“... Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não.

Download Report

Transcript “... Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não.

“... Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para
poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;
porque a nossa luta não é contra o sangue e a
carne, e sim contra os principados e potestades,
contra os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes...” Ef. 6.11,12
• A Bíblia diz que estamos num combate, estamos no
meio de uma peleja.
• No Novo Testamento, a Igreja é vista como um
exército que marcha, um exército que está em plena
campanha, um exército que está em batalha. A Igreja
que vemos no Novo Testamento é uma Igreja
militante.
• Militante porque está em luta, está em combate,
está em conflito, contra as hostes do mal, contra o
pecado, e contra o mundo.
“É um movimento cuja ênfase maior é na luta da
Igreja de Cristo contra Satanás e seus demônios,
conflito este de natureza espiritual, quanto aos
métodos, armas, estratégias e objetivos” (Augusto
Nicodemos).
“Um dos seus defensores diz que o movimento
teve as suas origens em um missionário americano
chamado J.O. Fraser, na década de 30. Fraser foi
missionário na China, pela “Missão para o Interior da
China”, fundada por Hudson Taylor.
- Fraser, não conseguia libertar aqueles chineses
incultos e bárbaros das suas superstições mágicas e
das suas tradições de feitiçaria e ocultismo.” (Augusto
Nicodemos).
- Então ele começou a tentar na forma empírica, isto é, na base
da tentativa de erro e acerto, achar uma maneira de combater
esses demônios.
- Ele entendia que a sua luta não era mais com os convertidos;
então, queria ir direto à causa. Assim, começou a desenvolver
uma técnica, uma estratégia para anular, para eliminar, ou para
impedir a atuação dos demônios nos convertidos;
- Depois de várias tentativas, Fraser deixou de lado as Escrituras
e desenvolveu um método na base do pragmatismo, ou seja: se
funciona, está certo. Foi assim que ele entendeu ter encontrado
o caminho do sucesso, em termos de invadir os territórios dos
demônios e amarrá-los.” (Augusto Nicodemos).
• - Frank Perreti, popularizou essas idéias no mundo todo
com dois romances entitulados: “Este Mundo
Tenebroso”,
• - Peter Wagner, o maior nome do movimento de
“Batalha Espiritual”, foi professor e missionário na
América Latina durante alguns anos. Peter Wagner
tomou o lugar de McGavran, que era mais moderado, e
difundiu não somente a idéia do movimento de
“Crescimento de Igreja”, mas associou a idéia de fazer a
Igreja crescer com sinais e prodígios. Ou seja, ele acha
que no mundo de hoje não tem jeito de fazer a Igreja
crescer se não houver sinais e prodígios.
• O que vale hoje é a experiência, o que você sente; e,
portanto, a única coisa que a Igreja tem para oferecer como
principal chamariz, diz Wagner, é exatamente a produção de
sinais e prodígios.
• - O Seminário de Fuller comprou a idéia e abriu um curso
chamado: “Crescimento de Igreja, Sinais e Prodígios” onde
quem dava aula eram Peter Wagner e John Wimber, o
fundador do movimento “A Videira” de onde saiu a Igreja da
“Bênção de Toronto”.
• A “bênção de Toronto” é a “gargalhada santa”, o “riso santo”.
• Se não houver o freio da Escritura, se não houver limite,
ninguém sabe onde isso vai parar. Até o próprio John Wimber
disse: “Tem hora que tenho que dizer basta”.
•
O movimento no Brasil - Wagner pode ser visto como o
teólogo do movimento. No Brasil, ele ganhou muitos adeptos;
o mais conhecido é a Drª. Neusa Itioka, que é membro da
equipe da SEPAL e que se tornou conhecida pela publicação
do seu livro: “Deuses da Umbanda”, que na
realidade foi sua tese de doutorado
em Missiologia no Seminário de Fuller.
• - Outra pessoa também que tem difundido muito essa idéia,
embora menos teologicamente, é a conhecida Valnice
Milhomens, através dos seus escritos e
especialmente através dos seus simpósios
e programas de televisão.
 Surto do misticismo – Um crescente interesse por
Satanás, demônios, espíritos malignos, e o misterioso
mundo dos anjos.
 O crescimento vertiginoso da busca pelo miraculoso
e sobrenatural.

Leitura das Escrituras e da realidade sempre
em termos da ação sobrenatural de Deus.
Deus é percebido somente em termos de
sua ação extraordinária.

I Co 8.4; 10.28
A diminuição da pregação do Evangelho como meio de
salvação dos pecadores, e a ênfase na realização do
sobrenatural como meio evangelístico.
 A obra do Espírito na Igreja e no mundo através dos
meios naturais secundários é negligenciada.
 O fato é que o “MBE" tem produzido o surgimento de
novas igrejas cujo ministério principal é a expulsão de
demônios e a "libertação" de crentes e descrentes da
opressão demoníaca a todos os níveis (espiritual, moral e
física, bem como geográfica, estrutural e social).

I Tm 4.3-6
Há duas atitudes perigosas em relação à essa
batalha:
 Subestimar o inimigo – Não conhecer o seu poder,
suas estratégias, sua malignidade. Muitos não
acreditam na existência do diabo. Pensam que ele é
uma idéia, um fantasma irreal.
 Superestimar o inimigo – Falar mais no diabo do que
em Deus. Dar mais ênfase ao diabo no que em Cristo.
Cristo tem toda a autoridade. Cristo já triunfou sobre o
diabo. Embora o diabo ruja como o leão, mas ele não é
leão. Só há um leão, é o leão da Tribo de Judá.
 Quem é o nosso inimigo – v. 11-12
• O diabo
O nosso inimigo tem muitos nomes. Ele é chamado
de diabo, Satanás, Lúcifer, antiga serpente, dragão,
belzebu, apoliom, abadom, inimigo, adversário,
acusador, tentador, maligno, pai da mentira, assassino,
deus deste século, princípe da potestade do ar.
 Assim, embora não esteja muito claro na Bíblia, a
Igreja cristã sempre entendeu que Satanás foi
originalmente um dos anjos criados por Deus, talvez
um querubim de grande beleza e poder, que desviou-se
do seu estado original de pureza e motivado pela
vaidade e pela soberba, rebelou-se contra Deus,
desejando ele mesmo ocupar o lugar da divindade
(Isaías 14 e Ezequiel 28).
 Punido por Deus com a destruição eterna, o anjo
rebelde tem entretanto a permissão divina para agir
por um tempo na humanidade, a qual, através de seu
representante Adão, acabou por seguir o mesmo
caminho do querubim soberbo. 2 Pe 2.4, I Pe 5.8.
Ap.12.12
 Alguns deles transparecem das Escrituras, que é o de
servir como teste para os filhos de Deus e agente de
punição contra os homens rebeldes. 2 Tm. 2.26. Há
hostes do diabo – O diabo não age sozinho. Existe uma
ordem da desordem.
 O império das trevas: o seu domínio nesse mundo
(Ef 6.12; Lc 4.6; Jo 14.30)
A postura do Cristão nesta batalha: A bíblia advirte os
crentes a que estejam alertas contra suas ciladas (Ef
6.11; 1 Pe 5.8; Tg 4.7).
Lembre-se: A Bíblia jamais lhe atribui um poder
independente de Deus, ou liberdade plena para
cumprir planos próprios, ou capacidade para frustrar os
desígnios do Senhor.
Não existe ninguém neutro. Uma pessoa está no
caminho estreito ou no caminho largo. Só há duas
portas. Mt. 7.13.14
Ninguém pode andar por dois caminhos. Entrar por
duas portas. Uma pessoa que não está em Cristo, está
sob o poder de Satanás. At.26.18, Cl. 1.13, Ef. 2.1-3
• É
um
inimigo
invisível
–
v.
11-12
• Esse inimigo está nos espreitando vinte quatro horas
por dia. Ele é como leão que ruge ao nosso derredor.
Ele vive a rodear a terra e passear por ela.
• Ele é um inimigo espiritual. Você não guerrear contra
ele com armas carnais.
• 2. É um inimigo maligno – v. 11-12
• A Bíblia o chama do diabo, Satanás, assassino,
ladrão, mentiroso, destruidor, tentador, maligno,
serpente, dragão. Ele sabe que já está sentenciado à
perdição
eterna.
• 3. É um inimigo astuto – v. 11
• Ele age dissimuladamente. Ele se disfarça. Ele se
transfigura em anjo de luz. Seus minitros parecem ser
ministros de justiça. Ele usa uma voz mansa. Ele usa
muitas máscaras. Ele tenta enganar as pessoas
levando-as a duvidar da Palavra de Deus e exaltando o
homem ao apogeu da glória.
• 4. É um inimigo persistente – v. 13
• O diabo e suas hostes não ensarilham suas armas.
Eles ao serem derrotados, voltam com novas
estratégias. Foi assim com Jesus no deserto, onde foi
tentado (Lucas 4:13).
• 5. É um inimigo numeroso – v. 12
• O diabo e seus anjos são numerosos. Não podemos
vencer esses terríveis exércitos do mal sozinhos nem
com as nossas próprias armas.
• 6. É um inimigo oportunista – v. 11,14
• Mesmo depois que o vencemos, precisamos
continuar firmes (v.11,14), porque ele sempre procura
um novo jeito de atacar.
• • Quando o crente deixa de usar TODA a armadura de
Deus, e ele encontra uma brecha, ele entra e faz um
estrago (Efésios 4:26-27). Não podemos ter vitória
nessa guerra se não usarmos todas as peças da
armadura.
Ciladas do diabo contra a igreja – v. 11,13
Ele furta a Palavra semeada no coração – Mt 13:19 –
Por que tantas pessoas escutam a pregação centenas
de vezes e não se convertem a Cristo? II Co 4.3,4
Ele coloca dúvidas sobre a Palavra de Deus – Gn 3:1-5.
Ele gera insatisfação – Eva, Filho Pródigo, Ananias e
Safira. At. 5.3...
Ele semeia o joio no meio do trigo – Ele coloca gente
dele no meio da igreja para trazer transtorno, para
disseminar heresias, para roubar a glória de Deus. II Co
11.12-14.

Ciladas do diabo contra a igreja – v. 11,13
Ele aproveita a brecha da ira e da mágoa – Ef 4:26-27
Ele flagela quem não perdoa – Mt 18:34, II Co 2.10,11
Ele resiste ao avanço da obra missionária – 1 Ts 2:1
 Ele engana por falsos milagres – 2 Ts 2:7-10
• Via de regra, os que têm ido além das Escrituras
acabam caindo numa demonologia semi-pagã, com
especulações fantásticas e imaginações espetaculares.
Os que vêem a dor, o sofrimento, as doenças, a
depressão, o desemprego, os conflitos pessoais e o
pecado — enfim, toda a miséria que existe no mundo
ao seu redor — sempre em termos de batalha
espiritual, correm diversos riscos quanto à sua fé.
• 1. Falsa compreensão. Quando aceitamos a idéia de
que vivemos num mundo onde todo mal se origina na
atuação direta de Satanás ou alguns de seus
demônios, perdemos de perspectiva o ensino bíblico
de que somos responsáveis pelos nossos pecados e
pelas conseqüências dos mesmos, que geralmente nos
trazem dor e sofrimento. E podemos até mesmo
começar a questionar se a disciplina espiritual é de
algum valor para quebrarmos o poder dos hábitos
pecaminosos em nossas vidas, já que acreditamos que
estes se resolvem pela expulsão de entidades
espirituais responsáveis pelos mesmos.
• 2. Temor doentio. Pessoas que percebem a vida cristã
exclusivamente em termos de batalha espiritual, logo
começam a ver conexões sinistras e macabras entre os
eventos do dia a dia e a atividades de demônios, o que
pode levá-las ao pânico ou a um comportamento
paranóico.
• 3. Ilusão. Pessoas que experimentam umas poucas
vezes a "vitória" sobre o inimigo podem adquirir uma
falsa sensação de superioridade, de orgulho ou a
ilusão de terem "poder". Entretanto, a vitória pertence
a Deus.
• Devemos nos lembrar que a maioria dos problemas que os
cristãos experimentam procedem de suas próprias faltas,
defeitos, incoerências, idiossincrasias e enfermidades
espirituais. Não estou negando que Satanás usa essas
coisas para prejudicar nossas vidas, apenas destacando
que elas tem origem em nossa natureza decaída.
• Se porém permanecermos confiantes na exclusividade e na
suficiência do ensino da Escritura e permanecermos firmes
no que ela nos ensina, poderemos entrar no combate
espiritual perfeitamente equipados e tendo a perspectiva
correta do que está acontecendo.
As
Armas
do
cristão
1. A força que vem de Deus – v. 10
•
• • “Fortalecei-vos no Senhor” – Uma pessoa não pode
fortalecer-se a si própria. A nossa força vem não de dentro,
mas de cima. Todo o poder de Deus está à nossa disposição.
Não há cristianismo sem poder. Não há evangelho sem poder.
O mesmo poder que Deus exerceu para levantar Jesus da
sepultura está à nossa disposição. Não basta falar de poder, é
preciso ter o poder. Lc.24.49, 2 Tm 1.7
• 2. A armadura de Deus – v. 11
• • O diabo não tem mais armadura – Lc 11:21-22. Cl 2.14
• • Temos toda a armadura de Deus – Ef. 6:11 (A Palavra, a fé, a
salvação, o evangelho).
• • Não podemos usar armadura alheia – Davi e Saul.
As Armas do cristão
• 3. A vigilância constante – v. 11,13
• • Nessa guerra não há trégua. Não podemos
abaixar as armas. Não podemos distrair.
Sansão e Davi tiveram grandes vitórias e foram
derrotados num momento, porque não
vigiaram. Há muitos crentes instáveis hoje.
Firmes hoje e desanimados amanhã.
Precisamos permanecer firmes e inabaláveis,
sempre!
• 4. oração. V.18