A natureza sacrificial da Missa, solenemente afirmada pelo Concílio de Trento, de acordo com a tradição da Igreja, foi mais uma vez.

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Transcript A natureza sacrificial da Missa, solenemente afirmada pelo Concílio de Trento, de acordo com a tradição da Igreja, foi mais uma vez.

A natureza sacrificial da Missa, solenemente afirmada
pelo Concílio de Trento, de acordo com a tradição da
Igreja, foi mais uma vez formulada pelo II Concílio do
Vaticano, quando, a respeito da Missa, proferiu estas
significativas palavras: “O nosso Salvador, na última
Ceia, instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e
Sangue, com o fim de perpetuar através dos séculos, até
à sua vinda, o sacrifício da cruz e deste modo, confiar à
Igreja, sua amada Esposa, o memorial da sua Morte e
Ressurreição” (Cf. IGMR, n. 2).
Domingo de Ramos (Cfr. Cerimonial dos Bispos, 263)
• A Igreja entra no mistério do seu Senhor crucificado,
sepulto e ressuscitado, o qual ao entrar em Jerusalém,
preanunciou a sua majestade;
• Os Cristãos levam ramos em sinal do régio triunfo, que,
sucumbindo à cruz, Cristo alcançou;
• Deve na celebração e catequese deste dia, salientar-se o
duplo aspecto do mistério pascal;
• O Domingo de Ramos, pertence ao Tempo da Quaresma;
• Celebra-se a entrada de Jesus em Jerusalém, onde é recebido como rei e
aclamado com ramos de palmeiras e dizendo: "Hossana ao Filho de David!
Bendito O que vem nome do Senhor! Hossana nas alturas!“;
• "Hossana" é uma palavra hebraica que significa "salvai-nos”;
• Ref. na Bíblia, cf. Mt 21, 1-11 | Mc 11, 1-11 | Lc 19, 29-40 | Jo 12, 12-19;
Quinta-feira Santa (Cfr. Cerimonial dos Bispos, 297)
• Também chamada de Missa da Ceia do Senhor;
• Faz-se memória: da instituição da Eucaristia,
memorial da Páscoa do Senhor, na qual se
perpetua no meio de nós, através dos sinais
sacramentais, o sacrifício da nova lei; da instituição
do sacerdócio, pelo qual se perpetua no mundo a
missão e o sacrifício de Cristo; e também da
caridade com que o Senhor nos amou até à morte;
• Celebra-se durante a missa: a última ceia e a missa do lava-pés;
• Início do Tríduo Pascal;
• Missa Crismal na Sé, com benção dos santos óleos (Baptismo, Crisma e Enfermos);
• Pode-se fazer a comunhão sob as duas espécies;
• A Igreja apresenta-se decorada, canta-se o Hino de Louvor e se possível
tocam-se os carrilhões e/ou sinetas;
• A Eucaristia termina com a transladação do Santíssimo e a saída em
silêncio, desnudando posteriormente o altar e cobre-se as cruzes na Igreja;
Sexta-feira Santa (Cfr. Cerimonial dos Bispos, 312)
• Neste dia, em que «Cristo nossa Páscoa foi
imolado», a ovelha verdadeira substitui a ovelha
figurativa, e mediante um único sacrifício;
• Foi do lado de Cristo adormecido na cruz que
nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja;
• Ao contemplar a Cristo, seu Senhor e seu Esposo,
a Igreja comemora o seu próprio nascimento e a
sua missão de estender a todos os povos os
salutares efeitos da Paixão de Cristo;
• Dia alitúrgico (pois não existe liturgia neste dia);
• A celebração é uma continuação da celebração de Quinta-feira Santa;
• Entra-se em silêncio, o celebrante e concelebrantes prostram-se diante do
altar em sinal de reverência e humildade;
• Segundo dia do Tríduo Pascal;
• Não se consagra o Corpo e Sangue de Cristo, sendo utilizado a reserva
eucarística do dia anterior para a distribuição da comunhão;
• Adoração da Santa Cruz, saída em silêncio;
Sábado Santo (Cfr. Cerimonial dos Bispos, 332)
• Esta noite deve ser comemorada em honra do
Senhor, e a Vigília que nela se celebra, em memória
da noite santa em que Cristo ressuscitou;
• Deve considerara-se «a mãe de todas as santas
Vigílias», pois, nela, a Igreja se mantém de vigia à
espera da Ressurreição do Senhor, e a celebra com
os sacramentos da iniciação cristã;
• Toda a celebração da Vigília Pascal se faz de noite; mas de maneira a não
começar antes do início da noite e a terminar antes da aurora do domingo;
• A celebração é uma continuação da celebração de Quinta e Sexta-feira Santa;
• Terceiro e último dia do Tríduo Pascal;
• A Vigília é composta por 5 partes: Lucernário, Liturgia da Palavra, Liturgia
Baptismal, Liturgia Eucarística e Ritos Finais;
• Momentos característicos da celebração: Benção do Fogo, Precónio
Pascal, proposta de 9 leituras (7 do antigo Testamento e 2 do Novo
Testamento), Glória cantado (com recurso a carrilhões ou sinetas) e
Renovação das promessas do Baptismo;
Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor
• No domingo de Páscoa é celebrada a passagem de
Jesus para o Pai, neste dia é recordado a
ressurreição Jesus Cristo e a abertura do período da
Oitava da Páscoa.
• Diz-se ou canta-se o Hino do Glória (com recurso a carrilhões ou sinetas);
• No final poderá dar-se a cruz a beijar e/ou no Compasso Pascal;
• Na despedida, durante toda a Oitava diz-se: “Ide em paz e o Senhor vos
acompanhe. Aleluia. Aleluia.”; ao que a assembleia responde: “Graças a
Deus. Aleluia. Aleluia.”;
• Inicia-se o Tempo Pascal de 50 dias, desde o Domingo da Ressurreição
até ao Domingo de Pentecostes;
• Papa Gregório XIII, no seu decreto Inter Gravissimas, 1582, consagra o dia
da Páscoa, como o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre em
ou logo após 21 de Março (Equinócio de Primavera);