir informações
epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em todo
território nacional.
•
Sua implantação ocorreu de forma gradual em todas as unidades da
Federação e em muitos municípios já apresenta um número de
registros maior do que o publicado pelo IBGE, com base nos dados de
Cartório de Registro Civil.
•
Por intermédio desses registros é possível subsidiar as intervenções
relacionadas à saúde da mulher e da criança para todos os níveis do
Sistema Único de Saúde (SUS), como ações de atenção à gestante e ao
recém-nascido.
DADOS COLETADOS
1. Município de residência da mãe
2. Município de ocorrência do nascimento
3. Ano de ocorrência do nascimento. Estão disponíveis os dados a partir de 1994,
apesar de algumas UF terem iniciado a coleta antes desta data.
4. Local de ocorrência do parto (Hospital, Domicílio, Outros, Outro Estabelecimento
de saúde e Ignorado)
5. Faixa etária da mãe
6. Instrução da mãe
7. Estado civil da mãe, (Nota: informação disponível somente a partir de 1999.
8. Duração da gestação em semanas
DADOS COLETADOS
9. Tipo de gravidez (única, Dupla, tripla ou mais, ignorada)
10. Tipo de parto (Vaginal, cesárea, fórceps/outro(até 1999), ignorado.
11. Número de consultas de pré-natal
12. Sexo do nascido
13. Cor/raça do nascido (Nota: informação disponível somente a partir de 1996)
14. Apgar 1º minuto
15. Apgar 5º minuto
16. Peso ao nascer
17. Anomalia congênita (Nota: informação disponível somente a partir de 1999)
18. Tipo anomalia congênita (Nota: informação disponível somente a partir de 1999)
FLUXO
Partos Hospitalares:
A 1ª via permanece no estabelecimento de saúde até ser coletada, por
busca ativa, pelos órgãos estaduais ou municipais responsáveis pelo
sistema;
A 2ª via, utilizada para o registro do nascimento, conforme determina a Lei
6.015 de 31 de dezembro de 1973. Após o registro, o cartório do
registro civil reterá esta via para seus procedimentos legais;
A 3ª via será arquivada no estabelecimento de saúde onde ocorreu o parto,
em princípio no prontuário do recém-nascido. Essa via poderá ser
utilizada também para a localização das parturientes e dos recémnascidos visando no planejamento de ações específicas de saúde.
Parto domiciliar:
SIHD – Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado
htpp://sihd.datasus.gov.br
• Criado em 1984 pelo MS, possuía como lógica inicial a operação
do sistema de pagamento dos hospitais contratados, sendo em
1986 estendido para os hospitais filantrópicos, em 1987 para os
hospitais universitários e de ensino e em 1991 para os hospitais
públicos.
• Progressivamente o sistema vem mudando esta lógica, incluindo
dados necessários às informações epidemiológicas e de gestão.
SIHD – Sistema de Informação Hospitalar Descentralizado
htpp://sihd.datasus.gov.br
Principais dados coletados:
•
•
•
Identificação do paciente
– Nome, data de nascimento, sexo, CEP, logradouro.
– Nacionalidade, naturalidade, município de residência, nome da mãe,
etc.
Identificação do estabelecimento hospitalar
– Número do CNES, município do Hospital, natureza, tipo de gestão
etc.
Outros dados
– Procedimento solicitado, procedimentos realizados
– Procedimentos especiais realizados durante a internação
– CID principal, CID secundário, CID do óbito (s/n)
Principais dados coletados:
•
Outros dados
– Dias/mês/ano da internação, dia/mês/ano da saída do paciente
– Total de dias de permanência, dias de UTI
– Valor em reais da internação
– Caráter da internação (Eletiva, Urgência, Causas externas, etc.)
– Motivo da saída do paciente (alta, óbito, transferência, etc.)
– Tipo da clínica (especialidade: cirúrgica, obstétrica, pediátrica, etc.)
– Número da AIH (Autorização de Internação Hospitalar).
FLUXO
1. Laudo - O médico e/ou a enfermeira solicita ao gestor a internação
através do preenchimento do laudo (justificativa técnica)
2. O gestor, geralmente através dos seus órgãos de controle, analisa o
pedido (laudo) autorizando-o ou não.
3. Autorizado, o paciente, já com a AIH, é internado no hospital.
4. Após a saída do paciente, o setor de “faturamento” do hospital,
junta os dados da AIH e os dados do prontuário daquele paciente e
digita todos eles no aplicativo sisaih01.exe.
5. O aplicativo sisaih01.exe exporta um banco de dados que será
enviado para o gestor.
6. O gestor recebe este banco de dado de todos os seus hospitais,
importa os mesmos no aplicativo SIHD e forma um banco único
municipal.
FLUXO
7. O gestor executa o processamento desses dados, que corresponde ao
cruzamento deles com um conjunto de regras embutidas no aplicativo
e também com os dados constantes do CNES.
8. Como decorrência desse processamento, serão criados novos dados
bem como poderá ocorrer algumas glosas (rejeições).
9. As internações rejeitadas irão para o controle ou auditoria, podendo
ser reapresentadas ou não durante os 3 próximos meses.
10. O banco de dados, agora processado, será exportado e enviado para o
DATASUS/MS.
11. O DATASUS, por sua, processa estes bancos municipais, formando um
banco único para cada estado.
Disseminação
1. Finalmente, estes bancos são disponibilizados através do site do
DATASUS (http://sihd.datasus.gov.br). No caso de São Paulo, sob o
nome de RDSPaamm.dbc (RD=reduzida, SP=São Paulo, aa= ano e mm= mês).
2. Através do TABNET e do TABWIN do Ministério.
Novos Sistemas
1. Cartão SUS – web service
2. CNES
- web service
3. E-SUS – AB
- Siab, consultório, RES, etc.
4. HORUS - Farmácia
5. SISREG - Regulação
6. SIS RCA - Sistema de Informação de Regulação,
controle e Avaliação ( SAI + SIHD + CIHA
Novos Sistemas
1. SISPRENATAL WEB
2. SISCAM (Siscolo e Sismama)
TABNET
www.datasus.gov.br
Http://cnes.datasus.gov.br
www.saude.sp.gov.br/content/gestor_informacoes_saude_tabnet.mmp
www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/tabnet/
http://tabnet.saude.campinas.sp.gov.br/
Muito Obrigado
Francisco Troccoli
[email protected]
Fone: 11 – 8366.6744