Aula 16 - Aspectos fisiologia da hipertrofia muscular

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Transcript Aula 16 - Aspectos fisiologia da hipertrofia muscular

Fisiologia da hipertrofia muscular
Introdução
• Resultado de estimulação tensional e metabólico.
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Mecanotransdução
Dano muscular
Células satélites
Transcrição RNA
Insulina
GH
IGF 1
Testosterona
Miostatina
Osmolaridade
Mecanotransdução
• Conversão de sinais mecânicos em sinais
biológicos.
• Mesmo sem microlesões, inervação ou ação
hormonal, pode haver hipertrofia.
• Mecanismos
– Diretamente
– Integrinas
– Canais de íons.
• Afetam células satélites, transcrição e ribossomos.
– Ocorre principalmente
• Contrações excêntrias, isométricas, concêntricas,
alongamento passivo.
Microlesões
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Exercício excêntrico
Hipóxia
Exercício concêntrico
Onde ocorrem:
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Linha Z principalmente
Sarcolema e membrana basal
Retículo sarcoplasmático
Mitocôndrias
Tecido conectivo
Microlesões
• Consequências
– Vasodilatação
– Aumento da permebilidade
– Migração imunológica.
• Ação no tempo
– Primeiros minutos
• Macrófagos – fagocitose
– Primeira hora
• Linfócitos – remoção de corpos estranhos
• Segunda investida de macrófagos a partir de monócitos com
duração de dois dias.
– Importante para atividade das células satélites
Células satélites
• Caracterizadas pelo conteúdo de material
genético.
• No estado de repouso estão comprimidas, o
que inibe sua atividade.
• No edema da lesão muscular:
– Não atingindo membrana basal
• Migram para o local de lesão.
– Novos núcleos
– Atingindo membrana basal
• Migra para fibras adjacentes
– Novas células
Células satélites
• Domínio mionuclear
– Espaço físico de atuação de um núcleo no
processo trasncritório.
– Aumento das células satélites melhoram o DM.
• Aumento nos núcleos dependem exclusivamente da
fusão de CS.
• Importante manter a célular que cresceu.
• Outros fatores determinantes na proliferação
– IGF-1 e IGF-2; HGF; FGF; Óxido nítrico,
Testosterona.
– Treinamento gera efeitos agudos (lesões e IGF), e
crônicos.
Transcrição
• Exercício aumenta a translação.
– Maior fluxo sanguíneo e disponibilidade de
aminoácidos.
• Inicia-se no pós treino, com ação de 50 –
100% 2 a 4 horas após, para depois
decrescer.
Insulina
• É o hormônio mais anabólico.
• Age por 6 minutos e é clivado em 15 min
pela enzima insulinase.
• Consequências:
1: GLUT-4
– Até 100%, por 90 horas
– Aumenta a eficiência da insulina em 200%
• 3 horas pós treino
• Importante: microlesões antagonizam ação.
Insulina
2: Lipoproteína lipase (LPL)
– Cliva triglicerídeos a ácidos graxos, que entam
na célula e reconvertem-se em trglicerídeos.
– Atividade aumentada em 240% pós exercício
intenso.
3: Balanço protéico
– IGF-1
– Fatores de iniciação eucarióticos (eIFs)
– Treinamento não aumenta síntese, mas
potencializa o efeito anticatabólico da insulina.
GH
• Carateriza-se pela pulsatilidade
– Variação de 290 vezes em minutos.
– Age por apenas 20 minutos.
• Fatores de liberação
– Sono, hipoglicemia, refições ricas em proteínas,
estresse, exercício (intermitente e intenso),
serotonina, estrógenos, adrenalina, dopamina,
glucagon, beta-bloqueadores, L-arginina.)
GH
• Forma de atuação
– Hipótese da Somatomediação
• Causa liberação de IGF-1 no fígado e tecidos
periféricos.
– Aumenta em 50 vezes mais que injeção do próprio IGF-1
• Aumenta quantidade de receptores.
– Hipótese do duplo efeito
• Além do IGF-1, atuaria diretamente na célula,
gerando diferenciação de células satélites.
• Efeitos do treinamento
– Aumento do lactato sérico
IGF-1
• É uma somatomedina sintetizada no fígado
(90%), com meia vida de 20 horas.
• Sem ela, o GH não consegue atuar.
• Pode ser liberado de forma endócrina ou
parácrina, com diferenças entre elas.
• Atuação
– Regeneração muscular (células satélites).
– Regeneração da cartilagem articular
– Gênese de neurônios.
IGF-1
• Efeitos do treinamento
– Aumenta níveis locais (500%) e diminui níveis
séricos.
• Correlacionada com volume muscular, microlesões e
desenvolvimento de miosina.
Testosterona
• Produzido nas células de Leydig, nos homens
(2,5 – 11 mg/dia) e na supra – renal para as
mulheres (0,5 mg/dia).
• Atuação
– Direta
• Receptor atua índuzindo transcrição
– Indireta
• Efeito anticatabólico
– Compete com os glicocorticóides
• Eixo IGF-1 / testosterona
– Estimula produção local de IGF-1.
• Células satélites
Testosterona
• Efeito do treinamento
– Variação controversa
– Aumento de lactato aumentaria secreção.
• Treino intenso.
– Pico dura poucos minutos.
– Efeito crônico não é evidenciado
• Mas melhra atividade dos receptores e células satélites.
Miostatina
• Gene GDF-8
• Envolvido na proteólise, inibição da
proliferação de células satélites ou
diminuição do metabolismo protéico.
• Ratos ficaram 2-3 vezes maiores
– Mas bois aumentaram apenas 20 – 25%.
Osmolaridade
• Concentração de partículas sólidas em uma
solução.
• Estudo relacionou diminuição da osmolaridade
com menor catabolismo.
• Exercício causa falha na bomba de NA / K, que
faz acular Na no espaço intracelular.
– Isto gera pressão osmótica, com entrada de água na
célula.
• Falta quantificar o efeito na diminuição do catabolismo.