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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE CURVELO - FACIC
PARASITOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM
Prof. Ms. José Oliveira Graduação em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto Mestrado em Saneamento Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto Diretor Técnico da Farmácia de Minas – Unidade Presidente Juscelino Diretor Técnico do Laboratório de Análises Clínicas da Prefeitura Municipal de Presidente Juscelino
Toxoplasma gondii
Tissulares
Leishmania sp Trypanosoma cruzi
Protozoários
Plasmodium vivax
Hepáticos
Plasmodium falciparum Plasmodium malariae
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Introdução – Agente etiológico da malária (paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita ou sezão) 300.000.000 pessoas infectadas 1.000.000 mortes/ano – Um dos mais sérios problemas de saúde pública – Espécies de interesse humano:
Plasmodium falciparum Plasmodium vivax
Brasil
Plasmodium malariae Plasmodium ovale
(regiões restritas da África) – Vetor biológico:
♀
Anopheles
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Habitat – Depende da fase do ciclo Homem: fígado e hemácias Anopheles: estômago, intestino e glândulas salivares
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Morfologia – Depende do estágio de desenvolvimento – Formas extracelulares Esporozoítos Merozoítos Oocineto – Formas intracelulares Trofozoítos Esquizontes Gametócitos
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Ciclo Biológico - Humano manual_diagnostico_malaria.pdf
(p.14) – Fase exo-eritrocítica ou pré-eritrocítica ou tissular Saliva Anopheles capilares esporozoíto 30 min 15 min sob a pele hepatócitos diferenciação em trofozoítos pré-eritrocíticos esquizontes teciduais merozoítos esquizogonia eritrócitos.
– Características de desenvolvimento
P. falciparum e P. vivax
7 dias
P. malariae
14 dias
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Ciclo Biológico - Humano – Ciclo eritrocítico Merozoítos dos hepatócitos eritrócitos – – –
P. vivax
reticulócitos (hemácias jovens)
P. falciparum
hemácias de todas as idades
P. malariae
hemácias maduras esquizogonia merozoítos novos eritrócitos algumas gerações depois diferenciação em gametócitos (♂ = microgametas e ♀ = macrogametas) – Repete-se sucessivas vezes:
P. falciparum, P. vivax e P. ovale
48 h
P. malariae
72 h
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Ciclo Biológico - Humano – Ciclo eritrocítico N ° aproximado de merozoítos liberados/hepatócito: – – –
P. malariae
2.000
P. vivax
10.000
P. falciparum
40.000
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Ciclo Biológico – Anopheles – Ingestão dos gametócitos diferenciação no estômago fusão ovo (zigoto) ovo móvel (=oocineto) migra parede intestino médio oocisto esporozoítos glândulas salivares inoculação hospedeiro.
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Transmissão – Depende da existência do vetor – Transfusão de sangue – Compartilhamento de seringas – Acidentes ocupacionais profissionais de saúde – Neonatal
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Sintomatologia – Clássica tríade: febre, calafrio e dor de cabeça.
– Mal-estar, dor muscular, sudorese, náusea e tontura – podem preceder ou acompanhar a tríade sintomática.
– Drogas profiláticas ou aquisição de imunidade quadro.
alterar o – Muitos sintomas podem ou não existir e até mesmo todos podem estar ausentes.
– Casos complicados redução da consciência dor abdominal forte, coma sonolência e (malária cerebral).
– A ausência de parâmetros clínicos específicos que permitam confirmar a para o infecção diagnóstico da malária.
métodos laboratoriais – A presença da parasitemia não se relaciona com as manifestações clinicas (não há associação entre pico febril e positividade do exame microscópico).
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Sintomatologia – Os ciclos evolutivos são similares, mas a infecção malárica apresenta diferenciações que podem determinar as variações na evolução clínica da doença.
– A infecção de indivíduos não imunes pelo
P.
falciparum
sistema sanguínea.
pode resultar em forma grave e complicada (acometimento e disfunção de SNC, hematopoiético, aparelho respiratório, fígado, sistema circulatório, rins e coagulação – Todo portador desse plasmódio especial receber tratamento essencial para prevenir tais atenção imediato complicações.
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Patogenia: – Destruição eritrócitos parasitados – Aumento das bilirrubinas (icterícia) – Toxicidade resultante da liberação de citocinas – Sequestro esplênico – Lesão capilar por deposição de imunocomplexos
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Diagnóstico – Pesquisa do parasito no sangue periférico Gota espessa (Giemsa) Distensão sanguínea (Giemsa)
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Epidemiologia manual_diagnostico_malaria.pdf
(p.16) – Fatores primários Parasito Hospedeiro humano Vetor biológico – Fatores secundários Ecológicos Socioculturais Econômico-político
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Profilaxia – Tratamento rápido do doente (OMS) – Controle vetorial – Uso de mosquiteiro
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Tratamento – Protocolo MS – A decisão de tratar depende: Gravidade da doença Espécie de plasmódio Idade do paciente História de exposição anterior Susceptibilidade dos parasitos da região aos antimaláricos convencionais Custo da medicação – Guia de bolso: parasitárias (p. 289) Doenças infecciosas e
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Referências – BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de diagnóstico laboratorial da malaria / Ministério da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde – 2.ed. – Brasília : Ministério da Saude, 2009.
– NEVES, D.P. Parasitologia Humana. – 11. ed. – São Paulo : Editora Atheneu, 2005.