COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO NA CASA ESPÍRITA ESTE TRABALHO É UMA PARCERIA COM JORGE PEDREIRA DE CERQUEIRA POR QUE AS ORGANIZAÇÕES, EM TODA PARTE, SEJAM ELAS.

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Transcript COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO NA CASA ESPÍRITA ESTE TRABALHO É UMA PARCERIA COM JORGE PEDREIRA DE CERQUEIRA POR QUE AS ORGANIZAÇÕES, EM TODA PARTE, SEJAM ELAS.

COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO NA
CASA ESPÍRITA
ESTE TRABALHO É UMA PARCERIA COM JORGE
PEDREIRA DE CERQUEIRA
1
POR QUE AS ORGANIZAÇÕES, EM TODA
PARTE, SEJAM ELAS POLÍTICAS,
COMERCIAIS, SOCIAIS OU RELIGIOSAS,
SÃO CADA VEZ MAIS INCAPAZES DE LIDAR
COM SEUS PROBLEMAS ?
2
ACELERADA EPIDEMIA GLOBAL DE FRACASSO INSTITUCIONAL:
ESCOLAS QUE NÃO CONSEGUEM ENSINAR
UNIVERSIDADES NADA UNIVERSAIS
CORPORAÇÕES QUE NÃO CONSEGUEM COOPERAR
SISTEMAS DE SAÚDE INSALUBRES
SISTEMAS DE BEM-ESTAR SOCIAL EM QUE AS PESSOAS NÃO
PASSAM BEM
SISTEMAS AGRÍCOLAS QUE DESTROEM O SOLO E ENVENENAM
OS ALIMENTOS
FAMÍLIAS NADA FAMILIARES
POLÍCIA QUE NÃO CONSEGUE GARANTIR A LEI
SISTEMAS JUDICIAIS SEM JUSTIÇA
GOVERNOS QUE NÃO CONSEGUEM GOVERNAR
ECONOMIAS QUE NÃO CONSEGUEM ECONOMIZAR
RELIGIÕES MERGULHADAS EM INTERESSES DIVERSOS
3
GENTE DO CONSOLADOR I
Há
muitos
anos
agimos
equivocadamente sobre as questões
ligadas a relacionamentos, dobrando-nos
a
alguns mitos. Primeiro há essa
questão do individualismo : “Se você
quer que algo seja bem feito, faça você
mesmo “. Parecemos felizes em acreditar
que não precisamos de outras pessoas
para dar o máximo de nós.
4
A realidade é ao contrário: isoladamente,
não damos o melhor de nós mesmos. Não
conseguimos realizar coisas extraordinárias
trabalhando sozinhos, sem apoio, sem
incentivo, sem manifestações de confiança
e sem ajuda dos outros. Não tomamos as
melhores decisões dessa forma e não
conseguimos as melhores notas, não
corremos mais rápidos, não vivemos mais e
melhor, sozinhos. E, mesmo se o
conseguíssemos, que diferença isso faria ?
Nem Jesus isolou-se.
5
GENTE DO CONSOLADOR II
No coração da relação efetiva está um
interesse afetivo, genuíno pelas
pessoas. Assim, como no Consolador,
não há relacionamento entre pessoas
sem que haja interesse por elas. Este
é o principal fator de sucesso dos
verdadeiros líderes.
6
Não estamos falando de paternalismo,
protecionismo, montagem de sistemas de
poder, jogos de influência. Este é o lado
negativo do relacionamento que busca as
pessoas para se servir delas, segundo seus
interesses,
para
a
montagem
de
relacionamentos que não necessariamente
se alinham com os interesses reais da
instituição. Falamos de respeito e interesse
real, que geram confiança e adesão.
7
GENTE DO CONSOLADOR III
O
líder espírita não é aquele que
tem alta
necessidade de expressar controle. O fator que
diferencia os melhores líderes espíritas chama-se
manifestação de afeto. Ao contrário do mito popular
do chefe frio, que liga pouco para o sentimento das
pessoas,
os
administradores
espíritas
com
desempenho mais alto mostram calor humano e
ligação com os outros.
8
Aproximam-se mais das pessoas e são mais
abertos
para dividir pensamentos e
sentimentos. Têm altas pontuações no item
racionalidade, raciocínio. Mas as pesquisas
mostram que, quando as pessoas trabalham
com líderes que se importam com elas e
incentivam seus corações, sentem-se melhor
consigo mesmas .
Coisa do Consolador !
9
GENTE DO CONSOLADOR IV
Esses líderes liberam o espírito das pessoas, muitas
vezes motivando-as a se tornarem mais do que
pensavam ser. Na verdade há um segredo que
temos receio de revelar: todos nós realmente
queremos ser amados. Pessoas amadas sentem-se
melhor consigo mesmas , sua auto-estima sobe.
10
GENTE DO CONSOLADOR V
Admiração, reconhecimento, elogio, agradecimentos.
Alguns gestos simples que dizem “Eu me importo com
você e com o que você faz”. O incentivo, seja na
forma de um simples agradecimento ou uma
comemoração elaborada, é um feedback positivo . É
informação que comunica “Você está no caminho
certo . Você está indo realmente bem. Obrigado”.
Negar aos outros esse presente é negar oportunidades
maiores de crescimento. Na casa espírita estamos para
crescer, ajudando a crescer.
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GENTE DO CONSOLADOR VI
NÃO HÁ VERDADEIRO MOVIMENTO ESPÍRITA SEM
FRATERNIDADE
VIVIDA
,
SEM
RESPEITO
DEMONSTRADO, SEM EMOÇÃO GENUINA, SEM
AMOR. TODA MANIFESTAÇÃO PESSOAL OU DE
GRUPO, TODA AÇÃO, MESMO MERAMENTE
ADMINISTRATIVA, QUE NEGUE TAIS SENTIMENTOS,
NEGA A PRÓPRIA
ESSÊNCIA DA DOUTRINA
ESPÍRITA
12
REFLEXÃO
O DESEJO DE COMANDAR E CONTROLAR É
DESEJO DE MORRER. CONTROLE ABSOLUTO,
NEM NO CAIXÃO MORTUÁRIO
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A CASA DO CAMINHO I
FOI A PRIMEIRA COMUNIDADE CRISTÃ NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE. PEDRO (FUNDADOR) AUXILIADO
POR NATANAEL(BARTOLOMEU), THIAGO (FILHO DE
ZEBEDEU), FILIPE E JOÃO. MAIS TARDE CHEGOU
JOÃO MARCOS. OS DEMAIS APÓSTOLOS LOGO
SAIRAM PARA A DIFUSÃO DO EVANGELHO. NA MAIORIA,
FORAM MARTIRIZADOS.
14
O PAVILHÃO PRINCIPAL ERA UM TELHEIRO
REVESTIDO DE PAREDES FRÁGEIS, SEM
CONFORTO. DEPOIS VIERAM ESTEVÃO,
PRÓCORO, NICANOR, PARMENAS, NICOLAU,
TIMON, BARNABÉ. EM ANEXO CONSTRUIU-SE
UMA CASA PARA ORAÇÃO E EVANGELHO.
15
AS PORTAS ESTAVAM SEMPRE ABERTAS.
MUITOS DOS SEGUIDORES CONHECIAM
SEGREDOS DAS PLANTAS, DAS ERVAS.
FAZIAM
XAROPES,
UNGUENTOS,
CATAPLASMAS. HAVIA SEMPRE DISPONÍVEL
UM CALDO FUMEGANTE E NUTRITIVO, QUE
ERA OFERECIDO AOS QUE CHEGAVAM.
ERA UMA CASA DE ACOLHIMENTO.
16
A CASA DO CAMINHO II
À NOITE, ACENDIAM UMA PEQUENA FOGUEIRA NO PÁTIO. AS
PESSOAS SE APROXIMAVAM E OUVIAM DOS DISCÍPULOS OS ENSINOS
DE JESUS.
ERA ASSIM O CRISTIANISMO NASCENTE. :
ALIMENTAÇÃO,
ASSISTÊNCIA AOS ENFERMOS, AOS ÓRFÃOS E AOS DESAMPARADOS,
PROSTITUTAS, ESCRAVOS, SENHORES, LOUCOS, HANSENIANOS
E,ALÉM DE TUDO, A IMPIEDOSA PERSEGUIÇÃO DO JUDAISMO
DOMINANTE.
PAULO : “ PODEREMOS ATENDER A MUITOS DOENTES, OFERTAR UM
LEITO DE REPOUSO AOS MAIS INFELIZES, MAS A ILUMINAÇÃO DO
ESPÍRITO DEVE ESTAR EM PRIMEIRO LUGAR. SE O HOMEM
TROUXESSE O CRISTO NO ÍNTIMO, O QUADRO DAS NECESSIDADES
SERIA INTEIRAMENTE MODIFICADO”
A CASA DO CAMINHO – EXEMPLO INESQUECÍVEL DE ABNEGAÇÃO E
CARIDADE. GUARDADAS AS PROPORÇÕES DE TEMPO E CULTURA,
MODELO PARA AS CASAS ESPÍRITAS DE HOJE.
17
CONSIDERAÇÕES
SOBRE A CASA
ESPÍRITA
18
VERSÃO MODERNA DA CASA DO CAMINHO
O PAPEL DA CASA ESPÍRITA
Um templo espírita é, na sua essência, um
educandário em que as leis do Ser, do
Destino, da Evolução e do Universo são
examinadas claramente, fazendo luz e
articulando orientação. Entretanto, por isso
mesmo, não deve converter-se num
instituto de mera preocupação acadêmica.
.......................
Um
templo
espírita,
revivendo
o
Cristianismo, é um lar de solidariedade
humana, em que os irmãos mais fortes são
o apoio aos mais fracos e em que os mais
felizes são trazidos ao amparo dos que
gemem sob o infortúnio. (Emmanuel)
Fora da caridade não há salvação!
19
O PAPEL DA CASA ESPÍRITA
Nas atuais condições em que se
encontra o Mundo, sacudido por
tremendas convulsões religiosas e
político-sociais, com a vida tomada de
dramas de consciência e conflitos de
sentimentos, mais do que nunca se
torna imperiosa a ação iluminativa
dos templos espíritas para consolar e
esclarecer, assistir e orientar os
homens,
resolvendo-lhes
os
problemas à luz dos ensinamentos de
que se fazem veículos de divulgação.
(Alberto Nogueira Gama)
20
É NA CASA ESPÍRITA QUE...
• Os valores do amor ao próximo devem ser
disseminados;
• Oportunidades de estudo devem ser
encontradas por aqueles que procuram;
• Experiências e testemunhos devem ser
compartilhados entre os que precisam;
• Esclarecimentos devem ser apresentados
para reflexão individual e coletiva;
• O exercício da fraternidade deve se fazer
presente;
• O consolo deve ser oferecido àquele que
necessita;
• O convite para a transformação moral deve
se manter constante.
21
FORMAÇÃO DA CASA ESPÍRITA
 No começo era a idéia de um e a vocação de
poucos seguidores que se predispunham ao
trabalho.
 Poucos faziam de tudo movidos pelo ideal espírita,
seguindo a orientação de um líder que, de certa
maneira, atuava como se fosse um artesão. Era o
guardião dos conceitos da instituição que se
formava.
 Alguns chegavam a dizer que, sem a presença
daquele líder, a obra não seria capaz de se
sustentar.
 Pelo hábito de tudo fazer pela sustentação da obra,
muitas vezes esse líder atuava como âncora e não
como orientador da organização .
 Em muitos casos, a instituição passava a ser
reconhecida como sendo daquele líder.
22
NECESSIDADES ADICIONAIS ...
 Com o aumento da procura e com o aparecimento de
novos freqüentadores ou grupos de interesse, como
atender às demandas do trabalho e às expectativas
de todos?
 Mais trabalhadores e obreiros são necessários, mas
em geral são poucos os que se apresentam para o
serviço.
 Os problemas administrativos, antes mais simples,
começam a consumir os recursos.
 A necessidade de recursos adicionais se faz
presente.
 Os conflitos de percepção surgem como
conseqüência natural entre aqueles encarregados da
tarefa.
 A improvisação já não dá mais os resultados
desejados.
23
PROBLEMAS DECORRENTES...
• Como assegurar o nível da qualidade que sempre caracterizou o trabalho
da casa? Será que os novos trabalhadores terão condições de fazer as
mesmas coisas que aqueles pioneiros fizeram?
• E será que deveriam fazer o mesmo que os pioneiros fizeram?
O fato de sermos espíritas não nos torna
perfeitos, isentos de vaidade, de amor
próprio exacerbado, de suscetibilidades
oriundas das ilusões do orgulho, de
maledicência, de crítica destrutiva, de
intempestividade, de sonhos de poder e
autoridade...
... e todos os problemas da qualidade da
tarefa começam a surgir, incluindo,
muitas vezes, disputas internas entre os
próprios colaboradores da organização.
24
OS DESAFIOS DO TRABALHO
• Na Casa Espírita temos o desafio do
relacionamento entre pessoas diferentes
que se reúnem, nem sempre
compartilhando os mesmos interesses.
• Muitos são os que comparecem à Casa
Espírita esperando receber alguma coisa.
• Outros, porém, se apresentam para as
tarefas essenciais, das mais simples às
mais complexas.
• Todos os conflitos existentes nos grupos
sociais podem existir nos grupos da Casa
Espírita, apesar dos propósitos e dos
valores inerentes às suas atividades.
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OS DESAFIOS DO TRABALHO
• A obra é imensa e os trabalhadores são poucos.
• As pessoas têm sua própria forma de perceber as
verdades.
• A Doutrina Espírita é única, mas seu entendimento e
aplicação dependem de como cada um a percebe.
• Alguns dirigentes e líderes centralizam as atividades,
quando deviam atuar como orientadores para as
tarefas essenciais.
• Muitos se afastam por não concordarem com as
práticas e orientações desenvolvidas pelos dirigentes
ou mesmo por outros trabalhadores da Casa.
• A Casa Espírita é, pois, a primeira arena para o
adepto exercitar as virtudes pretendidas: paciência,
tolerância, compreensão, fraternidade, respeito.
• Muitos se afastam do trabalho por acharem que já
podem caminhar sozinhos e que não precisam mais
da Casa Espírita.
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Leme ou
âncora?
professor
laço de
comunicação
conselheiro
da
administração
guia
coordenador
agente de
realinhamento
cultural
animador
suporte
promotor
multiplicador
27
Líder pelo
Exemplo
Espírito de
Equipe
Participação
de Todos
Relações
Construtivas
Administrador
de Conflitos
Não Perder
de Vista os
Objetivos
Confiança e
Respeito
mútuos
Foco nas
Questões
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Ritmo no
projeto
Disciplina
no
Processo
PARTICULARIDADE E
SEPARABILIDADE SÃO
ENFERMIDADES DA MENTE, NÃO
CARACTERÍSTICAS DO UNIVERSO
29
REFLEXÃO
QUEM CONHECE MELHOR A ESTRADA :
COELHO OU A TARTARUGA ?
30
O
UM POUCO DE
TEORIA SOBRE
RELACIONAMENTO
EM GRUPOS DE
TRABALHO
31
TEORIA DE TUCKMAN – GRUPOS DE TRABALHO
CONSTRUINDO GRUPOS DE TRABALHO
32
Desempenho
Efetivo
Formação
Criando
Regras
Conflito
Individual
INDEPENDÊNCIA
C
O
L
E
T
I
V
O
TROCA DE IDÉIAS
CONFIANÇA
COMUNICAÇÃO LIVRE
INTERDEPENDÊNCIA
33
Coletivo
I
N
D
I
V
I
D
U
A
L
POUCA PARTICIPAÇÃO
PARTICIPAÇÃO
ELIMINAÇÃO DO MEDO
DESENVOLVIMENTO
PROGRESSIVO
DESEMPENHO EFETIVO
VALORES BÁSICOS DO RELACIONAMENTO
AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
PRESERVAÇÃO DA AUTO-ESTIMA
HUMILDADE
CARIDADE
EMPATIA
34
AFETIVIDADE
ATRIBUTOS DO LÍDER DE UM GRUPO
35
•
Ser bom ouvinte.
•
Promover segurança.
•
Promover união.
•
Ter confiança e promover confiança.
•
Usar de empatia e afetividade.
•
Ser o maior servidor.
•
Ser disciplinado e disciplinador.
•
Liderar pelo exemplo.
ELEMENTOS QUE INTERFEREM NO DESEMPENHO DE
UM GRUPO SOCIAL
SENTIMENTOS
TAREFA
INTERAÇÃO
• A Casa Espirita é um
sistema aberto que
abriga continuamente
pessoas diferentes com
seus próprios
problemas, percepções e
paradigmas.
• Sofre pois o efeito da
entropia que caracteriza
os sistemas abertos.
• A disciplina e o código
de conduta baseado na
caridade e na
compreensão são
essenciais para evitar a
desorganização.
36
O QUE PODE DIFICULTAR A ATIVIDADE DO GRUPO
• As necessidades e sentimentos dos
indivíduos.
• As necessidades de interação do
grupo.
• As necessidades da própria tarefa.
• Uma atitude pode ser correta diante de uma questão, mas ser
mal conduzida, isto é, aquele que toma a atitude não se
comporta de acordo com os padrões adequados de
relacionamento.
• Os comportamentos são, portanto, a maneira de exteriorizar ou
de manifestar seus sentimentos, pensamentos e desejos quando
em relação com outras pessoas ou com grupo de pessoas.
37
COMO LIDAR COM O
CONFLITO DE
PERCEPÇÕES
38
O QUE VOCÊ VÊ?
Uma velhinha?
39
Uma rainha?
O QUE VOCÊ VÊ?
Um pato?
40
Um coelho?
O que você percebe?
Um sapo?
41
Um cavalo?
O QUE VOCÊ VÊ?
Uma ave?
42
Uma paisagem?
ONDE ESTÁ A VELHA?
E A MOÇA?
43
O que você percebe?
Dois
velhinhos?
44
Alguém
fazendo
seresta?
QUE CONCLUSÕES PODEMOS TIRAR?
• Não percebemos as coisas da mesma maneira.
• O que é verdade para um pode não ser verdade para outro.
• Para nós a verdade é nossa percepção da realidade.
• Entendemos as coisas conforme nossa capacidade de
percebê-las.
DO QUE DEPENDE NOSSA PERCEPÇÃO?
• De nossos sentimentos no instante da observação
• De nossa motivação no instante da observação.
• De nosso conhecimento sobre aquilo que observamos.
• De nossas crenças e valores.
• De nossa posição quando observamos.
45
ISSO NÃO PODE COMPLICAR O
RELACIONAMENTO ENTRE AS
PESSOAS?
46
REFLEXÃO:
DÁ PARA APRENDER MUITO COM O QUE
AS PESSOAS NÃO DIZEM. OUÇA COM O
MESMO CUIDADO O SOM E O SILÊNCIO.
DEE HOCK
47
SENTIDO DA PERCEPÇÃO
EMOÇÕES
SENTIMENTOS
CORPO
ESPÍRITO
SENSAÇÕES
SENTIDO DA MANIFESTAÇÃO
48
SENTIDOS
COMPORTAMENTOS DESTRUTIVOS
•
O corte
•
O rótulo ou análise.
•
O dono da verdade.
•
“Sim,..., mas...”
•
“Não sei não...”
Comportamentos destrutivos devem ser confrontados. As regras de
conduta são o padrão a ser tomado como referência nos confrontos
de comportamentos.
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COMPORTAMENTOS CONSTRUTIVOS
•
Dar suporte às opiniões e sugestões.
Confrontar comportamentos destrutivos.
•
Abrir as portas para que todos participem.
•
Agir como mediador nas discussões.
•
Sumarizar para facilitar a compreensão.
•
Agir como observador de processo.
•
Ouvir mais, falar menos.
•
Comportamentos construtivos devem ser incentivados pelos
líderes de grupos de tarefa.
50
COMO LIDAR COM CONFLITOS
• O conflito é natural, mas deve ater-se às questões, às idéias, às
alternativas, às percepções, nunca aos motivos, aos sentimentos
ou às atitudes.
• Comportamentos podem e devem ser confrontados, quando não
se enquadrarem nas regras de conduta estabelecidas pelo grupo
de trabalho.
• Confrontar motivos, sentimentos e atitudes está na contramão da
caridade e deve ser evitado porque transfere o conflito do terreno
da percepção para o terreno pessoal.
51
•
O conflito deve ser resolvido de forma
aberta.
•
Deve sempre buscar alternativas.
•
Deve ser orientado para o presente.
•
Deve ser uma questão do grupo todo.
COMO LIDAR COM OPOSIÇÃO DE IDÉIAS
•
Relaxe.
•
Ouça.
•
Aceite a posição contrária como atitude
séria.
•
Divida o problema com o grupo.
•
Coloque sua percepção para o grupo.
Lembre-se:
A pessoa do outro lado do conflito experimenta sentimentos
bastantes semelhantes aos seus, e deseja aceitar uma solução
que lhe pareça atrativa.
Use de empatia!
52
CONCLUSÕES E
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
53
 As relações entre as pessoas na Casa Espírita devem ser
pautadas essencialmente pela CARIDADE que tudo
compreende, que tudo suporta, que nada exige.
 Críticas destrutivas e fofocas não se enquadram nos
comportamentos aceitos na Casa Espírita.
 A disciplina e o estabelecimento de regras de conduta são
essenciais para balizar os comportamentos nos diferentes
grupos de trabalho.
 O respeito, a solidariedade, a confiança e a compreensão
são premissas primordiais para a harmonia dos trabalhos
na Casa Espírita.
 Devemos ter cuidado ao falar com um companheiro de
trabalho: ... uma palavra tão somente, na moldura de um
gesto irreverente, basta para espancar um coração...
(Maria Dolores).
54
 A administração dos conflitos e problemas deve sempre
focar no construtivo, no positivo, no proativo. Não deve
haver lugar para posturas negativas que roubam a
esperança e paralisam as pessoas.
 Todos os que, hoje, abraçamos o Espiritismo somos
imperfeitos e trazemos os traços de nossas deficiências na
forma como nos relacionamos com os companheiros do
caminho. Insegurança, vaidade, orgulho, prepotência,
necessidades de reconhecimento, de prestígio e de poder
são vícios milenares que ainda fazem parte de nosso
comportamento.
 A Casa Espírita é, pois, o local onde, juntos, podemos nos
ajudar, compartilhar e alinhar percepções, dividir
problemas, prestar testemunhos de fé e exercitar a
caridade em todas as circunstâncias do trabalho. É o local
onde aprendemos a domar nossas más inclinações.
55
FUNDAMENTOS DE UM BOM
RELACIONAMENTO NA CASA ESPÍRITA
1. FRATERNIDADE
5. REFORMA ÍNTIMA
2. RESPEITO
6. CARIDADE
3. FAMÍLIA
7. CONSCIÊNCIA
4. AUTOTRANSCENDÊNCIA
56
Muita Paz!!
57