Como funciona a natureza? A visão da Metodologia Emergética Análise de 3 opções para produzir biocombustíveis: produtor isolado, grandes monoculturas e SIPAES. SEMEIA 2007 Enrique Ortega,
Download ReportTranscript Como funciona a natureza? A visão da Metodologia Emergética Análise de 3 opções para produzir biocombustíveis: produtor isolado, grandes monoculturas e SIPAES. SEMEIA 2007 Enrique Ortega,
Como funciona a natureza? A visão da Metodologia Emergética Análise de 3 opções para produzir biocombustíveis: produtor isolado, grandes monoculturas e SIPAES. SEMEIA 2007 Enrique Ortega, FEA/Unicamp. Campinas, SP, 13 de junho de 2007 Exergia Materiais disponíveis Energia potencial disponível feedback Interação Energia concentrada de maior qualidade produção Trabalho (exergia com maior potencial) Calor (energia degradada) Na natureza, a energia potencial externa interage com os materiais e energias disponíveis para produzir trabalho, parte dele fica (feedback) e parte sai (para uso em outros sistemas). A transformação gera trabalho e também energia degradada (calor de baixa intensidade) que saí do sistema. Energias complementares Energias complementares Energia de maior qualidade Energia potencial disponível Interação Qualidade da energia. Energia de maior qualidade Interação A energia externa capturada pelo sistema é transformada em um novo recurso. Esse recurso participa de uma seqüência de etapas de aproveitamento e conversão de energia até esgotar o potencial disponível. Materiais da natureza originais Exergia de fonte difusa contínua Materiais reciclados Ciclagem de materiais Materiais com maior exergia Interação energia potencial repassada a outros sistemas Materiais dispersados Energia dispersada A energia potencial externa impulsiona o ciclo de materiais nos ecossistemas, na biosfera e, se observarmos com cuidado, veremos que também movimenta e transforma os materiais em todos os seres vivos. Cadeia trófica Exergia difusa Fotossíntese Resíduos e decomposição Por meio da fotossíntese a energia potencial externa de baixa intensidade se transforma em biomassa vegetal e depois em biomassa animal. A quantidade transferida diminui em cada estágio da cadeia trófica. Os resíduos contém energia potencial que os decompositores aproveitam e devolvem ao sistema para reiniciar o ciclo. estoques consumidores produtores fontes externas estoques Diagrama de um sistema com símbolos que representam os componentes (que realizam funções diferentes) dentro de uma estrutura hierárquica desenvolvida na auto-organização: fontes externas, produtores, consumidores, estoques. 1 bilhão de pessoas Minerais Energias fósseis Recursos renováveis usados de forma predatória 6 bilhões de pessoas A cadeia trófica se estica ao receber novos fluxos de materiais com grande potencial produtivo: (a) recursos renováveis explorados sem dar condições para sua regeneração, (b) energias fósseis e (c) minerais extraídos com esses recursos. 1 a 3 bilhões de pessoas Recursos AMinerais população sustentável renováveis usados de depende do estilo de vida forma Energias (modelo político) predatória fósseis e das condições da biosfera (aquecimento global, perda de funções sistêmicas, consciência planetária) A cadeia trófica se estica ao receber novos fluxos de materiais porém também se recolhe quando se esgotam esses recursos. Ecossistemas naturais Recursos renováveis Recursos não renováveis Agroecossistemas Sistemas urbanos Há uma interdependência entre os componentes do sistema. Para a direita flui energia que alimenta os níveis tróficos superiores; destes flui em sentido contrário energia de maior qualidade e produtos químicos. A retroalimentação muda de volume e qualidade quando se usa energia fóssil. Petróleo, gás Água atmosférica oceano Água e serviços ambientais Recursos energéticos renováveis Novos recursos Produtos industriais derivados do petróleo Minerais e sedimentos Vulcões e montanhas Minerais solubilizados Interação antrópica com a biosfera Infra-estrutura organização Biomassa biodiversidade Matérias primas agrícolas Ecossistemas e espaços agro silvi- pastoris Serviços sócio-ambientais Sistemas urbanos Serviços ambientais e a energia de biocombustíveis Processamento ecossistêmico de emissões, efluentes e resíduos. Controle da temperatura local e global, manutenção da qualidade da atmosfera, preservação do vigor genético Biodiversidade biomassa Polinização, geração e preservação de solo agrícola, controle de inundações, água percolada e filtrada biologicamente Ecossistemas naturais Produtos rurais Lazer, remédios, cultura Agroecossistemas Alimentos, madeira e outras fibras Energia de biocombustíveis água Minerais e petróleo Produtos industriais Conhecimento e controle Pessoas nas cidades Dejetos, emissões, resíduos Emergia solar externa: 15,8 Força gravitacional do Sol e da Lua Emergia total: 50,1 Calor intenso Quantos Sois estamos usando? 3,93 Energia solar Energia Energia solar Energia solar Energia Energia solar Energia solar solar Energia solar Energia solar solar 3,84 8,06 Energia interna da Terra Materiais Atmosfera Calor intenso Hidrocarbonetos: 26,1 Nuclear: 2,9 Madeira e solos: 2,8 Minerais: 2,5 Minerais e outros estoques Crosta terrestre Oceano Recursos não renováveis 34,3 Civilização Gases, Sedimentos e resíduos Fluxos expressos em E24 sej/ano Fluxos de emergia no sistema natureza-sociedade (Brown & Ulgiati, 2004) Metodologia Emergética: Cálculo da intensidade energética dos produtos da biosfera. Calor interno da Terra Novos materiais Estoque produto 3 Reciclagem e estoques Estoque produto 2 Estoque do produto 1 Força gravitacional da Lua P1 Energia radiante do Sol P3 P2 Interações Fluxos de materiais Definições Eficiência = CIT Produto ____________________________________ Energia total P3 FGSL P1 P2 ERS Energia total Fator de conversão: quanta Transformidade = Produto energia é necessária para 1 produzir um recurso Transformidade = Eficiência _______________________________________ ________________________ Transformidade = Energia incorporada / Energia do recurso formação de espécies biológicas sistemas geológicos globais conhecimento e informação da sociedade sej / J 1015 1014 1013 1012 1011 1010 9 10 108 107 106 105 10 4 produtos metálicos produção agroindustrial água chuva plantas 102 10 produtos eletrônica produtos químicos fertilizantes minerais sedmentares evaporitos derivados do petróleo rochas energia fóssil humanos animais aquaticos animais terrestres 103 101 conhecimento digitalizado vento matéria orgânica simples Sol 0 energia básica plantas animais seres humanos agrupa mentos sociais processos geológicos processos biológicos complexos O dado de precipitação pluvial pode ser convertido em fluxo de emergia solar. Fluxo de chuva no local: = 1500 kg/m2/ano x 1E4 m2/hectare = 1,5 E7 kg/hectare/ano Tr = 1,5 E8 seJ/kg Fluxo de emergia solar: = 1,5 E7 x 1,5 E8 seJ/hectare/ano = 225 E13 seJ/hectare/ano O consumo de calcário pode ser convertido em emergia. Fluxo de calcário: = 200 kg/hectare/ano Tr = 1,5 E11 seJ/kg Fluxo de emergia solar: = 200 x 1,5 E11 seJ/hectare/ano = 3,0 E13 seJ/hectare/ano O trabalho humano pode ser convertido em emergia. Fluxo de trabalho humano (mão-de-obra): = 200 horas/hectare/ano x 3200 quilocalorias/24 horas x 4186 J/quilocaloria = 260 E6 J/hectare/ano Tr = 1,2 E6 seJ/J Fluxo de emergia solar: = 260 x 1,2 E12 seJ/hectare/ano = 26,0 E13 seJ/hectare/ano Um recurso monetário pode ser convertido em emergia. Fluxo de dinheiro: = 50 USD/hectare/ano Tr = 3,0 E12 seJ/USD (Brasil, 2007) Fluxo de emergia solar: = 50 x 3,2 E12 seJ/hectare/ano = 16,0 E13 seJ/hectare/ano Tudo pode ser colocado em termos de emergia solar! Isso permite agrupar e somar coisas semelhantes, por exemplo: os fluxos renováveis! Podem se dividir fluxos agrupados e obter indicadores, por exemplo: renováveis entre recursos totais -> sustentabilidade As contribuições da natureza em detalhe Minerais da rocha mãe NPK + outros Calor interno da Terra Gravidade lunar Radiação solar Renováveis SemiRenováveis Não renováveis Atmosfera Recursos de Recursos de Recursos de reposição muito reposição reposição lenta lenta (espécies) infinitamente lenta (florestas) (energéticos CO2 Recursos de fósseis) N2 reposição rápida (solo, água) Informação ConsumiEcossistemas dores Decompositores Energia degradada Cálculo da sustentabilidade de um sistema Temos o problema de insumos diversos! biodiversidade produtos industriais bens e serviços solo chuva pessoas materiais locais energia solar direta bens estoques interações Devemos colocar todos os fluxos em uma mesma unidade padrão: emergia solar. milho Bens e serviços Solo agrícola Produtos industriais Economia Ecológica Utiliza-se o valor da energia gasta na produção de cada insumo Chuva Milho No diagrama os recursos externos são colocados em ordem de intensidade e renovabilidade J3 J2 J4 Tr4 Tr3 Tr2 e2 J5 e3 A conversão de cada um dos fluxos de entrada para fluxos de emergia solar equivalente se realizada por meio da multiplicação com a transformidade de cada recurso Tr5 e4 e5 Estoques internos Q J1 Energia solar direta e1 Ecossistema agrícola Produtos EP Transformidade do recurso produzido Emergia usada Tr = Energia produzida ei Ji Tri = = Ep Ep Fonte de energia energia / área / tempo Fluxo J2 transformidade Procedimento para o cálculo da emergia: Tr 2 Fluxo e2 emergia / energia emergia / área / tempo kg J $ kg seJ seJ -------- x ------- = --------ha ano kg ha ano J seJ seJ -------- x ------ = --------ha ano J ha ano Processo de interação USD seJ seJ -------- x ------ = --------ha ano USD ha ano 1. Obtenha o fluxo J2 na suas unidades usuais; 2. Converta as unidades usuais para o Sistema Internacional (SI); 3. Multiplique pela transformidade (Tr); 4. Expresse o fluxo em unidades de emergia (seJ or seJ/ área/tempo). O objetivo do procedimento usado: agrupar fluxos conforme sua origem Recursos Econômicos (F)=M+S N M S Emergia total R2 estoque interno Q $ (Y)=I+F $ vendas R1 Recursos da Natureza (I) =R+N interações Produto E = energia do produto Índices Emergéticos M N Transformidade Y Tr E R S F=M+S Y=I+F produto E I=R+N Corresponde ao valor inverso da eficiência do sistema. Varia com o tempo e com os processos utilizados. É um fator de conversão. Índices Emergéticos M S F=M+S N Renovabilidade emergética R I=R+N R % R 100 * Y Indica a renovabilidade do sistema, ou seja a sustentabilidade do empreendimento. Y=I+F produto E Índices Emergéticos M S N Razão de Rendimento Emergético Y FI EYR 1 F F R F=M+S Y=I+F produto E I=R+N I F Mostra a emergia líquida obtida com o investimento realizado. O valor mínimo é 1. A diferença indica a energia capturada da natureza. Índices Emergéticos M S F=M+S N Razão de Investimento Emergético R I=R+N F EIR I Indicador da intensidade de uso de recursos econômicos para implementar um sistema agrícola ou agroindustrial. Y=I+F produto E Índices Emergéticos M S F=M+S N Razão de Carga Ambiental R I=R+N FN ELR R Relação entre a emergia não renovável e a emergia renovável. Y=I+F produto E Índices Emergéticos M S F=M+S Y=I+F N Razão de Intercâmbio Emergético R produto E Vendas I=R+N Y EER (kg/ha * ano) * ($/kg) * (sej/$) Avalia se o produtor recebe na venda dos produtos, toda a emergia gasta na produção. EER > 1 o produtor perde. EER < 1 o produtor ganha (caso raro!) EER = 1 temos comércio justo (“Fair Trade”) Índices de desempenho emergético Eficiência: Tr = Y/Ep Renovabilidade %R = 100(R/Y) M S F=M+S Y=I+F N Produto E R Vendas I=R+N Energia líquida: EYR = Y/F Investimento: EIR = F/I Carga ambiental: ELR = (F+N)/R Intercâmbio: EER = Y/[produto*preço*(emergia/USD)] Modelos de produção de biocombustíveis Ecossistemas naturais (serviços ambientais) Área de produção de alimentos e biocombustíveis para o mercado regional Modelo 1: parcelas ou lotes individuais Áreas reduzidas de ecossistemas naturais e poucos serviços ambientais Lotes ou parcelas individuais: subsistemas de baixa intensidade com produção para consumo local e atender um pouco do mercado regional Ecossistemas naturais reduzidos ao mínimo. Modelo 2: monocultura Fertilizantes, Pesticidas, Herbicidas, Maquinário, Combustível Modelo agrícola do Agronegócio A monocultura agrícola se baseia no uso de recursos não renováveis, concentra a propriedade e a riqueza, gera desemprego, gera erosão, poluição, degradação cultural, perda de biodiversidade, aquecimento global. Modelo 3: eco-unidade Sistema integrado: Bosque nativo, Agro-floresta, Parcela individual, Criação animal, Produção de biomassa energética e Industrialização Vegetação nativa Agrofloresta Pessoas Parcela individual Pastos, grãos, arbustos Cultivos energéticos Alimentos beneficiados Gado Beneficiamento Energia de biomassa industrial Aproveitamento de resíduos Água, solo, biodiversidade, micro-clima Vegetação nativa Diagrama do sistema de produção agroecológico integrado Produtos do bosque nativo Produtos da agrofloresta Agrofloresta Consumo interno Pessoas Produtos da parcela Parcela individual Reciclagem Pastos, grãos, arbustos Cultivos energéticos Gado Micro-usina de álcool Agroindústria local e regional Resíduos beneficiados Energia Alimentos Resultado da busca de sistemas reais parecidos ao modelo de eco-unidade Fazenda Jardim em Mateus Leme, Minas Gerais (perto de Belo Horizonte). Em 20-30 hectares engorda de gado. Possui Mata nativa e floresta pequena de eucalipto. Tem arvores leguminosas. Vende esterco, banana e aspargos e futuramente postes de eucalipto. Faz quatro anos que produz 100 litros de etanol (94%) por dia utilizando 3 ha de cana. O gado come a cana extraída e triturada adicionada de uréia. Usa o vinhoto para o gado beber. O gado não tem garrapato. Gera trabalho humano de boa qualidade. Produz algumas coisas para consumo local Biodiversidade regional Bezerros magros Água e minerais Nitrogênio atmosférico Fazenda Jardim, Mateus Leme, Uréia MG, Brasil Formicida Outros materiais e Serviços eletricidade públicos Água, solo, biodiversidade, clima local Mão-deobra externa Produtos e serviços ambientais Vegetação nativa Consumo familiar Hortaliças Pessoas Eco-unidade Parcela individual Sol, vento, chuva Índices: Eficiência: Tr = Y/Ep Emergia líquida: EYR = Y/F Investimento: EIR = F/I Renovabilidade: %R = 100(R/Y) Bezerros gordos (carne) Vinhaça Pastos, grãos, arbustos Eucalipto Cana-deaçúcar Gado Cinzas e fibra Micro-destilaria, agroindústria e indústria regional Postes de madeira de eucalipto Etanol (94%) Esterco fermentado Ren Renováveis Sol Chuva Nitrogênio (atm) Minerais do solo Não Renováveis Perda de solo Materiais Formicida Eletricidade Uréia Investimento Serviços Mão de obra Emergia total Fluxo unidade 1 1 1 1 5,20E+09 6,00E+10 8,60E+01 8,80E+00 J J Kg Kg 0 9,04E+08 J 0 0,5 0 0,3 5,00E-02 3,20E+07 4,38E+02 3,65E+02 kg J kg US$ 0,5 4,64E+02 US$ Transfor- Fluxo de Fluxo de emergia não midade emergia renovável renovável sej sej sej/unidade 0 5,33E+15 1,00E+00 5,20E+09 0 3,06E+04 1,84E+15 0 4,05E+13 3,48E+15 0 8,72E+11 7,67E+12 0 1,12E+14 0,00E+00 1,24E+05 0,00E+00 1,12E+14 2,32E+15 4,11E+14 2,48E+13 1,24E+12 0 3,36E+05 5,38E+12 5,38E+12 3,12E+12 1,37E+15 0 3,70E+12 4,05E+14 9,45E+14 8,58E+14 8,58E+14 3,70E+12 8,58E+14 8,58E+14 3,29E+15 6,59E+15 % Fluxo de emergia Total sej 5,33E+15 53,9 0,0 5,20E+09 1,84E+15 18,6 3,48E+15 35,2 0,1 7,67E+12 1,12E+14 1,1 1,1 1,12E+14 2,73E+15 27,6 0,0 1,24E+12 0,1 1,08E+13 1,37E+15 13,8 1,35E+15 13,7 1,72E+15 17,4 1,72E+15 17,4 9,88E+15 100,0 1. Procurar técnicas ecológicas de produção de uréia (ex. leguminosas) 2. Limite físico da renovabilidade 3. Procurar um perfil de consumo local para a mão-de-obra Álcool 100 365 3392 4186 20 2,59E+10 litros/dia dias/ano kcal/litro J/kcal ha J/ha/ano Eucalipto 10000 0,1 3392 4186 1,42E+10 kg/ano/ha % venda kcal/kg J/kcal J/ha/ano Carne 0,4 365 80 1797 4186 20 4,39E+09 kg/dia dias/ano cabeças kcal/kg J/kcal ha J/ha/ano Aspargo 1000 0,2 2200 4186 1,84E+09 kg/ano/ha % venda kcal/kg J/kcal J/ha/ano 2,59E+10 4,39E+09 6,59E+10 1,42E+10 1,84E+09 1,12E+11 J/ha/ano J/ha/ano J/ha/ano J/ha/ano J/ha/ano J/ha/ano Esterco 6 365 80 1797 4186 20 6,59E+10 kg/dia dias/ano cabeças kcal/kg J/kcal ha J/ha/ano Produtos Álcool Carne Esterco Eucalipto Aspargo Total R N I M S F Y 6,59E+15 1,12E+14 6,71E+15 2,32E+15 8,58E+14 3,18E+15 9,88E+15 Tr Ren EYR EIR ELR ESI Y/E R/Y Y/F F/I (F+N)/R EYR/ELR sej/ha/ano sej/ha/ano sej/ha/ano sej/ha/ano sej/ha/ano sej/ha/ano sej/ha/ano 8,81E+04 0,67 3,11 0,47 0,50 6,23 Fotos e resultados Fazenda Jardim, Mateus Leme, MG, Brasil Índices Eco-unidade: Destilaria comum: Transformidade: Tr = Y/Ep = 88 000 seJ/J Transformidade: Tr = Y/Ep = 59 000 seJ/J Emergia líquida: EYR = Y/F = 3.1 Emergia líquida: EYR = Y/F = 1.72 Investimento: EIR = F/I = 0.47 Taxa Investimento EIR = F/I = 1.39 Renovabilidade: %R = 100(R/Y) = 66% Renovabilidade: %R = 100(R/Y) = 26% Fazenda Jardim, Mateus Leme, MG, Brasil A microdestilaria pode ser a base de um sistema integrado de produção de alimentos, energia, serviços ambientais e trabalho humano de boa qualidade. Uma rede de SIPAES é uma idéia muito interessante que merece ser promovida pois é melhor que outras alternativas de uso do espaço geográfico.