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ELETRIZAÇÃO LEI DE COULOMB Livro texto: RAMALHO JR. F. e outros. Os Fundamentos da Física. v.3. 9ª ed. São Paulo: Ed. Moderna, 2007. Profa. Vera Rubbioli – [email protected] 1. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO Antiguidade: Âmbar Elektron (grego) Instituto Educacional Imaculada A explicação do fenômeno está relacionado à estrutura da matéria. 2 1. NOÇÃO DE CARGA ELÉTRICA Propriedade fundamental da matéria responsável pela força eletromagnética Instituto Educacional Imaculada próton massa carga elétrica neutron 1840.me 1840.me +e 0 elétron me me = 9,11.10-31 kg -e e = 1,6.10-19 C 3 1. NOÇÃO DE CARGA ELÉTRICA Instituto Educacional Imaculada Designada por e, é esta a unidade fundamental de carga. A matéria é constituída por átomos que são electricamente neutros. Cada átomo tem um pequeno núcleo, porém de grande massa, que contém prótons, cada qual com uma carga positiva, e neutrons que não possuem carga elétrica. Em torno do núcleo está um número de elétrons que iguala a carga do núcleo, no entanto negativa. As cargas elétricas no próton e do elétron são exatamente iguais e de sinais opostos. A carga do próton é e e a do elétron é -e. Todas as cargas que aparecem na natureza são múltiplas da unidade fundamental da carga, ou seja, a carga elétrica é quantizada. 4 1. NOÇÃO DE CARGA ELÉTRICA Todas Instituto Educacional Imaculada as cargas que aparecem na natureza são múltiplas da unidade fundamental da carga, ou seja, a carga elétrica é quantizada. 5 1. NOÇÃO DE CARGA ELÉTRICA Ou seja, nZ Instituto Educacional Imaculada q n.e Em que: n = 0, 1, 2, ... E e = 1,6.10-19 C Exemplos de valores possíveis: 1,6 10-19 C, 3,2.10-19 C, 4,8.10-19 C Exemplos de valores impossíveis: 1,2 10-19 C, 3,6.10-19 C, 5,2.10-19 C 6 1. NOÇÃO DIDÁTICA DE COULOMB Instituto Educacional Imaculada Um coulomb é a intensidade de carga de um corpo eletrizado com excesso ou falta de 6,25.1018 elétrons. 6,25.1018 = 6.250.000.000.000.000.000 seis quinquilhões e duzentos e cinquenta quatrilhões. A definição legal (SI) do coulomb é dada em função das propriedades magnéticas da corrente elétrica, e será visto no cap. 13. 7 1. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO. Série triboelétrica1: Instituto Educacional Imaculada + vidro lã pele de ovelha seda algodão ebonite cobre enxofre - Série triboelétrica2: + Pele humana seca Couro Pele de coelho Vidro Cabelo humano Fibra sintética (nylon) Lã Chumbo Pele de gato Seda Alumínio Papel Algodão Aço Madeira Âmbar Borracha dura Níquel e Cobre Latão e Prata Ouro e Platina Poliéster Isopor Filme PVC (magipack) Poliuretano Polietileno (fita adesiva) Polipropileno Vinil (PVC) Silicone Teflon 1 - Ramalho; 2 - http://www.feiradeciencias.com.br 8 2. PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA Instituto Educacional Imaculada 2.1 Princípio da atração e repulsão - Lei de Du Charles François de Cisternay Du Fay Fay: (1698 – 1739) Cargas elétricas puntiformes de mesma natureza se repelem, cargas elétricas puntiformes de natureza distinta se atraem. 9 EXERCÍCIO Resposta: Instituto Educacional Imaculada (UNICAMP - 1991) Duas cargas elétricas Q1•e Q2 atraem-se, quando colocadas próximas uma da outra. a) O que se pode afirmar sobre os sinais de Q1•e de Q 2? b) A carga Q1•é repelida por uma terceira carga, Q3, positiva. Qual é o sinal de Q2? a) As cargas possuem sinais opostos. b) Negativa. 10 2. PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA n n i1 i1 Q1'Depois Q2 Q Q '2 Q 1Antes Instituto Educacional Imaculada 2.2 Princípio da conservação das cargas elétricas Num sistema isolado, a soma algébrica das quantidades de cargas positivas e negativas é constante 11 3. CONDUTORES E ISOLANTES a) Primeira classe: Condutores Metálicos Instituto Educacional Imaculada Condutor elétrico é todo meio que permite a movimentação de portadores de cargas elétricas no seu interior: 12 3. CONDUTORES E ISOLANTES b) Segunda classe: Condutores Eletrolíticos Instituto Educacional Imaculada 13 3. CONDUTORES E ISOLANTES c) Terceira classe: Condutores Gasosos Instituto Educacional Imaculada 14 3. CONDUTORES E ISOLANTES Instituto Educacional Imaculada Nos metais, condutores de 1ª classe, as cargas em excesso distribuem-se pela superfície de modo uniforme ou não uniforme dependendo da geometria do corpo. 15 3. CONDUTORES E ISOLANTES Nos materiais isolantes ou dielétricos as cargas em excesso se acumulam na região que surgem. Instituto Educacional Imaculada 16 4. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO (CASO PARTICULAR) Instituto Educacional Imaculada Colocando-se dois condutores esféricos idênticos em contato, a carga elétrica em excesso será dividida igualmente entre eles 17 EXERCÍCIOS PARA AULA I. Os fios de cabelo da garota adquirem cargas elétricas de mesmo sinal e por isso se repelem. II. O clima seco facilita a ocorrência do fenômeno observado no cabelo da garota. III. A garota conseguiria o mesmo efeito em seu cabelo, se na figura sua mão apenas se aproximasse da esfera de metal sem tocá-la. Instituto Educacional Imaculada 1. (PUC/SP – 2006) A mão da garota da figura toca a esfera eletrizada de uma máquina eletrostática conhecida como gerador de Van de Graaf. A respeito do descrito são feitas as seguintes afirmações: Está correto o que se lê em: a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. Resposta: B 18 EXERCÍCIOS PARA AULA I. A esfera M1 é aproximada de M2 até que ambas fiquem em contato elétrico. A seguir, M1 é afastada até retornar à sua posição inicial. II. A esfera M3 é aproximada de M2 até que ambas fiquem em contato elétrico. A seguir, M3 é afastada até retornar à sua posição inicial. Após essas duas operações, as cargas nas esferas serão cerca de: Instituto Educacional Imaculada 2. (FUVEST – 2008) Três esferas metálicas, M1, M2 e M3, de mesmo diâmetro e montadas em suportes isolantes, estão bem afastadas entre si e longe de outros objetos. Inicialmente M1 e M3 têm cargas iguais, com valor Q, e M2 está descarregada. São realizadas duas operações, na seqüência indicada: a) M1 = Q/2; M2 = Q/4; M3 = Q/4 b) M1 = Q/2; M2 = 3Q/4; M3 = 3Q/4 c) M1 = 2Q/3; M2 = 2Q/3; M3 = 2Q/3 d) M1 = 3Q/4; M2 = Q/2; M3 = 3Q/4 e) M1 = Q; M2 = zero; M3 = Q Resposta: B 19 EXERCÍCIOS PARA AULA As figuras (1) a (4) adiante, ilustram o desenrolar dos fenômenos ocorridos. Podemos afirmar que na situação (4): a) M e P estão eletrizadas positivamente. b) M está negativa e P neutra. c) M está neutra e P positivamente eletrizada. Instituto Educacional Imaculada 3. (FUVEST 1993) Dispõe-se de uma placa metálica M e de uma esferinha metálica P, suspensa por um fio isolante, inicialmente neutras e isoladas. Um feixe de luz violeta é lançado sobre a placa retirando partículas elementares da mesma. d) M e P estão eletrizadas negativamente. e) M e P foram eletrizadas por indução. 20 Resposta: A 5. ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO E ELETROSCÓPIOS Instituto Educacional Imaculada A correta explicação da eletrização por indução e do funcionamento de eletroscópios deve esperar os capítulos 3 (Potencial Elétrico) e 4 (Condutores em Equilíbrio Eletrostático). 21 ORIENTAÇÃO PARA ESTUDO Estudar: Os itens 1 a 4 da pág. 2 a pág. 7; ler o tópico Gerador de Van de Graaf (pág. 10); Resolver os Exercícios Resolvidos: Fazer os Exercícios Propostos: R.1 (pág. 7) e R.2 (pág. 8) ; P.1 e P.2 – pág. 8; Instituto Educacional Imaculada Fazer os Testes Propostos: T.1 e T.4 – pág. 24 T.5 a T.7 – pág. 25 22 6. FORÇAS ENTRE CARGAS ELÉTRICAS PUNTIFORMES Carga elétrica puntiforme: corpo eletrizado cujas dimensões podem ser desprezadas em relação às distâncias que o separam de outros corpos eletrizados. Lei de Du Fay: Cargas elétricas puntiformes de mesma natureza se repelem, cargas elétricas puntiformes de natureza distinta se atraem. Instituto Educacional Imaculada 23 Terceira Lei de Newton 7. LEI DE COULOMB Q1 . Q2 Fe k 0 . d2 Instituto Educacional Imaculada A intensidade da força de ação mútua entre duas cargas elétricas puntiformes é diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa Charles A, Coulomb (1736 – 1806) Em que k0 é a constante eletrostática do vácuo cujo valor corresponde a 9 × 109 N.m2/C2 (2). (1), 1 – Para outro meio dielétrico, verificar o Apêndice 1 no final da apresentação. 2 – Para relembrar as Unidades de Base do SI, verificar o Apêndice 2 no final da apresentação. 24 3 – Hipérbole Equilátera: verificar o Apêndice 3 no final da apresentação. 7. LEI DE COULOMB Diagrama Fe × d A intensidade da força de ação mútua entre duas cargas elétricas puntiformes é diretamente proporcional ao produto dos valores absolutos das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa Instituto Educacional Imaculada Q1 . Q2 Fe k 0 . d2 25 EXERCÍCIO RESOLVIDO R.9 – PÁG. 17 A intensidade da força elétrica exercida por C sobre B é de 8.10-2N. Qual é a intensidade da força elétrica resultante que A e C exercem sobre B? Instituto Educacional Imaculada Três pequenas esferas A, B e C com cargas elétricas respectivamente iguais a 2Q, Q e Q estão localizadas como mostra a figura: 26 7. APLICAÇÕES DA LEI DE COULOMB "Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e uniforme, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças a ele impressas.“ Instituto Educacional Imaculada Nos exercícios de aplicações da Lei de Coulomb é utilizado a noção de equilíbrio de um ponto material. De acordo com a Primeira Lei de Newton: Ou seja, se um ponto material se encontra em repouso, a força resultante sobre ele é nula. 4 – Revisão de Vetores: Estudar o Apêndice 4 no final da apresentação 27 EXERCÍCIO RESOLVIDO R.11 – PÁG. 18 Instituto Educacional Imaculada Duas cargas puntiformes Q1=10-6C e Q2=4.10-6C estão fixas nos pontos A e B e separadas pela distância d = 30cm no vácuo. Sendo a constante eletrostática do vácuo k0=9.109N.m2/C2, determine: a) a intensidade da força elétrica de repulsão; b) a intensidade da força elétrica resultante sobre uma terceira carga Q3=2.10-6C, colocada no ponto médio do segmento que une Q1 e Q2. c) a posição em que Q3 deve ser colocada para ficar em equilíbrio sob a ação das forças elétricas somente. 28 EXERCÍCIO RESOLVIDO R.13 – PÁG. 19 Instituto Educacional Imaculada Duas pequenas esferas metálicas iguais são suspensas de um ponto O por dois fios isolantes de mesmo comprimento L = 0,5 m. As esferas são igualmente eletrizadas com carga Q = 1,0 mC. Sabendo-se que na posição de equilíbrio, os fios formam com a vertical ângulos de 45º, determine o peso de cada esfera. O meio é o vácuo, cuja constante eletrostática é k0=9.109N.m2/C2. 29 ORIENTAÇÃO PARA ESTUDO Estudar: a item7 – pág. 13. ler o tópico A experiência de Coulomb – pág. 15 Resolver os Exercícios Resolvidos: Fazer os Exercícios Propostos: Do R.4 – pág. 15 ao R.13 – pág. 19 P.9, P.11, P.12 e P.13 da pág. 20 Instituto Educacional Imaculada Fazer os Exercícios Propostos de Recapitulação: P.16 – pág. 22; P. 18 – pág. 23; Fazer os Testes Propostos: T.16 (pág. 26), T. 24 e T. 25 (pág. 27) e T. 33 (pág. 29). 30 31 Apêndice 1: Constante eletrostática do meio Apêndice 2: Unidades de Base do SI Apêndice 3: Hipérbole equilátera Apêndice 4: Revisão de Vetores Instituto Educacional Imaculada APÊNDICES APÊNDICE 1: CONSTANTE ELETROSTÁTICA DO MEIO k 1 4.. Em que é a permitividade elétrica do meio material, que por sua vez é dada em função da permitividade elétrica relativa do meio e a permitividade elétrica do vácuo 0. Ou seja: r . 0 Instituto Educacional Imaculada A constante eletrostática k de um meio é dada em função da constante permitividade ou permissividade elétrica do mesmo: 32 APÊNDICE 1: CONSTANTE ELETROSTÁTICA DO MEIO r . 0 0 8,85 × 10-12 F/m k 1 4.. Q1 . Q2 1 Fe . 4..r . 0 d2 Instituto Educacional Imaculada Em que: Material εr vácuo 1 ar 1,00059 alumínio 8,1 a 9,5 esteatita 5,5 a 7,2 mica 5,4 a 8,7 óleo 4,6 papel 4a6 papel parafinado 2,5 plástico 3 polistireno 2,5 a 2,6 porcelana 6 pyrex 5,1 sílica fundida 3,8 titanatos 50 a 10000 vidro de cal de soda 6,9 33 volta APÊNDICE 2: UNIDADES DE BASE DO SI AS SETE UNIDADES DE BASE unidade símbolo metro m quilograma kg segundo s ampere A kelvin K candela cd mol mol Instituto Educacional Imaculada Grandeza Comprimento Massa Tempo Corrente elétrica Temperatura Intensidade luminosa Quantidade de matéria 34 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O METRO 1793: décima milionésima parte do quadrante do meridiano terrestre 1889: padrão de traços em barra de platina iridiada depositada no BIPM 1960: comprimento de onda da raia alaranjada do criptônio 1983: definição atual volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O METRO É o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo de 1/299792458 de segundo Observações: Instituto Educacional Imaculada assume valor exato para a velocidade da luz no vácuo depende da definição do segundo incerteza atual de reprodução: 10-12 m 36 Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. COMPARAÇÕES ... Se o mundo fosse ampliado de forma que 10-12 m se tornasse 1 mm: Instituto Educacional Imaculada um glóbulo vermelho teria cerca de 7 km de diâmetro. o diâmetro de um fio de cabelo seria da ordem de 50 km. A espessura de uma folha de papel seria algo entre 100 e 140 km. Um fio de barba cresceria 2 m/s. 37 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O SEGUNDO é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de Césio 133. Observações: Incerteza atual de reprodução: 10-15 s Instituto Educacional Imaculada 38 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. COMPARAÇÕES ... Se a velocidade com que o tempo passa pudesse ser desacelerada de tal forma que 10-15 s se tornasse 1 s: Instituto Educacional Imaculada um avião a jato levaria pouco mais de 120 anos para percorrer 1 mm. o tempo em que uma lâmpada de flash ficaria acesa seria da ordem de 30 anos. uma turbina de dentista levaria cerca de 60 anos para completar apenas uma rotação. um ser humano levaria cerca de 600 séculos para piscar o olho. 39 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O QUILOGRAMA incerteza atual de reprodução: 2.10-9 g busca-se uma melhor definição ... Instituto Educacional Imaculada é igual à massa do protótipo internacional do quilograma. 40 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. COMPARAÇÕES ... Se as massas dos corpos que nos cercam pudessem ser intensificadas de forma que 2.10-9 g se tornasse 1 g: uma molécula d’água teria 6.10-16 g um vírus 5.10-10 g uma célula humana 2 mg um mosquito 3 kg uma moeda de R$ 0,01 teria 4 toneladas a quantidade de álcool em um drinque seria de 12 t Instituto Educacional Imaculada 41 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O AMPERE é Instituto Educacional Imaculada a intensidade de uma corrente elétrica constante que, mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível, e situados à distância de 1 metro entre si, no vácuo, produz entre estes condutores uma força igual a 2 .10-7 newton por metro de comprimento. incerteza atual de reprodução: 9.10-8 A 42 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O KELVIN Instituto Educacional Imaculada O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto tríplice da água. 43 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. A candela (cd) é a intensidade luminosa, numa dada direção, de uma fonte que emite uma radiação monocromática de freqüência 540 . 1012 hertz e cuja intensidade energética nesta direção é de 1/683 watt por esterradiano. Instituto Educacional Imaculada incerteza atual de reprodução: 10-4 cd 44 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O mol (mol) é a quantidade de matéria de um sistema contendo tantas entidades elementares quantos átomos existem em 0,012 quilograma de carbono 12. incerteza atual de reprodução: 2 . 10-9 mol Instituto Educacional Imaculada 45 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. AS UNIDADES SUPLEMENTARES: O RADIANO É o ângulo central que subtende um arco de círculo de comprimento igual ao do respectivo raio. C=R Instituto Educacional Imaculada C 1 rad R 46 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. AS UNIDADES SUPLEMENTARES: ÂNGULO SÓLIDO A = A/R2 Instituto Educacional Imaculada R 47 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O ESTERRADIANO São exemplos de ângulo sólido: o vértice de um cone e o facho de luz de uma lanterna acesa.) Instituto Educacional Imaculada É o ângulo sólido que tendo vértice no centro de uma esfera, subtende na superfície uma área igual ao quadrado do raio da esfera. 48 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. UNIDADES DERIVADAS Grandeza derivada Unidade derivada área volume velocidade aceleração velocidade angular aceleração angular massa específica intensidade de campo magnético densidade de corrente concentração de substância luminância metro quadrado metro cúbico metro por segundo metro por segundo ao quadrado radiano por segundo radiano por segundo ao quadrado quilogramas por metro cúbico ampère por metro ampère por metro cúbico mol por metro cúbico candela por metro quadrado Símbolo m2 m3 m/s m/s2 rad/s rad/s2 kg/m3 A/m A/m3 mol/m3 cd/m2 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. Grandeza derivada freqüência força pressão, tensão energia, trabalho, quantidade de calor potência e fluxo radiante carga elétrica, quantidade de eletricidade diferença de potencial elétrico, tensão elétrica, força eletromotiva capacitância elétrica resistência elétrica condutância elétrica fluxo magnético indução magnética, densidade de fluxo magnético indutância fluxo luminoso iluminamento ou aclaramento atividade (de radionuclídeo) dose absorvida, energia específica dose equivalente Unidade derivada Símbolo hertz newton pascal joule watt coulomb volt Hz N Pa J W C V farad ohm siemens weber tesla henry lumen lux becquerel gray siervet F S Wb T H lm lx Bq Gy Sv Em unidades do SI Em termos das unidades base N/m2 N.m J/s s-1 m . kg . s-2 m-1 . kg . s-2 m2 . kg . s-2 m2 . kg . s-3 s.A m2 . kg . s-3 . A-1 W/A C/V V/A A/V V.S Wb/m2 Wb/A cd/sr lm/m2 J/kg J/kg m-2 . kg-1 . s4 . A2 m2 . kg . s-3 . A-2 m-2 . kg-1 . s3 . A2 m2 . kg . s-2 . A-1 kg . s-2 . A-1 m2 . kg . s-2 . A-2 cd cd . m-2 s-1 m2 . s-2 m2 . s-2 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS Fator Nome do prefixo Símbolo Fator Nome do prefixo Símbolo 1024 1021 1018 1015 1012 109 106 103 102 101 yotta zetta exa peta tera giga mega quilo hecto deca Y Z E P T G M k h da 10-1 10-2 10-3 10-6 10-9 10-12 10-15 10-18 10-21 10-24 deci centi mili micro nano pico femto atto zepto yocto d c m m n p f a z y volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. UNIDADES EM USO COM O SI Grandeza Unidade Símbolo Valor nas unidades do SI tempo ângulo volume massa pressão temperatura minuto hora dia grau minuto segundo litro tonelada bar grau Celsius min h d ° ' " l, L t bar °C 1 min = 60 s 1 h = 60 min = 3600 s 1 d = 24 h 1° = (/180) 1' = (1/60)° = (/10 800) rad 1" = (1/60)' = (/648 000) rad 1 L = 1 dm3 = 10-3 m3 1 t = 103 kg 1 bar = 105 Pa °C = K - 273,16 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. UNIDADES TEMPORARIAMENTE EM USO Grandeza Unidade comprimento velocidade milha náutica nó massa densidade linear tensão de sistema óptico pressão no corpo humano área área comprimento seção transversal carat tex dioptre milímetros de mercúrio are hectare ângstrom barn Símbolo tex Valor nas unidades do SI 1 milha náutica = 1852 m 1 nó = 1 milha náutica por hora = (1852/3600) m/s 1 carat = 2 . 10-4 kg = 200 mg 1 tex = 10-6 kg/m = 1 mg/m 1 dioptre = 1 m-1 mmHg 1 mm Hg = 133 322 Pa a há Å b 1 a = 100 m2 1 ha = 104 m2 1 Å = 0,1 nm = 10-10 m 1 b = 10-28 m2 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. GRAFIA DOS NOMES DAS UNIDADES Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra minúscula, mesmo quando têm o nome de um cientista (por exemplo, ampere, kelvin, newton,etc.), exceto o grau Celsius. A respectiva unidade pode ser escrita por extenso ou representada pelo seu símbolo, não sendo admitidas combinações de partes escritas por extenso com partes expressas por símbolo. Instituto Educacional Imaculada 54 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. O PLURAL Quando pronunciado e escrito por extenso, o nome da unidade vai para o plural (5 newtons; 150 metros; 1,2 metros quadrados; 10 segundos). Os símbolos das unidades nunca vão para o plural ( 5N; 150 m; 1,2 m2; 10 s). Instituto Educacional Imaculada 55 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. OS SÍMBOLOS DAS UNIDADES Os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar, após o símbolo, seja ponto de abreviatura, seja "s" de plural, sejam sinais, letras ou índices. Multiplicação: pode ser formada pela justaposição dos símbolos se não causar anbigüidade (VA, kWh) ou colocando um ponto ou “x” entre os símbolos (m.N ou m x N) Divisão: são aceitas qualquer das três maneiras exemplificadas a seguir: W.sr-1.m-2 Instituto Educacional Imaculada W/(sr.m2) W sr.m2 56 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. GRAFIA DOS NÚMEROS E SÍMBOLOS Em português o separador decimal deve ser a vírgula. Os algarismos que compõem as partes inteira ou decimal podem opcionalmente ser separados em grupos de três por espaços, mas nunca por pontos. O espaço entre o número e o símbolo é opcional. Deve ser omitido quando há possibilidade de fraude. Instituto Educacional Imaculada 57 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. ALGUNS ENGANOS Errado Correto km, kg mm o grama 2h 15 s 80 km/h 250 K um newton Instituto Educacional Imaculada Km, Kg m a grama 2 hs 15 seg 80 KM/H 250°K um Newton 58 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. Outros enganos Instituto Educacional Imaculada 59 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. Instituto Educacional Imaculada 60 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. Instituto Educacional Imaculada 61 Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. Instituto Educacional Imaculada 62 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. Instituto Educacional Imaculada 63 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. Instituto Educacional Imaculada 64 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. Instituto Educacional Imaculada 65 volta Fonte: ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. São Paulo: Manole, 2008. APÊNDICE 3: HIPÉRBOLE EQUILÁTERA x2 y2 2 1 2 a b como a b x2 y2 2 1 2 a a x2 y2 1 2 a x 2 y 2 a2 Instituto Educacional Imaculada Definição: Chama-se HIPÉRBOLE EQUILÁTERA a toda hipérbole cujos semi-eixos de medidas a e b são iguais. 66 volta Fonte: Disponível via URL:<http://www.paulomarques.com.br/arq6-10.htm> APÊNDICE 4: REVISÃO DE VETORES Grandeza física. Grandeza física escalar. Ao se determinar uma grandeza física, pode ser necessária a associação de uma unidade a um valor numérico. Estas grandezas físicas, que são determinadas somente pela intensidade (intensidade = valor numérico + unidade), são chamadas de grandezas físicas escalares. Por exemplo: temperatura, massa, pressão e tempo. Instituto Educacional Imaculada No estudo da Natureza, precisamos utilizar constantemente uma linguagem matemática para descrever, entender e prever os fenômenos que nos cercam. Este estudo quantitativo é fundamental para o desenvolvimento da Ciência, confirmando, ou não, teorias e modelos científicos que estejam em teste. Para trabalharmos a Ciência de modo quantitativo, utilizamos um ou mais processos de medição aplicados àquilo que se quer estudar. Esse objeto de estudo, sujeito a um processo de medição, quer direto ou indireto, chamamos de grandeza física. 67 volta APÊNDICE 4: REVISÃO DE VETORES Grandeza física vetorial. Instituto Educacional Imaculada Quando for necessário acrescentar uma orientação espacial à intensidade de uma grandeza física, temos o que chamamos de grandeza física vetorial. Por exemplo: deslocamento, velocidade, aceleração e força. A orientação espacial será fornecida através de uma direção e de um sentido. Assim sendo, uma grandeza física vetorial será determinada pela associação de uma intensidade (valor numérico + unidade) e uma orientação espacial (direção e sentido) e será representada por um novo artifício teórico (matemático) denominado vetor. 68 volta APÊNDICE 4: REVISÃO DE VETORES A representação do vetor é dada por um segmento de reta orientado. Instituto Educacional Imaculada Para se definir uma direção é necessário construir uma reta. 69 Uma reta apresenta uma direção volta APÊNDICE 4: REVISÃO DE VETORES A direção de uma grandeza física vetorial é dada pela direção da reta suporte do segmento de reta orientado. É possível escolher entre dois sentidos numa reta. Instituto Educacional Imaculada Para se determinar um sentido é necessário definir um segmento de reta orientado. 70 volta APÊNDICE 4: REVISÃO DE VETORES Instituto Educacional Imaculada O sentido da grandeza física vetorial é indicado pelo segmento de reta orientado. A intensidade da grandeza física vetorial é dada pelo tamanho do segmento de retaVorientado que constitui o vetor. No caso de um vetor ser citado num texto, sobre seu nome deverá ser colocada a seguinte notação: . Por exemplo: (Leia-se: o vetor “vê”). Já a representação do valor numérico de um vetor é chamada de módulo de um vetor ou norma. Sua notação matemática pode ser dada de duas maneiras: Por exemplo: D 5km ou D 5km 71 volta A ADIÇÃO DE VETORES. Instituto Educacional Imaculada Muitas vezes se têm o interesse em substituir, na análise de um problema, dois ou mais vetores por um único que efetue os mesmos efeitos, ou que represente corretamente determinada situação física. Esse vetor substituto é chamado vetor resultante. 72 volta EXEMPLO: DESLOCAMENTO RESULTANTE. Instituto Educacional Imaculada Vamos imaginar que um naufrago resolve nadar 3 km numa direção e depois nada mais 4 km noutra direção, perpendicular à primeira. Qual seria o módulo do seu deslocamento total? 73 volta RESOLUÇÃO DO EXEMPLO O Teorema de Pitágoras nos permite encontrar o módulo do deslocamento total. Note que o vetor representa o deslocamento total em relação à posição inicial, mostrando sua direção, sentido e intensidade. Instituto Educacional Imaculada 2 2 2 DT D1 D2 2 2 2 DT 3 4 2 DT 9 16 2 DT 25 DT 5km 74 volta ADIÇÃO DE VETORES PELA REGRA DA LINHA POLIGONAL. Instituto Educacional Imaculada Este novo elemento matemático, vetor, que está sendo apresentado, possui regras próprias para operações elementares. Você deve estar acostumado a adicionar, subtrair, multiplicar e dividir números; agora teremos que aprender a adicionar e subtrair vetores. Ao definirmos a adição de dois vetores levaremos em consideração o exemplo anterior. Para somar dois, ou mais vetores, construímos uma linha poligonal emendando a origem de um vetor à extremidade de outro vetor e assim sucessivamente, até o último vetor. Então, ligase a origem do primeiro à extremidade do último vetor para se obter o vetor resultante. 75 volta EXEMPLO Dados os vetores representados na figura seguinte, pede-se determinar o módulo do vetor resultante. Instituto Educacional Imaculada 76 volta RESOLUÇÃO DO EXEMPLO A norma do vetor resultante é 8 u. Instituto Educacional Imaculada 77 volta EXEMPLO Instituto Educacional Imaculada Dados os vetores x e y , encontre, em cada caso abaixo, o módulo do vetor s , em que s x y . Sabe-se que: x 3u e y 4u a) Os vetores têm mesma direção e sentido. b) Os vetores têm mesma direção e sentidos opostos. c) Os vetores têm mesma direções perpendiculares. 78 volta RESOLUÇÃO DO EXEMPLO a) Somam-se os módulos dos dois vetores: Instituto Educacional Imaculada sxy sxy s 34 s 7u 79 volta RESOLUÇÃO DO EXEMPLO Instituto Educacional Imaculada b) Subtrai-se o módulo do menor vetor do módulo do maior vetor: sxy syx s 43 s 1u 80 volta RESOLUÇÃO DO EXEMPLO Instituto Educacional Imaculada c) Aplica-se o Teorema de Pitágoras: sxy 2 2 2 s x y 2 2 2 s 3 4 2 s 9 16 2 s 25 s 5u 81 volta RESUMINDO sxy sxy s 34 s 7u sxy syx s 43 s 1u sxy 2 2 2 s x y 2 2 2 s 3 4 2 s 9 16 2 s 25 s 5u Instituto Educacional Imaculada Para cada situação o cálculo do módulo ou da norma do vetor foi feito de um modo diferente. A operação vetorial sempre foi a mesma! 82 volta A REGRA DO PARALELOGRAMO Instituto Educacional Imaculada Podemos utilizar uma regra para a adição de vetores, que permite calcular a intensidade do módulo do vetor resultante de qualquer soma de dois vetores: a regra do paralelogramo. 83 volta A REGRA DO PARALELOGRAMO Colocamos os dois vetores com as origens juntas, e desenhamos um paralelogramo, cuja diagonal, que passa entre os vetores, dá a direção do vetor resultante. Instituto Educacional Imaculada 2 2 2 Demonstra-se que: S A B 2. A .B . cos 84 volta MULTIPLICAÇÃO DE UM VETOR POR UM ESCALAR. Instituto Educacional Imaculada Dado um vetor A e o vetor B n.A em que n é um número real, temos: Quanto à orientação espacial: Se n > 0 A e B têm mesma direção e sentido. Se n < 0 A e B têm mesma direção e sentidos opostos. Quanto à intensidade: B n . A 85 volta SUBTRAÇÃO DE VETORES D A B A ( B) 2 2 2 Demonstra-se que: D A B 2. A .B. cos Instituto Educacional Imaculada Subtrair o vetor B do vetor A é equivalente a somar aovetor ou A o vetor oposto ao vetor B , seja, A B A ( B) 86 volta DECOMPOSIÇÃO DE VETORES Instituto Educacional Imaculada Na adição de dois vetores substituem-se dois ou mais vetores por um único que o represente. Aprenderemos, agora, o processo inverso, ou seja, partindo de um único vetor, iremos substituí-lo por dois vetores que o represente. Esse processo é chamado decomposição de vetores. Exemplo: Um homem quer descansar numa rede velha, mas não forçar muito a mesma. Então, como deveria amarrá-la ? De modo que ficasse o mais esticada possível ou menos esticada? 87 volta DECOMPOSIÇÃO DE VETORES Instituto Educacional Imaculada Quanto maior forem as intensidades das forças exercidas pelas palmeiras sobre a rede maior será a probabilidade dela se partir. As forças que as palmeiras exercem sobre a rede, equilibram a força exercida pelo homem. 88 volta DECOMPOSIÇÃO DE VETORES Logo, para se ter as forças que seguram a rede com intensidade mínima, deve-se mantê-la o menos esticada possível. Instituto Educacional Imaculada Note que quanto maior for o ângulo entre as forças exercidas pelas palmeiras, maior terá que ser a intensidade da força aplicada por cada palmeira sobre a rede, a fim de equilibrar a força exercida pelo homem, que tem mesma intensidade da sua força peso. 89 volta DECOMPOSIÇÃO DE VETORES EM COMPONENTES QUAISQUER. Instituto Educacional Imaculada Note que um vetor pode ser a resultante da soma de infinitos vetores. A figura abaixo mostra alguns exemplos: 90 volta DECOMPOSIÇÃO DE VETORES EM COMPONENTES ORTOGONAIS. Contudo, pode ser interessante encontrar um par de vetores em particular. Quando se fornece duas direções perpendiculares e pede-se o par de vetores, que somados dão o vetor, encontra-se somente um par de vetores. Instituto Educacional Imaculada Quando as componentes de um vetor fazem, entre si, 90o, são chamadas “componentes ortogonais do vetor ”. Contudo, mais uma vez, temos um caso de infinitas respostas. Existem infinitos pares de vetores ortogonais que somados dão o vetor . 91 volta DECOMPOSIÇÃO DE VETORES EM COMPONENTES ORTOGONAIS. Quais são os vetores A e B , nas direções dadas pelos eixos y e x, que somados dão o vetor S ? Instituto Educacional Imaculada 92 volta TRIGONOMETRIA DO TRIÂNGULO RETÂNGULO Considere: Instituto Educacional Imaculada 93 volta DECOMPOSIÇÃO DE VETORES EM COMPONENTES ORTOGONAIS. Instituto Educacional Imaculada Note que esse vetor S faz com o eixo x um ângulo . Podemos decompô-lo utilizando a trigonometria do triângulo retângulo. 94 volta