Transcript Zoologia dos Invertebrados I
Início: Breve Revisão da Classificação
Aula 10
Classificação I
RADIATA
Cnidaria
Ctenophora
BILATERIA
Protostomios
Deuterostomios Protostomios
Acelomados
Filo
PLATYHELMINTHES
Filo
NEMERTINA
Pseudocelomados
= Grupo ASCHELMINTHES
Celomados
Vários filos (Zoo II em diante)
Classificação II
PLATYHELMINTHES
Classe
Turbellaria
Grupo Archoophora Grupo Neoophora Classe
Trematoda
Subcl.
DIGENEA
Subcl.
ASPIDOGASTREA
Classe
Monogenea
Classe
Cestoidea
Subcl.
EUCESTODEA
ASCHELMINTHES
Filo NEMATODA Filo NEMATOMORPHA Filo ROTIFERA Filo GASTROTRICHA Filo KINORHYNCHA Filo LORICIFERA Filo ACANTHOCEPHALA
Filo NEMATODA
Final
Filo NEMATODA – Parasitismo
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Ciclo de vida completamente livre Ectoparasitas de plantas (“herbívoros”) Endoparasitas de plantas Zooparasitas saprófagos (esperam morte hosp.) Zooparasitas no estágio jovem apenas (insetos) Jovens fitoparasitas e adultos fêmea zooparasitas Jovens fitoparasitas e adultos zooparasitas
Filo NEMATODA – Parasitismo
8.
9.
10.
Apenas as fêmeas zooparasitas (toda a vida) Vida zooparasita em um único hospedeiro Vida zooparasita com hospedeiro intermediário
Parasitas humanos – 1 hospedeiro
Ascaris lumbricoides
Alimenta-se do conteúdo intestinal Ovos muito resistentes (até 10 anos no solo)
Necator americanus
Hematófago Larva penetra pele (pé, em humanos) faringe tosse: é deglutido intestino pulmão
Oxyurus
Fêmea oviposita no ânus unhas das mãos Prurido autoinfestação ovos nas
Ascaris lumbricoides
Parasitas humanos
com
hospedeiro intermediário
Loa loa
Subcutâneo; migra para o olho [mutuca transmite]
Dracunculus
Subcutâneo Disseminado por Copépoda
Wuchereria banchrofti
Elefantíase [mosquito contamina-se/transmite] Macho 40 mm x 0,1 mm Fêmea 90 mm x 0,24 mm
Mutuca
Chrysops
Loa loa
(África apenas)
Algodão
Dracunculus
sp.
Copepoda
Caduceu Bastão de Asclépio (ou Esculápio)
elefantíase
Wuchereria banchrofti
elefantíase
Wuchereria banchrofti
elefantíase
Wuchereria banchrofti
elefantíase
Wuchereria banchrofti
elefantíase
Wuchereria banchrofti
Filo NEMATOMORPHA
230 spp.
Filo NEMATOMORPHA
Forma geral semelhante aos Nematoda, mas: Mais finos e mais longos – 5 a 10 cm é comum
Adultos
de vida livre, vivem pouco
Larvas
parasitas em artrópodos LARVA é a
fase de vida dominante
Adultos em água doce (grande maioria) Um gênero marinho pelágico (livre natante)
Filo NEMATOMORPHA – cont.
Sem
musculatura circular Dioicos Par de gônadas extendem-se por todo corpo Machos sem espículas (típicas só de Nematoda) Copulação: macho enrola-se na fêmea Fêmea deposita cordão de ovos na água (até 6 m), nas margens ou próximo da vegetação
Larva de Nematomorpha Escala: 10 microns
Filo NEMATOMORPHA – cont.
Larvas entram ou são ingeridas por besouros, baratas, gafanhotos, centopeias e até mesmo sanguessugas Absorção direta de nutrientes via parede do corpo; não existe boca Fase parasita persiste por semanas ou meses Emergem qdo hospedeiro aproxima-se da água
Filo ROTIFERA
rotíferos
Filo ROTIFERA
>1500 spp.
Geralmente dominantes no zooplancton de água doce, comumente com 1.000 indivíduos/litro Maioria entre 0,1 - 1,0 mm Corpo com cerca de 1.000 células,
eutélicos
Maioria nada continuamente, e/ou se arrasta; poucos são sésseis; alguns intersticiais
Filo ROTIFERA – Caracterização
Pé Tronco Coroa
Pé
terminal (com
Artelhos
)
Tronco
(maior parte do corpo) Corpo em geral distintamente anelado
Não é
segmentado
Coroa
: parte ciliada anterior Para alimentação e natação Área bucal (primitivamente)
Coroa
(atual)
Coroa
Intersticiais Formas extremas Modos de vida extremos
Filo ROTIFERA – Caracterização
Trochus
: banda anterior de cílios da coroa Em rotíferos bdeloides: dois discos trocais, um de cada lado Pé: com 1-4
artelhos
e
glândulas pedais
São glândulas duplas (secreções adesiva/descolante)
Lórica
: epiderme fibrosa, coriácea
Lórica
Lórica
Filo ROTIFERA – Caracterização
Epiderme sincicial Epiderme sem cutícula com densa rede citoplasmática de fibras similares à actina (formam lórica, espinhos, etc)
Pseudoceloma
amplo (vasto espaço entre céls)
Ciclomorfose
: mudanças de forma do corpo de acordo com estação do ano (condições ambientais) MESMA SP. – INDIVÍDUOS DIFERENTES
Ciclomorfose
Filo ROTIFERA – Nutrição
Mástax
(= faringe). Característico de todos os Rotifera. Sua estrutura é típica do Filo.
Mástax
é oval ou alongado, fortemente muscular; seu epitélio interno possui até 7 peças interconectadas: os
trofos
, rígidos Serve para capturar e triturar o alimento
Filo ROTIFERA – Nutrição
Filtradores
: mástax adaptado para moer
Predadores
: mástax adaptado para capturar Alguns
ectoparasitas
, em brânquias de crustáceos e poliquetos ou nos pés tubulares de estrelas-do-mar.
Alguns
endoparasitas
em ovos de moluscos, heliozoários,
Volvox
, intestino e celoma de minhocas e gastrópodos.
Alguns tipos de mástax Filtradores Predadores
Filo ROTIFERA – Excreção
Com ou (às vezes) sem ânus Protonefrídeos desembocando numa bexiga Líquido hipo-osmótico secretado cerca de 4 vezes por minuto (cada 15 segundos!) Auxilia dessecamento do corpo p/ criptobiose Algumas spp. podem ficar inativas no solo por até 4 anos, voltando à atividade por curtos períodos, nadando em lâminas d’água
Filo ROTIFERA – Reprodução
Dioicos
, c/ machos menores, ou
Partenogênicos
: característico em Rotifera Machos só às vezes. Machos nascem adultos Machos vivem pouco, tubo digestivo reduzido Sptz injetado; flagelo anterior, puxa o gameta Fêmea com 1-2 ovários
sinciciais
pseudoceloma Ovos formados se destacam cloaca ou poro genital no oviduto
Filo ROTIFERA – Reprodução
8-45 ovos gerados a partir de 8-45 núcleos no ovário sincicial
Ovos amícticos
(2n) Não podem ser fertilizados fêmeas amícticas
Ovos mícticos
(n) Se não fertilizados Se fertilizados fêmeas (2n) casca fina casca grossa machos (n) ovos
dormentes
amíctico dormente sp.1 dormente sp.2
Filo ROTIFERA – Reprodução
Partenogênese e produção de 2 tipos de ovos são provavelmente adaptações p/ vida em corpos d’água impermanentes ovos dormentes + chuva/calor amícticos fêmeas população cresce rapidamente ovos ovos mícticos machos & reprodução sexual Épocas adversas ovos dormentes Ovos geram rotíferos jovens, rotíferos adultos (machos), ou larvas