Transcript Economia Verde
Slide 1
CODE-IPEA
O futuro pode
ser ecológico?
Que podemos fazer
para ajudar nessa
tarefa?
Slide 2
Análise critica da proposta da
“Economia Verde”
Mesa do CODE-IPEA
O Desenvolvimento na perspectiva
da Economia Ecológica
Prof. Dr. Enrique Ortega
UNICAMP, Brasil
Brasília, DF, 25 de novembro de 2011
Slide 3
Metodologia da Emergia
Pode-se usar a Termodinâmica dos Sistemas
abertos e a Teoria Geral de sistemas para analisar
o funcionamento de ecossistemas, da biosfera e
dos sistemas da economia humana.
Com esta síntese se consegue uma visão do
sistema completo (a totalidade) para depois medir
os fluxos e estoques, converter esses valores em
fluxos de trabalho (emergia) e finalmente utilizar
como indicadores do desempenho termodinâmico
as razões entre os fluxos agregados de emergia.
Slide 4
Energia
do fluxo de
entrada 1
Energia
do fluxo de
entrada 2
Inputs
E2
Fluxo da fonte
de energia
básica externa
E1
E3
Processo de
transformação
Produto
(output)
E0
Sistema
Energia degradada
(calor de baixa intensidade)
Ed
Diagrama de fluxos de energia de um processo onde energias de diversas intensidade
(E1, E2, E3) geram energia de alta qualidade (Eo),
Slide 5
Laço de reforço ou laço
autocatalítico
Materiais
Fonte de
energia
Estoque de energia
de alta qualidade
(trabalho realizado)
Interação e
transformação
de energias
Energia diferente de
maior qualidade
Produto
Depreciação
dos estoques
internos
Energia degradada
Diagrama que ilustra a maximização da potencia emergética.
A energia que entra é transformada para níveis de maior qualidade e então pode atuar
em ações de reforço que mantém e, se possível, aumentam as entradas de energia.
Slide 6
Níveis
hierárquicos
Vegetais
(autotrofos)
I
Consumidores
primários
II
Consumidores
secundários
III
Consumidores
terciários
IV
Processos em série
L
E
T
D
Fonte de
energia e
recursos
renováveis
C
Z
K
B
A rede de energia mostra como
o sistema se auto-organiza para
aproveitar a energia disponível
por meio da organização de uma
estruturada hierárquica.
S
A
Os diversos conjuntos de
organismos se integram em uma
cadeia que concentra a energia
e muda sua qualidade (maior
transformidade em cada nível
trófico) obedecendo sempre a
2a Lei da Termodinâmica.
J
Processos em paralelo
em cada nível trófico
Diagrama com unidades agregadas
Fonte de
energia
Emergia que entrou = constante
Energia decrescente
Transformidade crescente
Emergia
Tr = -------------Energia
Slide 7
Fonte de
energia
Ecissistemas
de outras eras
geológicas
Energia
fóssil
Processos
geológicos
Minerais
Recursos
não renováveis
Sistemas antrópicos intensivos
Fonte de
energia
renovável
Agricultura
química
CP
CM
Ecossistemas preservados
Flora
Fonte de
energia
renovável
Vegetação
nativa
Fauna
CG
M
Recursos renováveis
Funções ecossistemicas
Os recursos não renováveis
geram uma cadeia de
transformação que usa mais
emergia, ela é composta por
sistemas agroquímicos que
sustentam cidades pequenas (CP)
e médias (CM) que vivem de
serviços, grandes cidades que
processam petróleo e minerais e
os transformam em produtos
industriais (CG) e megalópoles
(M) que vivem de finanças e
administração.
Essa cadeia antrópica toma o
lugar da cadeia composta pela
flora e fauna nativas que
aproveita recursos renováveis.
Slide 8
Materiais
renováveis
locais
Energia
renovável
local
Contribuição da natureza:
Absorção do
Recursos comprados: M
I=R+N
impacto ambiental
Recursos
Serviços: S
não renováveis
da natureza
F = M+S
Contribuição
Produção
Emergia incorporada
da economia
N
muito lenta
na produção:
Estrutura de extração
Y=I+F
R
e transformação para
Ecossistemas
produzir para a
Y
Fluxo contínuo
economia urbana
de recursos e
Tratamento
serviços renováveis
de resíduos
Resíduos após
tratamento
Diagrama do sistema econômico que usa entradas ambientais renováveis (R);
entradas ambientais não renováveis (N) e os insumos comprados da economia (F).
Os indicadores emergéticos
utilizam os fluxos agregados
para fazer o diagnóstico do
sistema modelado.
Renovabilidade: %Ren = 100 * R / (R+N+F)
Razão entre no renováveis e renováveis: NR/R = (N+F) / R
Razão de rendimento: EYR = Y / F
Razão de Investimento: EIR = F/ (R+N)
Razão de Carga Ambiental: ELR = (F+N) / R
Slide 9
Tabela de Critérios de avaliação de alternativas de investimento.
Critério
Parâmetro
Fórmula
Competitividade
Densidade de Potencia Emergética
Transformidade Solar
ED=Y/área
Tr = Y/Eo
Pressão social
Potência emergética/tempo da aplicação
Eo/DT
Benefício-Impacto
Índice de Sustentabilidade Emergética
ESI = EYR/ELR
Ajuste
Taxa de Carga Ambiental
Razão de Investimento Emergético
ELR =(N+F)/F
EIR =F/(R+N)
Sustentabilidade
Percentual de Renovabilidade
%Ren = R/Y
Resiliência
(Espécies)(emergia/espécie)(emergia/área)
(Função)(emergia/função)(emergia/área)
Área vital
Área vital
Outros indicadores permitem complementar a perspectiva de análise, entre eles:
Emergia líquida
Razão de Rendimento Emergético
EYR=Y/F
Troca justa
Razão de Intercâmbio Emergético
EER=Y/[$ x (sej/$)]
Poder de compra da moeda Relação Emergia/PIB
seJ/$ = Y/PIB
Poder de compra pessoal
EPC=Y/pessoa
Emergia per capita
Slide 10
$
recursos
financeiros
Minerais e
combustíveis
importados
Informação
Políticas
econômicas
internas
Recursos
internos
diversos
Inovação e
conhecimento
Estruturas,
população e
organizações
urbanas
Industria de
transformação
e comercio
Insumos
Industrias
Infraestrutura
Matérias primas
agrícolas e
florestais
importadas
Dejetos
A informação e o fluxo de investimentos externos são forças que atuam no setor de
consumo e transformação e definem a organização desse subsistema. O consumo de
massa atual é várias vezes maior em termos de emergia que a capacidade de produção
biológica do ecossistema devido a que se usa energia fóssil e minerais que permitem
produzir uma gama muito grande de produtos industriais e insumos para a agricultura.
Slide 11
Infraestrutura e
materiais
Serviços
externos
Estoques
internos
Infraestrutura e
materiais
Serviços
externos
Estoques
internos
Informação
Materiais
renováveis
Gestão
Energias
Renováveis
Produção
Consumo
local e
transformação
Perdas de
estoques
internos
Produtos
Resíduos
Emissões
Efluentes
A informação no setor primário é uma força importante
a qual muitas vezes configura a forma de organizar a produção.
Slide 12
Informação
ideológica
Recursos
financeiros
Energia
fóssil e
minerais
Setor de
produção
Ideológica
Setor financeiro
e altos corpos do
governo
Setor de
Comunicação
Consumo e
transformação
Energia da
natureza
Setor
primário
Setor Militar
Setor
CientíficoTecnológico
Estrutura da cadeia de transformação baseada em recursos não renováveis que através
da informação estabelece o marco de funcionamento do sistema antrópico.
Slide 13
Desenvolvimento a partir de duas fontes
(uma renovável e outra não renovável)
http://www.unicamp.br/fea/ortega/extensao/DuasFontes.html
Slide 14
O uso de recursos não renováveis gera um surto de crescimento acima da
capacidade de suporte renovável, depois disso o sistema volta ao equilíbrio.
Slide 15
Reciclagem, manejo sustentável
Duas visões
em conflito
Cultura
humana
ecológica
Biodiversidade
Sistemas
agroecológicos
Produtos químicos,
maquinaria,
diesel,
subsídios
Catástrofes
Extração
predatória
Monocultivos
Sistemas
agro-químicos
Minerais
Energia
fóssil
Cultura
humana
industrial
Maior produção, menor preço, mais gente
Impacto social, ambiental e climático
Câmbio
climático
Erosão, Resíduos
Emissões
Perdas sociais
e biológicas
Slide 16
A economia
mundial em estado
de crescimento
ONU
Um setor da população toma
consciência do crescimento
exagerado, dos graves impactos
ambientais e sociais da
atividade industrial, da
dependência cada vez maior de
recursos não renováveis
Encontro de
Estocolmo em
1976
Relatório
Brundtland
ONU
Economia
mundial em
crescimento
Ações estratégicas de
intervenção sobre a Agenda 21
do setor empresarial
multinacional
Instrumento para a
transição rumo a uma
economia sustentável
Sociedade
sustentável
Instrumento para
aumentar o comércio
internacional
Sociedade de
consumo
Agenda 21
Rio 92
ONU
Rio 92
Encontro de
Estocolmo
População mundial
consciente dos riscos
sócio-ambientais e da
dependência do petróleo
Processos históricos que
levaram a realização da
Conferência Mundial Rio92.
Redução da camada
OK
de Ozonio
Convenção das Florestas
?
Convenção da Biodiversidade
Protocolo de Kioto
(CO2)
EUA desistiu e
não assinou
Não Funcionou
Não Funcionou
Slide 17
Os problemas se
agravaram e a
economia está
parando
Empresas
ONU
Economia Verde
+
Articulação Institucional
Internacional
Rio + 20
?
Formação da proposta da informação denominada Economia Verde
e Nova Articulação Institucional que visa estabelecer um novo
marco de referência conceitual para a economia global.
Slide 18
Problema sistêmicos críticos
Solução
[1] Pico do petróleo e início do
declínio de seu fornecimento com
aumento de preço do principal
insumo da economia industrial.
Um novo modelo de
desenvolvimento justo que tenha
como prioridade a conversão e
redução dos processos de
produção e consumo para utilizar
recursos e energia renováveis
[2] Alta densidade de população, e
consumo exacerbado, sobretudo
nos países industrializados e em
alguns países do Sudeste
Asiático.
Descentralizar e relocalizar as
populações urbanas em todos os
países do mundo. Re-estruturação
dos sistemas rurais e urbanos,
repensar o consumismo.
[3] Esgotamento de uma grande
variedade de recursos naturais e
perda de serviços ecossistêmicos.
Recuperar os ecossistemas com
espécies nativas em áreas
continuas. Esta política
complementa as anteriores.
[4] Degradação do ambiente e perda
da biodiversidade e da cultura
ecológica.
Estabelecer o paradigma do
decrescimento.
Slide 19
[5] Mudanças climáticas que
afetarão a produtividade
agrícola e provocarão
migrações humanas.
Mudar a política econômica e
os incentivos bancários e
governamentais para planejar
a bacias hidrográficas
sustentáveis..
[6] Acidificação dos oceanos
tendo como consequências
a perda da capacidade de
sequestrar carbono e a
perda da produtividade e
diversidade.
Reduzir o uso de fertilizantes
químicos e o uso de
maquinaria na agricultura.
Promover a agricultura
ecológica,
[7] Influencia das substâncias
tóxicas na superfície
terrestre e nos corpos de
água.
Evitar a produção de biocidas.
Mudar a visão da industria
química, farmacêutica e
petroquímica
Slide 20
[8] A atitude das empresas e dos
governos em continuar o
crescimento econômico
aumentando o consumo por
meio da incorporação de mais
recursos em uma época de
ajuste a homeostase.
Discussão pública do
desenvolvimento mundial e de
seus problemas. Considerar o
ciclo seqüencial composto de
várias etapas: equilíbrio,
crescimento, clímax, declínio,
recuperação, equilíbrio.
[9] Influência das empreiteiras e
das grandes corporações na
política publica.
Impedir o financiamento de
campanhas por empresas, ou
entidades ligadas a elas;
[10] O setor financeiro que obtém
grandes lucros mantém uma
atitude especulativa muito
distante da realidade social e
ecológica.
A sociedade deve se organizar
para fazer prevalecer seus
objetivos mais amplos e justos.
Slide 21
Será que a proposta da Economia Verde e a
Articulação Institucional internacional que
ela propõe atendem este marco conceitual
de problemas e soluções possíveis?
Vamos ouvir e discutir as propostas.
Possivelmente as propostas estão erradas
porque foram pensadas dentro do marco
conceitual do Capitalismo que tem como
paradigma o Crescimento Contínuo e Ilimitado.
Slide 22
Os Economistas Ecológicos sabem que os
recursos da Terra são finitos e seu uso irracional
gera um grande impacto.
A etapa do crescimento deve dar lugar ao
decrescimento global. Seria uma ruralização
democrática e ecológica: um processo mundial
de descentralização humana e ao mesmo tempo
de recuperação do meio ambiente.
A população deve se esclarecer para imaginar e
promover o decrescimento rumo a uma utopia
sustentável (muito diferente da distrofia atual).
CODE-IPEA
O futuro pode
ser ecológico?
Que podemos fazer
para ajudar nessa
tarefa?
Slide 2
Análise critica da proposta da
“Economia Verde”
Mesa do CODE-IPEA
O Desenvolvimento na perspectiva
da Economia Ecológica
Prof. Dr. Enrique Ortega
UNICAMP, Brasil
Brasília, DF, 25 de novembro de 2011
Slide 3
Metodologia da Emergia
Pode-se usar a Termodinâmica dos Sistemas
abertos e a Teoria Geral de sistemas para analisar
o funcionamento de ecossistemas, da biosfera e
dos sistemas da economia humana.
Com esta síntese se consegue uma visão do
sistema completo (a totalidade) para depois medir
os fluxos e estoques, converter esses valores em
fluxos de trabalho (emergia) e finalmente utilizar
como indicadores do desempenho termodinâmico
as razões entre os fluxos agregados de emergia.
Slide 4
Energia
do fluxo de
entrada 1
Energia
do fluxo de
entrada 2
Inputs
E2
Fluxo da fonte
de energia
básica externa
E1
E3
Processo de
transformação
Produto
(output)
E0
Sistema
Energia degradada
(calor de baixa intensidade)
Ed
Diagrama de fluxos de energia de um processo onde energias de diversas intensidade
(E1, E2, E3) geram energia de alta qualidade (Eo),
Slide 5
Laço de reforço ou laço
autocatalítico
Materiais
Fonte de
energia
Estoque de energia
de alta qualidade
(trabalho realizado)
Interação e
transformação
de energias
Energia diferente de
maior qualidade
Produto
Depreciação
dos estoques
internos
Energia degradada
Diagrama que ilustra a maximização da potencia emergética.
A energia que entra é transformada para níveis de maior qualidade e então pode atuar
em ações de reforço que mantém e, se possível, aumentam as entradas de energia.
Slide 6
Níveis
hierárquicos
Vegetais
(autotrofos)
I
Consumidores
primários
II
Consumidores
secundários
III
Consumidores
terciários
IV
Processos em série
L
E
T
D
Fonte de
energia e
recursos
renováveis
C
Z
K
B
A rede de energia mostra como
o sistema se auto-organiza para
aproveitar a energia disponível
por meio da organização de uma
estruturada hierárquica.
S
A
Os diversos conjuntos de
organismos se integram em uma
cadeia que concentra a energia
e muda sua qualidade (maior
transformidade em cada nível
trófico) obedecendo sempre a
2a Lei da Termodinâmica.
J
Processos em paralelo
em cada nível trófico
Diagrama com unidades agregadas
Fonte de
energia
Emergia que entrou = constante
Energia decrescente
Transformidade crescente
Emergia
Tr = -------------Energia
Slide 7
Fonte de
energia
Ecissistemas
de outras eras
geológicas
Energia
fóssil
Processos
geológicos
Minerais
Recursos
não renováveis
Sistemas antrópicos intensivos
Fonte de
energia
renovável
Agricultura
química
CP
CM
Ecossistemas preservados
Flora
Fonte de
energia
renovável
Vegetação
nativa
Fauna
CG
M
Recursos renováveis
Funções ecossistemicas
Os recursos não renováveis
geram uma cadeia de
transformação que usa mais
emergia, ela é composta por
sistemas agroquímicos que
sustentam cidades pequenas (CP)
e médias (CM) que vivem de
serviços, grandes cidades que
processam petróleo e minerais e
os transformam em produtos
industriais (CG) e megalópoles
(M) que vivem de finanças e
administração.
Essa cadeia antrópica toma o
lugar da cadeia composta pela
flora e fauna nativas que
aproveita recursos renováveis.
Slide 8
Materiais
renováveis
locais
Energia
renovável
local
Contribuição da natureza:
Absorção do
Recursos comprados: M
I=R+N
impacto ambiental
Recursos
Serviços: S
não renováveis
da natureza
F = M+S
Contribuição
Produção
Emergia incorporada
da economia
N
muito lenta
na produção:
Estrutura de extração
Y=I+F
R
e transformação para
Ecossistemas
produzir para a
Y
Fluxo contínuo
economia urbana
de recursos e
Tratamento
serviços renováveis
de resíduos
Resíduos após
tratamento
Diagrama do sistema econômico que usa entradas ambientais renováveis (R);
entradas ambientais não renováveis (N) e os insumos comprados da economia (F).
Os indicadores emergéticos
utilizam os fluxos agregados
para fazer o diagnóstico do
sistema modelado.
Renovabilidade: %Ren = 100 * R / (R+N+F)
Razão entre no renováveis e renováveis: NR/R = (N+F) / R
Razão de rendimento: EYR = Y / F
Razão de Investimento: EIR = F/ (R+N)
Razão de Carga Ambiental: ELR = (F+N) / R
Slide 9
Tabela de Critérios de avaliação de alternativas de investimento.
Critério
Parâmetro
Fórmula
Competitividade
Densidade de Potencia Emergética
Transformidade Solar
ED=Y/área
Tr = Y/Eo
Pressão social
Potência emergética/tempo da aplicação
Eo/DT
Benefício-Impacto
Índice de Sustentabilidade Emergética
ESI = EYR/ELR
Ajuste
Taxa de Carga Ambiental
Razão de Investimento Emergético
ELR =(N+F)/F
EIR =F/(R+N)
Sustentabilidade
Percentual de Renovabilidade
%Ren = R/Y
Resiliência
(Espécies)(emergia/espécie)(emergia/área)
(Função)(emergia/função)(emergia/área)
Área vital
Área vital
Outros indicadores permitem complementar a perspectiva de análise, entre eles:
Emergia líquida
Razão de Rendimento Emergético
EYR=Y/F
Troca justa
Razão de Intercâmbio Emergético
EER=Y/[$ x (sej/$)]
Poder de compra da moeda Relação Emergia/PIB
seJ/$ = Y/PIB
Poder de compra pessoal
EPC=Y/pessoa
Emergia per capita
Slide 10
$
recursos
financeiros
Minerais e
combustíveis
importados
Informação
Políticas
econômicas
internas
Recursos
internos
diversos
Inovação e
conhecimento
Estruturas,
população e
organizações
urbanas
Industria de
transformação
e comercio
Insumos
Industrias
Infraestrutura
Matérias primas
agrícolas e
florestais
importadas
Dejetos
A informação e o fluxo de investimentos externos são forças que atuam no setor de
consumo e transformação e definem a organização desse subsistema. O consumo de
massa atual é várias vezes maior em termos de emergia que a capacidade de produção
biológica do ecossistema devido a que se usa energia fóssil e minerais que permitem
produzir uma gama muito grande de produtos industriais e insumos para a agricultura.
Slide 11
Infraestrutura e
materiais
Serviços
externos
Estoques
internos
Infraestrutura e
materiais
Serviços
externos
Estoques
internos
Informação
Materiais
renováveis
Gestão
Energias
Renováveis
Produção
Consumo
local e
transformação
Perdas de
estoques
internos
Produtos
Resíduos
Emissões
Efluentes
A informação no setor primário é uma força importante
a qual muitas vezes configura a forma de organizar a produção.
Slide 12
Informação
ideológica
Recursos
financeiros
Energia
fóssil e
minerais
Setor de
produção
Ideológica
Setor financeiro
e altos corpos do
governo
Setor de
Comunicação
Consumo e
transformação
Energia da
natureza
Setor
primário
Setor Militar
Setor
CientíficoTecnológico
Estrutura da cadeia de transformação baseada em recursos não renováveis que através
da informação estabelece o marco de funcionamento do sistema antrópico.
Slide 13
Desenvolvimento a partir de duas fontes
(uma renovável e outra não renovável)
http://www.unicamp.br/fea/ortega/extensao/DuasFontes.html
Slide 14
O uso de recursos não renováveis gera um surto de crescimento acima da
capacidade de suporte renovável, depois disso o sistema volta ao equilíbrio.
Slide 15
Reciclagem, manejo sustentável
Duas visões
em conflito
Cultura
humana
ecológica
Biodiversidade
Sistemas
agroecológicos
Produtos químicos,
maquinaria,
diesel,
subsídios
Catástrofes
Extração
predatória
Monocultivos
Sistemas
agro-químicos
Minerais
Energia
fóssil
Cultura
humana
industrial
Maior produção, menor preço, mais gente
Impacto social, ambiental e climático
Câmbio
climático
Erosão, Resíduos
Emissões
Perdas sociais
e biológicas
Slide 16
A economia
mundial em estado
de crescimento
ONU
Um setor da população toma
consciência do crescimento
exagerado, dos graves impactos
ambientais e sociais da
atividade industrial, da
dependência cada vez maior de
recursos não renováveis
Encontro de
Estocolmo em
1976
Relatório
Brundtland
ONU
Economia
mundial em
crescimento
Ações estratégicas de
intervenção sobre a Agenda 21
do setor empresarial
multinacional
Instrumento para a
transição rumo a uma
economia sustentável
Sociedade
sustentável
Instrumento para
aumentar o comércio
internacional
Sociedade de
consumo
Agenda 21
Rio 92
ONU
Rio 92
Encontro de
Estocolmo
População mundial
consciente dos riscos
sócio-ambientais e da
dependência do petróleo
Processos históricos que
levaram a realização da
Conferência Mundial Rio92.
Redução da camada
OK
de Ozonio
Convenção das Florestas
?
Convenção da Biodiversidade
Protocolo de Kioto
(CO2)
EUA desistiu e
não assinou
Não Funcionou
Não Funcionou
Slide 17
Os problemas se
agravaram e a
economia está
parando
Empresas
ONU
Economia Verde
+
Articulação Institucional
Internacional
Rio + 20
?
Formação da proposta da informação denominada Economia Verde
e Nova Articulação Institucional que visa estabelecer um novo
marco de referência conceitual para a economia global.
Slide 18
Problema sistêmicos críticos
Solução
[1] Pico do petróleo e início do
declínio de seu fornecimento com
aumento de preço do principal
insumo da economia industrial.
Um novo modelo de
desenvolvimento justo que tenha
como prioridade a conversão e
redução dos processos de
produção e consumo para utilizar
recursos e energia renováveis
[2] Alta densidade de população, e
consumo exacerbado, sobretudo
nos países industrializados e em
alguns países do Sudeste
Asiático.
Descentralizar e relocalizar as
populações urbanas em todos os
países do mundo. Re-estruturação
dos sistemas rurais e urbanos,
repensar o consumismo.
[3] Esgotamento de uma grande
variedade de recursos naturais e
perda de serviços ecossistêmicos.
Recuperar os ecossistemas com
espécies nativas em áreas
continuas. Esta política
complementa as anteriores.
[4] Degradação do ambiente e perda
da biodiversidade e da cultura
ecológica.
Estabelecer o paradigma do
decrescimento.
Slide 19
[5] Mudanças climáticas que
afetarão a produtividade
agrícola e provocarão
migrações humanas.
Mudar a política econômica e
os incentivos bancários e
governamentais para planejar
a bacias hidrográficas
sustentáveis..
[6] Acidificação dos oceanos
tendo como consequências
a perda da capacidade de
sequestrar carbono e a
perda da produtividade e
diversidade.
Reduzir o uso de fertilizantes
químicos e o uso de
maquinaria na agricultura.
Promover a agricultura
ecológica,
[7] Influencia das substâncias
tóxicas na superfície
terrestre e nos corpos de
água.
Evitar a produção de biocidas.
Mudar a visão da industria
química, farmacêutica e
petroquímica
Slide 20
[8] A atitude das empresas e dos
governos em continuar o
crescimento econômico
aumentando o consumo por
meio da incorporação de mais
recursos em uma época de
ajuste a homeostase.
Discussão pública do
desenvolvimento mundial e de
seus problemas. Considerar o
ciclo seqüencial composto de
várias etapas: equilíbrio,
crescimento, clímax, declínio,
recuperação, equilíbrio.
[9] Influência das empreiteiras e
das grandes corporações na
política publica.
Impedir o financiamento de
campanhas por empresas, ou
entidades ligadas a elas;
[10] O setor financeiro que obtém
grandes lucros mantém uma
atitude especulativa muito
distante da realidade social e
ecológica.
A sociedade deve se organizar
para fazer prevalecer seus
objetivos mais amplos e justos.
Slide 21
Será que a proposta da Economia Verde e a
Articulação Institucional internacional que
ela propõe atendem este marco conceitual
de problemas e soluções possíveis?
Vamos ouvir e discutir as propostas.
Possivelmente as propostas estão erradas
porque foram pensadas dentro do marco
conceitual do Capitalismo que tem como
paradigma o Crescimento Contínuo e Ilimitado.
Slide 22
Os Economistas Ecológicos sabem que os
recursos da Terra são finitos e seu uso irracional
gera um grande impacto.
A etapa do crescimento deve dar lugar ao
decrescimento global. Seria uma ruralização
democrática e ecológica: um processo mundial
de descentralização humana e ao mesmo tempo
de recuperação do meio ambiente.
A população deve se esclarecer para imaginar e
promover o decrescimento rumo a uma utopia
sustentável (muito diferente da distrofia atual).