ITINERANTE 2010 FILOSOFIA Prof. Fabiano Feldhaus

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Transcript ITINERANTE 2010 FILOSOFIA Prof. Fabiano Feldhaus

ITINERANTE 2010

FILOSOFIA

Prof. Fabiano Feldhaus

CINEMA E FILOSOFIA O USO DO CINEMA (VÍDEO) NA EDUCAÇÃO: LIMITES E POSSIBILIDADES

Ao pensar na proposta de discussão e possibilidades do uso do cinema integrado à disciplina de Filosofia, algumas questões foram fundamentais, como:

• A formação omnilateral do ser humano e, de maneira especial à preparação de profissionais para refletirem e atuarem no ensino de Filosofia no Ensino Médio, na articulação da Filosofia com os demais saberes;

• Como utilizar os novos recursos tecnológicos disponíveis, sobretudo as tecnológicas cinematográficas.

VIDEO : BOOK

“Como o livro, o cinema tem o poder extraordinário, próprio da obra de arte, de tornar presente o ausente, próximo o distante, distante o próximo, entrecruzando realidade e irrealidade, verdade e fantasia, reflexão e devaneio”.

Estamos deslumbrados com o computador e a internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importante, ou como se já

“O vídeo ajuda a um bom professor, atrai os alunos, mas não substituí substancialmente a pedagógica.

sala de aula do cotidiano, das Aproxima linguagens relação a de aprendizagem urbana, mas e de comunicação da sociedade também introduz novas questões no

O importante é o professor, que queira trabalhar sistematicamente com o cinema, ter em mente:  Um conjunto de objetivos e metas a serem atingidas;  Não tentar impor seu cinematográfico aos alunos; gosto

•Qual o uso possível desse filme?

•A que faixa etária e escolar ele é mais adequado?

•Como vou abordar o filme dentro da minha disciplina ou num trabalho interdisciplinar?

•Qual a cultura cinematográfica dos meus alunos?

P OR QUE UTILIZAR O VÍDEO ?

 Para introduzir um novo assunto;  Para iniciar uma nova discussão;  Para mobilizar problema; para uma situação  Para vivenciar experiências que trazem emoções e sensações que estimulam os sentidos;  Para alterar a rotina da sala de aula.

E MAIS ... A TV E O V ÍDEO ...

 Trazem informações que possibilitam ao professor ser um mediador e não mais aquele que informa;  Mostram-nos modelos de comportamento;  Mobilizam-nos para problemas ambientais e da sociedade em geral;  Ensinam-nos multimídia .

linguagens coloquiais e

O

S JOVENS

...

Segundo Moran:  Lêem o que podem visualizar, ou seja, precisam ver para compreender;  A TV e o vídeo respondem grande maioria da população adulta; à sensibilidade dos jovens como para  A linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas.

 Em sala de aula precisamos começar pelo sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o aluno antes de falar de ideias, de conceitos, de teorias.

 Partir do concreto para o abstrato, do imediato para o mediato, da ação para a reflexão, da produção para a teorização.

“A chegada do trem na estação” (Lumiére, 1895) , com duração de 50 segundos, narra a chegada de uma locomotiva à plataforma de uma ferrovia repleta de passageiros que o aguardavam.

VIDEO

Projetado em Janeiro de 1896, o filme causou tal espanto diante do público, que marcou aquele que pode ser um dos mais mágicos momentos do cinema. Como a câmara englobou a totalidade da ação no momento em que o trem chega e pára do lado esquerdo da tela, o público pensou que o trem realmente estava lá, e tamanho foi o medo, que muitos fugiram da sala de exibição, sendo que os que permaneceram, se esconderam debaixo das cadeiras. Isto pode provar a capacidade do cinema em causar medo.

P

ARA A AULA

...

São necessários alguns cuidados:

ANTES DA EXIBIÇÃO

 Assistir ao vídeo para conhecê-lo;  Verificar se está no nível de compreensão dos alunos;  Marcar as cenas mais relevantes e anotar questões desafiadoras;

•Contextualizar com o cotidiano...

•Informar somente aspectos gerais do vídeo (autor, duração, prêmios...).

Não interpretar antes da exibição, não pré-julgar (para que cada um possa fazer a sua leitura); •Ver a qualidade do vídeo.

•Deixá-lo no ponto antes da exibição.

DURANTE A EXIBIÇÃO

Se o vídeo for longo, fazer algumas pausas,explicando o que está acontecendo;

Anotar as importantes; cenas mais

Observar as reações do grupo.

Depois...

 Rever as cenas mais importantes ou difíceis;  Se o vídeo for complexo, exibi-lo uma segunda vez chamando a atenção para determinadas cenas, para a trilha musical etc.

Uso inadequado do vídeo na sala de aula

V ÍDEO TAPA BURACO :

Colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor.

Usar eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa - na cabeça do aluno - a não ter aula.

este recurso

VÍDEO-ENROLAÇÃO:

Exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula.

Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.

V

ÍDEO

-

DESLUMBRAMENTO

:

O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes.

O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

VÍDEO-PERFEIÇÃO:

Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los, junto com os alunos, e questioná-los.

S

Ó VÍDEO

:

Não didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e é satisfatório mostrar alguns momentos mais importantes.

PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO

Vídeo como Mobilização

Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas.

Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.

VÍDEO COMO ILUSTRAÇÃO

O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos.

Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos, como por exemplo a Amazônia ou a Grécia. A vida se aproxima da escola através do vídeo.

VÍDEO COMO SIMULAÇÃO

É uma ilustração mais sofisticada.

O vídeo pode simular uma analogia do mundo sensível e do inteligível, como por exemplo a alegoria da caverna de Platão.

Esta compreensão dos dois mundo é possível em poucos minutos utilizando o vídeo.

V ÍDEO COMO CONTEÚDO DE ENSINO

Vídeo que mostra determinado assunto, de forma direta ou indireta.

De forma direta, quando informa sobre um tema específico orientando a sua interpretação.

De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.

VÍDEO COMO PRODUÇÃO

 Como documentação, experiências, de registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de entrevistas, depoimentos.

 Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa, um material audiovisual, acrescentando uma nova trilha sonora ou editando o material de forma compacta ou introduzindo novas cenas com novos significados.

Vídeo como expressão, como nova forma de comunicação, adaptada à sensibilidade principalmente crianças e dos jovens.

das Criação ( é possível haver outra verdade);

VÍDEO COMO AVALIAÇÃO

Dos alunos;

Do professor;

Do processo.

V

ÍDEO

ESPELHO

Vídeo-espelho para análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaço aos colegas.

O vídeo-espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.

VÍDEO COMO INTEGRAÇÃO/SUPORTE

 Vídeo como suporte da televisão e do cinema.

Gravar em vídeo programas importantes televisão para utilização em aula.

da  Alugar ou comprar filmes de longa metragem, audiovisual; documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar os alunos na linguagem

•Vídeo interagindo com outras mídias como o computador, o CD ROM, com os videogames, com a Internet.

Vídeo – Metodologia Tecnologia ou

DINÂMICAS DE ANÁLISE

Não existe fórmula pronta para analisar um vídeo didático, cada docente poderá encontrar a sua de acordo com seu tempo e realidade.

Análise em conjunto

O professor exibe as cenas mais importantes e as comenta junto com os alunos, a partir do que estes destacam ou perguntam. É uma conversa sobre o vídeo, com o professor como moderador.

O professor não deve ser o primeiro a dar a sua opinião, principalmente em matérias controvertidas, nem monopolizar a discussão, mas tampouco deve ficar em cima do muro.

Deve posicionar-se, depois dos alunos, trabalhando sempre dois planos: o ideal e o real; o que deveria ser (modelo ideal) e o que costuma ser (modelo real).

A

NÁLISE GLOBALIZANTE

Fazer, depois da exibição, estas quatro perguntas: - Aspectos positivos do vídeo?

- Aspectos negativos?

- Idéias principais que passa?

O que vocês mudariam neste vídeo?

A

NÁLISE

C

ONCENTRADA

Escolher, depois da exibição, uma ou duas cenas marcantes. Revê-las uma ou mais vezes. Perguntar (oralmente o por escrito):  O que chama mais (imagem/som/palavra) a atenção  O que dizem as cenas (significados)  Conseqüências, aplicações (para a nossa vida, para o grupo).

A

NÁLISE

"

FUNCIONAL

Antes da exibição, escolher algumas funções ou tarefas (desenvolvidas por vários alunos):  o contador de cenas (descrição sumária, por um ou mais alunos);  anotar as palavras-chave

• anotar as significativas imagens mais • caracterização dos personagens • música e efeitos • mudanças acontecidas no vídeo (do começo até o final).

Depois da exibição, cada aluno fala e o resultado é colocado no quadro.

A partir do quadro, o professor completa com os alunos as informações, relaciona os dados, questiona as soluções apresentadas.

COMPARAR OS VÍDEOS

Nesta prática exibe-se um segundo vídeo do mesmo tema numa outra versão e faz-se a comparação;

Identificam as idéias centrais de ambos os vídeos.

COMPLETAR E MODIFICAR O VÍDEO

Em seguida exibe-se novamente o vídeo até um determinado ponto e os alunos desenvolvem em grupo um final próprio e justificam o porquê das escolhas. Comparam-se os finais propostos fazendo considerações necessárias; Modificam, adaptam, editam, narram, sonorizam diferentemente;

Criam um novo material adaptado a sua realidade, a sua sensibilidade.

CONCEITUAÇÃO:

momento que o estudante apresenta capacidade de criar e recriar conceitos na experiência do pensamento.

VÍDEO PRODUÇÃO

Criar uma nova versão do que foi assistido, ou seja, ( criam ou recriam novos conceitos); Entrevistar pessoas, elaborar roteiros, gravar, editar; Elaboração do roteiro, gravação, edição, sonorização; Exibição em classe e/ou em circuito interno; Comentários positivos e negativos. A diferença entre a intenção e o resultado obtido.

OUTRAS DINÂMICAS INTERESSANTES:

Dramatizar situações importantes do vídeo assistido, discutindo e comparando-as.

Usar a representação, o teatro como meio de expressão do que o vídeo mostrou, adaptando-o à realidade dos alunos.

Um exemplo: Alguns alunos escolhem personagens de um vídeo e os representam adaptando-os a sua realidade.

alunos.

Depois comparam-se os personagens do vídeo e os da representação, a história do vídeo com a adaptada pelos

Adaptar o vídeo ao grupo: Contar oralmente, por escrito ou audiovisualmente vídeo.

situações nossas próximas às mostradas no Desenhar uma tela de televisão e colocar o que mais impressionou os alunos. O professor exibe num mural os desenhos e todos comentarão as coincidências principais e o seu significado.

ROTEIRO DE QUESTÕES QUE PODEM SER USADOS EM QUALQUER FILME.

 Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a sua mensagem? Justifique sua resposta.

 Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O que?

 Algum elemento do filme não foi compreendido?

 Do que você mais gostou neste filme? Por quê?

 Selecione uma sequencia protagonizada por um dos personagens do filme, analise e explique qual a sua motivação a ver com o tema do filme  Qual o seu personagem favorito no filme? Por quê?

 Qual é o personagem que você menos gostou? Por quê?

 Descreva o uso da cor no filme. Ela enfatiza as emoções que os realizadores tentaram evocar? Como você usaria a cor no filme em questão?

 Analise o uso da música no filma. Ela conseguiu criar um clima correto para a história? Como você usaria a música neste filme?

 Todos os eventos retratados no filme são verdadeiros (ou verossímeis)? Descreva as cenas que você achou bem coerentes e fiéis à realidade. Quais as sequências que parecem menos realistas? Por quê?

 Qual é a síntese da história contada pelo filme?

 Como a montagem do filme interfere na história contada pelo filme?

ATIVIDADE: T EXTO F ILOSOFIA POSSÍVEIS ENTRECRUZAMENTOS E C INEMA :

Questões para análise do Texto  Quais as vantagens e desvantagens do uso das tecnologias nas atividades de sala de aula? O uso das tecnologias em educação potencializa ou inibe a aprendizagem?

 É possível e importante, para o exercício da atividade filosófica, trabalhar com o filme na sala de aula e em que medida tal trabalho contribui para a experiência filosófica no Ensino Médio?

•De que forma podemos pensar o uso do cinema (video) aliado ao ensino de Filosofia?

•Qual o significado de filosofar neste espaço?

“O Sétimo Selo” (1956, 96 min.) .

Neste filme, um cavaleiro medieval é abordado pela morte personifica em um homem todo vestido de preto) e antes que ele seja levado por ela, eles disputam uma partida de xadrez. Como o cavaleiro vence, lhe são permitidos mais alguns dias em vida até uma nova disputa.

Esboçar um Plano de Trabalho Docente a partir do Filme assistido.

Video

A TIVIDADE Organizar, em grupos, sugestões de trabalho com filmes a partir das práticas de sala de aula levando em consideração os Conteúdos Estruturantes e/ ou básicos.

 Mito e Filosofia;  Teoria do Conhecimento;  Ética;  Filosofia Política;  Filosofia da Ciência;  Estética.

SUGESTÃO DE TRABALHO COM FILME 2001 – uma odisséia no espaço (1968, 148 min.): Roteiro de análise: Um clássico absoluto da história do cinema, 2001 – Uma Odisséia no Espaço anuncia muitas questões que só mais tarde, com a popularização dos computadores e as novas gerações de inteligência artificial, a sociedade percebeu de maneira mais contundente. Numa estação espacial, o computador central resolve assumir funções e reações humanas, entrando em conflito com o astronauta encarregado da estação. A narrativa mais difícil pode ser contornada de duas formas: seleção de determinadas sequências pelo professor preparação dos alunos em relação a elas.

ou

   Discuta qual o sentido da sequencia inicial do filme: macacos manipulam um instrumento tosco – um osso e arremessam-no para o ar. A imagem do osso girando no ar se funde com a imagem da estação espacial, em movimento orbital.

A música que acompanha a cena – Assim falou Zaratustra –de Richard Strauss, tem um sentido também muito especial, a começar pelo seu título.

Discuta com os alunos essa relação entre música e imagem. Explore outros aspectos da trilha sonora.

VIDEO Como se pode perceber que o computador central – Hal – quer se tornar humano? Quais os seus atributos de humanidade? Compare esta representação fílmica com as novas invenções no campo da informática, com os chamados computadores pensantes e com reações “emocionais”diante de problemas mais complexos.

Sugestões de Filme: Mar adentro (2004, 125 min.): Ética e Bioética. Um marinheiro que está tetraplégico há quase 30 anos expressa o desejo de morrer. A chegada de duas mulheres alterará seu mundo: uma advogada, que quer apoiar sua luta, e uma vizinha, que tentará convercer-lhe de que viver vale a pena. Um filme instigante para nos fazer pensar sobre nossas escolhas.

À procura da Felicidade (2006, 117 min.): Felicidade. Um pai de família enfrenta sérios problemas financeiros.

que dias melhores virão.

Mesmo com muitas dificuldades ele, e seu filho de cinco anos, acreditam

O Show de Truman (1998, 102 min.): Truman Burbank é uma pessoa especial.

Nasceu e viveu sob o olhar de câmeras de televisão, que mostram tudo o que acontece com ele. A própria cidade em que vive e as pessoas com quem convive são falsas.

Porém, Truman não sabe nada disso e segue sua vida naturalmente.

buscar a realidade?

Esse pacato vendedor de seguros tem sua vida virada de cabeça para baixo quando descobre que é o astro, desde que nasceu, de um show de televisão dedicado a acompanhar todos os passos de sua existência. Então, como

Assistir ao filme e fazer relações com o mundo das idéias de Platão. Também é possível apresentar o conceito de percepção como sendo uma forma de ver as coisas determinadas pela cultura, história e pelas opções individuais.

O objetivo desse trabalho é realizar comentários sobre o filme e verificar as relações entre ele e o cotidiano dos alunos, tendo como base as perguntas apresentadas a seguir. As questões não devem ser conduzidas em forma de questionários, mas compor o corpo do texto que será produzido.

1.

2.

3.

Explique o que leva o personagem principal do filme a ficar descontente com a realidade.

Como pessoas criadas num mesmo local, sofrendo as mesma inflluências, podem ter vidas tão diferentes? No filme, a explicação deve-se ao fato de as pessoas serem contratadas e atuarem sendo dirigidas. E no seu cotidiano, por que isso ocorre? Há alguma coisa ou alguém que dirige os interesses da sociedade e das pessoas?

O processo de desenvolvimento emocional e intelectual do personagem principal do filme pode ser comparado ao amadurecimento de uma pessoa qualquer? O que influencia o personagem nesse amadurecimento? É possível fazer relações com o seu dia-a-dia? Comente como você percebe essas mudanças no seu cotidiano.

1.

2.

3.

Descreva as principais características e alguns pontos entre a realidade representada no filme e a que você vive.

Descreva o mundo que verificado no seu cotidiano.

cerca o personagem principal e compare-o com o mundo considerado ideal pela maioria dos demais personagens. Por que isso ocorre? Comente se isso pode ser Explique se a percepção da realidade apresentada no filme corresponde à sua compreensão.

1.

2.

3.

É possível afirmar que existe uma maneira correta de se compreender a realidade? Justifique.

Explique os motivos que levam o personagem Truman a perceber o mundo de maneira diferente dos demais. Conclua, comentando até que ponto o filme é uma forma de criticar a nossa realidade.

Outros filmes relacionados ao tema: 13º. Andar (1999, 125 min.); Matrix (1999, 136 min.).

A. I. Inteligência Artificial (2001, 143 min.): comoventes.

o filme trata do drama de David Swinton, um garoto criado com base na inteligência artificial, técnica utilizada para salvar o planeta de um terrível desastre ambiental. Movido por emoções e tratado como máquina, ele vive situações Usando elementos apresentados no filme, explique por que a ciência não pode ser determinista?

Como os cientistas representados no filme desenvolvem a ideia da relação entre razão e emoção?

Do Inferno (2001, 137 min.): o filme mostra, em 1888, um brilhante e atormentado inspetor de polícia, Frederick Abberline, tentando desvendar assassinatos brutais de prostitutas, possivelmente ligados a Jack, o estripador.

Descreva como a ciência é apresentada no filme.

Comente as mudanças promovidas pela ciência na vida das pessoas da época representada no filme.

FRANKENSTEIN de Mary Shelley (1994, 123 min.) : filme revela a o dramática experiência de Victor Frankenstein, que, obcecado em vencer a morte, aprende técnicas para reanimar tecidos mortos, com um de seus professores de medicina. Quando seu mestre é assassinado, Victor cria um novo ser, utilizando o cérebro da vítima e o corpo do assassino, sem imaginar as conseqüências desse ato.

Comentar as medicina da divergências filosóficas na escola de época retratada.

Explicar o incômodo trazido pelo desenvolvimento da ciência para muitas pessoas na época reproduzida no filme.

Relacionar a intenção de previsão e controle da natureza (objeto do filme) com a produção científica atual.

GATTACA (1997, 112 min.): o filme aborda a trajetória de Vicent Freeman, um homem concebido naturalmente, num mundo em que só os geneticamente laboratórios, considerado podem um perfeitos, se criados destacar.

em Mesmo “inválido”, Vicent consegue driblar as regras sociais, revelando falácias e injustiças desse determinismo genético e social.

Mas corre o risco de ser descoberto.

Usando elementos explique por que a apresentados no filme, ciência não pode ser determinista.

Faça um comentário relacionado a escolha de características dos seres humanos com o Projeto Genoma desenvolvido atualmente.

Com base no filme, pode-se propor a reflexão sobre questões importantes da Bioética, tais como:  Desigualdades sociais;  Restrição à autonomia de seres humanos moralmente capazes;  Limites morais e possíveis conseqüências da manipulação genética da vida humana.

Pode-se ainda propor a análise do filme, considerando conceitos destacados nos pensamentos dos filósofos que segue:

SPINOZA (paixões naturais, causa interna e causas externas)  Uma sociedade que se baseia em ambição e competição pode ser considerada virtuosa?

 Limitações genéticas são causas externas ou internas para as decisões morais?

 Pode-se dizer que Vincent passou da passividade à atividade e, portanto, do vício à virtude?

 Que atitudes de Jeremy, o rapaz que cedeu sua identidade, podem ser consideradas vícios?

KANT (dever soberano)  Pode-se dizer que as ações de Vincent respeitaram ou não o dever, segundo a compreensão kantiana do mesmo?

 Diante do dever kantiano, como podem ser avaliadas as atitudes de Jeremy, o rapaz que cedeu sua identidade?

 Deixando de denunciar seu irmão Vicent, que posição assumiu Anton em relação ao dever kantiano?

 Considerando a oposição entre “válidos”e “inválidos, seria possível aplicar o imperativo categórico na sociedade que o filme retrata?

UTILITARISMO (felicidade geral e críticas)  O objetivo da criação em laboratório era eliminar imperfeições genéticas. Isso está de acordo com a idéia de felicidade geral?

 Segundo o princípio da felicidade geral, a discriminação dos “inválidos”, que eram minoria, pode ser considerada moral?

 Discriminar os “inválidos”para forçar o nascimento de mais “válidos”está de acordo com o princípio da felicidade geral?

 As críticas feitas ao utilitarismo podem ser aplicadas ao pensamento dominante na sociedade do filme?

NIETZSCHE (super-homem, vontade de potência)  É possível justificar moralmente o esforço de produzir um ser humano geneticamente superior?

 Limitações ou boas condições físicas são critérios adequados para avaliar os potenciais de uma pessoa?

 O desejo humano de superar os seus limites é uma virtude?

 É justo que as pessoas consideradas melhores ocupem os melhores lugares na sociedade?

SARTRE (liberdade, responsabilidade, engajamento)  As limitações legais que o cercavam diminuíam a responsabilidade de Vincent em relação ao seu próprio destino?

 Considerando o contexto do filme, pode-se afirmar que todos os “inválidos”eram livres para ocuparem outros espaços sociais?

 Pode-se dizer que a atitude de Vincent engajou os demais “inválidos”do filme?

 Os “válidos”do filme exerciam plenamente sua liberdade?

SAVATER (amor-próprio como desejo de imortalidade)  O desejo de vencer a morte pode ser apresentado como justificativa moral para a exclusão dos que possuem limitações físicas?

 As leis da sociedade retratada no filme justificam a atitude individual de cada “válido”em relação aos “inválidos”?

 Leis que não estimulam a solidariedade são moralmente aceitáveis?

 O desejo de afastar a humanidade da morte justifica as restrições aos direitos dos “inválidos?

SINGER (princípio de igualdade, autonomia)  É justo usar diferenças físicas como critério para tratar as pessoas de modos tão diferentes?

E outros tipos de diferenças?

 É moralmente aceitável utilizar diferenças para classificar as pessoas como superiores ou inferiores, “válidas”ou “inválidas”?

 Existem justificativas morais possíveis para ignorar o sofrimento de seres e pessoas que possuem alguma fragilidade?

 Uma pessoa pode ser privada do direito de ter limitações físicas ou de qualquer outra ordem, como acontecia com os “válidos”do filme?

A PARTIR DO FILME ALGUMAS QUESTÕES SOBRE FELICIDADE De acordo com as idéias de Spinoza:  Uma pessoa pode ser feliz quando não consegue controlar as suas próprias paixões?

 Estar alegre pode modificar nossa decisão entre ações moralmente corretas ou incorretas?

 Que influência os desejos podem ter sobre a felicidade humana?

 As causas de nossa de nossa felicidade são externas ou internas?

De acordo com as idéias de Kant:  Uma pessoa pode ser feliz sem ter a consciência tranqüila em relação à moralidade das suas próprias ações?

 O imperativo categórico promove ou limita a felicidade humana?

 A felicidade de um indivíduo é independente em relação à felicidade ou infelicidade dos demais?

 É possível ser feliz cumprindo um dever que contraria nossos desejos

De acordo com as idéias utilitaristas:  É certo considerar a felicidade como maior de todos os valores?

 É certo definir a felicidade como sendo a presença do prazer e a ausência da dor?

 É possível prever se as nossas ações trarão felicidade ou infelicidade como conseqüência?

 A felicidade depende de cálculos?

De acordo com as idéias de Nietzsche:  Poder e riquezas são condições para a felicidade?

 É possível justificar uma ação que, em nome da própria felicidade, prejudica outras pessoas?

 É possível ser feliz diante das tragédias que a vida impõe?

 É possível ser feliz diante da infelicidade dos outros?

De acordo com as idéias de Sartre:  A liberdade sempre traz felicidade?

 Ser responsável pelas consequencias dos seus atos compromete a felicidade de uma pessoa?

 O que prevalece na vida humana, a angústia ou a felicidade?

 Uma pessoa é totalmente responsável por sua própria felicidade?

De acordo com as idéias de Savater:  A certeza da morte impede a felicidade humana?

 A desigualdade social pode interferir na felicidade de um indivíduo?

 Como as atitudes individuais se refletem na felicidade social?

 Uma pessoa pode ser feliz vendo desrespeitados os seus direitos, necessidades e liberdades?

De acordo com as idéias de Singer:  As condições ambientais tem influencia sobre a felicidade das pessoas?

 Quem é responsável pela felicidade dos que não possuem autonomia?

 Podemos ser felizes sabendo que os mais frágeis estão sofrendo?

 Quais os efeitos do racismo, do preconceito social, do sexismo e do especismo sobre a felicidade?

Minority Report (2002, 148 min.): o filme aborda o futuro. Os Precogs, paranormais a serviço da polícia, prevêem assassinatos.

Assim, a punição ocorre antes do crime. Um dos mais atuantes policiais da divisão pré-crime é John Anderton, mas a previsão de que ele matará um homem faz com que ele seja perseguido.

Usando elementos apresentados no filme, explique por que a ciência não pode ser determinista.

Explique a divergência entre a maneira de os personagens principais do filme (investigador federal e o policial) entenderem ciência.

O Corpo (2001, 119 min.): dogma da Ressurreição.

O filme aborda a fictícia descoberta arqueológica de um corpo, crucificado no século I a.C., levando um padre a investigar a possibilidade de que ele pertencesse a Jesus Cristo. O drama envolve a credibilidade da Igreja Católica, diante do Explique a divergência entre a maneira de entender a ciência revelada pelos personagens principais do filme (a arqueóloga e o historiador).

Usando elementos apresentados no filme, explique por que a ciência não pode ser determinista.

O Instinto (1999, 127 min.): o filme narra a história de um famoso antropologista, o Dr. Ethan Powell, que passa dois anos desaparecido, sendo encontrado e acusado da morte de três homens. Psiquiatra designado para analisar o caso, o Dr. Theo Calder precisa ultrapassar uma barreira importante: por alguma razão, o seu paciente permanece completamente mudo.

Explique a divergência entre as maneiras de os personagens principais do filme (antropólogo e o psiquiatra) entenderam a ciência.

Usando elementos apresentados no filme, explique por que a ciência não pode ser determinista.

O Nome da Rosa (1986, 130 min.): No ano de 1327, o monge franciscano William de Baskerville e o noviço Adso von Melk chegam a um mosteiro, no norte da Itália. Misteriosos assassinatos ocorrem no mosteiro e chegam ao conhecimento do grão-inquisidor Bernardo Gui, que assume a investigação, mas William investiga paralelamente e descobre a trama que envolve uma antiga obra de Aristóteles sobre o riso e comédia. O filme revela polêmicas da moral cristã medieval, representadas por idéias do franciscano, defensor do riso e da alegria, e de um radical dominicano, que os condena.

Vale destacar as idéias aristotélicas apresentadas, a forma dos debates filosóficos entre as ordens (disputatio), os argumentos de William a favor do riso e da alegria, os contra-argumentos do superior do mosteiro. Com base no filme, os alunos podem debater sobre as relações entre o humor, o riso e a alegria de um lado, as ações boas e más do outro (problematizar o hedonismo e o humor negro ou preconceituoso).

Descreva como a ciência é apresentada no filme.

Comente as mudanças promovidas pela ciência na vida das pessoas da época representada no filme Considerando as idéias de Aristóteles e o filme: É correto afirmar que o objetivo (finalidade) de toda ação humana é a felicidade?

Que semelhanças e diferenças existem entre prazer e felicidade?

O meio-termo é uma condição necessária para a felicidade?

É possível ser feliz controlando as próprias paixões e desejos?

Stigmata (1999, 102 min.): mulher.

o filme narra o drama de Frankie Paige, mulher atéia, aparentemente vítima de estigmas: chagas semelhantes às de Cristo. Designado para investigar o fenômeno e convencido de sua veracidade, o padre Andrew Kiernan discorda dos padrões do Vaticano para reconhecer “estigmatas”e luta para salvar a vida da Usando elementos apresentados no filme, explique por que a ciência não pode ser determinista.

Comente duas posições divergentes sobre as explicações dos fenômenos apresentados no filme.

Uma Mente Brilhante (2001, 135 min.): o filme conta a história de John Nash, um matemático genial, que luta contra a esquizofrenia. É comovente o relato de seu retorno à sociedade, que reconhece o seu talento científico, entregando-lhe o Prêmio Nobel.

No filme, qual a posição dos matemáticos sobre sua ciência?

Explique a incoerência entre ateoria defendida pelo personagem e a sua conduta cotidiana. (cuidado para que a discussão não se encaminhe apenas para a Psicologia, devido à doença do Sr. Nash

Chocolate (2000, 105 min.): chocolates, ajudam uma a chegada de Vianne e sua pequena filha transforma a rotina de uma provinciana cidade francesa. Mãe solteira de costumes diferentes, a protagonista choca a todos quando abre uma loja de mulher considerada respostas sustentadas por argumentos e exemplos: louca e recebe amistosamente um grupo de andarilhos; mas, aos poucos, derruba preconceitos e tabus. O filme pode estimular uma discussão sobre origens e fundamentos das normas morais, considerando questões, como as seguintes, que devem ultrapassar o contexto dos personagens e obter Por que há tantas divergências entre as pessoas quando se trata de avaliar os comportamentos como adequados ou inadequados?

É razoável desrespeitar qualquer costume ou tradição?

Costumes e tradições devem ser aceitos incondicionalmente?

Os indivíduos devem adaptar-se às normas, ou elas é que devem se adaptar aos interesses e pensamentos individuais?

O equilíbrio entre liberdade individual e normas morais é utópico?

Que conseqüências podem surgir da modificação de normas morais e, portanto, dos costumes de um grupo social?

Que critérios devem ser considerados para avaliar a necessidade de flexibilizar uma norma moral?

A Corrente do Bem (2000, 115 min.): Quando o professor de Estudos Sociais, Eugene Simonet, desafia alunos da sétima série a inventarem algo capaz de mudar o mundo, Trevor McKinney cria o “passe adiante”- uma espécie de corrente, em que alguém presta um favor a três pessoas e cada uma deve prestar favores a três novas pessoas. Apesar de trágicos acontecimentos envolvendo o garoto, a idéia muda as vidas de Eugene e Arlene, sua mãe, além de espalhar-se por todo o país.

como: O filme pode estimular debates sobre o consequencialismo, considerando que, apesar da enorme repercussão de sua idéia, Trevor a julga inútil, por não ver os resultados que esperava para os seus três escolhidos. Indo além do contexto dos personagens,vale refletir sobre questões,

Até que ponto as pessoas são capazes de prever as conseqüências de suas ações?

Uma ação será moralmente correta se, apesar da boa intenção, não atingir os resultados que se esperava?

E se o responsável pela ação não previu as conseqüências positivas que ela venha a ter?

É justo sacrificar a própria felicidade pela felicidade dos outros?

Qual a parcela de responsabilidade de um indivíduo em relação à felicidade geral?

A felicidade geral amplia necessariamente a felicidade individual?

Toda ação de um indivíduo deve considerar o bem dos outros?

O filme "O Quinto Elemento“ Estimado leitor, os filósofos pré-socráticos apareceram entre os séculos VII e VI a.C.

em várias colônias gregas que se espalham pela costa do Mediterrâneo, principalmente na Ásia Menor. A preocupação desses primeiros pensadores era cosmológica, isto é, procuravam um princípio que explicasse a existência e a ordem do mundo material.

A essa substância, deram o nome de Arché: princípio material que concede origem a tudo o que existe no Universo. Por isso, também são chamados filósofos da natureza.

Vários deles se destacaram. Alguns até ficaram conhecidos do grande público, como é o caso de Tales de Mileto. Tales, aliás, é considerado o primeiro filósofo por afirmar que o princípio material de onde todo o Universo se origina é a água. Outros pré socráticos importantes foram Heráclito de Éfeso, Parmênides de Eléia, Demócrito de Abdera, Alcmeon de Crotona, dentre outros.

Empédocles (495 – 435 a.C.) merece destaque. Ele era natural da Sicília (sul da Itália) e vinha de uma família próspera e influente. Dedicou-se à medicina e à política, destacando-se como um grande democrata. Escreveu uma série de obras, todas elas em verso, sendo as de maior importância aquelas Sobre a Natureza e Purificações.

Afirmava que os elementos materiais básicos do Universo eram quatro: terra, ar, fogo e água. Tudo o que existe no mundo é formado a partir dessas quatro raízes. Mas na criação das coisas havia, além dos quatro elementos, duas forças opostas: o amor e a discórdia. Essas forças determinavam o desenvolvimento do Universo.

Dessa forma, quando os quatro elementos eram orientados pelo amor, aquilo que eles formavam era carregado de harmonia. Mas se, ao contrário, ao invés do amor, a orientação dos quatro elementos fosse determinada pela discórdia, o resultado seria impregnado de desamor.

É claro que a origem do Universo exige respostas bem mais complexas do que as fornecidas por Empédocles. Mas é impossível não observar a atualidade de seu pensamento, sobretudo num momento em que a qualidade de nossas ações parece depender diretamente das boas ou más intenções que nelas aplicamos. Empédocles antecipa uma discussão acerca do poder dos nossos afetos e de como eles determinam nossas ações.

Lançado em 1997, o filme O Quinto Elemento, claramente inspirado na teoria de Empédocles, narra uma futurista história na qual quatro pedras, cada uma representando um elemento da natureza (água, ar, terra e fogo), precisam ser encontradas para que não caiam em mãos inimigas. Quando unidas, essas pedras liberam uma força imensa.

Se conduzida pela discórdia, essa força pode destruir o planeta Terra.

Por isso é muito importante que elas não caiam em mãos erradas. A atriz Milla Jonovich faz o papel do quinto elemento. Ela é um ser alienígena sem maldade e de coração puro, por isso, recebendo a missão de proteger os quatro elementos.

A metáfora é simples: ela simboliza o amor e as boas intenções que devem estar na base das nossas ações. Torço para que tais ações não sejam coisa de extraterrestre.

REFERÊNCIAS       CABRERA, Julio. O cinema pensa: uma introdução à Filosofia através dos filmes. Tradução de Ryta Vinagre.

Rio de Janeiro: Rocco, 2006.

FILOSOFIA / Vários autores. – Curitiba: SEED – PR, 2008.

MENDONÇA, Fernando. A filosofia no cinema.

http://www.ipv.pt/millenium/Millenium29/17.pdf. Acesso em 12/03/2010 .

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2008.

POURRIOL, Ollivier. Filô - As mais belas questões da filosofia no cinema. Jorge Zahar Editor, 2009.

RIBAS, Maria Alice Coelho; CENCI, Marcio Paulo.

Filosofia e Cinema: possíveis entrecruzamentos.

http://sites.unifra.br/Portals/1/j_%20FILOSOFIA%20E% 20%20CINEMA%20-%20TEXTO%206.pdf

. Acesso em 12/03/2010.

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