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PROBLEMAS DE
COMPORTAMENTO – O
QUE FAZER?
Prof. Dr. José Raimundo Facion
[email protected]
www.facion.psc.br
24/05/2016
IBPEX
www.grupouninter.com.br
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Princípios da Natureza da vida
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Relação
Cérebro / Comportamento

O que é o cérebro?

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Tecido nervoso
encontrado dentro da
caixa craniana
3
Como se estrutura o
Sistema Nervoso?

Neurônios
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Os neurocientistas acreditavam que, uma vez
completado seu desenvolvimento, o cérebro
era incapaz de mudar, particularmente em
relação às células nervosas, ou neurônios.


As partes lesionadas do cérebro, tais como
aquelas apresentadas por vítimas de tumores
ou derrames, eram incapazes de crescer
novamente e recuperar, pelo menos
parcialmente, suas funções.
A experiência e o aprendizado podem alterar
a funcionalidade do cérebro, porém não sua
anatomia.
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5
OS NEUROCIENTISTAS ESTAVAM
ERRADOS

Em experiências realizadas
com ratos, a
neuroanatomista americana
Dr. Marian Diamond foi
capaz de demonstrar que
animais que foram criados
em um ambiente
enriquecedor desenvolviam
um córtex cerebral
significativamente mais
espesso do que aqueles
criados em um ambiente
mais limitado, sem os
brinquedos ou vivendo
isolados.
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 O aumento da espessura do córtex era devido um aumento
expressivo de ramificação de seus dentritos e das interconexões
com outras células.
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a) condição enriquecedora- EC
b) animais criados juntos em grupos
sociais –SC
c) grupo de condição de isolamento - IC
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RESULTADOS
Isso constitui uma evidência de que as células estelares crescem e
geram novas ramificações naquelas pré-existentes
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Esse crescimento acontece também nos
seres humanos?

sabemos que as tarefas de ativação mental são
acompanhadas por muitas mudanças, tais como mudanças
no metabolismo cerebral (consumo de glicose por células
cerebrais, aumento do fluxo e temperatura do sangue
etc.). Essas mudanças podem agora ser observadas
diretamente através de novos instrumentos de imagens
computadorizadas, como por exemplo as imagens por
ressonância magnética funcional (fMRI) e a tomografia
de emissão de pósitron (PET).
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A conseqüência prática do conhecimento de que as células nervosas
crescem e se modificam em resposta às experiências e
aprendizagem enriquecedoras é extraordinária:


A educação de crianças em um ambiente
sensorialmente enriquecedor desde a mais tenra
idade pode ter um impacto sobre suas
capacidades cognitivas e de memória futuras.
A presença de cor, música, sensações (tais com
a massagem do bebê), variedade de interação
com colegas e parentes das mais variadas
idades, exercícios corporais e mentais podem
ser benéficos (desde que não sejam excessivos)
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Em um estudo pioneiro realizado por Dr. David
Snowdon um neurocientista da University of
Kentucky com freiras católicas vivendo em um
convento no norte dos Estados Unidos, revelou fatos
assombrosos que apoiam a teoria da estimulação
cerebral.


Freiras foram escolhidas porque parecem apresentar
uma longevidade maior que o resto da população
Foi observado nos exames post-mortem dos cérebros
doados pelas freiras falecidas, que alguns que estavam
com melhores condições mentais devida a essa rica
estimulação, apresentavam todos os sinais da insidiosa
doença de Alzheimer
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As freiras que viveram mais e que mostravam uma
melhor saúde mental eram quase sempre aquelas que
praticavam atividades tais como pintura, ensino e
palavras cruzadas, que exigiam um constante
"exercício mental".
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São quatro os principais fatores a
serem considerados no entendimento
sobre desenvolvimento humano:
.
Físico-motor: refere-se ao crescimento orgânico, a
maturação neurofisiológica, a capacidade de
manipulação de objetos e de exercícios do próprio
corpo. Ex:. criança leva a mamadeira até a boca e
consegue ingerir o leite sozinha e, aos 7 meses,
coordena os movimentos das mãos.
• Intelectual: capacidade de pensamento, raciocínio.
Ex:. criança de 2 anos usa uma vassoura para
puxar o brinquedo que está debaixo do móvel.
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•
.
Afetivo-emocional: modo particular do
individuo integrar as suas experiências. É o
sentir. A sexualidade faz parte deste
aspecto. Ex.: vergonha, medo, alegria etc.
Social: maneira como o individuo reage diante
das situações que envolvem outras pessoas. Ex:.
Grupo de crianças, no parque é possível
observar, que algumas buscam outras para
brincar e outras ficam sozinhas.
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Recapitulando
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O Cérebro Humano


Neurobiólogos descrevem o cérebro
como um sistema dinâmico;
O fluxo das informações provenientes
dos sentidos e a interação dinâmica e
constante com o meio determinarão
como o cérebro irá se desenvolver, ou
seja, o que vamos aprender e que
talentos desenvolveremos.
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Tudo o que aprendemos...




Altera nossa rede neuronal.
Assim, o desenvolvimento das capacidades cognitivas e do
cérebro estão vinculados um ao outro de forma
indissociável.
O mesmo se aplica à didática e às neurociências.
Em conjunto podem desenvolver novas estratégias de
aprendizado apropriadas às crianças, que permitam a
educadores reconhecer melhor e estimular os talentos
individuais de seus alunos.
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Plasticidade do cérebro



Nos primeiros 15 anos de vida, estará
constituído o diagrama básico dos circuitos
formados pelas células nervosas;
O amadurecimento do cérebro estará, em
grande medida, completo;
Após isto, as redes neuronais ainda seguirão
dispondo de certa plasticidade, mas, passada a
puberdade, o cérebro se deixa modelar com
menos facilidade e a formação de novas
conexões sinápticas torna-se mais rara.
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Contato com o mundo


O desenvolvimento do cérebro demanda
interação constante com o mundo exterior;
Fase crítica (exemplo da visão): vai até o início
da idade escolar e quem, neste período, não
faz uso ativo da visão e alimenta o próprio
cérebro de informações visuais, jamais
aprenderá a ver, uma vez que as conexões
sinápticas necessárias não mais poderão se
constituir no futuro.
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Fatores que influenciam o
Comportamento Humano

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Cognitivo - refere-se as capacidades
intelectuais, nos quais estão
compreendidas as competências
pessoais; exigência da tarefa; e os
procedimentos necessários.
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
afetivo/emocional – sensação
agradável ou desagradável da tarefa,
muitas vezes desenvolvido através de
situações anteriores, iguais ou
semelhantes (generalização de
estímulos).
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
motivacional – “vontade” de chegar
ao objetivo (resultante da relação
entre o cognitivo e a afetivo)


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os incentivos são os objetos da
motivação, quando queremos, queremos
algo, e a natureza do que desejamos que
nos impele a determinada direção
Os incentivos são recompensas, tendem
a ser reforçadores
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
transcendental – fé. Dentre todas as
necessidades humanas, necessidades
fisiológicas, necessidade de
conhecimento, de amor, de trabalho o
homem também tem a necessidade de
ser eterno, isso é chamado de nível
transcendental, representado pela fé.
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Prevenção contra o surgimento dos
problemas de comportamento
EDUCAÇÃO COM LIMITES
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Como aprendem-se os limites ?
“A educação começa em casa !”
 Estrutura familiar: A criança precisa encontrar

desde o berço uma estrutura familiar
disciplinada e organizada.

Mãe: Como está a gestação ?
Uso do álcool, tabaco, substâncias químicas...
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Ensinando os limites dentro de casa.
A família precisa ensinar ao seu filho a:




Cuidar do corpo
Cuidar da mente
Interagir com ecossistema
Desenvolver habilidades sociais básicas.
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Compreendendo os limites do corpo.




Organismo: é preciso conhecer e respeitar os
processos metabólicos.
Ciclo circadiano: sistema melatoninérgico.
Importância do sono e horários.
Alimentação adequada: suprir exigências
proteicas, vitamínicas, iônicas, hídricas entre
outras...
Instalação de rotinas de vida diária.
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Cuidando da mente...
Formação da personalidade: reforços x punições.





Excesso de reforços e/ou ausência de punições:
formação do ser prepotente.
Excesso de punições e/ou ausência de reforços:
formação do ser depressivo.
Limites estreitos: cerceiam o crescimento.
Limites lassos: sensação de perda; insegurança.
Nível ótimo: Auto-estima estável.
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E a Escola ?
Cuidando do intelecto...



Importância do aprendizado acadêmico para
conhecer o homem e a natureza; suas
possibilidades e impossibilidades.
Sendo ser social, está sujeito a leis e normas sociais:
habilidades sociais amplas.
Todos os homens possuem desejos, vontades e
necessidades com o direito de exerce-los, porém
observando os limites do outro.
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TRANSTORNO DE CONDUTA
Os Transtornos de Conduta caracterizam-se por um padrão
repetitivo e persistente de mau comportamento, no qual os
direitos mais básicos e a privacidade dos outros são violados. De
acordo com o DSM-IV-TM, as crianças com estes problemas
apresentam:
a) Conduta agressiva causadora ou com perigo de lesões
corporais a outras pessoas ou a animais,
b) Conduta não-agressiva que causa perdas ou danos ao
patrimônio,
c) Defraudação ou furto,
d) Sérias violações de regras.
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As características centrais de uma criança com
problemas de Conduta são:
-
Freqüentemente perde a paciência,
- Freqüentemente discute com os adultos,
- Com freqüência desafia ou recusa-se ativamente a
obedecer a solicitações ou regras dos adultos,
- Com freqüência perturba as pessoas deliberadamente
e responsabiliza os outros por seus erros ou mau
comportamento.
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Classificação do Comportamento
Patológico.


Alguns comportamentos anormais são agudos e
temporários, outros são crônicos e vitalícios.
Comportamentos Anormais podem ser
resultado de:
 doença ou dano ao sistema nervoso,
 produtos de ambientes sociais indesejáveis
 experiências equivocadas de aprendizagem.
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Ainda de acordo com o DSM-IV-TM, estas crianças
“podem exibir um comportamento de provocação,
ameaça ou intimidação; iniciar lutas corporais
freqüentes; fazer uso de arma que possa causar
séria lesão corporal (por ex.: assalto à mão armada);
ou forçar alguém a manter atividade sexual
consigo...
A destruição deliberada do patrimônio alheio é um
aspecto característico deste transtorno, podendo
incluir a provocação deliberada de incêndios com a
intenção de causar sérios danos... ou destruição
deliberada do patrimônio de outras maneiras (por
ex., quebrar vidros de automóveis, praticar atos de
vandalismo na escola)...
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Certos comportamentos como mentir,
não cumprir com os compromissos ou
promessas, furtar objetos de valor ou
falsificar
documentos
são
outros
comportamentos mais freqüentes. As
crianças com este transtorno faltam à
escola com freqüência sem justificativa.
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Uma das características deste Transtorno é
adotar comportamento de ameaça para obter o
que lhe interessa ainda que tenha que adotar
medidas extremas como: brigas corporais,
armas por improviso etc. Tem a capacidade de
ser cruel com outras pessoas provocando
intencionalmente o sofrimento dos outros.
Existem dois subtipos de Transtorno de
Conduta, isto é, o tipo com inicio na infância e
com inicio na adolescência. Ambos os subtipos
podem ocorrer de 3 formas: Leve, Moderado ou
severa.
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- Leve: No nível leve do Transtorno de Conduta há poucos
problemas de comportamento, e tais problemas causam
danos relativamente pequenos a outros, tais como:
mentiras, gazetas à escola, permanência na rua à noite
sem permissão.
- Moderado: O número de problemas de conduta e o
efeito sobre os outros são intermediários entre “leves”
e “severos”, onde já pode haver furtos sem confronto
com a vítima, vandalismo, uso de fumo e ou outra droga.
- Severo: Muitos problemas de conduta estão presentes
na forma severa do Transtorno de Conduta, problemas
que causam danos consideráveis a outros, tais como,
sexo forçado, crueldade física, uso de arma, roubo com
confronto com a vítima.
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Epidemiologia
Cerca de 8% dos meninos de 10 e 11 anos em
áreas urbanas e em aproximadamente 4% das
crianças em áreas rurais apresentam tais
comportamentos (Graham, 1979; Rutter et. Al.,
1975). A ocorrência se dá mais em meninos do
que meninas, numa proporção de 4 para 1, e ele
é mais comum em filhos de pais com transtorno
da personalidade anti-social e dependência de
álcool do que na população em geral. Ele está
também significativamente relacionado com
fatores socioeconômicos (Kaplan 2002).
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O Transtorno de Conduta está também
intrinsecamente
relacionado
com
comportamento disruptível e criminoso
na fase adulta das pessoas. De acordo
com Holmes (1997) a agressão na
infância é o melhor previsor de agressão
posteriormente na vida adulta. Muitas
crianças com Transtorno de Conduta
terminam como criminosos quando
adultos, ainda que nem todos os
criminosos tiveram diagnóstico de
Transtorno de Conduta quando criança.
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Etiologia
Não se conhece até hoje uma causa capaz de
explicar o Transtorno de Conduta. Acredita-se
que uma variedade de fatores biopsicosociais
possa
estar
contribuindo
para
o
seu
desenvolvimento. Famílias com problemas e
métodos falhos de educação como, por exemplo,
condição doméstica, lares desfeitos, negligência,
sociopatia, a exclusão sócio-econômica, a
inversão dos valores, dependência de álcool e
abusos de substâncias químicas podem contribuir
também
para
o
desenvolvimento
deste
Transtorno.
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De acordo com Kaplan (2002), estudos
recentes sugerem que muitos pais de crianças
com Transtorno de Conduta sofrem de séria
psicopatologia, incluindo psicoses.
Sob o ponto de vista neurobiológico em
algumas crianças com Transtorno de Conduta,
observa-se um baixo nível de dopamina-βhidroxilase plasmática, uma enzima que
converte dopamina em noradrenalina.
Por outro lado, foi observado em alguns jovens
com Transtorno de Conduta, nível sanguíneo
aumentados de serotonina {5HT}, que
poderiam
estar
relacionados
com
agressividade e violência.
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Tratamento
Os melhores resultados podem ser
obtidos para o tratamento do Transtorno
de Conduta quando usado recursos
familiares e comunitários assim como uma
atenção
interdisciplinar
(psicologia,
terapia ocupacional, esportes, etc). Porém
nenhum destes podem ser considerados
curativo, exigindo, portanto uma atenção
especializada e intensiva durante a fase
da adolescência e juventude dos indivíduos
com este Transtorno.
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Um acompanhamento familiar buscando uma estrutura
organizacional e social pode ser um grande fator de
melhoria dos problemas.
A instalação de regras e conseqüências consistentes e
a aprendizagem dos pais de técnicas comportamentais
podem também auxiliar na diminuição dos problemas do
Transtorno de Conduta.
Entendemos que, quando a família é extremamente
desorganizada, caótica e desestruturada a criança
precisa ser removida de sua casa por um determinado
período de tempo.
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De acordo com Kaplan (2002), “Os contextos
escolares também podem usar técnicas
comportamentais para a promoção de um
comportamento socialmente aceitável para com
os colegas e para o desencorajamento de
incidentes anti-sociais velados. A psicoterapia
individual orientada para a melhoria das
habilidades de resolução de problema podem
ser úteis, já que as crianças com Transtorno de
Conduta podem ter um padrão duradouro de
respostas mal-adaptativas ‘as situações da vida
diária. A idade na qual o tratamento inicia é
importante, já que, quanto mais tempo os
comportamento mal-adaptativos permanecem,
mais enrraigados eles se tornam.”(pg.1000).
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Sob o ponto de vista farmacológio as
substâncias antipisicoticas, como por
exemplo, o Haloperidol, a rispiridona
podem apresentar alguns resultados
satisfatórios. Em alguns casos a
carbamazepina assim como o litio e a
clonidina podem apresentar algum
benefício.
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www.facion.psc.br
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