Uma Breve História da música Cristã

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Uma Breve História da Música
Cristã


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Contexto
Alguém já afirmou que o homem é
incuravelmente religioso.
Certamente, a criatura humana sempre
rendeu culto, ainda que não o faça com
facilidade


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Queda
Após a queda, o
homem conspurcou o
seu senso de divino,
dificultando a sua
aproximação de Deus.
O Senhor é alcançável.
No entanto, o homem
ainda acha difícil cultuálO.


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Adoração
A adoração exige esforço, estímulo.
A música não é apenas uma parte do
culto, mas também um dos mais
importantes estímulos para despertar
no homem a necessidade e o desejo da
adoração.


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O papel da música
Todo verdadeiro crente deseja atingir o
mais alto grau de espiritualidade.
A música tem um papel tão importante
na cristandade, que ninguém pode
negar-se a um leve esforço para atingir
sempre mais alto.


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A Antiguidade da música
Encontramos indícios do uso da música desde
3.500 a.C., em países como a China,
Palestina, Pérsia, Egito e Babilônia.
Pranchas de argila encontradas em tumbas
antigas revelam a história da música.
Não há dúvida de que, se houvessem
documentos, a música seria considerada da
mesma idade que a raça humana.


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Arqueólogos
Os arqueólogos afirmam que ainda não
escavaram bastante fundo no nosso
passado racial para encontrar uma
idade, um sítio, uma cultura ou uma
condição de vida qualquer onde a
música não fosse conhecida.


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A mais antiga menção
Talvez a mais antiga
data associada à música
seja 3850 a.C., mas é
evidente que a música
não surgiu nesta época.
A data mencionada
refere-se à época da
rainha Shubab,da
Mesopotâmia, que tinha
uma orquestra de
harpistas, sendo ela
própria uma harpista.


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A música no Velho Testamento
Em Gênesis 4:21 lemos que Jubal “foi o pai
de todos os que tocam harpa e flautas”.
Houve música quando Moisés,Arão e Miriã
conduziram o povo hebreu em sua retirada
do Egito (Êxodo 15)
Débora e Baraque cantaram a vitória que o
Senhor havia concedido (Juízes 5:1-11)
Sob Samuel, as “escolas dos profetas”
cultivavam a música (I Samuel 10:4)


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A música no Velho Testamento
Com o Rei Davi, chamado de “o suave cantor
de Israel,” alcança seu maior prestígio.
Em I Crônicas há pormenores que revelam a
função primordial da música no serviço
divino.


No coro e orquestra do templo eram quatro mil
figurantes, treinados e conduzidos em 24 divisões
por Asafe, Hemã e Jedutum.

Só o cativeiro fez calar os cânticos dos
hebreus – “Como entoaremos o cântico do
Senhor em terra estranha?” (Salmos 137:4)


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A música no Novo Testamento
Maria cantou o seu belo Magnificat (Lucas
1:46-55)
Os Anjos anunciaram o nascimento de Cristo
(Lucas 2:13-14)
Simeão o adorou (“Agora, Senhor, despede
em paz o teu servo, segundo a tua palavra”.
(Lucas 2:29)
Jesus e os discípulos cantaram ao sair para o
Monte das Oliveiras (Marcos 14:26)


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A música no Novo Testamento
Paulo e Silas cantaram na prisão (Atos 16:25)
Conselhos de Paulo aos novos crentes:




I Coríntios 14:15
Efésios 5:19
Colossenses 3:16

Tiago ensinava: “Está aflito alguém entre
vós? Ore. Está alguém contente? Cante
louvores.” (Tiago 5:13)


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O que são os Salmos?
São passagens bíblicas especialmente
do livro de Salmos, que são adaptadas
a melodias simples.
Ex :




”Deus amou o mundo de tal maneira”...,
”Ergo os meus olhos para os montes...”,
“O Senhor é a minha luz”, etc.


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Salmos no Hinário Adventista
39 – O Céu Azul (Salmo 19)
87 – O Meu Bom Pastor é Jesus (Salmo
23)
192 – Infinita Graça (Salmo 51)
471 – Confiei no Meu Senhor (Salmo
40:1-4)


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O que são Hinos?
São orações a Deus, nas quais
exaltamos Seu caráter, amor, grandeza,
majestade, força, poder e glória. Eles
são definitivamente centrados em Deus.
Exemplos no Hinário Adventista:



Hinos de 01 a 20
Hinos de 31 a 40


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O que são Cânticos Espirituais?
São testemunhos musicais da interação da
Divindade sobre o coração e a vida do crente.
Exemplos no Hinário Adventista:




399 – “Salva-me Também”
420 - “Oh, Que Amigo em Cristo Temos”
426 – “No Jardim”

São exemplos e tstemunhos de
relacionamento entre uma pessoa e Cristo.


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Hinos no Apocalipse
O livro do
Apocalipse fala de
harpas, trombetas e
cânticos, reunidos
num coro de aleluia
ao Senhor.


Apocalipse 5:8; 14-2;
15:2


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Os primeiros hinos Cristãos
Plínio disse “ Os cristãos costumavam
reunir-se aos primeiros alvores do dia e
cantar um hino a Cristo e a Deus, com
vozes intercaladas, uma após a outra.”
O primeiro hinário cristão das igrejas
ocidentais foi preparado por Hilário da
Gália, 350 da era Cristã.


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Música na Idade média
A música é confinada aos
mosteiros
Surge o canto Gregoriano
(560-604 d.C)
Mesmo envolto nas trevas
deste período o povo não
deixava de cantar.
Os Valdenses, Morávios
Anabatistas Lombardos e
outros mesmo escondidos
louvavam a Deus com
hinos, e pagaram o preço
por sua fé.


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Música da Reforma(1517)
Gregório havia retirado os hinos do
povo e passado aos clérigos
Lutero os faz retornar ao devido lugar
Seus hinos se transformam nas armas
de Deus para a Reforma.


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A obra de Lutero
Lutero organiza as
coletâneas de hinos
congregacionais e corais
no seu próprio idioma.
Dinamizava e
espalhava o evangelho
e encorajava o povo a
prosseguir na verdade.
Compõe a “Marselhesa
da Reforma” - Castelo
Forte (H.A. 33)


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Lutero disse:
“A música é a bela e gloriosa dádiva de
Deus... A música transforma as pessoas em
gente mais gentis, mais auto-controladas e
mais razoáveis.”
“É meu plano... escrever salmos no vernáculo
para o povo... Procuramos em todos os
lugares por poetas... Mas desejo que
expressões “da moda e da Corte” sejam
evitadas e que as palavras possam todas ser
muito simples e comuns para que o povo
comum possa compreender, entretanto
manejadas com arte e pureza”


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Música com Calvino
Eliminou a tradição da
música católica, erudita
e da canção folclórica
Diferenciou a música
profana da música
religiosa.
Admitia somente textos
Bíblicos
Canto em uníssono e
sem acompanhamento
instrumental


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Hinódia Inglesa
Mostra a transição entre
o salmo e o hino
Isaac Watts (16741748), denominado o
“pai da hinódia inglesa”
John e Charles Wesley,
evangelizam as massas
analfabetas através dos
hinos
Seus hinos tinham até
18 estrofes
Em 50 anos de
ministério foram
compostos 8.989 hinos


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As Campanhas Evangelísticas
Modelo de Campanhas Evangelísticas
das massas no início do século XIX
Moody, Sankey, Torrey e Finney,
inauguram um estilo próprio de
evangelismo
Nasce um estilo próprio de música:
Gospel Songs ou Canções Evangelísticas


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Gospel Songs - Características
Gênero musical bem definido e que
tinha uma finalidade específica:
sensibilizar os grandes auditórios.
Não tinha compromisso em ser perfeita
para adoração.
Não diferenciava-se da música secular
Agora a música destina-se ao homem,
compromete-se com o publico.


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Música Popular X Música Sacra
A música sacra não tem a mesma importância
que tivera anteriormente.
Os grandes compositores não estão mais a
serviço da igreja como Bach.
Os compositores agora são públicos e não
estão mais restritos ao ambiente litúrgico.
A música sacra antes destinava-se aos
ouvidos de Deus, agora destina-se ao público,
aos ouvidos do homem.


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Conseqüências atuais
Assim, a rigor, no que se refere ao
aspecto técnico da composição e
independentemente do texto, podemos
dizer que a música tocada e cantada
nas nossas igrejas, do século dezenove
até hoje, é música destinada a ouvidos
humanos, é dirigida a homens.


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Conseqüências atuais
É por isso que, infelizmente, os critérios
para avaliá-las, hoje em dia, passam
sempre pela discussão do gosto pessoal
do ouvinte, das suas preferências
individuais.
E o ouvinte aqui é o homem,não Deus.


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Séculos XX e XIX
Mudanças profundas na sociedade,nas artes,
nos conceitos científicos, na produção de
bens de consumo


Tempo de Revolução e Restauração

Grandes avanços na tecnologia e na
informação
Era do medo e da morte


Violência urbana, guerras, atentados terroristas,
etc...

Declaração da morte de Deus


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E agora?
Desconhecemos, por conta da nossa
herança musical mais recente, o
conceito, muito antigo, de música
especial, diferente da secular, melhor
que a profana, aperfeiçoada, utilizada
no culto a Deus exatamente porque é
destinada a um Deus perfeito.


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Nossa responsabilidade
Qual é a vontade de Deus para o Seu povo?
Cabe a nós, conhecendo o processo que nos
trouxe até aqui e sabedores dos fatos que
influenciaram nossas preferências e atitudes
de hoje, sermos sábios para fazer escolhas
acertadas e tomar as decisões corretas, que
determinarão os caminhos futuros para a
igreja e para a nossa vida espiritual