Meningite Bacteriana Rotinas de Atendimento em Pediatria – 2009 Apresentação: Sylvia Freire HRAS – Hospital Regional da Asa Sul Programa de Residência Médica em.
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Transcript Meningite Bacteriana Rotinas de Atendimento em Pediatria – 2009 Apresentação: Sylvia Freire HRAS – Hospital Regional da Asa Sul Programa de Residência Médica em.
Meningite Bacteriana
Rotinas de Atendimento em Pediatria – 2009
Apresentação: Sylvia Freire
HRAS – Hospital Regional da Asa Sul
Programa de Residência Médica em Pediatria
www.paulomargotto.com.br 28/7/2009
Conceito
Infecção aguda que acomete as leptomeninges (aracnóide e pia-máter),
envolvendo o cérebro e a medula espinhal.
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Epidemiologia
Doença comum, de alta mortalidade e morbidade
Maior prevalência em menores de 5 anos
Estados Unidos:
- 2 a 10 casos /100.000/ ano
< 2 anos - 20 casos/100.000/ano
Brasil:
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SINAN, MS, 2009
Etiologia e Aspectos Epidemiológicos
Foco Séptico
Inicial
Idade
Prevalência
do Agente
Etiológico
Estado Imunitário
Situação
Epidemiológica
Local
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Condições sócioeconômicas
Etiologia
Principais agentes envolvidos:
Neisseria meningitidis
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae
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Etiologia
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Etiologia
Condições especiais:
a) Pós-traumatismo craniano ou neurocirurgia: S. Pneumoniae, S.
aureus e coagulase negativos; bacilos gram-negativos, incluindo P.
aeruginosa
b) Portadores de shunt ventrículo-peritoneal: S. aureus e coagulase
negativos; bacilos gram-negativos, incluindo P. aeruginosa, P.acne
c ) Imunodeprimidos: S. Pneumoniae ; L. monocytogenes. Considerar
outros patógenos: Criptococcus, M. tuberculosis.
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Patogenia
Colonização nasofaríngea
Invasão e sobrevivência intra-vascular
Invasão da barreira hematoliquórica
Geração de resposta inflamatória
Invasão bacteriana por contigüidade
Invasão direta
edema cerebral
vasogênico
citotóxico
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intersticial
Manifestações Clínicas
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Manifestações Clínicas
Idade do paciente:
- recém-nascidos e lactentes
Agente etiológico:
- S. pneumoniae e H. influenzae:
sintomas prodrômicos;
- N. meningitidis: quadro abrupto..
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Diagnóstico
Provas Específicas
Provas Inespecíficas
Avaliação do líquor:
•
Hemograma completo
- citologia e citometria;
•
VHS, PCR
- bioquímica: proteinorraquia,
glicorraquia e dosagem de cloretos;
•
Glicemia plasmática
•
Eletrólitos
- bacterioscopia e cultura;
•
Uréia e creatinina
•
Hemocultura
- pesquisa de antígeno bacteriano: látex
ou contraimunoeletroforese
- PCR
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Diagnóstico
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Diagnóstico
Critérios para obtenção de
neuroimagem antes da realização da
punção lombar:
- TCE;
- imunodeficiência associada;
- convulsão recente (< 7 dias) e/ou
convulsão focal
- alteração do nível de consciência
- histórico de lesões compressivas,
isquemia ou infecção focal
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Contra-indicações absolutas: infecção
no local da punção, instabilidade
hemodinâmica
Tratamento
TRATAMENTO DE
SUPORTE
AGENTES
ANTIMICROBIANOS
Iniciado de maneira empírica
com base na idade do paciente
e no conhecimento dos agentes
prevalentes e seu perfil de
sensibilidade
TRATAMENTO
ADJUVANTE
* Características do anti-microbiano
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Tratamento de Suporte
estabilização do paciente segundo medidas de suporte avançado
controle das crises convulsivas: derivados benzodiazepínicos são as
drogas de escolhas nas crises agudas
controle do edema cerebral:
- medidas neuroprotetoras: mínima mobilização, elevação da cabeçeira
- restrição de líquidos (80 a 100 ml/kg/dia – se não houver desidratação)
- considerar o uso de drogas: furosemida (1mg/kg) ou manitol (0,5 a 1
mg/kg - 6/6 horas) ,conforme avaliação periódica
- monetarização rigorosa dos sinais vitais.
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Tratamento Específico
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Tratamento Específico
Duração da terapia anti-microbiana de acordo com o agente isolado:
N. meningitidis: 5 – 7 dias
S. pneumoniae: 10 – 14 dias
H. influenzae: 7 – 10 dias
S. agalactiae: 14 a 21 dias
Bacilos gram-negativos: 21 dias
L. monocytogenes: > 21 dias
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Terapia Adjuvante
Dexametasona – 0,15 mg/kg/dose X 4 (2 a 4 dias)
Recomendada nos quadros causados por H. influenzae e S. pneumoniae
A primeira dose deve ser administrada 15 a 20 minutos antes da primeira
dose do antimicrobiano.
O uso não é indicado em casos “parcialmente tratados”
Contraindicações : menores de seis semanas; portadores de
anormalidades congênitas ou adquiridas do SNC e uso de vancomicina
como monoterapia.
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Prognóstico
Mortalidade de 4 a 10% em crianças:
- H. influenzae e N. meningitidis: 3 a 7%
- S. pneumoniae: 20 a 25%
- L. monocytogenes: 30 – 40 %
Piora quanto menor a idade do paciente
Diagnóstico tardio ou atraso na antibioticoterapia
*Meningite meningocócica grave: primeiras 48 horas
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Complicações
Gerais
- choque; CIVD
- SIADH
- Sínd. de Waterhouse – Frederichsen
- Atrite – não necessita de tratamento específico
Neurológicas
- Déficit auditivo – mais freqüente
- Hidrocefalia, retardo mental
- Coleção subdural - < 1 ano (febre prolongada, recorrente ou persistente)
- Abcesso cerebral; ventriculite,
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Profilaxia
Indicada nas meningites por H. influenzae e N. meningitidis
– H. influenzae: Todos os contatos domiciliares - adultos e crianças - devem
receber a quimioprofilaxia quando houver criança menor de quatro anos, com
esquema vacinal imcompleto, entre os mesmos.
– N. meningitidis: Deverão receber a quimioprofilaxia os contatos domiciliares e
os contatos de escolas ou creches. Profissionais de saúde que tiveram contato
com secreções orais do paciente sem proteção também deverão ser
medicados.
– Paciente índice: se não tiver sido tratado com cefalosporina de 3ª geração
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Profilaxia
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Profilaxia
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Obrigada!
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