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A Racionalidade das
Decisões
Introdução
O pressuposto básico de toda decisão deve ser a
racionalidade, somente assim as escolhas têm condições
de serem objetivas e realizadas com toda a lógica da qual
necessita.
Porém, a tomada de decisão racional obedece aos
seguintes pressupostos:
Introdução
A Clareza do Problema – o tomador de decisão
racional não tem dúvidas em relação ao problema, pois
todas as informações a respeito do mesmo são
colhidas antes que qualquer atitude seja tomada. Não
há ambigüidade e sim bastante clareza;
A orientação para o objetivo – O objetivo é claro, bem
definido, não dando oportunidade para que surjam
duvidas quanto ao mesmo. Não há dúvidas;
Introdução
Opções previamente identificadas – quando o
tomador de decisão racional faz o levantamento das
suas possibilidades quando da solução de um
problema ele a realiza utilizando-se de toda a
criatividade que possui. Desta forma, o mesmo pode
conhecer o que há de alternativas viáveis, bem como
suas conseqüências;
Preferências claras – as opções possíveis de
utilização são dispostas com bastante clareza em
níveis de importância;
Introdução
Preferências estáveis – não bastam apenas que as
preferências sejam claras, elas necessariamente
precisam ser constantes;
Tempo e custo ilimitados – para que o tomador de
decisão passa trabalhar com a máxima eficácia o
mesmo não deve estar sob qualquer tipo de pressão,
principalmente em relação às variáveis tempo e custo
e;
Máximo de retorno – as opções feitas pelo tomador
de decisão racional baseiam-se na possibilidade
máxima de retorno.
Introdução
Todos esses pressuposto levam à uma tomada de
decisão racional e podem ser aplicados em
qualquer âmbito, seja ele pessoal ou profissional.
Mas, não podemos nos esquecer que se as
decisões precisarem ser tomadas a nível
organizacional, os objetivos desta devem
prevalecer em detrimento dos objetivos pessoais
do líder, ou seja, ele deve lembrar que sua função
é a de representar os interesses da organização
da qual faz parte.
Racionalidade Perfeita X
Racionalidade Limitada
Os Tipos de Decisões
As decisões podem ser classificadas em duas distintas
categorias: Decisões Programadas, quando os problemas
forem bem estruturados ou Decisões Não-Programadas
quando estivermos lidando com problemas malestruturados. Vejamos agora, as principais características
de cada tipo de decisão.
Os Tipos de Decisões
As Decisões Programadas
Também chamada de decisão de rotina referem-se aquelas
decisões que são comumente tomadas. São rotineiras por
serem bastante repetitivas, não precisando que o tomador
de decisão perca seu tempo pensando em que atitude
tomar diante do problema. A decisão programada é
bastante simples, já que sua base está em experiências
anteriores.
Os Tipos de Decisões
As Decisões Não-Programadas
São
aquelas
decisões
inéditas,
nunca
experienciadas anteriormente pelo tomador de
decisão, são os problemas novos. Nestes casos são
necessárias decisões sob medida para o problema
em questão. Se trata de uma decisão que merece
bastante cuidado para não ser tomada de forma
equivocada e ao invés de ajudar não venha a
prejudicar todo o grupo organizacional.
As Técnicas para melhorar
a Tomada de Decisão
A partir do momento em que os membros de um
determinado grupo de encontram acontece uma natural
interação entre estes, que passam a trocar idéias,
concordar em determinados pontos e discordar em outros.
É exatamente no que tange à discordância entre eles que é
necessária a utilização de algumas técnicas que ajudam a
“suavizar” a tomada de decisão, buscando o consenso.
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São quatro as técnicas que iremos conhecer:
Brainstorming
Técnica do Grupo Nominal
Técnica Delphi
Reuniões Eletrônicas
Vejamos agora suas principais características.
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Brainstorming
É uma técnica bastante simples e geralmente é utilizada
com o fim de eliminar qualquer tipo de pressão no
surgimento e desenvolvimento de idéias criativas. É um
processo de geração e proliferação de novas idéias. Os
membros do grupo são encorajados a participar e o fazem
sem medo de sofrerem qualquer tipo de crítica por parte
dos demais membros do grupo. Segundo Robbins e
Coulter “o brainstorming faz isto usando um processo de
geração de idéias que encoraja de forma específica
qualquer alternativa, proibindo críticas a estas
alternativas”.
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Brainstorming
O brainstorming possui uma variação que se
chama storyboarding, nela os participantes retiram
as questões principais do problema e para cada
questão realizam um brainstorming. Com isso é
possível uma visão sistêmica a cerca do problema
e não somente de parte dele. Usada para resolver
os problemas mais complexos recebeu essa
nomenclatura por elaborar uma verdadeira história
da existência do problema.
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Brainstorming
Outra variação do brainstorming se chama
Técnica da flor de lótus. De origem japonesa,
essa técnica possui como base a idéia central do
problema, onde através dela outras idéias são
expandidas. Uma vez apresentado o problema
central, os participantes apresentam oito idéias
para rodeá-lo, como se fossem pétalas de flor de
lótus. Depois, cada idéia que foi apresentada se
converte em idéia central e recebe mais oito
idéias e assim por diante, até que se esgotem as
possibilidades de geração de novas idéias.
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Técnica do Grupo Nominal
Nesta técnica é necessária a presença de todos os
membros do grupo, porém os mesmos trabalham de
maneira independente. Observem os passos da técnica do
grupo nominal:
Logo que o grupo se reúne o problema em questão é
apresentado para todos no mesmo momento e antes que
qualquer membro do grupo se manifeste a respeito do
mesmo é solicitado que cada integrante exponha suas
idéias acerca do problema de forma escrita e no máximo de
silêncio;
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Técnica do Grupo Nominal
O segundo passo é o da apresentação das idéias. Cada
membro expõe seu ponto de vista acerca do problema
apresentado e as mesmas são registradas pelo líder em local
visível para o grupo como em quadro-negro ou em flip chart;
As idéias apresentadas passam a ser discutidas pelo grupo na
sua totalidade e logo depois são avaliadas e;
Cada membro realiza de forma autônoma e em silêncio a
classificação das idéias. A idéia que receber a maior pontuação
será a decisão final.
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É uma técnica bem mais complicada que as
apresentadas anteriormente e necessita maior tempo
para sua aplicação. Semelhante a técnica do grupo
nominal diferenciando-se do mesmo pelo fato de que
não é necessária a presença física dos membros do
grupo, eles não necessitam estar juntos. Ao contrário,
é proibido qualquer tipo de contato entre os
participantes. Observem a seguir, os passos
característicos de uma técnica Delphi:
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Previamente, são preparados alguns questionários
que
são
entregues
aos
participantes.
Posteriormente, identifica-se o problema e solicitase aos participantes que forneçam sugestões para
solucioná-lo, respondendo às questões dos
questionários que já foram elaborados em função
dos problemas propostos;
O
primeiro
questionário
é
preenchido
anonimamente e de forma independente;
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O terceiro passo é destinado à coleta dos resultados
obtidos no primeiro questionário, cujos dados são reunidos
em um local único para serem transcritos e copiados;
Todos os membros participantes recebem uma cópia desse
resultado;
Uma vez conhecidos os resultados, aos membros são
solicitadas novas soluções. É muito comum nessa etapa
verificarmos diferenças entre as primeiras soluções
propostas e as propostas atuais e;
Até que o grupo chegue a um denominador comum os
passo 4 e 5 são repetido, quantas vezes forem
necessárias.
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a Tomada de Decisão
Reuniões Eletrônicas
Classificada como sendo a abordagem mais moderna de
decisão em grupo as reuniões eletrônicas mesclam a
técnica do grupo nominal com o que há de mais moderno
em tecnologia computacional. Segundo Robbins e Coulter
“uma vez que exista a tecnologia para a reunião, o conceito
é simples. Um máximo de cinqüenta pessoas se senta ao
redor de uma mesa com formato de ferradura equipada
com terminais de computadores. As questões são
apresentadas aos participantes , que por sua vez digitam
suas respostas no computador. Comentários individuais,
assim como resultados agregados, são projetados em uma
tela.”
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a Tomada de Decisão
Reuniões Eletrônicas
A maioria dos autores concorda que as
principais vantagens das reuniões eletrônicas
consistem em sua possibilidade de realização no
anonimato, sua honestidade, bem como a
velocidade com que a mesma pode ser
realizada. Alguns especialistas ainda dizem que
esse tipo de reunião é chega a ser 55% mais
rápido que as reuniões tradicionais.