Trovadorismo:

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Trovadorismo:
• Local de Produção:
»Corte.
• Modo de Circulação:
»Oral.
• Público a que se destina:
»Homens e mulheres da nobreza.
Painel de Época:
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Cristianismo;
Cruzadas rumo ao Oriente;
Luta contra os mouros;
Teocentrismo:
– poder espiritual e cultural da Igreja;
• Feudalismo;
• Monopólio clerical.
Contexto de produção medieval:
• A Literatura:
– Nas Cortes.
– Nos Mosteiros.
• São diferentes no modo de circulação:
• Corte:
– Circulação Oral.
• Mosteiros:
– Circulação por textos escritos.
As cantigas podem ser classificadas em:
Eu lírico Feminino.
Cantigas de amigo.
• gênero lírico:
Tema: Saudade.
Eu lírico dirigi-se ao amado: “Amigo”.
Eu lírico Masculino.
Cantigas de amor.
Tema: Amor não Correspondido.
Eu lírico dirigi-se à amada:
“Senhor”/ “Mia senhor”.
Cantigas de escárnio.
Palavras de duplo sentido.
Crítica indireta.
• gênero satírico:
Cantigas de maldizer.
Palavras de Baixo calão.
Crítica direta.
Cantiga da Guarvaia ou da Ribeirinha:
Cantiga da Guarvaia ou da Ribeirinha
Cantiga da garvaia, Paio Soares Taveiroos
No mundo nom me sei parelha,
mentre me for como me vai;
ca ja moiro por vós, e ai!,
mia senhor branca e vermelha,
queredes que vos retraia
quando vos eu vi em saia?
Mao dia me levantei,
que vos entom nom vi feia!
E, mia senhor, des aquelha,
me foi a mi mui mal di' ai!
E vós, filha de Dom Pai
Moniz, en bem vos semelha
d' haver eu por vós garvaia?
Pois eu, mia senhor, d' alfaia
nunca de vós houve nem hei
valia d'ua correia!
No mundo não conheço outro como eu,
enquanto me acontecer como me acontece:
porque já morro por vós, e ai!,
minha senhora branca e vermelha,
quereis que vos censure
quando vos eu vi em saia? (em corpo bem feito)
Mau dia me levantei
que vos então não vi feia!
E, minha senhora, desde então,
passei muitos maus dias, ai!
E vós, filha de D. Paio
Moniz, parece-vos bem
ter eu de vós uma garvaia? (manto)
Pois eu, minha senhora, de presente
nunca de vós tive nem tenho
nem a mais pequenina coisa.
NOVELAS DE CAVALARIA
• Consistem nos primeiros romances, que contam as aventuras
vividas pelos cavaleiros ajudando a divulgar os valores e a visão
de mundo da sociedade desse período. É possível perceber uma
divisão em três ciclos:
• Ciclo clássico: conjunto de novelas de cavalaria que
narram as façanhas de heróis da Antigüidade;
• • Ciclo carolíngeo ou francês: novelas cujo herói é
Carlos Magno;
• • Ciclo arturiano ou bretão: as novelas deste ciclo são
as mais famosas, adaptadas e traduzidas; o herói dessas
novelas é o Rei Artur , sempre acompanhado de seus
célebres cavaleiros da távola redonda.
Ciclo arturiano ou bretão
• Essa Matéria da Bretanha é uma das fontes que dão origem às novelas de
cavalaria portuguesas: tanto que as novelas portuguesas mais importantes
pertencem ao Ciclo Arturiano ou Bretão, como "José de Arimatéia",
"História de Merlin", etc.
• As novelas mais marcantes porém são:
– A Demanda do Santo Graal : narra a busca do cálice sagrado pelo rei
Artur e os cavaleiros da távola redonda;
– Amadis de Gaula, de autoria de Vasco ou João da Lobeira.
– Percival: narra a vida de Perceval, descendente de uma nobre linhagem
de cavaleiros, que recebeu o título de mais honroso e reservado dos
jovens da nobreza no século XII.
– Tristão e Isolda: narra a vida de Tristão, um jovem movido pela
consciência, que ama Isolda, mas deseja servir e honrar seu tio.