trabalho pronto aves (1518031)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO CAMPUS SINOP CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Salmonelose e Micoplasmose

Aviária

Docente: Valéria Viana Discentes: Aline Eduarda B. Barbosa, Amanda S. Oliveira, Angela M. Favretto, Francielle Calhau Pereira, Jaqueline M. Padovan e Priscilla A. B. Pereira.

Disciplina: Avicultura

INTRODUÇÃO

Doenças de Monitoriamento e Vigilância Oficial

(Portaria no. 193 do MAPA – setembro de 1994) – Doença de Newscastles; – Influenza aviária; – Salmonelose ( S. Gallinarum, S. Pullorun, S. Enteritidis e S. Typhimurium); – Micoplasmoses ( M. gallisepticum, M. synoviae e M. melleagridis)

SALMONELOSE Introdução

– A primeira Salmonella reconhecida como patógeno foi a Salmonella typhi, em 1880; – – – – – 2.500 sorotipos; Infecta animais de sangue quente e sangue frio; Aves jovens são mais susceptíveis à infecção por Salmonella; PNSA (Programa Nacional de Sanidade Avícola); Brasil destaque em exportação de produtos avícolas;

SALMONELOSE

Salmonella pullorum Salmonella gallinarum

Pulorose

Tifo Aviário

Salmonella spp. Paratifo Aviário

Paratifo aviária

• • • Mas acomete aves de postura e de corte

Salmonella entérica subs. Enteritidis Salmonella entérica subs. typhimurium

FATORES DE VIRULÊNCIA

• Endotoxina , LPS • Catalase , superóxido dismutase e gene ATR • Sobrevivência no interior de macrófagos ; • Antígenos

SALMONELOSE

Transmissão

Vertical:

Infecção do ovo no oviduto ou na cloaca

Horizontal

: Contaminação do ambiente, do alimento, reservatórios animais.

SALMONELOSE

Transmissão Vertical Quando o trato intestinal da ave está colonizado por Salmonella, o ovo produzido pode ser contaminado durante a passagem pela cloaca e, em poucos minutos, à temperatura de 37º C, a salmonela é capaz de penetrar através da casca do ovo. Rachaduras na casca do ovo favorecem ainda mais a penetração da bactéria, visto que, esta penetração pode resultar em transmissão direta das bactérias para o embrião durante o desenvolvimento, ou pode expor os outros pintainhos à infecção por Salmonella quando a casca é rompida durante o nascimento A transmissão vertical acarreta grandes perdas de produtividade

SALMONELOSE

Transmissão Horizontal – Pode ocorrer através do canibalismo de aves infectadas – Lotes não contaminados com lotes contaminados – Pela presença de aves silvestres – Ração – Hábito de visitação de pessoas em granjas, (principalmente aquelas vindo `de outras granjas onde tenha ocorrido problemas) – Aves positivas eliminam

Samonella

pelas fezes e estas contaminam o ambiente. – Ratos de granjas contaminadas podem se tornar portadores de

Salmonella

e eliminar, também, o agente pelas fezes por longo período de tempo (mais de 10 meses)

Transmissão ao homem

• É transmitida ao homem através da ingestão de alimentos contaminados.

• Os alimentos contaminados apresentam aparência e cheiro normais e a maioria deles é de origem animal, como carne de gado, galinha, ovos e leite. Entretanto, todos os alimentos, inclusive vegetais, podem tornar-se contaminados.

É muito frequente a contaminação de alimentos crus de origem animal.

• A manipulação de alimentos por pessoas contaminadas que não se higienizam corretamente.

SALMONELOSE

Sinais Clínicos - Pintinhos moribundos e mortos já na incubadora; - Sonolência, anorexia e retardo no crescimento; - Perda de peso; - Amontoamento; - Acúmulo de Ácido Úrico na cloaca; - Morte; - Aves sobreviventes leva cegueira e claudicação;

SALMONELOSE

Prevenção e Controle – Corretas medidas de limpeza, desinfecção, higiene e vazio sanitário.

– Controle de roedores.

– Eliminação de aves ou lotes infectados.

– Monitorar presença de Salmonella na ração.

– Vacinação.

MICOPLASMOSE

Introdução - Descobertos na França em 1898, por Edward Nocard e Emile Roux, em um caso de pleuropeneumonia bovina; - Em 1905, um quadro de “Pneumonia Enzoótica dos Perus”; - Micoplasma é uma das principais doenças aviárias na indústria avícola no Brasil; - Comportam-se como Gram negativos; - Programa de Sanidade Avícola (PNSA);

MICOPLASMOSE

Mycoplasma gallisepticum Mycoplasma synoviae Mycoplasma meleagridis

frangos frangos

Perus

MYCOPLAMA SP.

• Adesinas e hemaglutininas; • Quadros respiratórios e síndromes generalizados com envolvimento do aparelho locomotor; • Possuem superantígenos;

MICOPLASMOSE

Transmissão - apresentam usualmente especificidade - 2 formas: horizontal vertical - a maior transmissão ocorre nas primeiras 6 a 8 semanas depois da infecção - transmissão pode cessar reiniciar em qualquer momento

MICOPLASMOSE

Sinais Clínicos Espirros Corrimento nasal e ocular Conjuntivite Sinusite Edema facial Ronqueira Pneumonia

MICOPLASMOSE

Prevenção e Controle – Aquisição de aves e ovos férteis livres de MG, MS e MM.

– Práticas de desinfecção e vazio sanitário. – Monitoria obrigatória de sorológica de MG, MS e MM, de acordo programa nacional de sanidade avícola (PNSA) em reprodutoras.

– Vacinação.

CONCLUSÃO

Meio ambiente + Sanidade = Produção

REFERÊNCIAS

NASCIMENTO, E.R.; PEREIRA, V.L.A. Micoplasmoses. In: DI FABIO, J.; ROSSINI, L.I. Doenças das Aves. Campinas: FACTA, 2009, p.485-500.

CERDÁ, R.O. Medidas de Prevención y Control de la Micoplasmosis en latinoamérica. In: CONGRESO LATINOAMERICANO DE AVICULTURA, 20., 2007, Porto Alegre Anais...Porto Alegre: Centro de Eventos Fingers, 2007. p.111-124. MOREIRA, Ana Paula Oliveira, Pesquisa de Salmonella sp. em frangos de corte de um dia de idade da Região Metropolitana de Fortaleza-CE, Fotaleza- CE, 2002.

MERCHANT, I.A, PACKER, R.A. Bacteriologia y Virologia Veterinaria, 3ed.: Zaragoza. Acribia, p.299-322, 1980.

ZANCAN, F .T.; BERCHIERI JR, A.; FERNÁNDES, S. A.; GAMA, N. M. S. Q. Salmonella investigation in transport boxes of day-old birds. Brazilian Journal of Microbiology, v.31, p. 230 – 232, 2000.

BEZERRA, ROSÉLIA. Recuperação e pesquisa de Salmonella spp e detecção de anticorpos em ovos comerciais de galinha Gallus gallus (Linnaeus, 1758). 1995, 59f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia Experimental e Aplicada e Zoonoses) – Universidade de São Paulo. São Paulo.

FORT DODGE Saúde Animal Ltda, Micoplasmose aviária, Campinas – SP - Brasil MACHADO et al, Revisão: MICOPLASMOSES AVIÁRIAS, ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v.8, n.15, 2012.

BRASIL, Ministério da Agricultura, Secretaria da Defesa Agropecuária, Departamento de Defesa Animal. Brasília, DF. Programa Nacional de Sanidade Avícola, 1994.

METTIFOGO, E.; BUIM, M.R. Mycoplasma gallisepticum. In: REVOLLEDO, L.; FERREIRA, A.J.P. E ORGANIZADORES. Patologia Aviária. p. 86 - 100, Barueri-SP, 2009.