ELIAN ALABI LUCCI ANSELMO LAZARO BRANCO Parte integrante da obra Geografia Homem e Espaço, Editora Saraiva Geografia Homem & Espaço 9º ano - Unidade.

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ELIAN ALABI LUCCI
ANSELMO LAZARO BRANCO
Parte integrante da obra Geografia Homem e Espaço, Editora Saraiva
Geografia Homem & Espaço
9º ano - Unidade IV - África
Capítulo 13 – África
A influência externa
Mário Yoshida
Conflitos e tensões no mundo atual
Fonte: Atlas des relations internacionales, Hatier, 1997. Em: Christian Bouvet. Géographie Tales. Paris: Hachete Éducation, 1998. p.17 /
ONU, 2001 / L’état du monde, 2005/ Ramses, 2003. Paris: Institut Français de Relations Internationales e Dunod. p. 196-197.
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Observe o mapa a seguir.
• Em quais continentes há grande número de
conflitos e tensões?
• Em qual continente há maior número de
conflitos entre grupos étnicos de um mesmo
país?
• Refletindo sobre a resposta do item anterior, o
que explica essa grande quantidade de conflitos
entre grupos étnicos?
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Conversa
Final do século XIX e início do XX
Marcados pela disputa imperialista
ENTRE
Países industrializados, por novas
fontes de matérias-primas e pela
ampliação do mercado mundial.
Novas necessidades criadas nessa etapa de desenvolvimento capitalista
Levaram à partilha do território africano e de parte do
asiático entre as grandes potências europeias, num
processo conhecido por neocolonialismo.
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O neocolonialismo e a descolonização
Impérios Neocoloniais (final do séc. XIX e início do séc. XX)
Fonte: Manoel Maurício de Alburquerque e outros. Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: MEC, 1983. p. 138-9 (adaptado).
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Mário Yoshida
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Quais potências controlavam
o continente africano?
Processo de expansão do capitalismo.
Partilha do continente.
ACARRETOU
Em boa parte, a desestruturação dos
modos de vida e da organização
política e administrativa dos povos
autóctones.
A partir de 1950, teve início
o grande movimento de
descolonização da África.
Colonização tardia
No final da Segunda Guerra
Mundial somente quatro
países africanos eram
independentes: Egito,
África do Sul, Etiópia e
Libéria.
Independência, porém, apenas na
esfera política, pois esses países
se mantinham sob domínio
econômico e militar da Inglaterra
e dos Estados Unidos.
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África
Fonte: L’atlas du continent africain. Paris: Jaguar, 1983. p. 31 (adaptado).
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Mário Yoshida
Etapas da descolonização da África (século XX)
Manter sua autonomia política e
promover a independência econômica e
social em relação às suas ex-metrópoles
ou às grandes potências mundiais.
Na partilha colonial da África
Não foi considerada nem respeitada a
individualidade dos diversos povos africanos.
Passou a ocorrer uma série de conflitos
entre os diferentes grupos étnicos.
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As dificuldades pós-independência
Envolvem grupos étnicos rivais.
QUE
Competem pelo poder
central num país ou povos.
Separados por limites determinados
pelas potências europeias.
• A busca pelo controle de trechos de território onde há abundância
de recursos minerais;
• terras agricultáveis;
• condições favoráveis para a criação de animais;
Também são elementos que contribuem para a intensificação e a
continuidade dos conflitos.
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Conflitos
Governantes dos países africanos formaram, em julho
de 2002, a União Africana (UA), em substituição à
Organização da Unidade Africana (OUA).
Com a proposta de:
• criar um Parlamento continental,
• um tribunal pan-africano,
• um Banco Central e
• um Conselho de Paz e Segurança.
Também fazem parte dos termos da proposta a
integração econômica e uma possível união monetária.
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Diante desse quadro:
Tropa de paz da União Africana.
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Ali Musa ABDI/AFP/Getty Images
• instabilidade política presente em muitos países;
• enorme quantidade de casos de Aids;
• situação de pobreza;
• baixo nível educacional e de desenvolvimento tecnológico;
• precária infraestrutura de transportes e telecomunicações
da maior parte dos países africanos.
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Desafios à concretização das propostas da UA:
Parcerias
Que intensifiquem as relações econômicas com
países subdesenvolvidos.
Podem surtir resultados para a superação dos diversos
problemas que os países africanos enfrentam, sobretudo
os situados ao sul do deserto do Saara.
Experiências bem-sucedidas
no Brasil nas áreas de saúde,
no combate à fome e outras
formas de assistência social
Vêm sendo
implementadas em
países africanos.
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O Brasil e os países africanos
Muitas vezes são encobertos pelos conflitos
étnicos e as guerras civis.
Sobretudo em relação aos recursos
naturais existentes nos países africanos.
Exemplo: Região de Darfur
No oeste do Sudão.
Interesses dos EUA e da China
Voltados especialmente para as reservas petrolíferas
do país, entre outros recursos minerais.
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Os interesses das grandes potências
Acordos de paz fracassaram.
A missão de paz da ONU, enviada no início de
2008, corria risco de fracassar também.
A região de Darfur enfrentou secas prolongadas e o
fracasso de políticas agrícolas implementadas pelo
governo central.
Grupos rebeldes de Darfur estruturaram um movimento separatista.
A reação do governo veio com o apoio à milícia Janjaweed, que
empreendeu uma verdadeira “limpeza étnica”, com destruição de
aldeias, matança de milhares de agricultores, estupros em massa.
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O conflito iniciado em 2003, até o início de 2008 já
havia provocado a morte de mais de 200 mil pessoas
e a formação de mais de 2 milhões de refugiados.
• quantidade de milícias existentes,
• grande número de refugiados,
• crescimento dos grupos rebeldes,
• proliferação de armamentos na região,
• desinteresse do governo central, cujo presidente é um general que
está no poder desde 1989.
Esse governo tem estreita relação com a China,
que compra cerca de 60% do petróleo sudanês e
vende armamentos para o Sudão.
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A solução definitiva para o conflito esbarra em vários problemas:
Fonte: Folha de S.Paulo. São Paulo, 1º ago. 2007. p.49.
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Carlos Tadeu de Carvalho Gamba
Região de Darfur (Sudão)
Outro caso exemplar foi o que ocorreu em 1966, na
Nigéria.
Quando os ingleses, em 1960, estabeleceram
as fronteiras da recém-independente Nigéria,
dentro de seu território conviviam,
aproximadamente, 250 etnias.
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Situações semelhantes à de Darfur, após os
processos de independência nos países do
continente africano, são muitas.
Desabrigados do conflito da região de Darfur (2008).
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Jon Hrusa/epa/Corbis/LatinStock
Governos pós-independência
De modo geral, marcados pelo
autoritarismo e pela corrupção.
Fatores que dificultaram as reformas nas estruturas políticas e
socioeconômicas na maioria dos países africanos:
• disputas pelo poder entre grupos étnicos rivais;
• carência de recursos financeiros;
• economia fortemente voltada para a exportação;
• interesses econômicos e político-militares das grandes potências.
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A África no contexto da economia
globalizada
Associado aos longos períodos de seca e à
pressão demográfica sobre os recursos naturais
Tem ocasionado em vários países situações de fome
crônica e a disseminação de doenças.
No contexto da economia mundial
A maioria dos países africanos tem pouco a oferecer.
Possuem basicamente matérias-primas minerais e
agrícolas, cujos preços vêm caindo nos últimos 35/40
anos, com algumas exceções, como o petróleo.
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Esse quadro
Fome e miséria na África Negra.
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Tom Stoddart/Getty Images
Fonte: Revista National Geographic. Dossiê da Terra. 2007. p. 31.
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Carlos Tadeu de Carvalho Gamba
Educação Básica nos países africanos (2005)
• Em quantos países a frequência escolar é maior
que 80%? Cite o nome de três países nessa
condição.
• Como você avalia o número de países onde a
frequência escolar é menor que 59%?
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Conversa
ELIAN ALABI LUCCI
ANSELMO LAZARO BRANCO
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Geografia Homem & Espaço
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Capítulo 13 – África –
A influência externa