Erros mais comuns em um texto dissertativo

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Transcript Erros mais comuns em um texto dissertativo

DÚVIDAS MAIS
FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA
REDAÇÃO.
Profª. Aliete
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
A) Anulação
A redação será anulada caso seja feita a lápis; contenha desenhos,
assinaturas e traços que identifiquem o autor ou não desenvolva o
tema;
B) Tangenciamento do tema
O texto desenvolvido poderá ser reduzido em 100%, 75%, 50% ou 25%
da nota, inicialmente atribuída, caso tangencie o tema nesses
respectivos percentuais;
C) O tema
O tema recomendado geralmente versa sobre um tema político, social
ou cultural. A partir dele, o concursando apresenta seus
conhecimentos de mundo sobre o respectivo tema, desenvolve uma
opinião e argumenta em sua defesa, sempre mostrando os dois lados
do problema e opinando totalmente contra, totalmente a favor ou
parcialmente a favor ou contra;
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
D) As competências
Geralmente, as bancas organizadoras avaliam cinco
competências dentro da redação:
1 – Demonstrar domínio da língua escrita;
2 – Compreender o tema e desenvolver um texto dissertativo-argumentativo;
3 – Selecionar, organizar e relacionar informações e
argumentos para defender seu ponto de vista;
4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos de coesão e
coerência para argumentar e defender sua ideia;
5 – Elaborar uma proposta de solução do problema do tema,
respeitando os direitos humanos e a diversidade.
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
E) O tipo de letra
É de praxe que a maioria das bancas não preconize um tipo de letra, apenas
recomende que seja legível. Entretanto, é bom salientar que se destaquem
as maiúsculas em início de frases e substantivos próprios e pesquise esse
item no edital do concurso, para a própria segurança do candidato.
F) As rasuras
Na redação, a recomendação feita é que, em caso de palavra ou expressão
inadequada ou com incorreção, vista pelo aluno, ele risque uma vez a
palavra ou expressão e a coloque entre parênteses. Entretanto, para todas
as bancas, só haverá perda de ponto, caso a rasura ou grafia prejudique o
entendimento da palavra ou expressão. Caso isso só seja notado ao finalizar
a redação, o estudante pode, no espaço reservado à resposta, providenciar
uma errata. Abaixo de seu texto, colocará, usando a margem normal: Na
linha tal, onde se lê – e transcreve a palavra ou expressão errada, entre
aspas –, leia-se: – e escreve a palavra ou expressão corretamente, sem
aspas.
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
G) O número de linhas
O mínimo recomendado, geralmente, é de catorze; o máximo, de
quarenta. As redações com menos linhas do que o sugerido na
proposta, geralmente não são corrigidas.
H) O instrumento da escrita
Não se pode usar grafite, corretivo, borracha ou régua. A caneta deve
ser esferográfica – geralmente cedida pela banca – de tinta azul ou
preta.
I) A adaptação à proposta
Esse item é um dos mais importantes em um concurso. A não
observância ao que se pede na proposta pode fazer com que o
concursando zere a redação, desclassificando-se. Assim,
enumeraremos algumas adaptações que devem ser observadas na
elaboração de um bom texto.
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
1 A adaptação aos interlocutores – a situação de prova
pede para que use a língua padrão escrita – a que segue
as regras gramaticais com o acréscimo da clareza,
concisão e elegância. Evite palavras comuns, que vivem
“na boca do povo”, os clichês; palavras que possam
causar perturbações por não saber a ortografia e outras
que sejam esdrúxulas demais. Para saber escolhê-las,
passe a ler bons textos, principalmente não literários.
Não se esqueça de que seus interlocutores são
professores universitários ou já atuantes como
professores com formação em Letras. A interlocução
também pode ocorrer dentro do texto. Assim, veja a
complementação deste item no de número 4.
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
2 A adaptação ao gênero textual – pode-se pedir um
determinado plano de expressão, embora, às vezes, os
gêneros sejam muito parecidos. Assim, o que mais difere é
a carta argumentativa. A carta pessoal e a do leitor contêm
elementos pré- e pós-textuais diferentemente da maioria –
como local e data, vocativo, justificativa, fecho e assinatura.
A carta aberta é aposta em murais, publicadas em
periódicos ou por outro meio de comunicação. Apresenta
um título em lugar do vocativo e pode dispensar a data ou
apresentá-la no final, entre o fecho e a assinatura. A carta
ao leitor substitui o editorial e apresenta estrutura
identificada com o artigo de opinião. Este poderá conter
um título e assinatura. Isso não fica a critério do candidato;
mas, da banca.
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
3 A adaptação ao ponto de vista –Em seu texto
dissertativo-argumentativo, você deverá ser parcial, visto
que vai defender sua tese. Entretanto não use palavras
que possam comprometer seu ponto de vista. Evite,
assim, os radicalismos e as “premonições”. Para isso, use
os advérbios “geralmente”, “possivelmente”, as
expressões “pode ser”, é provável”. Com isso, seu grau de
comprometimento com o que diz dará um melhor tom ao
texto. Entretanto, quando a situação for de certeza e
compromentimento, você pode usar palavras que
demonstrem seu posicionamento. Dessa vez, poderá usar
“indubitavelmente”, “muito” pouquíssimo”,
“considerável”. Costumamos chamar esses artifícios de
modalizadores.
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
4 a adaptação à situação comunicativa – você deverá
observar o plano de expressão de cada gênero pedido na
proposta. Caso seja uma carta, construa, de modo
facilmente depreensível, uma imagem do interlocutor
conforme orienta a proposta. Dessa forma, assuma, na
construção do texto, seja carta ou artigo, a postura de um
sujeito-autor que defende seu posicionamento e tenta
não só convencer o interlocutor de que você está certo
em pensar assim. No caso de a proposta pedir que você
instigue a uma tomada de posição, faça isso de forma
clara e elegante. Mantenha, de forma bem articulada, a
inserção de todas as vozes alheias. Para isso sempre use
aspas no caso de transcrição. Adapte o registro de
linguagem ao interlocutor, de modo a dar
verossimilhança ao tipo de interação estabelecido na
proposta.
DÚVIDAS MAIS FREQUENTES SOBRE A
ELABORAÇÃO DE UMA REDAÇÃO
5 A adaptação à modalidade da língua –
determinadas palavras podem tirar a elegância de
seu texto, mesmo que você as use comumente.
Procure evitar o que atualmente se denomina como
palavras politicamente incorretas. Seu texto precisa
de um grau elevado de conhecimento do léxico,
diferentemente dos alunos que terminaram o
ensino fundamental. Numa prova discursiva, de
vestibular, por exemplo, as respostas devem ser
elaboradas usando-se a norma culta da língua
escrita e as palavras-chave pertinentes ao assunto.
O vestibulando deve sempre estar aperfeiçoando o
seu vocabulário. Afinal, é um pré-acadêmico.
A REDAÇÃO – PASSO A PASSO
A estrutura de um texto dissertativo-argumentativo
• Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado
com a persuasão e, sim, com a transmissão de
conhecimento, da exposição do ponto de vista de
quem escreve. Não há a defesa desse ponto de vista, o
que o torna, portanto, um texto informativo.
• O texto argumentativo, ao contrário, tem por
finalidade principal persuadir o leitor a não tirar a
razão do ponto de vista do autor a respeito do assunto.
Quando o texto, além de explicar, também persuade o
interlocutor e modifica seu comportamento ou
pensamento acerca do assunto, temos um texto que
une a primeira e a segunda postura: opinar e defender
a opinião, ou seja, um texto dissertativo-argumentativo.
A REDAÇÃO – PASSO A PASSO
O texto dissertativo-argumentativo tem uma
estrutura convencional, formada por quatro partes
essenciais:
Introdução – histórico do tema;
Desenvolvimento 1 – ponto de vista que irá refutar
ou ser acrescido do outro lado da questão;
Desenvolvimento 2 – a refutação ou o outro lado da
questão;
Conclusão – as soluções ou intervenções.
A REDAÇÃO – PASSO A PASSO
Erros mais comuns em um texto
dissertativo-argumentativo:
1 Não interpretar o tema;
2 Não ler atentamente a proposta para a elaboração do
gênero e da cena enunciativa;
3 Não argumentar;
4 Não obedecer à estrutura mínima de 4 parágrafos;
5 Não preencher o cabeçalho adequadamente;
6 Não apresentar a justificativa na carta com as
respectivas identificações: remetente, destinatário, causa
e objetivo;
A REDAÇÃO – PASSO A PASSO
Erros mais comuns em um texto
dissertativo-argumentativo:
7 Não pontuar corretamente o título: “Ética na escola” ou
“Escola, lugar de aprender?”
8 Fazer um período em cada parágrafo;
9 Escrever o óbvio: Na minha opinião, creio que, acredito
que, acho que...A copa é um certame futebolístico que
acontece de 4 em 4 anos... Venho por meio desta...
10 Não uniformizar o tratamento: Exmo. é V. Exa; Senhora é
com S maiúsculo;
11 Usar “Tu” ou outras variedades que não pertençam à
norma culta;
A REDAÇÃO – PASSO A PASSO
Erros mais comuns em um texto
dissertativo-argumentativo:
12 Não destacar as maiúsculas;
13 Não observar a grafia e as rasuras que
comprometem a escrita;
14 Não procurar a originalidade na ideia ou no
vocabulário;
15 Não citar um argumento de autoridade;
16 “Cortar” informações;
17 Usar “mesmo” substantivado;
A REDAÇÃO – PASSO A PASSO
Erros mais comuns em um texto
dissertativo-argumentativo:
18 Não distinguir ESSE de ESTE;
19 Não usar corretamente as siglas: “...escrito no
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA / ou
(ECA).”;
20 Não evitar o QUEÍSMO;
21 Usar palavras inadequadas;
22 Não modalizar adequadamente;
23 Não usar os operadores argumentativos
adequadamente;
A REDAÇÃO – PASSO A PASSO
Erros mais comuns em um texto
dissertativo-argumentativo:
24 Abusar das coordenadas;
25 Não manter a interação nas cartas;
26 Não fazer todas as modificações no rascunho
para passar a limpo;
27 Esquecer de dar o fecho e de assinar a carta
com o pseudônimo dado pela banca ou assinar
o artigo de opinião quando não se pede.
Três possíveis temas do vestibular:
HOMOAFETIVIDADE
União estável/Família/Adoção/
Na Grécia e na Roma da Antiguidade, era
absolutamente normal, na educação, um homem
mais velho ter relações sexuais com um mais jovem,
para absorver suas virtudes e seus conhecimentos de
filosofia. Após os 12 anos, desde que o garoto
concordasse, transformava-se em um parceiro passivo
até por volta dos 18 anos, com a aprovação de sua
família. Normalmente, aos 25, tornava-se um homem
– e aí esperava-se que assumisse o papel ativo. Caso
não assumisse, era desprezado pela sociedade.
O Supremo Tribunal Federal decidiu, (em
5/5/2011), equiparar as relações entre
pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis
entre homens e mulheres. Na prática, a união
homoafetiva foi reconhecida como um núcleo
familiar como qualquer outro. O
reconhecimento de direitos de casais
homoafetivos foi unânime.
A interpretação do Supremo sobre a união
homoafetiva reconheceu a quarta família
brasileira. A Constituição prevê três
enquadramentos de família. A decorrente do
casamento, a família formada com a união
estável e a entidade familiar monoparental
(quando acontece de apenas um dos cônjuges
ficar com os filhos). E, agora, a decorrente da
união homoafetiva.
Família monoparental, formada por qualquer dos pais e
seus descendentes.
Família anaparental, cuja convivência é marcada pela
união de esforços durante um longo período de tempo
sem conotação de ordem sexual.
Família paralela, tratada pelo direito como concubinato.
Também chamadas de mosaico, a família pluriparental
traz, no seu bojo, uma multiplicidade de vínculos
decorrentes de novas formações resultantes de fatos
como o divórcio, a separação, novos casamentos, além
das famílias não-matrimoniais e das famílias frutos de
desuniões.
Família eudemonista, ligada pela afetividade, pela
busca da felicidade e da realização pessoal.
Família homoparental, formada por pares
homoafetivos.
o Projeto de lei 2.285/2007, conhecido como o
"Estatuto das Famílias" está em trâmite junto à
Câmara dos Deputados e, se aprovado,
considerá a união homoafetiva nos mesmos
termos da união estável.
A união civil entre pessoas do mesmo sexo
pode parecer algo bastante recente, coisa de
gente moderna. Apenas em 1989 a
Dinamarca abraçou a causa – foi o primeiro
país a fazer isso. Hoje, o casamento
homoafetivo está amparado na lei de 21
nações.
A família identifica-se pela comunhão
de vida, de amor e de afeto no plano
da igualdade, da liberdade, da
solidariedade e da responsabilidade
recíproca.
ALCOOLISMO E DIREÇÃO
No Brasil, 16 milhões de pessoas são
dependentes do álcool, que é uma droga
socialmente aceitável. Esse consumo é a
terceira causa de absenteísmo (falta ao) no
trabalho, o que compromete quase 5% do
Produto Interno Bruto - PIB (segundo Rui
Nascimento, superintendente nacional do
SESI, citado na Revista Proteção, No.152,
ago/2004, pág.28).
Uma pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro
de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas,
utilizando uma amostra de 15.000 estudantes
em 10 capitais brasileiras, revelou que 51,2%
dos jovens entre 10 a 12 anos já
experimentaram alguma bebida alcoólica e,
dentre esses, 15% bebem regularmente
(Teixeira L. 2004). Cerca de 80% dos 35 jovens
entrevistados responderam que já
experimentaram bebidas alcoólicas e que a 60%
deles quem ofereceu a primeira dose foram os
próprios pais.
Mais de 1.000 brasileiros morrem, por ano,
vítimas de acidentes causados por excesso de
álcool e cerca de 10% de todos os acidentes com
vítimas, resultam de dirigir com excesso de
álcool no sangue. O álcool está relacionado a
50% das mortes por acidentes de carro, 50% dos
homicídios e 25% dos suicídios. O Código
Nacional de Trânsito estabelece que a
concentração de 6 decigramas de álcool por litro
de sangue comprova que o condutor se acha sob
influência do estado de embriaguez alcoólica.
A Comissão de Constituição Justiça e
Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta
quarta-feira (9/11/11) um projeto de lei do
senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) que exige
teor zero de álcool para motoristas ao dirigir. A
proposta foi aprovada em caráter terminativo
na comissão e agora será apreciada na Câmara
dos Deputados.
BULLYING
Bullying é um termo de origem anglo-saxônica
que se refere a todas as formas de atitudes
agressivas, verbais ou físicas, intencionais e
repetitivas, que ocorrem sem motivação
evidente e são exercidas por um ou mais
indivíduos, causando dor e angústia, com o
objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa
sem ter a possibilidade ou capacidade de se
defender, sendo realizadas dentro de uma
relação desigual de forças ou poder.
O “bullying” se divide em duas categorias: a)
“bullying” direto, que é a forma mais comum
entre os agressores masculinos e b) bullying
indireto, sendo essa a forma mais comum entre
mulheres e crianças, tendo como característica
o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima
(consequência) teme o(a) agressor(a) (causa)em
razão das ameaças ou mesmo a concretização
da violência, física ou sexual, ou a perda dos
meios de subsistência.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são
pessoas que têm pouca empatia,
pertencentes a famílias desestruturadas, em
que o relacionamento afetivo entre seus
membros tende a ser escasso ou precário.
Podem ser frutos de pais agressivos ou
desatentos e a agressividade seria uma forma
de chamar a atenção dos pais. Outra
alternativa seria a de que os agressores
seriam estimulados à agressão pela própria
vítima que não se defende, ou pela própria
família.
Tudo tem o seu
tempo
determinado, e
há tempo para
todo o propósito
debaixo do céu.
Eclesiastes 3:1
Agindo eu, quem
o impedirá?
Isaías 43:13b